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Diagnóstico e
tratamento baseado
em algoritmos
Dr. Ricardo Schaffeln Dorigueto
CRM-SP 99.039
Tontura
Diagnóstico e tratamento
baseado em algoritmos
Dr. Ricardo Schaffeln Dorigueto – CRM-SP 99.039
Médico, Doutor e Mestre em Ciências pela Escola Paulista de Medicina
da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp). Especialista em
Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e
Cirurgia Cervicofacial – Associação Médica Brasileira (AMB) – MEC.
Introdução
A tontura é um dos sintomas mais desafiadores da
medicina, não somente pelo fato de ser uma queixa
de difícil definição para o paciente, mas também por
ocultar inúmeros diagnósticos diferenciais.1
O termo “tontura” possui significados distintos para
muitos pacientes e, por vezes, inadequados à nomen-
clatura médica. O doente pode, por exemplo, descrever
inadequadamente como tontura as sensações de quase
desmaio (pré-síncope), desequilíbrio, ataques de pânico
ou confusão mental, presentes nas síndromes cardiovas-
culares, neurológicas e psiquiátricas, com prejuízo para
seu diagnóstico e tratamento. Ao médico cabe reco-
nhecer qual sintoma o paciente descreve e confrontá-lo
com outros elementos da história clínica e do exame físi-
co para obtenção de um diagnóstico etiológico preciso,
que é o primeiro passo para um tratamento adequado.
O objetivo deste texto é apresentar algoritmos mé-
dicos diagnósticos baseados nos esforços da Bárány
Society e das principais diretrizes da otoneurologia a
fim de auxiliar clínicos gerais, geriatras, otorrinolarin-
gologistas e neurologistas na identificação e no tra-
tamento de doenças vestibulares e de seus principais
diagnósticos diferenciais.
2
Como iniciar a abordagem diagnóstica do
paciente com tontura ou vertigem?
O primeiro passo é definir exatamente o que o
paciente considera como tontura. Um desafio para
o médico é decidir quais, entre a miríade de pa-
cientes com queixas de vertigem, de fato, têm um
problema vestibular genuíno, seja periférico, seja
central.
De acordo com a classificação internacional de
sintomas vestibulares, descrita pela Bárány Society,
o termo vertigem deve ser utilizado quando o pa-
ciente descreve uma sensação ilusória de automo-
vimento ou uma sensação distorcida de automo-
vimento durante o movimento normal da cabeça.
Essa nomenclatura engloba a falsa sensação de
rotação, denominada vertigem rotatória, e também
quaisquer outras sensações errôneas de movimento,
como balanço, inclinação, oscilação ou deslizamen-
to, agora denominados vertigem não rotatória. Já o
termo tontura deve ser utilizado quando o paciente
descreve uma perturbação da orientação espacial
em que não há ilusão de movimento. 2 Ambos os
termos são atribuídos aos distúrbios vestibulares pe-
riféricos ou centrais e podem coexistir ou não no
mesmo paciente.
Para orientar o diagnóstico diferencial das principais
vestibulopatias, pede-se ao paciente que descreva li-
vremente sua experiência sem utilizar o termo “tontu-
ra”, o que deve ser seguido de um interrogatório mé-
dico dirigido aos sintomas auditivos e neurológicos
correlatos. Sintomas associados, como hipoacusia,
plenitude auricular e sintomas neurovegetativos, in-
dicam comprometimento do sistema vestibular pe-
riférico. Cefaleia, ataxia, diplopia, paresia, parestesia,
disfonia e disartria indicam comprometimento do
sistema nervoso central. Assim, além das principais
doenças vestibulares, é possível identificar síndromes
cardiovasculares, neurológicas, metabólicas e psi-
quiátricas (figura 1).
3
Qual a sensação descrita pelo paciente?
Figura 1 - Algoritmo para avaliação do paciente com suspeita de síndrome vestibular e seus principais diagnósticos diferenciais
cardiovasculares, neurológicos, metabólicos e psiquiátricos
4 5
Quanto tempo dura os episódios de tontura?
Entre 20 minutos e
Alguns segundos Persistente
várias horas
6
Quais fatores desencadeantes são
descritos pelo paciente?
