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PESSOAS
Liderança
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
GESTÃO DE PESSOAS
Liderança
Sumário
Adriel Sá
Liderança........................................................................................................................................... 3
1. Conceito de Liderança................................................................................................................. 3
2. Liderança Formal e Liderança Informal. . ................................................................................ 5
3. Liderança e Poder........................................................................................................................ 6
4. Abordagens sobre Liderança.................................................................................................... 9
4.1. Abordagem dos Traços de Personalidade......................................................................... 10
4.2. Abordagem dos Estilos de Liderança ou Comportamental. . .......................................... 11
4.3. Abordagem Contingencial ou Situacional......................................................................... 20
4.4. Liderança Transacional e Liderança Transformacional. . ............................................... 26
4.5. Outros Estilos de Liderança................................................................................................. 28
Resumo............................................................................................................................................. 30
Mapa Mental................................................................................................................................... 35
Questões de Concurso.................................................................................................................. 36
Gabarito............................................................................................................................................ 69
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Liderança
Adriel Sá
LIDERANÇA
1. Conceito de Liderança
Para fazer uma organização ou um departamento produzir resultados, o administrador
deve desempenhar funções ativadoras. Uma dessas funções é a liderança, tão essencial que
o autor Maximiano (1995)1 a considera como uma das funções do processo administrativo.
Ainda que a doutrina majoritária considere, atualmente, apenas as funções de planejamento,
organização, direção e controle, é importante ficarmos atentos a essa referência. Note que o
autor considera a execução como sinônimo de direção:
1
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 1995.
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nenhuma pessoa poderá ser líder, a menos que consiga que as pessoas façam aquilo que ela preten-
de que façam; nem será bem-sucedida, a menos que seus seguidores a percebam como um meio de
satisfazer suas próprias aspirações pessoais ou atingir seus objetivos.
Entendendo esse panorama inicial, podemos nos estender a diversos outros conceitos
para a liderança. Vejamos alguns:
• Liderança, assim como qualquer outra função gerencial, pode ser ensinada e aprendida
por todos os indivíduos. Assim, atualmente, entende-se como um fenômeno não mais
restrito (inato) a apenas algumas pessoas.
• Liderança é o exercício da autoridade e da tomada de decisões.
• Liderança é dar início a atos que resultam em um padrão consistente de interpretação
global voltada à solução de problemas que são mútuos.
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• Liderança é fazer com que os funcionários tenham vontade de fazer algo que você está
convencido que deva ser feito.
• Liderança é a capacidade de influência interpessoal exercida por meio da comunica-
ção, visando a um objetivo específico.
• Liderança é uma habilidade de persuadir ou dirigir as pessoas sem o uso do prestígio ou
da força de uma autoridade formal ou de circunstâncias externas.
• Liderança é o processo de influenciar as atividades do grupo através da colocação e da
chegada a objetivos.
• O líder é uma pessoa que mais de perto atende às normas e aos valores do grupo; essa
conformidade dá a ela a mais alta posição, que atrai as pessoas e implica o direito de
assumir o controle do grupo.
• O líder é a pessoa que consegue as mudanças mais efetivas no desempenho do grupo.
• O líder é aquele que inicia e facilita a interação entre os membros do grupo.
• O líder é aquela pessoa identificada e aceita como tal pelos seus seguidores.
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3. Liderança e Poder
O poder significa o potencial de influência de uma pessoa sobre uma ou outras. Poder é
a capacidade de exercer influência, embora isso não signifique que essa influência realmente
seja exercida. Em outras palavras, o poder é o potencial influenciador que pode ou não ser
efetivamente realizado.
Assim, o poder pode ser legítimo ou ilegítimo. Ilegítimo quando concebido por meio da
coerção, repressão, manipulação ou dominação, práticas eivadas de ilegalidade. Por outro
lado, é legítimo quando advém da autoridade, ou seja, o poder que tem uma pessoa em virtude
do papel que exerce, de sua posição em uma estrutura organizacional.
Os autores French e Ravem (1959)2 identificam cinco fontes de poder:
• Poder de Recompensa - baseia-se numa pessoa (o influenciador) que tenha a capacida-
de de recompensar outra (o influenciado) pelo cumprimento de ordens ou pela realiza-
ção de outras exigências. As recompensas são usadas para reforçar as ações desejá-
veis dos subordinados, e não como “suborno” para realizar tarefas.
• Poder Coercitivo - é o lado negativo do poder de recompensa, onde a punição pode ir
desde pequenos privilégios até a perda do emprego. Esse poder, geralmente, é usado para
manter um padrão mínimo de desempenho ou de conformidade entre os subordinados.
• Poder Legítimo - pode ser de cima para baixo ou de baixo para cima. Por exemplo: o
encarregado de um setor exige que se cumpra certo horário e, concomitantemente, o
vigia exige que o gerente use o crachá para entrar na empresa. É decorrente da posição
hierárquica detida, ou seja, da posse de autoridade formal.
• Poder de Competência, Especialização ou Perito - é a influência exercida como resul-
tado de habilidade especial ou conhecimento. É o que podemos chamar de conhecedor
do assunto, pois temos total confiança ao que ele nos recomenda.
2
FRENCH, J. R. P.; RAVEN, B. H. The bases of social power. In Cartwright D (Ed), Studies in Social Power, University of Michi-
gan Press, Ann Harbor, pp. 150-167, 1959.
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001. (INÉDITA/2021) Podemos afirmar que, geralmente, um líder utiliza diferentes estilos de
liderança. O tipo de poder que é baseado na especialidade, nas aptidões ou no conhecimento
técnico da pessoa, é denominado poder de referência.
O uso de poder e o significado da obediência são destacados pelo alemão Amitai Etzioni,
um dos autores mais importantes da teoria estruturalista. A tipologia de organizações de Et-
zioni (1964) , destacada em seu livro “Organizações Modernas”, relata as conclusões de sua
pesquisa sobre os diferentes tipos de organizações, com base no uso do poder e no significa-
do da obediência:
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Por fim, sempre presente em provas, temos a tipologia de dominação de Max Weber. O au-
tor defende um referencial teórico ancorado em seu esquema conceitual de tipos de domina-
ção: tradicional, carismática e racional-legal. A dominação, segundo Weber (1991)3, é definida
como a probabilidade de encontrar obediência a uma norma de determinado conteúdo, entre
determinadas pessoas indicáveis.
• A dominação tradicional (sociedade tradicional) ocorre quando a obediência se dá por
motivos de hábito, no qual tal comportamento já faz parte dos costumes e está enraiza-
da na cultura da sociedade. Para Weber, toda dominação tradicional tende ao patrimo-
nialismo. Exemplo: os filhos obedecem aos pais por uma relação de fidelidade há muito
estabelecida e respeitada.
