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Versão 1.1
A Fisiopatologia do Estresse
Dr. Eduardo E. Moreira da Rocha
Introdução
Em 1988, o professor Heymsfield idealizou esquematicamente o consumo da
massa proteico-calórica do organismo partindo do círculo que representava a
composição corporal normal e que poderia sofrer o processo de catabolismo sem
agressão, passando para uma área menor em relação ao inicial. Entretanto, se ocorresse
qualquer estímulo agressor no decorrer desse jejum sem interferência, esse círculo
passaria para, repentinamente, uma área maior em relação àquele do final do jejum
normal.
Na realidade, o que acontece é um aumento fictício da massa corporal pelo
acúmulo de água corporal, principalmente no compartimento extracelular. Desse modo,
caracterizam-se vários tipos de composição corporal: a normal, do pós-operatório, da
sepse e da desnutrição pura e simples.
Na evolução desses processos de consumo da massa corporal são estimuladas
várias vias metabólicas e hormonais que, na realidade, vão nortear o tipo de
comprometimento da massa corporal e caracterizar a composição corporal de cada um
desses estados.
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© Ao aluno é permitido fazer uma cópia do material didático disponibilizado para uso próprio. De acordo com a Lei n .
9.610 de 19/02/1998, que trata de direitos autorais, todo aluno fica proibido de propagar, distribuir e vender o material
de qualquer forma, sob pena de responder civil e criminalmente por violação da propriedade material e intelectual.
Disciplina: Identificação do doente crítico, avaliação e necessidades nutricionais
Versão 1.1
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calor e sede, a afecção é mortal”. Sem ter o conhecimento dos meandros bioquímicos,
metabólicos e clínicos que existem atualmente sobre a Síndrome de Resposta
Inflamatória Sistêmica (SRIS) e suas consequências sobre as reservas do organismo,
Hipócrates já àquela época descrevia com muita precisão os sintomas e sinais clínicos
de uma agressão orgânica grave.
Assim, o organismo humano quando sofre uma agressão do tipo trauma seguido
ou não de sepse, a agressão se subdivide em duas agressões orgânicas básicas: a
resposta metabólica sistêmica e a ausência de ingestão de nutrientes por via oral, que
por sua vez propiciará a perda de massa celular na mucosa gastrointestinal e no fígado.
Esse estado clínico estimulará o aumento da patogenicidade das bactérias intraluminais
no intestino delgado, propiciando as suas aderências no epitélio da mucosa intestinal,
que, em consequência, passará a produzir citocinas e, em conjunto com a resposta
metabólica sistêmica levará à ativação dos macrófagos e neutrófilos determinando o
aumento do consumo corporal total de oxigênio (VO2). Esse fenômeno fisiopatológico
corresponde à “translocação bacteriana”, sendo essa última efetiva e especificamente
um evento de baixo potencial pró-inflamatório sistêmico.
Entretanto, essa resposta do organismo passa por uma fase de hipofluxo inicial,
seguindo-se imediatamente à agressão e evoluindo para uma fase de hiperfluxo, em que
as suas características podem ser resumidas conforme se seguem:
AGRESSÃO – TRAUMA
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Assim, o estado clínico de sepse, que será descrito nesse capítulo, corresponderá
principalmente à fase hiperdinâmica deste processo (hiperfluxo), em que todas as
alterações e intervenções metabólicas apresentam intensidades características dessa
fase do processo de agressão orgânica.
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- Mobilização de:
o Carboidratos e lipídios (Para suprir a demanda de energia)
o Proteína → Aminoácidos (Através da gliconeogênese - GNG,
com a finalidade parcial de suprir a Síntese de Proteína)
As consequências metabólicas imediatas dos estímulos às vias bioquímicas
acima, serão a hiperglicemia, a hipertrigliceridemia, a hiperlactacemia, a uremia pré-
renal e a perda intensa de nitrogênio urinário.
Fase de Hiperfluxo
(“ Flow ”)
Gasto Energético
Fase de Hipofluxo
(“ Ebb ”)
Tempo
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A principal tríade hormonal que está presente nos estados de sepse é formada
pelas catecolaminas, o glucagon e corticosteroides.