7
História sugestiva de VPPB: crises recorrentes de vertigem
ou tontura posicional provocada por deitar-se ou
virar-se na posição supina
Nistagmo
Com componente Ductolitíase de
posicional Torcional < 1 minuto
vertical inferior CSC posterior
presente
VPPB
Múltiplo
multicanal
Provável VPPB
História típica de VPPB
espontaneamente
Nistagmo e vertigem não observados
resolvida
8
Neurite vestibular
A neurite vestibular é causada por uma reativação do
vírus herpes simples tipo 1. É caracterizada por: verti-
gem de início agudo e duração prolongada, náusea,
vômito, desequilíbrio intenso, ausência de déficits neu-
rológicos e presença de audição normal. Seus principais
diagnósticos diferenciais são: 1. infarto ou hemorragia lo-
calizada no cerebelo ou no tronco encefálico; 2. nistag-
mo pseudoespontâneo de uma VPPB atípica. Um exame
físico baseado na pesquisa do nistagmo espontâneo e
no teste do impulso cefálico é essencial para o diagnós-
tico etiológico da síndrome vestibular aguda e para seus
diagnósticos diferencias neurológicos (figura 5).6,7
Nistagmo
Impossível
ficar
Teste do em pé
impulso
cefálico
Manobra diagnóstica de Manobra diagnóstica de
Alterado Normal Dix-Hallpike Pagnini-McClure
9
Doença de Ménière
A doença de Ménière é uma síndrome clínica idio-
pática, caracterizada por episódios de vertigem es-
pontânea e recorrente, zumbido, plenitude aural e
hipoacusia flutuante. A hidropisia endolinfática, alte-
ração fisiopatológica que a caracteriza, não é exclusi-
va da doença de Ménière; portanto, seu diagnóstico
em vida deve ser baseado em critérios clínicos e na
documentação da perda auditiva (figura 6).
Migrânea vestibular
A migrânea vestibular é um subgrupo da enxa-
queca caracterizada por crises vertiginosas em pa-
cientes com sintomas atuais ou prévios de cefaleia
migranosa, que preenchem os critérios diagnósticos
da Bárány Society e da Classificação Internacional
de Cefaleias (figura 7).9,10 Essa forma de enxaqueca
pode mimetizar outras doenças vestibulares, tais
como: os ataques isquêmicos transitórios no territó-
rio vertebrobasilar e a doença de Ménière.11
10
Vertigem com sintomas prévios ou atuais de migrânea
Migrânea vestibular
Paroxismia vestibular
Na paroxismia vestibular, os episódios de vertigem
são desencadeados por uma compressão vascular
sobre os nervos vestibulares, em analogia à neural-
gia do trigêmeo. O paciente descreve crises recor-
rentes de vertigem de curta duração, espontâneas
ou desencadeadas com a movimentação cefálica,
com ou sem sintomas auditivos ou relacionados a
outros pares cranianos ipsilaterais.12
11
Crises paroxísticas de tontura
de curta duração
A. Pelo menos dez episódios de vertigem. A. Pelo menos dez episódios de vertigem.
B. Duração menor que um minuto. B. Duração menor que um minuto.
C. A maioria dos episódios é espontânea. C. A maioria dos episódios é espontânea.
Alguns são desencadeados quando o Alguns são desencadeados quando o
paciente move ou, roda a cabeça para a paciente move ou, roda a cabeça para a
direita ou para a esquerda. direita ou para a esquerda.
D. As crises imitam padrões em determinados D. As crises imitam padrões em determinados
pacientes: alguns pacientes relatam zumbido pacientes: alguns pacientes relatam zumbido
ou hiperacusia unilateral; outros apresentam ou hiperacusia unilateral; outros apresentam
comprometimento craniano. Nistagmo comprometimento craniano. Nistagmo
acompanha as crises de vertigem. acompanha as crises de vertigem.
E. Responsiva ao tratamento com E. Não melhor explicado por outro
carbamazepina ou oxicarbamazepina. diagnóstico.
F. Não melhor explicado por outro
diagnóstico.