• A dominação carismática (sociedade carismática) sustenta-se pela crença dos subor-
dinados nas qualidades extraordinárias dos superiores. Essas qualidades podem ser
naturais ou sobrenaturais. Exemplo: liderança destacada de membro de uma equipe por
suas capacidades técnicas e conceituais ou uma liderança religiosa que arrebata multi-
dões.
• A dominação legal (sociedade legal) refere-se à submissão coletiva a um conjunto de
regras formalmente definidas e aceitas por todos os integrantes. Essas regras determi-
nam a que e a quem se deve obedecer. Essa opção é a que descreve corretamente a con-
cepção weberiana de autoridade burocrática. Exemplo: empregado que recebe ordens
de um superior, de acordo com cláusulas de contrato assinado.
3
WEBER, M. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Vol. I. Brasília: Universidade de Brasília,
1991.
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002. (INÉDITA/2021) Podemos afirmar que, geralmente, um líder utiliza diferentes estilos de
liderança.
Um bom líder deve ter a capacidade de analisar uma situação e, de forma ágil, identificar quais
as ações que precisam ser tomadas. O líder que entrega melhores resultados é aquele que
atua com flexibilidade, combinando e adequando estilos de liderança.
Certo.
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No entanto, essa ideia de considerar a liderança como algo nato - o indivíduo nasce líder ou
liderado - mostrou-se incompleta para explicar outros aspectos que envolvem a liderança, em
especial, a distinção entre líderes eficazes e não eficazes.
Assim, atualmente, temos as teorias dos traços da personalidade como sem aplicabilida-
de, já que o desenvolvimento gradativo da liderança é algo que já se concretizou como enten-
dimento dominante.
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Os estudos idealizados por Kurt Lewin e desenvolvidos por Ralph K. White e Ronald Lip-
pitt, na Universidade de Iowa, Estados Unidos, culminaram na apresentação de três diferentes
estilos básicos de liderança: o autocrático (autoritário), o liberal (laissez-faire) e o democráti-
co. Essas pesquisas chegaram às seguintes conclusões:
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A liderança liberal enfatiza total liberdade para a tomada de decisões. O estilo de liderança
apresentado na afirmativa é o autocrático, onde o líder toma as decisões sem nenhuma parti-
cipação do grupo.
Errado.
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005. (INÉDITA/2021) Líderes liberais são aqueles que adotam postura consultiva, comparti-
lhando com suas equipes a tomada de decisão.
A liderança liberal enfatiza total liberdade para a tomada de decisões individuais ou em grupos,
participando delas apenas quando solicitado pelo grupo. A afirmativa, na verdade, trata da li-
derança democrática.
Errado.
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A liderança democrática enfatiza a relação entre líder e grupo, que encoraja a participação das
pessoas e se preocupa igualmente com o trabalho e com o grupo; o líder ajuda nas definições
dos problemas e nas soluções, coordenando as atividades e sugerindo ideias.
A liderança descrita na afirmativa é denominada de liberal (laissez-faire), e não de democrática.
Errado.
4
CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
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LIDERANÇA LIBERAL
LIDERANÇA LIDERANÇA
Características (permissiva ou
AUTOCRÁTICA DEMOCRÁTICA
laissez–faire)
Total liberdade
Apenas o líder decide As diretrizes são
para a tomada de
e fixa as diretrizes, debatidas e decididas
Tomada de decisões grupais
sem qualquer pelo grupo, que
decisões ou individuais, com
participação do é estimulado e
participação mínima
grupo. assistido pelo líder.
do líder.
A participação O próprio grupo
O líder determina
do líder no esboça providências
providências para
debate é limitada, e técnicas para
a execução das
apresentando apenas atingir o alvo com
Programação tarefas, uma por vez,
alternativas ao grupo, o aconselhamento
dos trabalhos na medida em que
esclarecendo que técnico do líder.
são necessárias e de
poderia fornecer As tarefes ganham
modo imprevisível
informações, desde novos contornos com
para o grupo.
que solicitadas. os debates.
Tanto a divisão A divisão das
O líder determina
das tarefas como a tarefas fica a
qual a tarefa que
escolha dos colegas critério do grupo e
Divisão do cada um deverá
ficam por conta do cada membro tem
trabalho executar e qual seu
grupo. Absoluta falta liberdade de escolher
companheiro de
de participação do seus próprios
trabalho.
líder. colegas.
O líder não faz
O líder é pessoal nenhuma tentativa O líder procura ser
e dominador nos de avaliar ou um membro normal
Participação do elogios e nas críticas regular o curso das do grupo. É objetivo
líder ao trabalho de cada coisas. Faz apenas e estimula com fatos,
um. comentários quando elogios ou críticas.
perguntado.
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Rensis Likert, tomando por base as duas orientações básicas de orientação para tarefas
e pessoas, identificou um sistema composto por quatro tipos básicos de estilos de liderança:
autoritário coercitivo (1), autoritário benevolente (2), consultivo (3) e participativo (4).
No sistema autoritário coercitivo (1), o processo de decisão compete somente ao topo da
organização, com um ambiente dotado de punição, pouca comunicação e nenhuma confian-
ça nos subordinados, havendo recompensas ocasionais.
No sistema autoritário benevolente (2), o processo de decisão ainda é centralizado, mas
com um pouco de interação dos subordinados de forma controlada e certa flexibilidade no
desempenho das tarefas. A motivação dos funcionários continua baseada em algum medo ou
punição e algumas recompensas.
No sistema consultivo (3), o líder procura descentralizar mais as decisões organizacio-
nais, solicitando algumas ideias e opiniões dos funcionários. Continua a usar as recompensas
materiais como forma de motivação para execução das tarefas e utiliza-se, ocasionalmente,
das sanções.
No sistema participativo (4), o líder propicia um ambiente de envolvimento, confiança e
participação dos funcionários, utilizando-se das ideias e sugestões de uma forma construtiva
em todo o processo de tomada de decisão, fornecendo mais liberdade para a equipe organi-
zacional agir, de maneira a não aplicar mais punições. As recompensas são de cunho social.
Em suma, temos o seguinte:
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Assim, a matriz agrega 81 posições, nas quais estão distribuídos os tipos de gerencia-
mento identificados. Vejamos a disposição dessa grade:
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A teoria contingencial de Fred Fiedler identifica dois tipos de liderança: a liderança orien-
tada para as relações e a liderança orientada para tarefa. Essa teoria propõe que a eficácia do
desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que
a situação lhe proporciona. Nesse sentido, Fiedler identifica três dimensões contingenciais ou
situacionais que determinam a eficácia de liderança:
As relações entre líder e liderado - o grau de confiança, credibilidade e respeito que os
membros do grupo têm em seu líder.
