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Aline (nome completo), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº (...), (endereço
eletrônico), residente e domiciliado à Rua (endereço completo) neste município de Alfenas -
MG nos autos do Ação de Reintegração de Posse com Pedido Liminar c/c Indenização por Danos
Materiais de n° 5009181-22.2024.8.13.0016, que se move em face de em face de João Paulo (nome
completo), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº (...), (endereço eletrônico),
residente e domiciliado à Rua (endereço completo) neste município de … e Nice (nome
completo), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº (...), (endereço eletrônico),
residente e domiciliado à Rua (endereço completo) neste município de … , vem, por meio de
seu advogado, conforme procuração em anexo, nos termos dos arts. 1.015 e seguintes do Código de
Processo Civil, interpor
Agravo de instrumento com pedido de antecipação de Tutela Recursal
ante o inconformismo com a decisão de ID 200918, pelas Razões em que pretende a reforma que
seguem em anexo.
I. Da Admissibilidade do Agravo
Verifica-se a desnecessidade da juntada das peças previstas nos incisos I e II do art. 1.017 do
CPC, tendo em vista se tratar de processo eletrônico se fundando no § 5° do referido artigo.
Trata-se de Ação de Reintegração de Posse c/c Indenização por Danos Morais ajuizada pela
Agravante em razão de esbulho possessório e danos materiais cometidos pelos Agravados.
Distribuída a ação, sendo devidamente recebida no juízo de origem, em sede de apreciação do
Pedido Liminar, o Juízo a quo indeferiu a este, argumentando que não se provou a clandestinidade da
ocupação por parte dos Agravados, uma vez que a Agravante teria pedido a eles para “olharem a
propriedade em sua ausência”, não configurando assim a posse de má- fé, dando prosseguimento ao
processo através do procedimento ordinário.
É o breve relato.
A decisão agravada em questão merece sua reforma total, uma vez que houve um equívoco no
indeferimento do pedido liminar, tendo em vista que o juízo prolator entendeu o pedido da Agravante
para os Agravados como uma autorização para que estes tomassem posse da casa, além de considerar
há desnecessidade de retorno imediato da Agravante ao seu imóvel.
Ocorre que, a Agravante tinha intenção de que os Agravados apenas se certificassem de que o
imóvel estaria nos conformes ao seu retorno.
Dessa forma, tendo sido provados todos os requisitos do art. 561, do CPC, conforme o art.
1.210, do CC, a Agravante tem o direito à sua reintegração ao seu imóvel, requerendo a concessão
imediata da liminar, reintegrando a Agravante ao seu imóvel, nos termos do art. 1.210, do CC.