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Aula 6 - Nutrição Parenteral
Aula 6 - Nutrição Parenteral
NUTRICIONAL
PARENTERAL
Juliana Giglio
Definição
Hemotórax
OFERTA EXCESSIVA DE CALORIAS
Hidrotórax HIPERALIMENTAÇÃO
SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO
Laceração do ducto
torácico
VIAS DE ACESSO
CENTRAL PERIFÉRICA
Jugular interna:
Acesso fácil, menor risco de trombose venosa pelo fato de
ser um vaso calibroso, maior dificuldade de manter um curativo
oclusivo no local.
Femoral:
Indicada em casos de impossibilidade do acesso central
por um dos vasos do tórax (ex: queimaduras), restrição do
paciente para deambulação, risco maior de processos
infecciosos. Raramente utilizado.
Nutrição Central de
inserção periférica
Cateter de P I C C :
Cateter longo
puncionado na veia
periférica e
poscionado na veia
central
VIAS DE ACESSO
Veias Periféricas
Vantagens:
Menor risco de complicações técnicas (ex.
pneumotórax, hemotórax, hidrotórax), menor risco de infecção,
menor custo, maior conforto para o paciente.
Desvantagens:
Necessidade de boa veia para introdução do cateter,
agressão arterial e/ou venosa, perfuração do vaso, flebite,
infecção/septicemia, embolia, oclusão do cateter, não pode ser
colocado no mesmo lado de uma cirurgia prévia.
CENTRAL X PERIFÉRICA
CENTRAL PERIFÉRICA
Preservar o estado
Recuperar o estado
OBJETIVO nutricional por curto
nutricional
período de tempo
Glicídico (2 em 1):
A glicose é a fonte calórica exclusiva e os aminoácidos
cristalinos constituem a fonte proteica;
Solução: glicose, aa, vitaminas, eletrólitos e oligoelementos;
AGE - 500mL de lipídio 10 % - no mínimo 2 x semana.
Lipídico (3 em 1):
Alta densidade calórica, isotonicidade e baixa toxicidade;
Solução: glicose + aa + lipídio + eletrólitos + vitaminas +
oligoelementos);
NPT SISTEMA LIPÍDICO (3 EM 1)
Desvantagens Complicações
• Intolerância à glicose • Infecciosas - sepse
• Insuf. Respiratória
• Deficiência de AGEs
• Coma hiperosmolar não
cetótico
• Necessita de acesso
central
Carboidratos
Lipídeos
São oferecidos como emulsões lipídicas constituídas de
emulsões de óleo de coco (TCM), óleo de soja (TCL) – MAIS
inflamatório.
Também existem no mercado fórmulas contendo óleo de
oliva, de peixe e lipídios estruturados;
Usados para evitar a deficiência de AGE (síntese de
hormônios, função imunológica, produção de energia,etc.)
É essencial avaliar os níveis de triglicerídeos séricos antes da
administração de lipídios (deve estar inferior a 350mg/dL);
A oferta de lipídios não deve exceeder 1.5 g/kg/d e deve ser
adaptada a tolerância individual
A absorção de gordura para ser prejudicada no paciente
crítico.
No Brasil são disponíveis em concentrações de 10% (1
kcal/ml) e 20% (2 Kcal/ml).
Componentes da Nutrição parenteral
Aminoácidos
Aminoácidos
Glutamina
AA condicionalmente essencial – NP (0,2 – 0,3 g/Kg/dia)
Em estado hipercatabólico aumenta a necessidade de
glutamina para fornecer substrato ao intestino e céls do sist.
Imune.
-Contra indicado para pacientes com falência hepática e renal
(associado ao aumento da mortalidade) (Espen, 2019)
Funções da glutamina:
- Substrato para enterócitos; céls. do túbulo renal e das céls.
endoteliais
- Promove balanço nitrogenado positivo
- Atua como imunomodulador aumentando a resistência à
infecções.