A estrutura da tarefa - o grau de procedimentos estabelecidos no trabalho (tarefas es-
truturadas ou não estruturadas). Tarefas muito bem definidas, com alto grau de organização
e certeza (estruturadas) são favoráveis para o líder, enquanto que tarefas desorganizadas e
imprevisíveis (não estruturadas) são desfavoráveis ao líder.
O poder de posição – o grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder,
tais como: poder de contratar, demitir, conceder promoções e aumentos salariais.
A combinação dessas três dimensões faz surgir oito estilos de liderança:
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Perceba que as situações 1, 2 e 3 possuem mais aspectos positivos que negativos, logo
serão altamente favoráveis quando se necessitar de um líder orientado para a tarefa.
Já as situações 4, 5, 6 e 7 são moderadamente favoráveis quando se necessita de um líder
orientado para as pessoas.
Por fim, a situação 8 é altamente desfavorável quando se necessita de um líder orientado
para as pessoas.
Por isso, Fiedler chegou às seguintes conclusões:
• Situações altamente favoráveis e altamente desfavoráveis (os dois extremos) pedem
líderes orientados para as tarefas;
• Situações moderadamente favoráveis (meios) pedem líderes orientados para as pes-
soas.
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009. (INÉDITA/2021) A liderança diretiva é adequada quando as tarefas são ambíguas, mas
pode ser percebida como redundante por liderados experientes.
Na liderança diretiva, o líder explica o que e como devem ser realizadas as tarefas pelos su-
bordinados. Por isso, a liderança diretiva pode ser percebida como redundante por liderados
com grande capacidade de percepção ou com razoável experiência.
Certo.
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tarefas (trabalho) e do líder orientado para as pessoas (empregado). Para a teoria 3-D existem
quatro estilos gerenciais básicos:
Estilo relacionado - que se orienta exclusivamente para as relações que estabelece entre
as pessoas;
Estilo dedicado - que, na sua atuação, dá ênfase às tarefas a serem realizadas;
Estilo separado - tem uma atuação deficitária tanto no que diz respeito às inter-relações,
quanto à realização das tarefas;
Estilo integrado - que consegue conjugar, de forma concomitante, uma atuação eficaz
tanto voltada para a relação entre as pessoas quanto para a realização das tarefas.
Desses estilos, podemos estabelecer os quadrantes que enfatizam a orientação para as
tarefas e a orientação para as pessoas:
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Essa teoria possui um outro fundamento importante: a maturidade dos liderados, entendi-
da como a capacidade e a disposição (interesse) das pessoas em assumir a responsabilidade
de dirigir seu próprio comportamento. Portanto, dois termos envolvem o conceito de maturi-
dade: a capacidade (maturidade de trabalho), que está relacionada com o conhecimento e a
capacidade técnica e a disposição (maturidade psicológica), relacionada com o interesse ou
motivação para realizar alguma coisa.
010. (INÉDITA/2021) A teoria situacional de Paul Hersey e Ken Blanchard propõe que o estilo
de liderança mais eficaz depende do nível de prontidão dos subordinados, que se refere ao
grau de capacidade e ao interesse em desempenhar uma determinada tarefa.
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Estilo delegador (delegar) - maturidade alta - M4 ou E4: quando pessoas têm capacidade
e estão dispostas a assumir responsabilidades por determinada tarefa. Nesse contexto, o líder
pode delegar as tarefas na confiança de que os liderados as executarão sem maiores proble-
mas. Assim, temos baixo grau de ênfase no relacionamento e baixo grau de ênfase nas tarefas.
Obs.: Uma das críticas à teoria situacional de Hersey e Blanchard se refere ao tratamento do
tipo “pulso forte” aos subordinados “imaturos”. Esse tipo de comportamento por parte
da liderança não estimularia o desenvolvimento dos subordinados.
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No final da década de 1980, Fiedler e um colega, Joe Garcia, atualizaram sua teoria e es-
pecificaram o estresse como forma de desvantagem situacional. Além disso, demonstraram
como a inteligência e a experiência de um líder influenciam sua reação ao estresse.
A base dessa teoria reside na dificuldade de o líder pensar logicamente perante for-
te tensão, e que a sua inteligência e experiência são diferenciais nas situações de alta ou
baixa tensão.
Em suma:
• A experiência de vida do líder é mais importante para o bom desempenho em situações
de alta tensão.
• Em situações de baixa tensão, a inteligência do líder é mais importante para o bom de-
sempenho que a experiência.
012. (INÉDITA/2021) Uma das conclusões sobre a liderança na Teoria do Recurso Cognitivo
explica que, nas situações de alta tensão, existe uma relação positiva entre experiência no
trabalho e desempenho.
Em situações de baixa tensão, a inteligência do líder é mais importante para o bom desempe-
nho que a experiência.
Certo.
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contribuições e recompensas. A troca tende a ser racional, sem o fundo carismático e emo-
cional que caracteriza a liderança transformacional, que veremos a seguir.
Para atingir os objetivos propostos, o líder utiliza os interesses dos liderados, recompensan-
do-os materialmente ou emocionalmente pelo alcance das metas.
Certo.
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014. (INÉDITA/2021) Em relação aos líderes transformacionais, podemos afirmar que eles ne-
gociam a troca de recompensas por esforço e reconhecem as conquistas.
015. (INÉDITA/2021) A competência exigida de uma liderança que não pode lidar com a imi-
nência de uma crise é um estilo coercitivo.
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Situações urgentes exigem decisões urgentes, as quais são mais facilmente exercidas pelo
uso do poder e do controle. Nesse sentido, surge a necessidade de um líder com “pulso firme”
para reconduzir e estabilizar as relações, por meio do uso da força da sua posição.
Certo.
Líder distributivo – aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, acompan-
hando de perto e cobrando resultados. É o líder que não constrói nem destrói, mantendo um
posicionamento de “posições e papéis”.
Líder educativo – aquele que costuma dar o exemplo; seus liderados têm uma relação de
responsabilidade com o trabalho. É a liderança onde existe abertura para troca de conheci-
mentos, não apenas técnicos, mas também humanos.
Líder inspirador - aquele que raramente precisa dar ordens a seus liderados, pois eles se
sentem atraídos pela figura do líder e estão dispostos a fazer o que é necessário.
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RESUMO
Liderança - influência exercida sobre determinada situação pelo processo de comunica-
ção, visando um ou mais objetivos.
Influência formal - aquela conferida pela organização por meio de um ato formal, vincula-
da às atividades de gestão.
