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Hemorragia Pós Parto Aula Questoes
Hemorragia Pós Parto Aula Questoes
DPP
ATONIAAA
UTERINA dD
ACRETISMO ROTURA
PLACENTA PRÉVIA PLACENTÁRIO UTERINA
Como reduzir a
hemorragia pós
parto?
• Programação frente pacientes
de baixo, médio e alto risco;
2- INCIDÊNCIA
Na Clínica Obstétrica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), no
termo, a incidência de placenta prévia foi de 1,9%. Essa incidência parece estar aumentando em
consequência do maior número de cesáreas nos últimos anos (Crane et al., 2000; Silver et al.,
2006).
PLACENTA
PRÉVIA
3- FATORES DE RISCO
1 2 3 4
Cesáreas prévias (duas Gestações múltiplas: A história de placenta prévia Antecedente de curetagem
cesáreas anteriores, o risco de frequência de placenta prévia é também leva a risco oito vezes uterina também confere maior
placenta prévia é em torno de cerca de 40% maior em maior de novo episódio em risco para placenta prévia,
1,9%; ele aumenta para 4,1% gestações múltiplas, quando futura gestação. provavelmente devido à
nas pacientes com esse dado é comparado a cicatriz no endométrio
antecedente de três ou mais gestações únicas proveniente do procedimento
cesáreas). (Cunningham et al., 2011). cirúrgico.
3- FATORES DE RISCO
51 62
O avanço da idade materna também aumenta o Gestações múltiplas: frequência de placenta
risco para o aparecimento de placenta prévia. Em prévia é cerca de 40% maior em gestações
mulheres com 19 anos, o risco de placenta prévia é múltiplas, quando esse dado é comparado a
cerca de 1/1.500, mas a incidência aumenta para gestações únicas (Cunningham et al., 2011).
1/100 em gestantes acima de 35 anos. A
multiparidade também se associa à placenta
prévia, já seu risco eleva-se de 0,2% em nulíparas
para 5,0% em grandes multíparas.
4-Diagnóstico:
Quadro clínico: sangramento vaginal indolor de coloração vermelho vivo, imotivado, de início súbito,
reincidente, de gravidade progressiva, na segunda metade da gravidez.
Ultrassonografia (obs: apenas 10 % das gestações com PP não terão sintomas clínicos durante a gestação).
A experiência clínica tem demonstrado superioridade e segurança na realização da ultrassonografia
transvaginal nos casos de placenta prévia, sendo considerada atualmente o padrão-ouro para esse
diagnóstico.
ULTRASSONOGRAFIA
❑ 42,3% PP diagnosticadas no primeiro trimestre
▪ Grau II: Sangramento genital moderado com hipertonia uterina. Repercussões hemodinâmicas na
mãe, com aumento de frequência cardíaca, alterações posturais da pressão arterial e queda do
nível de fibrinogênio. Feto vivo, porém com vitalidade fetal prejudicada;
▪ Grau III: Caracteriza-se por óbito fetal. Hipotensão arterial materna e hipertonia uterina importante.
Divide-se em: IIIA: Com coagulopatia instalada; IIIB: Sem coagulopatia instalada.
FATORES DE RISCO
• o trauma materno grave está associado a aumento em seis vezes do risco de descolamento
(Ananth e Kinzler, 2017; Oyelese e Ananth, 2017; Tikkanen et al., 2013; Ananth et al., 2015; Ruiter et al., 2015; Ananth et al., 2016; Tikkanen, 2011; Melamed et al., 2012; Cheng et al., 2012; Bauer et al., 2002);
• Uso de cocaína :pode estar relacionado à vasoconstrição induzida por cocaína, levando a
isquemia, vasodilatação reflexa e comprometimento da integridade vascular. Cerca de 10%
das mulheres que usam cocaína no terceiro trimestre desenvolverão DPP.
• Tabagismo: O mecanismo que está subjacente à relação entre tabagismo e DPP não está
claro. Uma hipótese é que os efeitos vasoconstritores do tabagismo causam hipoperfusão
placentária, o que pode resultar em isquemia, necrose e hemorragia, levando a DPP
prematuro (Ruiter et al., 2015; Ananth et al., 2016; Tikkanen, 2011; Mbah et al., 2012).
• A maioria está relacionada ao processo patológico placentário crônico: anormalidades no
desenvolvimento precoce das artérias espiraladas levariam a necrose decidual, inflamação
placentária e, possivelmente, infarto e, finalmente, disrupção vascular e sangramento (Ananth e
Kinzler, 2017; Ananth et al., 2015; Ananth et al., 2016; Tikkanen, 2011).
DPP prévio: riscos de recorrência 10 a 15 vezes
maiores (Ananth e Kinzler, 2017) ;
Trauma.
• Qual a conduta?
1- Realização de cardiotocografia.
3- Poliidramnia e tabagismo.
4- DMG e drogadição.
Caso clínico 2:
• Us transvaginal
Qual (is) exames você solicitaria
para a confirmação diagnóstica?