12
Tratamento
O planejamento terapêutico é baseado principal-
mente no diagnóstico etiológico. Na VPPB, por exem-
plo, são utilizadas manobras de reposicionamento de
estatocônios; na doença de Ménière, diuréticos e be-
taistina; na migrânea, podem ser usados antidepres-
sivos, betabloqueadores e anticonvulsivantes (figura
10). O paciente deve ser encorajado a praticar ativi-
dade física e reduzir o consumo de açúcar, cafeína e
outros estimulantes do sistema nervoso central.
Considerações finais
A otoneurologia é um segmento da otorrinolarin-
gologia que estuda o labirinto e suas relações com
o sistema nervoso central. A anamnese e o exame
físico detalhados são suas principais ferramentas. A
utilização de algoritmos médicos pode auxiliar clínico
geral, geriatra, otorrinolaringologista e neurologista
na identificação das principais doenças vestibulares
e contribuir para o planejamento terapêutico do pa-
ciente com vertigem.
13
Exames complementares
Principais doenças
vestibulares
Audiometria BERA ECOCHG Prova calórica VHIT VEMP cervical VEMP ocular
Hidropisia
Perda auditiva Redução ou aumento Redução da amplitude Redução da amplitude
Doença de Menière Normal endolifática Hiporreflexia
neurissensorial do ganho de RVO do reflexo do reflexo
eletrofisiológica
Redução ou aumento
Neurite vestibular Redução da amplitude
Normal Normal Normal Hiporreflexia do ganho de RVO no Normal
superior ou ausência do reflexo
CSC anterior e lateral
Normal ou perda Normal ou atraso na Redução do ganho do Redução da amplitude Redução da amplitude
Paroxismia vestibular Normal Hiporreflexia
auditiva neurossensorial condução neural RVO ou ausência do reflexo ou ausência do reflexo
Perda auditiva
Deiscência do CSC condutiva ou Aumento da amplitude Aumento da amplitude
Normal Normal Normal Normal
superior neurossensorial ou do reflexo do reflexo
normal
Figura 9 - Principais exames complementares utilizados na investigação diagnóstica dos pacientes com vertigem e seus resultados
mais frequentes
14 15
Diagnóstico Tratamento
Dicloridrato de betaistina ou
Doença de Ménière hidroclorotiazida (profilaxia)
Meclizina (crise de vertigem)
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DE ADMINISTRAÇÃO E APRESENTAÇÕES Comprimidos de 8 mg. Caixa
com 30 comprimidos. Comprimidos de 16 mg. Caixa com 30 comprimi-
dos. USO ORAL USO ADULTO INDICAÇÕES - Tratamento da Síndrome
de Ménière, caracterizada pela tríade de sintomas: vertigem (com náuseas
e vômito), perda de audição e zumbido. - Tratamento sintomático da tontu-
ra de origem vestibular. CONTRAINDICAÇÕES Hipersensibilidade
conhecida à substância ativa ou a qualquer um dos excipien-
tes; feocromocitoma. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Pacientes
com asma e com antecedentes de úlcera péptica devem ser monitorados
durante o tratamento. Gravidez e Amamentação Não é recomendado
o uso de betaistina durante a gestação. Não está estabelecido se a be-
taistina é excretada no leite humano; recomenda-se avaliar os possíveis
benefícios do tratamento com betaistina em mulheres amamentando e os
possíveis riscos à criança. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Pode haver inibição do metabolismo da betaistina por drogas
que inibem a monoamina oxidase (MAO). Como a betaistina
é um análogo da histamina, a interação da betaistina com
anti-histamínicos pode, em teoria, afetar a eficácia de um dos
medicamentos. REAÇÕES ADVERSAS As seguintes reações adversas
foram relatadas (frequência desconhecida): reações de hipersensibilidade
(por exemplo, anafilaxia), vômito, dor gastrintestinal, distensão abdominal,
reações de hipersensibilidade cutânea e subcutânea (angioedema, urticá-
ria, rash e prurido) náusea, dispepsia e cefaleia. POSOLOGIA Adultos: do-
ses variam de 24-48 mg por dia, divididos em 2 ou 3 tomadas: LABIRIN™
8 mg: 1 comprimido 3 vezes ao dia; LABIRIN™ 16 mg: meio ou 1 comprimi-
do 3 vezes ao dia. A dosagem deve ser adaptada de acordo com a resposta
terapêutica. A melhora pode ocorrer após semanas ou meses de tratamen-
to. Idosos: não é necessário ajuste de dose. Crianças: LABIRIN™ não é re-
comendado para menores de 18 anos. Insuficiência renal e hepática: não é
necessário ajuste de dose. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Reg. MS
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CONTRAINDICAÇÕES: Labirin™ é contraindicado em casos de hipersen-
sibilidade ao dicloridrato de betaistina ou a quaisquer outros componentes
da fórmula; feocromocitoma. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Pode
haver inibição do metabolismo da betaistina por drogas que inibem a mo-
noamina oxidase (MAO). A interação da betaistina com anti-histamínicos
pode, em teoria, afetar a eficácia de um dos medicamentos.
