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ANHANGUERA

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


PEDAGOGIA

JANAÍNA KACOCUXWA KRAHO

BRINQUEDOTECA: A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E


BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Araguaína-to
2023
JANAÍNA KACOCUXWA KRAHO

BRINQUEDOTECA: A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E


BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Projeto de Ensino apresentado à ANHANGUERA


como requisito parcial à conclusão do Curso de
Pedagogia.

Araguaína-to
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1 TEMA.................................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA...............................................................................................................5
3 PARTICIPANTES..............................................................................................................6
4 OBJETIVOS.......................................................................................................................6
5 PROBLEMATIZAÇÃO.....................................................................................................6
6 REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................................7
7 METODOLOGIA.............................................................................................................16
8 CRONOGRAMA..............................................................................................................17
9 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS......................................................................17
10 AVALIAÇÃO...................................................................................................................18
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................19
REFERÊNCIAS........................................................................................................................20
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INTRODUÇÃO

Como sendo a primeira etapa da educação básica, a educação infantil é o início e


também o fundamento do processo educacional. A entrada na creche ou na pré- escola
significa na maioria das vezes a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos
familiares para se incorporarem em uma situação de socialização estruturada (BNCC, 2017).
Neste sentido como aponta a Base Nacional Comum Curricular a fase da educação infantil é o
momento de descobertas e de interações, onde o brincar está sempre presente, pois é
brincando que a criança entende seu mundo, explora suas potencialidades e interage com o
meio.
A brincadeira oportuniza a imaginação e suas regras não são fechadas, sugerindo
participação livre e descontraída como propõe a ludicidade. Ela desperta interesse nas
crianças porque inclui atividades que são realizadas com prazer e espontaneidade e porque
exploram o movimento corporal possibilitando a comunicação, a interação e assim a
descoberta de potencialidades, emoções e habilidades. O brincar já está associado à criança e
ela leva muito a sério tal atividade, como se fosse uma profissão.
As brincadeiras e jogos que contribuem para a autoestima da criança, podem ser o
início para se trabalhar a ludicidade e também investigar de que maneira a criança vivencia as
atividades lúdicas em sala de aula ou no seu contexto familiar. Além disso, é possível que
fazer a análise para saber se as crianças conseguem aprender um conhecimento de maneira
mais rápida e com mais facilidade por meio de atividades lúdicas.
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1 TEMA

É comum que as crianças apresentem dificuldades de aprendizagem por conta de uma


metodologia formal e conseguir aprender por meio de uma brincadeira. Em um jogo com os
colegas em sala de aula, a interação entre os alunos é bastante rica para o aprendizado de
ambas as partes, tanto de quem ensina (discente) para o aquele que aprende (aluno). Com isto,
é possível afirmar que as atividades lúdicas para a educação infantil vão muito além de uma
recreação, são uma forma que a criança tem de se comunicarem entre elas mesmas e com o
mundo ao seu redor. A brincadeira é, portanto, uma fase fundamental da aprendizagem e
desenvolvimento da criança, pois este é o momento em que ela exercita todos os seus direitos,
estabelecendo contato com os campos de experiência, como protagonistas do seu
desenvolvimento.
Ao brincar a criança desenvolve a parte social, pessoal, cognitiva, física, afetiva e
cultural. O lúdico auxilia na coordenação motora, ajuda a criança a organizar seus
sentimentos e emoções, a ludicidade faz parte da educação infantil, brincar independente do
tempo, local ou objeto estimula a criança a criar, recriar, usar sua imaginação, tornando este
momento no espaço escolar atrativos, prazerosos e de grande aprendizado.
Desenhos, quebra-cabeça, esconde-esconde, contação de histórias, são várias as
possibilidades de brincadeiras que encantam e divertem as crianças. O lúdico junto com a
imaginação possibilita amplos caminhos para o desenvolvimento infantil, tornando-as mais
autônomas, criativas e felizes, fazendo com que o aprendizado se torne ainda mais
significativo.
Por isso, quando se fala em brincadeiras em sala de aula, não se trata apenas de
espalhar brinquedos e jogos, deixando com que as crianças brinquem de forma autônoma,
sabe-se que existe o momento em que as crianças podem brincar livremente para estimular
sua criatividade, porém, não se pode deixar que isto se torne uma forma constante no
aprendizado. A inclusão do lúdico no ensino vai muito além destas estratégias, toda a
proposta de brincadeira deve ser pensada, preparada e mediada pelo educador, é preciso que
se tenha uma intencionalidade para que seja melhor aproveitada para o aprendizado. Quando
o educador entende estas características, ele é capaz de pensar por conta própria em atividades
lúdicas que extrapolem o óbvio dos joguinhos e brincadeiras de roda, consegue personalizar
sua
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aula de acordo com as necessidades da sua turma. Existem algumas formas lúdicas de se
trabalhar, com matérias que se tem no dia a dia como massinha de modelar, materiais
recicláveis, ao deixar que as crianças explorem estes materiais é possível trabalhar a
coordenação motora, cores, formas geométricas e etc. Por meio da criatividade do docente em
preparar aulas lúdicas para as crianças, os alunos aprendem com muito mais qualidade.

