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Ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Aline (nome completo), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº (...), (endereço
eletrônico), residente e domiciliado à Rua (endereço completo) neste município de Alfenas -
MG nos autos do Ação de Reintegração de Posse com Pedido Liminar c/c Indenização por Danos
Materiais de n° 5009181-22.2024.8.13.0016, que se move em face de em face de João Paulo (nome
completo), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº (...), (endereço eletrônico),
residente e domiciliado à Rua (endereço completo) neste município de … e Nice (nome
completo), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº (...), (endereço eletrônico),
residente e domiciliado à Rua (endereço completo) neste município de … , vem, por meio de
seu advogado, conforme procuração em anexo, nos termos dos arts. 1.015 e seguintes do Código de
Processo Civil, interpor
Agravo de instrumento com pedido de antecipação de Tutela Recursal
ante o inconformismo com a decisão de ID 200918, pelas Razões em que pretende a reforma que
seguem em anexo.

I. Da Admissibilidade do Agravo

I.I. Dos pressupostos recursais

Verifica-se a presença dos pressupostos recursais, em especial o cabimento, conforme o art.


1.015, do CPC e a tempestividade, tendo sido intimado no dia 08/03/2024, finalizando-se na data de
03/04/2024, estando pois tempestiva. Além de que, houve a realização devida do preparo conforme se
comprova por documento em anexo.
Assim, requer o conhecimento do processo.

I.II. Da juntada dos documentos obrigatórios

Verifica-se a desnecessidade da juntada das peças previstas nos incisos I e II do art. 1.017 do
CPC, tendo em vista se tratar de processo eletrônico se fundando no § 5° do referido artigo.

I.II. Do conhecimento do Agravo

Constatado todos requisitos indispensáveis ao recurso, ante o inconformismo com a r. decisão


proferida, requer seja conhecido o presente Agravo de Instrumento com pedido de Antecipação de
Tutela.

II. Das Razões do Agravo

II.I. Resumo do fatos

Trata-se de Ação de Reintegração de Posse c/c Indenização por Danos Morais ajuizada pela
Agravante em razão de esbulho possessório e danos materiais cometidos pelos Agravados.
Distribuída a ação, sendo devidamente recebida no juízo de origem, em sede de apreciação do
Pedido Liminar, o Juízo a quo indeferiu a este, argumentando que não se provou a clandestinidade da
ocupação por parte dos Agravados, uma vez que a Agravante teria pedido a eles para “olharem a
propriedade em sua ausência”, não configurando assim a posse de má- fé, dando prosseguimento ao
processo através do procedimento ordinário.
É o breve relato.

II.II. Dos fundamentos para a reforma da decisão interlocutória

A decisão agravada em questão merece sua reforma total, uma vez que houve um equívoco no
indeferimento do pedido liminar, tendo em vista que o juízo prolator entendeu o pedido da Agravante
para os Agravados como uma autorização para que estes tomassem posse da casa, além de considerar
há desnecessidade de retorno imediato da Agravante ao seu imóvel.
Ocorre que, a Agravante tinha intenção de que os Agravados apenas se certificassem de que o
imóvel estaria nos conformes ao seu retorno.
Dessa forma, tendo sido provados todos os requisitos do art. 561, do CPC, conforme o art.
1.210, do CC, a Agravante tem o direito à sua reintegração ao seu imóvel, requerendo a concessão
imediata da liminar, reintegrando a Agravante ao seu imóvel, nos termos do art. 1.210, do CC.

III. Da tutela antecipada recursal

Face ao exposto, verifica-se a necessidade de imposição da tutela antecipada recursal, tendo


em vista comprovados todos os requisitos, com fundamento no art 1.019, inciso I, do CPC.

IV. Dos pedidos e requerimentos

Por todo os exposto, requer:


a) o conhecimento do presente recurso constatando-se a presença de todos os pressupostos
recursais, conforme art. 1.015, inciso I, do CPC;
b) a concessão da tutela antecipada recursal para, liminarmente seja antecipado os efeitos do
acórdão para reformar a decisão interlocutória, inaudita altera pars, concedendo a
reintegração de posse à Agravante, comunicando o juízo a quo, para expedir o competente
mandado de reintegração de posse a ser cumprido pelo sr. Oficial de Justiça, com devido
auxílio policial e ordem de arrombamento sendo lavrado o respectivo auto;
c) a intimação dos Agravados para que tomem conhecimento quanto ao presente recurso e para
que ofereçam suas contrarrazões, por meio de carta com aviso de recebimento , sem prejuízo
de que seja feito através de advogado, caso esteja devidamente habilitado nos autos;
d) no mérioto, seja provido o recurso, confirmando a tutela antecipada recursal concedida pelo
relator para a reintegração da posse à Agravante e a reforma da sentença, comunicando o
juízo a quo;
e) a condenação dos Agravados ao pagamento das custas recursais.

Alfenas/MG, 03 de abril de 2024.


Advogada-OAB.

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