Influência informal - aquela que ocorre de forma espontânea, sem aspectos de formalida-
des organizacionais.
Poder - potencial de influência que pode ou não ser efetivamente realizado.
Fontes de Poder
Instrumentos de Poder
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• Líder liberal (gerência empobrecida) (1,1) - caracterizado por ser um líder pouco so-
ciável, que abdica da tomada de decisão e que não se comunica muito com a equipe,
aplicando o mínimo esforço na realização da tarefa.
• Líder simpático (gerência de clube de campo) (1,9) - caracterizado por ser um líder so-
ciável, menos formal e que evita o conflito. Coloca a produção e as tarefas em segundo
plano, concentrando-se nas necessidades das pessoas.
• Líder autocrático (gerência de tarefas) (9,1) - caracterizado por ser um líder que dá
prioridade à produção e à tarefa. Possui um estilo mais diretivo ao nível da tomada de
decisão e é pouco sociável.
• Líder intermediário (gerência de meio termo) (5,5) - caracterizado por ser um líder que
tem as suas prioridades equiparadas entre a produção e as pessoas. É moderado so-
cialmente e a tomada de decisão é uma mistura do estilo diretivo com o consultivo.
• Líder integrador (gerência em equipe) (9,9) - caracterizado por ser um líder com uma
forte preocupação quer com a produção, quer com as pessoas.
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Liderança
Adriel Sá
• Estilo de liderança diretiva - caracterizado por um líder que deixa claro aos subordina-
dos o que é esperado deles, proporciona orientação específica sobre o que deve ser feito
e como isto deve ser realizado.
• Estilo de liderança de suporte ou apoiadora - caracterizado por um líder amigável e
acessível, que demonstra preocupação com a condição, bem-estar e necessidades dos
subordinados.
• Estilo de liderança participativa - caracterizado por um líder que consulta seus subor-
dinados, solicita suas sugestões e leva em consideração essas sugestões antes de
tomar decisões.
• Estilo de liderança orientada para a conquista ou resultados - caracterizado por um
líder que determina metas desafiadoras, espera de seus subordinados o mais alto de-
sempenho.
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Liderança
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• Estilo delegador (delegar) - maturidade alta - M4 ou E4: presente nas pessoas que têm
capacidade e estão dispostas a assumir responsabilidades por determinada tarefa.
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MAPA MENTAL
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Liderança
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QUESTÕES DE CONCURSO
016. (CESPE/SUPORTE ADMINISTRATIVO/BACEN/2013) O comportamento organizacional,
campo que investiga o impacto de indivíduos, grupos e estrutura sobre o comportamento inter-
no das organizações, envolve temas como clima e cultura organizacional, liderança e equipes
de trabalho e comunicação organizacional. No que se refere a esse assunto, julgue os itens
que se seguem.
O estilo de liderança autocrático, que enfoca as relações humanas em detrimento da produção
e permite a participação das pessoas na tomada de decisões, é próprio de empresas em que
há pessoas mais qualificadas que necessitam de precisão nas tarefas executadas.
A teoria que diz que o comportamento do líder vem do berço é a teoria dos traços, e não a
comportamental.
A Teoria dos traços destaca que a pessoa já nasce com esse traço de liderança e não pode ser
treinada para a liderança.
A abordagem comportamental de liderança é aquela que se baseia nos estilos autocrático,
democrático e liberal.
Errado.
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Liderança
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Segundo Robbins (2007)6, a liderança não está isenta de critérios de valor. Antes de julgar a
eficácia de um líder, deve-se avaliar o conteúdo moral de seus objetivos, bem como dos meios
que ele utiliza para atingi-los.
Errado.
Atribuições regimentais e estrutura rígida, com muitos níveis hierárquicos, são características
do conceito de chefia, e não de liderança, não sendo necessária tal condição para que se es-
tabeleça uma liderança eficaz.
Errado.
O item traz aspectos de uma liderança centrada nas pessoas, e não nas tarefas.
A dimensão da liderança centrada nas tarefas envolve o ponto no qual o líder se concentra
nas tarefas a ser desempenhadas, no progresso que esteja sendo feito e nas maneiras de
cumprir o trabalho.
A dimensão da liderança centrada nas pessoas envolve o ponto no qual o líder se concentra
nas pessoas que lidera, considerando sentimentos e qualidades de suas relações mútuas.
Assim, corrigindo o item, temos:
Quando uma chefia valoriza de modo mais evidente as habilidades interpessoais de um subor-
dinado em detrimento de sua capacidade de realização e entrega de desempenho, pode estar
havendo a predominância de um estilo de liderança que se baseia na execução de tarefas e ati-
vidades (nas pessoas).
Errado.
6
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 9.ed. São Paulo: Pearson Education, 2007.
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Liderança
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O item foi julgado, preliminarmente, como CERTO. No entanto, a banca anulou a questão com
a seguinte justificativa:
A utilização do termo “deste” na redação do item prejudicou seu julgamento objetivo. Por esse
motivo, opta-se por sua anulação.
De fato, o correto seria o termo “destes” ou “desses”, já que é a maturidade dos liderados (e
não do líder) que influenciará o tipo de liderança adotado pelo gestor.
O modelo de liderança situacional considera não só o estilo do líder, mas inclui o conceito de
maturidade do colaborador, que é avaliada em termos do grau de capacidade e interesse para
fazer um bom trabalho. A maturidade do liderado deve ser considerada somente em relação a
uma tarefa específica a ser realizada, não podendo dizer que um liderado ou grupo é maduro
ou imaturo num sentido total.
Anulada.
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Liderança
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c) coerção.
d) legitimidade.
e) recompensa.
Claramente, temos uma demonstração do poder coercitivo, que é o lado negativo do poder de
recompensa, em que a punição pode ir desde pequenos privilégios até a perda do emprego.
Esse poder, geralmente, é usado para manter um padrão mínimo de desempenho ou de con-
formidade entre os subordinados.
Letra c.
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A questão faz referência ao estilo gerencial 3D, de Reddin, que, em suma, destaca:
• Relacionado: orientado para as pessoas.
• Integrado: orientado para as tarefas e para as pessoas.
• Separado: não se orienta a nenhum.
• Dedicado: orientado apenas para tarefas.
Certo.
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Na liderança transacional, para atingir os objetivos propostos, o líder utiliza os interesses dos
liderados, recompensando-os, materialmente ou emocionalmente, pelo alcance das metas.
A liderança carismática é aquela que inspira em seus liderados a confiança, aceitação incon-
dicional, obediência espontânea e envolvimento emocional. O líder carismático é visto por
seus liderados como alguém que possui qualidades excepcionais.
