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Introdução
O presente trabalho tem como tema de obrigações e direitos do sujeito passive e activo. O sujeito
passivo É toda e qualquer pessoa, singular ou colectiva, a quem a lei imponha o dever de
efectuar uma prestação tributária, quer seja a prestação de imposto, quer seja nas obrigações
acessórias. Para Muhacha (2021), sujeito activo, é o titular do correspondente direito subjectivo e
o sujeito passivo, que é sobre quem recai o correspondente dever.
A obrigação fiscal de uma relação jurídica estabelecida entre as pessoas jurídicas de direito
público, competentes para instituir sobre tributos, e as pessoas, físicas ou jurídicas, que praticam
o facto previsto a lei, ou seja, e um dever de fazer um contribuinte prestar determinada prestação.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
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2. Sujeito de direito
É aquele que participa na relação jurídica como sujeito activo, o titular do direito ou passivo, o
titular do dever. O objecto da relação é o bem, ou a prestação em que incide o poder jurídico,
com a intenção de favorecer sujeito active (Bem, 2004).
Segundo Diniz (2002), por sujeito passivo da relação jurídico-tributária entende-se quem, nos
termos da legislação tributária, esteja obrigado ao cumprimento de uma prestação tributária, de
natureza material ou formal, seja uma pessoa singular ou colectiva, uma entidade constituída
observando ou não os requisitos legais, um património, uma organização de facto ou de direito
ou qualquer outro agrupamento de pessoas. Para efeitos desta definição, entende-se por prestação
tributária qualquer obrigação de:
Pagar tributos, de reter e entregar tributo por conta de outrem, ou responder por uma
obrigação de terceiro;
Apresentar declarações dentro dos prazos legais, de prestar um esclarecimento sobre a
sua situação tributária e de proporcionar à administração tributária os dados e
informações relacionados com o facto tributário;
Prestar uma caução;
Organizar a contabilidade e a escrita. Não adquire a qualidade de sujeito passivo quem:
suporte o encargo do tributo por repercussão legal, sem prejuízo do direito de
reclamação, recurso hierárquico ou recurso contencioso nos termos das leis tributárias; ou
deva prestar informações sobre assuntos tributários de terceiros, exibir documentos,
emitir opinião em processo administrativo ou judicial ou permitir o acesso a imóveis no
local de trabalho.
Contribuinte é o sujeito passivo obrigado a pagar tributos ou outros encargos legais a estes
associados.
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2.2. Da Personalidade Tributária e da Representação:
São obrigados a designar uma pessoa singular ou colectiva com residência em território
moçambicano, para os representar perante a administração tributária, nos casos e nos termos da
legislação aplicável (CC, ):
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os sujeitos passivos que, embora residentes neste território, se ausentem deste por período
superior a cento e oitenta dias. Uma vez designado o representante, a revogação dos
poderes de representação tributária só produz efeitos para com a administração tributária
quando lhe for notificada.
Os direitos e deveres das pessoas colectivas são exercidos pelos seus representantes,
designados nos estatutos ou, na falta de disposição estatutária, pela administração, de
direito ou de facto, ou por quem a administração designar;
Os representantes das pessoas colectivas referidos no número anterior e os representantes
legais das entidades sem personalidade jurídica que sejam sujeitos passivos de um tributo
também podem conferir, nos termos da lei, procuração para o exercício de actos de
natureza processual tributária;
Os estabelecimentos estáveis de pessoas não residentes podem exercer os seus direitos e
obrigações tributárias, e intervir no procedimento administrativo mediante autorização
expressa da sede ou direcção efectiva e através de representante, quando o facto tributário
lhes respeitar;
A designação referida na alínea anterior é feita na declaração de início de actividade, ou
de alterações, devendo dela constar expressamente a sua aceitação pelo representante.
O substituto tributário é o sujeito passivo que, por imposição da lei, está obrigado a
cumprir prestações materiais e formais da obrigação tributária em lugar do contribuinte;
A substituição tributária é efectivada, especialmente, através do dever de retenção na
fonte do tributo devido pelo substituído, a título definitivo ou por conta, por ocasião de
um pagamento a outra pessoa, e do dever de entrega dos montantes retidos ao tesouro
público;
A entrega de tributo por parte do substituto tributário, sem ter existido a necessária
retenção do mesmo, confere direito de regresso por parte do substituto em relação ao
substituído, a exercer nos termos da lei civil;
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O tributo retido e pago pelo substituto tributário, ainda que indevidamente, é considerado
como tendo sido pago em nome e por conta do substituído.
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3. Conclusão
Em sintese, o cumprimento das obrigações tributárias dos sujeitos passivos é fiscalizado pelos
órgãos competentes da administração tributária, nos termos da Lei n.º 2/2006 de 22 de Março e
do Regulamento do Procedimento de Fiscalização Tributária, aprovado pelo Decreto n.º 19/2005
de 22 de Junho.
Ainda mais dizer que este estas actividades ou esta relação e obrigação, incide sobre o mesmo
sujeito de forma distinta. Em segundo e último, dizer que a relação jurídica é composta de um
núcleo constituído pelo contribuinte que de algum modo, estão ligados aos pressupostos do facto
de tributação, que podem ser designados de obrigação ou deveres fiscais.
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Bibliografia
Bem, L. S. (2004). Teria da Relação jurídica: análise da parte geral do novo Código
Civil. Corimbo.
Muhacha, B. (2021). Relação juridical e Obrigação fiscal. Acesso dia 30 de Setembro de 2022.
Disponível em: https://sopra-educacao.com/2021/02/26/relacao-juridica-fiscal-e-obrigacao-
fiscal/
Waty, T A. (2004). Introdução ao Direito Fiscal: Manual da Educação Fiscal e Aduaneira para
disseminadores. 2ºed. Maputo, Ed: W e W; Maputo.
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................. 1
1.1. Objectivos............................................................................................................................... 2
1.1.1. Geral.................................................................................................................................... 2
1.1.2. Específicos........................................................................................................................... 2
1.2. Metodologia............................................................................................................................ 2
2. Sujeito de direito........................................................................................................................3
2.1. Definição de Sujeito Passivo...................................................................................................3
2.2. Da Personalidade Tributária e da Representação:...................................................................4
2.3. Designação Obrigatória de Representante Tributário..............................................................4
2.3.1. Representação Orgânica:......................................................................................................5
2.3.2. Substituto Tributário:...........................................................................................................5
2.3.3. Domicilio Fiscal e Número de Contribuinte:.......................................................................6
3. Conclusão.................................................................................................................................. 7
Bibliografia.................................................................................................................................... 8