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Esquema 1 - Noção Das Obrigações
Esquema 1 - Noção Das Obrigações
Acepções do termo obgrigação. Conceitos afins. O do Código Processual Civil (CPCT)] e o ónus de impugnação
termo obrigação é usado, tanto na liguagem corrente especificada [válido para ambas as partes: arts. 490.º e 505.º do
com na própria literatura jurídica, em sentidos CPCT].
diversos.
As relações obrigacionais podem ser simples ou complexas. É UMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL SIMPLES (una) quando
compreende o direito subjectivo atribuídio a uma pessoa e o dever jurídico ou estado de sujeição correspondente, que recai
sobre a outra (por exe., A tem o dever jurídico de pagar a indemnização dos danos causados ao B); E COMPLEXA OU
MÚLTIPLA, quando abrange o conjunto de direitos e de deveres ou estados de sujeição nascidos do mesmo facto jurídico. A
COMPLEXIDADE reflecte-se no vínculo obrigacional em geral e traduz-se na série de deveres, secundários e de deveres
acessórios de conduta que gravitam as mais das vezes em torno do dever principal de prestar e até do direito à prestação
(principal).
AS RELAÇÕES OBRIGACIONAIS PODEM
REVESTIR VÁRIAS MODALIDADES
As obrigações podem ser autónomas ou não autónomas. AS OBRIGAÇÕES AUTÓNOMAS são obrigações que não assentam
num vínculo jurídico preexistente (como a que nascem de um contrato não precedido do contrato-promessa) ou que
pressupõe, na sua constituição, um simples vínculo de carácter genérico (como a que recai sobre quem danificou coisa alheia
ou usurpou o nome de outrem). AS OBRIGAÇÕES NÃO AUTÓNOMAS são as obrigações que assentam num vínculo
jurídico preexistente (como a que nascem de um contrato não precedido do contrato-promessa) ou que pressupõe, na sua
constituição, um simples vínculo de carácter genérico (como a que recai sobre quem danificou coisa alheia ou usurpou o nome
de outrem), por exemplo, o dever do marido nasce por um contrato de casamento.
AUTONOMIA