Errado.
Assim como os líderes religiosos, líderes mitológicos são exemplos de lideranças trans-
formacionais.
Errado.
O conceito mescla liderança com autoridade formal. Analisando o conceito de liderança, po-
deremos corrigir o item da seguinte forma:
Liderança é a capacidade de uma pessoa, designada para um cargo de direção na organização,
influenciar outra para alcançar metas e objetivos.
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Adriel Sá
A liderança diretiva ou autocrática ocorre quando o líder toma decisões individuais, descon-
siderando a opinião dos liderados. O líder é quem ordena, impõe sua vontade, centralizando
todas as decisões.
Assim, ao meu ver, a questão é bem subjetiva. No entanto, Lacombe e Heilborn (2003)7 lecio-
nam que o líder situacional pode escolher entre quatro tipos de ação:
• Direção - o líder dá instruções específicas e supervisiona rigorosamente o cumprimen-
to das tarefas. Esta ação é usada, principalmente, com pessoas inexperientes, mas que
têm bom potencial para aprender.
• Treinamento - o líder também dirige e supervisiona a realização das tarefas, mas solici-
ta sugestões e explica suas decisões. Esta ação é utilizada com pessoas inexperientes,
mas que perderam seu interesse inicial. Elas alcançaram algum desenvolvimento, mas
precisam ter desafios de novas perspectivas. Seus progressos devem ser elogiados.
• Apoio - o líder ajuda e apoia os esforços dos liderados para cumprirem as tarefas, divi-
dindo com eles as decisões. Esta ação é para ser utilizada com pessoas inexperientes,
mas que apreciam um estilo mais participativo. Pessoas que gostam de serem ouvidas
e apoiadas, mas que têm dificuldades em tomar decisões, necessitando, assim, do su-
porte do líder.
• Delegação - o líder passa as responsabilidades de decisão aos liderados. Esta ação
é apropriada para pessoas experientes, que sabem como se portar diante de crises e
problemas, achando, por si mesmas, as soluções criativas.
7
LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.
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Adriel Sá
Perceba que, para o caso descrito no item, o estilo mais apropriado não seria o diretivo, já que
esse é indicado quando há alto índice de comprometimento. Para pessoas que perderam o
nível de comprometimento é indicado ou o estilo “TREINAMENTO” ou o estilo “APOIO”.
Errado.
De acordo com Robbins (2002)8, os líderes eficazes não utilizam um único estilo, mas ajustam
o estilo de liderar a cada situação.
A tendência, então, é a procura por líderes multiculturais. Assim, a cultura organizacional de-
flagra um processo de ajuste de liderança mais eficaz, sendo isso uma variável contingencial.
Certo.
Vimos que, dentro do contexto situacional, Lacombe e Heilborn (2003)9 lecionam que o líder
situacional pode escolher entre quatro tipos de ação:
• Direção - o líder dá instruções específicas e supervisiona rigorosamente o cumprimen-
to das tarefas. Esta ação é usada, principalmente, com pessoas inexperientes, mas que
possuem bom potencial para aprender.
8
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
9
LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.
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• Treinamento - o líder também dirige e supervisiona a realização das tarefas, mas solicita
sugestões e explica suas decisões. Esta ação é utilizada com pessoas inexperientes,
mas que perderam seu interesse inicial. Elas alcançaram algum desenvolvimento, mas
precisam ter desafios de novas perspectivas. Seus progressos devem ser elogiados.
• Apoio - o líder ajuda e apoia os esforços dos liderados para cumprirem as tarefas, divi-
dindo com eles as decisões. Esta ação é para ser utilizada com pessoas inexperientes,
mas que apreciam um estilo mais participativo, e com pessoas que gostam de serem
ouvidas e apoiadas, mas que têm dificuldades em tomar decisões, necessitando, as-
sim, do suporte do líder.
• Delegação - o líder passa as responsabilidades de decisão aos liderados. Esta ação
é apropriada para pessoas experientes, que sabem como se portar diante de crises e
problemas, achando, por si mesmas, as soluções criativas.
Então, perceba que, para o caso descrito no item, o estilo mais apropriado não seria o de
apoiar. Para pessoas inexperientes, mas com comprometimento alto, é indicado o estilo “DI-
RIGIR”, ou seja, a ação é de estruturar a competência.
Errado.
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Na liderança liberal, tanto a divisão das tarefas como a escolha dos colegas ficam por conta
do grupo. Há absoluta falta de participação do líder.
Errado.
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A liderança se distingue da chefia. Essa é uma distinção clássica na área gerencial. Os líderes
estão presentes em todos os níveis hierárquicos, assumindo o papel de direcionar e conjugar
esforços, comunicar, motivar, avaliar e recompensar as pessoas dentro da organização. (É
mais afetiva)
Diferentemente, a chefia é algo mais formal, de controle de atividades. (É mais diretiva)
Assim, a questão trata dessas características que diferenciam as funções de cada uma des-
sas figuras. Perceba que os líderes estão mais próximos dos empregados. Logo, é natural que
os grupos que possuem atividades bem estruturadas devem ser geridos pela gerência mais
próxima, a liderança que convive com o grupo. Estabelecer a incumbência de chefias é dissi-
par o engajamento obtido pelo grupo.
Certo.
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Portanto, a teoria dos traços considera apenas a figura do líder, não se preocupando com as
pessoas, nem tampouco com o contexto situacional. A tolerância ao estresse e a autocon-
fiança são atributos classificados como sociais.
Certo.
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Postula a teoria da liderança pautada nos recursos cognitivos que, em situações de baixo
estresse, líderes e liderados, para conseguirem um desempenho mais eficaz, dependem mais
da experiência que da inteligência.
Segundo Robbins (2005)10, Fiedler e um colega, Joe Garcia, concentraram-se no papel do es-
tresse como forma de desvantagem situacional e em como a inteligência e a experiência de
um líder influenciam a sua reação ao estresse. Deram o nome de teoria do recurso cognitivo a
essa reconceitualização.
A essência da nova teoria é a de que o estresse é inimigo da racionalidade. E difícil para
o líder (e para qualquer outra pessoa) pensar de forma lógica e analítica quando está sob
forte tensão.
Além disso, a importância da inteligência e da experiência do líder difere nas situações de
alta e baixa tensão. Fiedler e Garcia descobriram que a inteligência do líder tem uma relação
positiva com o desempenho sob baixa tensão, e negativa, sob alta tensão. Por outro lado, a
experiência do líder tem uma relação negativa com o desempenho sob baixa tensão, e posi-
tiva, sob alta tensão.
Assim, de acordo com Fiedler e Garcia, é o nível de estresse da situação que determina se a
inteligência e a experiência do indivíduo vão contribuir para o desempenho da liderança.
