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Arboviroses são as doenças causadas pelos Quadro clínico

chamados arbovírus, aqueles transmitidos por - assintomático ou


artrópodes, insetos e aracnídeos (como aranhas e - forma oligossintomática
carrapatos). Em três fases
1ª fase febril: febre alta abrupta com cefaléia,
Dengue hipoxemia, mialgia, prostração
Etiologia 2ª fase crítica: disfervescencia da febre, aumenta
Agente etiologico: virus RNA, flavivirus permeabilidade capilar e hematócrito, leucopenia,
flaviviridae, DENV 1,2,3 e 4; ascite, derrame pleural
Sinais de alarme: sangramento
Sinais de gravidade: hipotensão, letargia, irritação,
hepatomegalia, dor abdominal, acúmulo de
líquidos, hematócrito aumentado
3ª fase recuperação: melhora progressiva
Diagnóstico
- clínico: febre, petéqueas, náusea, vômitos, dor
retro orbitária, cefaléia, exantema
Laboratório
- prova do laço
- virológico
- RT-PCR
- sorológico
- hematócrito, plaquetas, albumina e transaminas
Fisiopatologia

Fatores de risco Tratamento


-Idade - reposição volêmica
- etnicidade - estadiamento da doença: classificação de risco
- comorbidades – grupos A B C e D
- infecção prévia
Grupo A
Acompanhamento ambulatorial
Dieta prescrita
Hidratação oral
Analgésicos: paracetamol e dipirona
NãO usar salicilatos
Grupo B
Sangramento sem sinais de alarme
Observação e tratamento do grupo A
Reavaliação diária
Aparecendo sinais de alarme, proceder tratamento
para grupo C
Grupo C
Presença de algum sinal de alarme
Internação hospitalar por 48hs
Reposição volêmica
Exames complementares obrigatórios: hemograma,
albumina, transaminases, RX- tórax, e USG do
abdome
Reavaliação clínica e laborarial em 2h.
Grupo D
Sinais de choque
Sangramento grave
Disfunção grave de órgãos
UTI
Internação hospitalar após estabilização
Reavaliação clínica cada 30min e hematócrito em
2h
Pesquisar hemorragias em caso de não melhora
Havendo melhora conduzir tratamento para grupo C
Critérios de Condução
Internação Alta Hospitalar
Sinais de alarme Estabilidade
hemodinâmica
Não ingerir água ou comida Ausência de febre
por 48h
Comprometimento Melhora clínica
respiratório visivel
Plaquetas <20.000/mm3 Hematócrito
normal
Comorbidades Plaquetas
>50.000/mm3
Prevenção
- controle vetorial
- participação da sociedade no combate ao vetor
- vacinação
Conclusão
- difusão pelo território nacional
- epidemia recorrente
- comum em centros urbanos
- aumento de casos graves: diagnóstico tardio; não
observação de sinais de alarme; terapia inadequada
- profissionais sem conhecimento de manejo clínico
dos casos.

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