2 JUSTIFICATIVA

Ao entrar na escola a criança começa a ter contato com pessoas totalmente diferentes,
muitas vezes com outras culturas, com um local que tem normas e atividades a serem
seguidas. É possível que ela sinta dificuldade em se adaptar ao ambiente. Neste momento a
ludicidade é muito importante para a educação infantil.
A criança leva a brincadeira muito a sério, percebe-se que suas brincadeiras refletem a
realidade vivida por seus pais por exemplo. Brincar de médico, secretária, professora,
cozinheira, muitas das vezes tais brincadeiras são profissões de pessoas próximas a elas.
A ludicidade na educação é usada para ensinar a criança por meio de brincadeiras e
jogos, que são atividades já comuns no seu dia a dia e também ajudarão na adaptação ao
ambiente escolar.
A criança hoje é vista como um cidadão com direito, com direito ao brinquedo e a
brincadeira, esta é a concepção de criança e infância dos tempos atuais. Ao deixar o
brinquedo próximo a criança bem pequena, ela brinca, explora, observa a textura, o formato,
com isto a criança está aprendendo. Por meio do “faz de conta” a criança experimenta
profissões que até então ela só faria no futuro, quando adulta, ela está refletindo por meio da
brincadeira atividades pelas quais tem contato no seu dia a dia. Por meio do presente trabalho
será possível entender sobre a importância da ludicidade de acordo com grandes autores
que abordam sobre o tema e trazem resultados importantes para a educação infantil
através dos seus estudos. Em uma sala de aula que comumente possui ao menos 20
crianças, com pensamentos, atitudes, diferenças religiosas, facilidades e dificuldades de
aprendizado, é preciso que o docente busque metodologias de ensino que venham a fazer
com que todas desenvolvam suas habilidades, interajam entre, fazendo com que o
conhecimento
seja produzido por meio de ações em conjunto.
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3 PARTICIPANTES

O presente projeto será voltado para crianças de 0 a 4 anos, ou seja, para a educação
infantil. Isto porque por meio do lúdico é possível que o docente ensine a criança a partir de
uma linguagem que ela possa entender.

4 OBJETIVOS

OBJETIVO

GERAL

Estudar a sobre o conceito de ludicidade desde a antiguidade, abordando também sua


importância para a educação infantil na atualidade para entender de que maneira ela é eficaz
no desenvolvimento do ensino e aprendizagem da criança e a partir daí organizar atividades
lúdicas conforme as habilidades que os alunos devem desenvolver.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Fazer com que a criança aprenda a respeitar o próximo;


 Ensinar a criança a ganhar e a perder;
 Interagir em grupo;