Logo, corrigindo o item, temos:
Postula a teoria da liderança pautada nos recursos cognitivos que, em situações de baixo es-
tresse, líderes e liderados, para conseguirem um desempenho mais eficaz, dependem mais da
experiência (inteligência) que da inteligência (experiência).
Errado.
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Por sua vez, o comportamento do líder orientado para os relacionamentos (pessoas) volta-se
para os aspectos humanos do trabalho, com foco no relacionamento interpessoal e em um
ambiente de trabalho propício ao desenvolvimento eficaz da equipe. Logo, relaciona-se com
a classificação em estilos participativo, estimulador e apoiador.
Errado.
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a) Errada. A teoria das necessidades adquiridas pertence ao teórico McClelland. Essa teoria
se baseia em três grupos de necessidades e de motivos que se desenvolvem socialmente:
afiliação, realização e poder. Na afiliação, há preocupação de se estabelecer, manter ou resta-
belecer relações emocionais positivas com a pessoas. O estímulo a motivação, nesse caso,
não está centrado no líder e na relação dele com os subordinados, mas entre as pessoas
como um todo.
b) Certa. A teoria do reforço de Skinner afirma que o reforço condiciona o comportamento.
Ou seja, os indivíduos podem ser manipulados a se comportarem de certa maneira, de acordo
com os estímulos aplicados a eles.
O reforço positivo seria dar uma recompensa quando o comportamento desejado ocorre. Pode
ocorrer o reforço positivo por exemplo: premiações, promoções e até algo simples, como elo-
gios a um trabalho bem feito.
c) Errada. Está correto afirmar que a habilidade de comunicação é importante para o exercício
da liderança. Porém, o meio de comunicação interativo não é um dos melhores na condição
para que a comunicação se estabeleça.
d) Errada. A comunicação horizontal é que é utilizada entre líderes de mesmo nível hierárqui-
co. A comunicação ascendente ocorrerá do subordinado para a chefia. É utilizado para forne-
cer feedback aos executivos, informá-los sobre o progresso em relação metas e os relatos de
problemas ocorridos.
e) Errada. A liderança inspiradora se baseia na própria experiência do líder. Liderança inspira-
dora é algo que vem de dentro e que pode transformar o ambiente profissional como um todo.
Letra b.
Ninguém é líder sozinho! A liderança exige a presença mínima de um líder e um liderado. Logo,
podemos entender a liderança como uma influência exercida sobre determinada situação
pelo processo de comunicação, visando um ou mais objetivos.
Portanto, o que a afirmação do item resume é que, para fazer uma organização ou um depar-
tamento produzir resultados, o administrador deve desempenhar funções ativadoras, como
no campo das ações, mudanças e motivação.
Certo.
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De acordo com o que estudamos até aqui, podemos concluir que a liderança formal ocorre
quando o líder foca a realização de metas por meio hierárquico de comando, em que o indi-
víduo que dirige esse processo possui um cargo estabelecido na estrutura formal da orga-
nização. Ainda assim, é impossível uma cultura organizacional ser criada sem influência de
agentes internos ou externos à organização. Daí a primeira incorreção da afirmação.
O item ainda afirma que as relações entre os estilos de liderança e a cultura de determinada
organização já fornecem descobertas-chave a respeito do seu modo de atuação. Isso revela
outra afirmativa bastante imprecisa, pois os estilos de liderança envolvem fatores situacio-
nais, e nem sempre fatores permanentes, como vimos. Significa dizer, por exemplo, que um
líder pode, hoje, adotar um estilo mais autoritário e, amanhã, adotar um estilo mais demo-
crático. Em suma, dependerá mais da maturidade dos liderados do que da própria cultura
organizacional.
Errado.
11
MINTZBERG, H. Power in and around organizations. New York: Englewood Cliffs-Prentice Hall, 1983.
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Liderança
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O influenciador é uma pessoa de dentro ou de fora da organização que opta por ser participan-
te no impacto de resultados da organização. Portanto, os influenciadores tentam dominar as
bases de poder para utilizá-las em jogos, cujo objetivo é satisfazer suas próprias necessidades
e/ou garantir o alcance dos interesses organizacionais. Assim, afirma o autor que o grau de
êxito dos influenciadores determina a configuração final do poder na organização. O poder é
definido pelo autor como a capacidade de afetar os resultados organizacionais.
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Note que o poder de referência se relaciona com carisma, prestígio e admiração, não neces-
sariamente atributos advindos de conhecimentos e habilidade. É o poder de competência que
destaca o “conhecedor do assunto”.
Assim, corrigindo o item, temos:
O líder que apresenta o poder de referência (competência) é aquele que influencia uma equipe
pelo respeito por seus conhecimentos, além de apresentar habilidades relacionadas às ativida-
des desempenhadas pela sua equipe.
Errado.
Antes de sinalizarmos o erro, convém, mais uma vez, revermos a classificação dupla de com-
portamentos dos líderes.
O comportamento do líder orientado para as tarefas (produção ou trabalho) está focado na
atividade rotineira do trabalho para a obtenção do objetivo maior que é a execução das tare-
fas organizacionais.
Por sua vez, o comportamento do líder orientado para as pessoas (relacionamento interpesso-
al) volta-se para os aspectos humanos do trabalho, com foco no relacionamento interpessoal
e em um ambiente de trabalho propício ao desenvolvimento eficaz da equipe.
O erro, portanto, está no fato de que essas duas orientações fazem parte da abordagem com-
portamental, e não da abordagem de traços e competências. As teorias sobre os traços e
competências do indivíduo são as mais antigas a respeito da liderança. Segundo essas teo-
rias, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o distinguem
das demais pessoas. Por isso, é uma teoria sem aplicabilidade, já que o desenvolvimento
gradativo da liderança é algo que já se concretizou como entendimento dominante.
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A questão trata da evolução das teorias da liderança e suas aplicações práticas nas or-
ganizações.
Em suma, a teoria dos traços diz que o líder é aquele que possui alguns traços específicos
de personalidade que o distinguem das demais pessoas. Já as teorias situacionais explicam
a liderança dentro de um contexto mais amplo e partem do princípio de que não existe um
único estilo de liderança válido para toda e qualquer situação. A reciproca é verdadeira: cada
situação requer um tipo de liderança para alcançar eficácia dos subordinados.
Segundo Sobral e Peci (2008)12, as comparativas dos traços dos líderes com os indivíduos
comuns revelaram que os líderes têm determinados traços de personalidade - como determi-
nação, iniciativa, autoconfiança, inteligência, honestidade ou integridade -, mas as pessoas que
têm estes traços não são (e nem sempre se tornam) necessariamente líderes.