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dos excipientes; feocromocitoma. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Pacientes com asma e com antecedentes de úlcera péptica devem ser mo-
nitorados durante o tratamento. Gravidez e Amamentação Não é reco-
mendado o uso de betaistina durante a gestação. Não está estabelecido se
a betaistina é excretada no leite humano; recomenda-se avaliar os possíveis
benefícios do tratamento com betaistina em mulheres amamentando e os
possíveis riscos à criança. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Pode haver inibição do metabolismo da betaistina por drogas
que inibem a monoamina oxidase (MAO). Como a betaistina é
um análogo da histamina, a interação da betaistina com an-
ti-histamínicos pode, em teoria, afetar a eficácia de um dos
medicamentos. REAÇÕES ADVERSAS As seguintes reações adversas
foram relatadas (frequência desconhecida): reações de hipersensibilidade
(por exemplo, anafilaxia), vômito, dor gastrintestinal, distensão abdominal,
reações de hipersensibilidade cutânea e subcutânea (angioedema, urticária,
rash e prurido) náusea, dispepsia e cefaleia. POSOLOGIA Adultos: doses
variam de 24-48 mg por dia, divididos em 2 ou 3 tomadas: LABIRIN™ 24 mg:
1 comprimido 2 vezes ao dia; A dosagem deve ser adaptada de acordo com
a resposta terapêutica. A melhora pode ocorrer após semanas ou meses de
tratamento. Idosos: não é necessário ajuste de dose. Crianças: LABIRIN™
não é recomendado para menores de 18 anos. Insuficiência renal e hepática:
não é necessário ajuste de dose. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Reg.
MS Nº 1.0118.0596 APSEN FARMACÊUTICA S/A Labirin 24mg_V02
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bilidade ao dicloridrato de betaistina ou a quaisquer outros componentes da
fórmula; feocromocitoma. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Pode haver
inibição do metabolismo da betaistina por drogas que inibem a monoamina
oxidase (MAO). A interação da betaistina com anti-histamínicos pode, em
teoria, afetar a eficácia de um dos medicamentos.
O conteúdo deste material é de responsabilidade exclusiva de seu(s) autor(es) e não reflete, necessariamente,
o posicionamento da Apsen, que apenas patrocina sua divulgação exclusivamente à classe médica.
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possíveis benefícios do tratamento com betaistina em mulheres amamentando e os possíveis riscos à criança. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Pode haver inibição do metabolismo
da betaistina por drogas que inibem a monoamina oxidase (MAO). Como a betaistina é um análogo da histamina, a interação da betaistina com anti-histamínicos pode, em teoria, afetar
a eficácia de um dos medicamentos. REAÇÕES ADVERSAS: As seguintes reações adversas foram relatadas (frequência desconhecida): reações de hipersensibilidade (por exemplo,
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recomendado o uso de betaistina durante a gestação. Não está estabelecido se a betaistina é excretada no leite humano; recomenda-se avaliar os possíveis benefícios do tratamento
com betaistina em mulheres amamentando e os possíveis riscos à criança. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Pode haver inibição do metabolismo da betaistina por drogas que
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