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Código: 61210229
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 4
3. Conclusão ............................................................................................................................. 10
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1. Introdução
O presente trabalho de campo é referente a cadeira de Psicologia de Trabalho e trata assuntos
relacionados com o tema: O processo de Recrutamento e Selecção para a Função Pública em
Moçambique. Neste contexto, o processo de recrutamento e selecção do pessoal visa recrutar
e seleccionar os candidatos potencialmente qualificados para a ocupação dos lugares
previamente identificados pelas organizações que pretendem aumentar a sua mão-de-obra
qualificada.
1.1. Objectivos
1.1.1. Gerais
Analisar o processo de Recrutamento e Selecção para a Função Pública em
Moçambique.
1.1.2. Específicos
Conceituar função Publica, Recrutamento e Selecção;
Descrever procedimentos de recrutamento e selecção para a função pública;
Explicar os desafios no processo de recrutamento para a função pública moçambicana.
1.2. Metodologias
Para a realização do presente trabalho do campo, foi feito com base na pesquisa bibliográfica.
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas e
publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas web
sites. Qualquer trabalho científico iniciasse com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto.
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2. O processo de Recrutamento e Selecção para a Função Pública em Moçambique
Paulo Comoane refere que, no sentido orgânico, encara-se a função pública como um
conjunto de pessoas ligadas à administração, submetido a um regime jurídico mais ou menos
homogéneo e diversificado. Esta maneira de ver a função pública ressalta a ideia de que “o
pessoal da administração é, do ponto de vista jurídico, heterogéneo. Os funcionários públicos
constituem a categoria mais importante do pessoal da administração, mas não uma categoria
única”.
Já no sentido formal, o termo função pública, designa, nas palavras de Paulo Comoane, um
regime jurídico particularmente aplicável aos agentes do Estado ou das colectividades
territoriais.
Para além dos sentidos acima referidos, a função pública tem um sentido material que,
segundo Paulo Comoane citando Jean-Marie Breton, corresponde a uma actividade de
natureza original realizada à custa da colaboração permanente e profissional de agentes
públicos e à acção dos poderes públicos. Esta perspectiva expressa, segundo Comoane, a
Administração Pública em movimento, o desempenho da actividade administrativa.
Pode-se concluir até então que a função pública é uma actividade em si mesma, ou seja,
função é sinónimo de atribuição e corresponde às inúmeras tarefas que constituem o objecto
dos serviços prestados pelos servidores públicos.
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2.2. Recrutamento
Como definiram (Sousa et all. 2006, p. 54), o recrutamento é um processo ou transmutação,
que decorre entre a decisão de preencher um cargo vago e apuramento dos candidatos que
preenchem o perfil da função e reúnem condições para ingressar numa organização.
Por sua vez, (Chiavenato, 2006 p. 185) vê o recrutamento como uma actividade de
divulgação, de chamada de atenção, de incremento da entrada, portanto, uma actividade
positiva e convidativa. Segundo este autor, o recrutamento é responsável por atrair com
selectividade, através de várias técnicas de comunicação, os candidatos que possuam os
requisitos mínimos do cargo a ser preenchido.
A atracção dos candidatos, enquanto fase do processo selectivo, comummente designada por
recrutamento, tem por objectivo principal o fornecimento de matéria-prima para a selecção
propriamente dita. As fontes de recrutamento mais frequentemente usadas são: Anúncios em
jornais e/ou revistas; Recurso a base de dados; Cartazes ou anúncios na portaria da empresa;
Conferências e palestras nas escolas e universidades; Contactos directos com as associações
de classes; Arquivos do currículo Vitae de candidatos (Caetano e Vala, 2007).
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A requisição dos novos colaboradores depende da decisão do gestor de pessoas, ou seja, da
decisão de linha, e efectua-se através de um documento que deve ser preenchido e assinado
pelo responsável que pretende preencher alguma vaga em seu departamento ou secção.
O autor cita também a pesquisa mista que engloba aspectos internos e externos.
2.3. Selecção
De acordo com Chiavenato (2002, p. 225) a selecção é um processo de comparação entre duas
variáveis: de um lado os requisitos do cargo a ser preenchido (requisitos que o cargo exige de
seu ocupante) e, de outro lado, o perfil das características dos candidatos que se apresentam.
A primeira variável é fornecida pela descrição e análise do cargo, enquanto a segunda é obtida
por meio de aplicação das técnicas e métodos de selecção.
Por sua vez, (Sousa et al. 2006, p. 63) entendem que a selecção de pessoal diz respeito a todo
o processo, desde a convocação dos pretensos candidatos até a decisão última de admissão. É
um processo de comparação entre os requisitos exigidos pela função e as competências e
características oferecidas pelos candidatos.
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Já Chiavenato (apud COGO, 2006: 81) considera a selecção como «um processo pelo qual
uma organização escolhe, de uma lista de candidatos, a pessoa que melhor alcança os critérios
de seleção para a posição disponível».
O processo de selecção de pessoas busca, dentre os vários candidatos recrutados, aqueles que
são mais adequados ao cargo de acordo com as exigências das organizações, com o objectivo
de manter ou aumentar a eficiência e, consequentemente, o desempenho da equipe e a eficácia
da organização.
Para garantir uma boa selecção é necessário seleccionar um número grande de candidatos para
aumentar a probabilidade de contratar a pessoa correto, quanto mais alto o nível deve-se
admitir sempre os melhores:
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Orientação para equipe: pessoas com um alto nível de exigência contratam pessoas
com o mesmo nível de cobrança, o que eleva o grau de dificuldade para os
seleccionados, é sensacional o líder saber trabalhar em equipe.
Para (Gil, 2009), as técnicas de selecção são agrupadas em seis categorias: Dinâmica do
grupo; Entrevista; Testes psicológicos; Testes práticos; Testes escritos; Análise dos
currículos.
Neste contexto, a selecção de pessoal figura como a culminância dos meios de recrutamento,
atendendo as necessidades da organização quanto à carência de profissionais para
determinada vaga, mas acima disso, servindo de mecanismos de aglutinação e retenção de
talentos e de agregação de valor ao capital humano da organização, seu principal e mais
importante activo.
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3. Conclusão
Após ter feito o presente trabalho da cadeira de Psicologia de Trabalho, pode-se concluir que
a qualidade nas organizações depende da qualidade da sua componente humana, os processos
de recrutamento e selecção assumem por certo uma importância extrema na identificação dos
melhores candidatos e sua atracção.
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4. Referências bibliográficas
Caetano e Vala, (2007). Gestão de Recursos Humanos. (3ᵃ edição) São Paulo
Câmera, P. B.; Guerra, P.B.; Rodrigues, J.V. (2003). Humanator, Recursos Humanos
e Sucesso Empresarial. Lisboa: Edições Dom Quixote.
Chiavenato, I. (1991). Recursos Humanos na Empresa. São Paulo: Atlas.
Chiavenato, I. (1997). Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Editora Milton mira de
assunção filhos.
Chiavenato, I. (2002). Recursos Humanos. 7ª Edição. São Paulo: Atlas.
Comoane, P. D. A aplicação da Lei do Trabalho nas Relações de Emprego Público,
Almedina.
Ferreira, p. (1998). Administração de Pessoal. (6ᵃ Edição). São Paulo: Editora Atlas.
Gil, A.C. (2009). Gestão de pessoas. São Paulo editora.
Sousa, M. J. et al. (2006). Gestão de Recursos Humanos: Métodos e Práticas. Lisboa:
Lidel Edições Técnica, Lda.
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