Já pesquisas de comparação de líderes eficazes com os líderes não eficazes, apesar de res-
saltar as mesmas características necessárias a um líder, revelaram que a liderança eficaz não
depende de um conjunto particular de características e, sim, do ajustamento das caracterís-
ticas do líder à situação.
Errado.
12
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
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Adriel Sá
O outro erro é dizer que a liderança é atribuída. Na realidade, esse é um ponto de vista apenas
da Teoria da Atribuição. Mas se consideramos todo o contexto de desenvolvimento da lide-
rança informal, essa afirmação “cai por terra”. Se entendermos que a liderança é um atributo
que pode ser aprendido, a afirmação do item também poderia ser desconsiderada.
Errado.
Os conceitos de poder e autoridade nas organizações não são sempre coincidentes, pois nem
sempre quem possui poder possui autoridade e quem tem autoridade tem poder.
O poder significa o potencial de influência de uma pessoa sobre uma ou outras. Poder é a
capacidade de exercer influência, embora isso não signifique que essa influência realmente
seja exercida.
O termo “autoridade” pode ser definido como poder legítimo, direito de dar ordens e ser
obedecido.
Assim, poder é potencial; autoridade é real.
Errado.
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a) Certa. Na liderança transacional, o líder clarifica ao seguidor o que este deve fazer para ser
compensado pelo esforço. Isso representa a recompensa contingencial. A liderança transa-
cional baseia-se no princípio de que o desempenho e a competência devem ser recompensa-
dos segundo algum critério. O líder transacional estabelece metas e oferece incentivos para
sua realização.
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Adriel Sá
Além disso, a melhora do clima organizacional não é a função principal dos estudos de lide-
rança. Os conceitos e abordagens sobre liderança se relacionam com a forma de conceber a
figura do líder.
Assim, um traço é uma qualidade ou característica distintiva da personalidade do líder e es-
sas características estão relacionadas às ações do líder, que podem influenciar o comporta-
mento dos liderados.
Errado.
Na realidade, essa ideia de que determinado um estilo seja mais eficaz que outro não pode ser
aplicado dessa forma. Não pode haver generalização. Os estilos de liderança existem frente
às contingências ambientais.
Nenhuma pessoa poderá ser líder, a menos que consiga que as pessoas façam aquilo que
ela pretende que façam; nem será bem-sucedida, a menos que seus seguidores a percebam
como um meio de satisfazer suas próprias aspirações pessoais ou atingir seus objetivos.
Assim, os estilos podem variar, a depender de múltiplos fatores existentes no ambiente orga-
nizacional.
Logo, não existe comprovação de que um estilo seja que melhor que outro. Na realidade, o
estilo que mais predomina nos órgãos públicos ainda é o autocrático, que, mesmo assim, não
pode ser julgado como o mais eficaz.
Errado.
O gestor que define as tarefas, os empregados e os auxiliares que as executarão exerce o es-
tilo de liderança denominado autocrático.
O líder autocrático/diretivo/autoritário define todas as tarefas a serem realizadas pelos su-
bordinados, toma suas próprias decisões e desconsidera a opinião dos subordinados. É uma
liderança centralizadora e orientada para as tarefas.
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O líder democrático se importa com os seus subordinados, fazendo com que estes participem
das decisões e auxiliem na definição das tarefas. Há o fornecimento de certa estrutura e o
compartilhamento de responsabilidade com os liderados, envolvendo-os no planejamento e
execução das tarefas.
O líder liberal concede total liberdade ao grupo para a realização de tarefas e tomada de de-
cisões, intervindo de maneira mínima. Neste caso, o líder só vai ajudar se os subordinados
requisitarem.
Errado.
Os pensadores atuais da administração apontam que a atitude de liderar não é inata, não nas-
ce com o indivíduo, mas que ela pode ser aprendida, desde que receba o devido treinamento.
Em síntese, a teoria dos traços, por acreditar que o líder já nasce líder, não tem aceitação am-
pla hoje em dia.
Certo.
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De acordo com Robbins (2002)13, a origem da influência pode ser formal, como a conferida por
um alto cargo na organização. O fato de a organização conferir a seus administradores alguns
direitos formais, não lhes assegura a capacidade de liderança eficaz. A liderança não sancio-
nada – aquela capacidade de influenciar os outros que emerge fora da estrutura formal da
organização – é geralmente tão importante quanto a influência formal, ou até mais. Em outras
palavras, os líderes podem surgir naturalmente de dentro de um grupo ou por indicação formal.
Errado.
13
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 9.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
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A questão trata das fontes de poder. Analisando as características de Aldo e Paulo, podemos
destacar, em cada uma, dois tipos de poderes. Vejamos:
A equipe assim visualiza Aldo: é delegado titular (poder legítimo), respeita e o considera uma
pessoa justa, de caráter admirável e com grandes qualidades éticas (poder de referência).
A equipe assim visualiza Paulo: seguem suas orientações pelo seu grande conhecimento,
mas não o admiram (poder de competência).
Assim, a última alternativa é a única que possui combinação exata para a análise.
Letra e.
A liderança liberal enfatiza total liberdade para a tomada de decisões individuais ou em gru-
pos, participando delas apenas quando solicitado pelo grupo. Assim, o comportamento do
líder é evasivo e sem firmeza.
O item, na verdade, trata da liderança democrática. Nela, o líder é extremamente comunica-
tivo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa igualmente com o trabalho e com o
grupo; o líder atua como um facilitador para orientar o grupo, ajudando nas definições dos
problemas e nas soluções, coordenando as atividades e sugerindo ideias.
Errado.
De fato, a teoria dos traços entende a liderança como resultado de uma combinação de ca-
racterísticas, enfatizando as qualidades pessoais do líder: ele já possui certos atributos de
personalidade que seriam facilitadores no desempenho da liderança.
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No entanto, esse motivo não garante o sucesso no exercício da liderança, já que esses traços
são apenas “facilitadores”, não definidores” da liderança.
Em suma: todo líder já nasceu com essas características, não existindo possibilidade de de-
senvolver essa habilidade posteriormente. Se ele vai realmente desenvolver a liderança, não
há como saber.
Certo.
Atenção voltada para a equipe é característica da liderança orientada para as pessoas, e não
para a tarefa ou produção.
A dimensão da liderança centrada nas tarefas (produção) envolve o ponto no qual o líder se
concentra nas tarefas a ser desempenhadas, no progresso que esteja sendo feito e nas ma-
neiras de cumprir o trabalho.