Dipeptiven
E S P E N, 2019
Componentes da Nutrição parenteral
Eletrólitos
Vitaminas e Minerais
Pelo menos 100% das necessidades diárias de referência
(NDR) devem ser fornecidas diariamente;
As soluções de vitaminas administradas diretamente na veia
podem causar irritação no local da infusão portanto, é
recomendado a diluição das ampolas em 125 a 250ml de soro
glicosado 5% ou soro fisiológico;
Quando administrado em separado deverá ser infundido em
aproximadamente 2 horas.
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Componentes da Nutrição parenteral
OLIGOELEMENTOS
OLIGOELEMENTOS
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BOLSAS DE NP – PRONTAS PARA USO
Kabiven Central – sistema fechado
Volume (mL) 1026 1540 2053 2566
Aminoácidos (g) 34 51 68 85
Nitrogênio (g) 5.4 8.2 10.9 13.6
Dextrose (g) 100 150 200 250
Lipídios (g) 40 60 80 100
Energia total (kcal) 870 1310 1745 2180
Eletrólitos
Sódio (mEq) 32 48 64 80
Potássio (mEq) 24 35 47 59
Magnésio (mEq) 8 12 16 20
Acetato (mEq) 39 59 78 98
Cloro (mEq) 46 69 92 115
Sulfato (mEq) 8 12 16 20
Calcio (mEq) 4 6 8 10
Fosforo (mmol) 10 15 20 25 32
Aminoácidos (g) 34 45 57
Magnésio (mEq) 8 11 13
Acetato (mEq) 39 52 65
Cloro (mEq) 46 61 77
Sulfato (mEq) 8 11 13
Cálcio (mEq) 4 5 7
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Fósforo (mmol) 11 14 18
Antes de administrar:
Armazenar a NP sob refrigeração (2º a 8ºC), em geladeira exclusiva
para medicamentos e imediatamente após o seu recebimento;
Retirar da geladeira com antecedência necessária para que a mesma
atinja a temperatura ambiente. O período de uma hora geralmente é
o suficiente;
Conferir o aspecto da Nutrição Parenteral e os dados de identificação
do paciente: Nome, leito, registro hospitalar;
Comparar os dados de composição da fórmula, velocidade e via de
infusão, contidos no rótulo com os dados da Prescrição Médica
cuidados da Enfermagem;
Conferir a data e hora da manipulação e o prazo de validade de
acordo com o fabricante.
ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS
Como iniciar:
Como interromper:
Nunca abruptamente;
2) Calorias totais
Pacientes estáveis: 25 – 30 kcal/ kg/ dia (paciente pós-op)
Oferta: 30 kcal/kg/dia
VET: 30 x 62 = 1860 kcal/dia
3) Necessidade proteica
Oferta: 1,2g/ kg/ dia
1,2 x 62 = 74,4g de proteína/dia
74,4 x 4 kcal = 297,6 kcal/dia de proteína
Para calcular VIG considerar quantidade de glicose (em mg) = 277,170 x 1000
peso paciente em kg x período de infusão em minutos (24h x 60 min)
1440 min
Então,
VIG = 277.170mg / (62 x 1440) =
VIG = 277.170mg / 89.280 =
VIG = 3,10 mg/kg/min
8) Cálculo do vol da sol de glicose
Oferta: sol de glicose a 50%
Fornecimento de minerais
Fornecimento de vitaminas
Fornecimento de elementos-traço
Volume final da solução
9) Sódio Minerais
Oferta: 1 mEq/ kg/ dia
10) Fosfato
Oferta: 20 mmol/dia
Fonte: fosfato de potássio 2,0 mEq/ml
1 ml de fosfato de potássio 2,0 mEq/ml contém 1,1 mmol de P-
Necessidade > Oferta na solução fosfato de potássio 2 mEq/ml Falta 25,64 mEq de K
Complementar com cloreto de potássio (KCl) a 10%
Cada 1 ml de KCl a 10% 1,34 mEq de K e 1,34 mEq de Cl.
13) Magnésio
Oferta: 8 mEq de Mg / dia
Fonte: Sulfato de magnésio (MgSO47H2O) a 10%
Cada 1 ml de Sulfato de magnésio a 10% 0,8 mEq de Mg