Esse ambiente metabólico desequilibra o balanço insulina/glucagon, bloqueando
as ações da insulina e seus efeitos anabólicos: glicogênese, inibindo a gliconeogênese,
lipogênese e o anabolismo proteico, que já estão deprimidos pela presença aumentada
do hormônio do crescimento (GH), dos peptídios, dos triglicerídeos, dos ácidos graxos
livres (AGL) e do glicerol, e pela inibição direta das células β do pâncreas pelas
catecolaminas.
As inibições das ações periféricas da insulina direta pelos peptídios aumentados,
e indireta pelo meio hormonal que se estabelece, são bastante conhecidas e citadas na
literatura, impedindo a utilização da glicose pela musculatura esquelética, um dos seus
principais substratos energéticos.
C.4) Quais as principais citocinas que são liberadas durante a agressão séptica?
Consequentemente, quando de uma invasão bacteriana os macrófagos são
prontamente estimulados e/ou ativados, respondendo com a secreção imediata de três
principais citocinas, que são a interleucina-1 (IL-1), o fator de necrose tumoral alfa (TNF-
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macrófagos e células endoteliais que por sua vez estimula a biossíntese de outras
citocinas.
Em resposta ao TNF os leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos) mediam as
respostas inflamatórias, através da quimiotaxia, da secreção de enzimas hidrolíticas
(lisossomas-proteases) e das espécies ativas de oxigênio (radicais livres). A quimiotaxia,
a aderência às células endoteliais (primeiro passo no alcance ao sítio de inflamação), a
ativação e agregação dos neutrófilos, e a degranulação dos granulócitos são estimuladas
pelo leucotrieno B4 (LTB4) e pelo PAF (fator ativador de plaquetas).
O PAF é um mediador pró-inflamatório derivado dos fosfolipídios da membrana
celular (éter de fosfocolina acetil glicerol) pela ação da fosfolipase A2 e tem papel
importante na fisiopatologia de vários estados inflamatórios. É produzido pelas células
endoteliais, os polimorfonucleares, macrófagos e monócitos, e pelas plaquetas.
Os radicais livres principalmente o radical hidroxila, o mais reativo e potente, o
ânion superóxido, peróxido de hidrogênio (H202), ácido hipocloroso (HOCL) e outros são
formados pelos neutrófilos ativados, em diferentes vias biossintéticas, visando a
destruição de bactérias invasoras que é a meta final do conjunto de todas essas ações.
As principais ações metabólicas do FNT-alfa são: aumento da glicemia e do
metabolismo da glicose; aumento do glicerol, dos ácidos graxos livres e dos seus
metabolismos; inibição da lipase lipoprotéica tecidual causando a hipertrigliceridemia,
tipicamente encontrados na sepse e endotoxemia; redistribuição da proteína de
reservas teciduais periféricas para o fígado; e aumento do GER. Clinicamente, causa
anorexia, febre e calafrios.
Desse modo, o TNF-α tem um papel central e importante na indução dos
principais eventos anátomo fisiopatológicos da sepse, podendo ser caracterizado como
o principal mediador imunológico da sepse.
A produção de IL-6 é induzida por agentes bacterianos e pelas citocinas IL-1 e
TNF, e funciona como o principal fator na diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos,
secretores de anticorpos específicos (imunoglobulinas). É uma citocina sinalizadora para
o fígado estimulando a síntese de proteínas de fase aguda em interação com a IL-1 e o
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Produção de
Agentes de Radicais Livres → Complexo Enzimático
Ativação de O2 NADPH-Oxidase
VO2
TOTAL
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GH – Hormônio de Crescimento; IGF-1 – Fator de Crescimento Insulina Símile; PAF – Fator Ativador de Plaquetas
RLO2 – Radicais Livres Oxig.; CSF – Fator Estimulante Colônia; rFNTs – Receptor solúvel FNT-; rIL-6s – Receptor solúvel IL-6
II) CONCLUSÃO
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Referências
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