A dimensão da liderança centrada nas pessoas (funcionários) envolve o ponto no qual o líder
se concentra nas pessoas que lidera, considerando sentimentos e qualidades de suas rela-
ções mútuas.
Errado.
A abordagem situacional enfatiza que o estilo de liderança deve se ajustar à situação, pois,
assim como a situação varia, também variam os requisitos de liderança.
A liderança situacional ou o líder que se adapta diante de certas situações se origina da re-
lação entre estilo do líder, característica do liderado e situação encontrada na organização.
Certo.
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O conceito de poder remete às fontes que podem ser utilizadas por uma pessoa para influen-
ciar outra.
O poder surge da interação entre colaborador e supervisor. O supervisor faz uma tentativa de
influenciar o subordinado, mas é o comportamento deste que determina se essa influência é
eficaz ou não.
A forma com que o supervisor se relaciona com seus subordinados influencia o comporta-
mento e o desempenho do empregado no ambiente de trabalho em dois aspectos: internos
(valores pessoais, comprometimento, afetivo etc.) e externos (suporte do supervisor, clareza
de objetivos, etc.).
Portanto, o poder está inserido nas organizações no exercício da liderança. Assim, encon-
tram-se as bases de poder e o modo como as pessoas se comportam e se relacionam no am-
biente de trabalho, influenciando nas formas de poder e na maneira que o líder pode exercê-lo.
Certo.
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Liderança
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A teoria dos traços busca identificar os traços de personalidade que caracterizam um líder.
A primeira-ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher, a “Dama de Ferro”, ganhou esta alcunha
por ser uma pessoa segura, determinada e decisiva. Os termos que se aplicaram à “Dama de
Ferro” explicam de forma bem simples a teoria de traços.
Essa teoria descreve alguns traços que estão constantemente associados à liderança, dife-
renciando os líderes dos não líderes:
• Ambição e Energia;
• Desejo de Liderar;
• Honestidade e Integridade;
• Autoconfiança;
• Inteligência e conhecimento relevante ao cargo.
Certo.
LIDERANÇA DEMOCRÁTICA
• As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder;
• O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo, solicitando
aconselhamento técnico ao líder quando necessário, que pode sugerir duas ou mais al-
ternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates;
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Liderança
Adriel Sá
• A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de
escolher seus companheiros de trabalho;
• O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito
de tarefas.
• O líder é “objetivo” e limita-se aos “fatos” em suas críticas e elogios.
LIDERANÇA LIBERAL
• Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mí-
nima do líder;
• A participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo
que poderia fornecer informações desde que as pedissem;
• Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros fica totalmente a cargo
do grupo. Absoluta falta de participação do líder;
• O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos;
• O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando
perguntado.
LIDERANÇA AUTOCRÁTICA
• Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo;
• O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma
pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo;
• O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro
de trabalho;
• O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada
membro.
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LIDERANÇA DEMOCRÁTICA
• As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder;
• O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo, solicitando
aconselhamento técnico ao líder quando necessário, que pode sugerir duas ou mais
alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os de-
bates;
• A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de
escolher seus companheiros de trabalho;
• O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito
de tarefas.
• O líder é “objetivo” e limita-se aos “fatos” em suas críticas e elogios.
LIDERANÇA LIBERAL
• Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação míni-
ma do líder;
• A participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo
que poderia fornecer informações desde que as pedissem;
• Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo
do grupo. Absoluta falta de participação do líder;
• O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos;
• O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando
perguntado.
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a) recompensa.
b) coerção.
c) competência.
d) informação.
e) delegação.
O enunciado da questão destaca que o gestor de um órgão público exerce sua liderança sobre
a equipe por meio de ações de reconhecimento público dos trabalhos realizados pelos servi-
dores, troca de favores pessoais e premiações.
a) Certa. A liderança transacional envolve líderes extremamente eficientes em dar às pessoas
algo em troca de seu apoio ou trabalho, fazendo com que seus seguidores sejam valorizados,
apreciados e recompensados.
Essas ações de reconhecimento, trocas de favores, premiações são formas de liderança tran-
sacional. O tipo de poder exercido por esse líder se dá mediante “recompensa”.
O poder de recompensar resulta da capacidade de recompensar os outros, influenciando o
comportamento destes pelo controle de sistema de retribuição (por exemplo, salário, bônus).
b) Errada. O poder coercitivo funciona mediante sanções ou punições. As pessoas tendem a
modificar os seus comportamentos por receio de serem castigadas.
c) Errada. O poder de competência deriva de uma percepção de que o líder tem os conhecimen-
tos e aptidões necessários para ajudar a superar os problemas organizacionais.
d) Errada. Não representa nenhum dos poderes de liderança.
e) Errada. Não representa nenhum dos poderes de liderança.
Letra a.
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Assim, por melhor líder que você seja, dificilmente chegará a algum lugar se não compuser
uma equipe de acordo com seus objetivos. A boa liderança requer também uma boa equipe.
Errado.
De acordo com Oliveira e Sugo (2006)14, existem várias diferenças entre gerenciamento e a
liderança.
O gerenciamento envolve o controle de custos, o estabelecimento de alvos e planos, a coor-
denação, o monitoramento das atividades e do desempenho da companhia ou das pessoas,
dentre outros aspectos. Já a liderança envolve a comunicação, a promoção de mudanças,
traz uma visão mais clara da direção, além de inspirar e energizar os funcionários para atua-
rem em prol dos objetivos organizacionais.
Os autores também afirmam que a liderança de maneira alguma substitui o gerenciamento; ao
contrário, ela deve ser somada. Existem muitos gerentes que também são líderes eficazes ou
que podem, eventualmente, desenvolver as qualidades necessárias para uma boa liderança.
Certo.
14
OLIVEIRA, J. F. de; SUGO, A. I. et al. Profissão Líder: desafios e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2006.
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GABARITO
1. E 27. C 53. E
2. C 28. E 54. E
3. E 29. E 55. a
4. E 30. E 56. E
5. E 31. E 57. E
6. E 32. E 58. E
7. C 33. C 59. C
8. E 34. E 60. C
9. C 35. C 61. C
10. C 36. E 62. E
11. C 37. E 63. C
12. C 38. C 64. e
13. C 39. C 65. E
14. E 40. C 66. C
15. C 41. E 67. E
16. E 42. E 68. C
17. E 43. E 69. E
18. E 44. b 70. E
19. E 45. C 71. E
20. E 46. E 72. C
21. C 47. C 73. C
22. Anulada 48. C 74. E
23. c 49. E 75. E
24. E 50. E 76. a
25. C 51. E 77. E
26. E 52. E 78. C
Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade
Federal de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11
anos, sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e
autor da obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas
pela Editora Juspodivm.
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