5 PROBLEMATIZAÇÃO

O brincar é uma linguagem universal para a criança, mesmo que sejam de culturas ou
até mesmo não falem a mesma língua, por meio da brincadeira elas interagem entre si. É
necessário então que o docente venha a usufruir o máximo possível do lúdico na educação
infantil, fazendo com que o aprendizado também seja prazeroso para o discente e não aquela
obrigação maçante que ainda é comum em escolas brasileiras.
A Educação com o passar dos anos obteve muitas mudanças que contribuiram bastante
não só para o trabalho do professor como no desenvolvimento do aluno. Antes o processo
educativo pode-se dizer que era massante, as crianças eram obrigadas a se adaptar a
metodologia que lhes era imposta, ou então as que não iam
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bem eram consideradas rebeldes, reprovadas e sofriam com isto, pois o errado era sempre o
aluno e não a metodologia adotada.
Inicialmente a educação infantil não foi criada para ter um carater pedagógico, era
apenas um lugar em que os pais poderiam deixar seus filhos e irem trabalhar, ainda bem que
isto mudou. A partir do momento que as creches passaram a ter tambem um carater
pedagógico foi também necessário buscar atividades pelas quais a criança pudesse se adaptar,
e qual metodologia ela poderia entender melhor que a ludicidade?
È preciso no entanto se fazer análises sobre quais jogos e brincadeiras podem ser
considerados pedagógicos, até onde o docente pode trazer tais atividades para a sala de aula e
qual seu próposito com tal atividade, o que ele quer que seu aluno venha a desenvolver. Com
isto o procesos educativo por meio da ludicidade trará os resultados desejados.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

Antes de se abordar sobre a ludicidade é necessário que se entenda o significado


etimológico da palavra. O termo ludicidade não é encontrado em dicionários da língua
portuguesa e de acordo com Huizinga (2008) e Lopes (2005) também não consta em
dicionários de outros países como Francês, Alemão, Inglês, Italiano e Espanhol.
Com isto, a partir da inexistência da ludicidade em dicionários de muitos países,
Huizinga (2008) e Brougère (2003) debatem sobre os inúmeros significados de “jogo”
ligando-a ao significado de ludicidade.
De acordo com e Brougère (2003) o entendimento existende da palavra jogo muda de
acordo com autores da época, e pelas formas e razões pelas quais é utilizado. O autor
identifica ainda três sginificadosdistindo para a palavra. São elas:
 Atividade lúdica
 Regras existentes independentemente de quem está jogando
 Objeto
De acordo com Massa (2017) alguns povos como os gregos tinham o jogo como algo
importante na sua cultura, e usavam duas palavras para se referir ao jogo.
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a primeira paidia, é relacionada ao brincar da criança e as formas lúdicas gerais,


trazendo a ideia de despreocupação e alegria. A segunda, agon, remete ao mundo
adulto das competições e concursos (que ocupavam um lugar de destaque na Grécia
antiga) (Massa, 2017, p.04).

De acordo com Huizinga (2008) a palavra ludus, oriunda do latim abrangue todo o
significado da palavra jogo, os jogos infantis, recreações, competições, jogos de azar, dentre
outros. Observa-se então que o significado da palavra vai além do infantil, sendo associado
também a adultos e demais atividades referentes a esta ação.
Aristóteles (apud BROUGÈRE, 2003) entende o jogo como sendo algo que diverte,
que relaxa, o oposto do trabalho, para ele o individuo pratica o jogo como uma forma de
preparação repondo suas energias para o próximo dia de trabalho. A partir da concepção de
Aristóteles, entende-se que o jogo está associado a sensação de prazer, de felicidade.
Lopes (2004) a partir da sua observação da polissemia da palavra, aborda também
sobre os diferentes conceitos da palavra ludicidade, trazendo então cinco palavras que são
usadas por todos (especialistas e leigos) referindo-se aos difirentes significados do lúdico. São
elas:
 Brincar: Derivado de brinco, que possuem muitos significados como folía, diversão,
entretenimento, brincadeiras, ações simples, etc. Diferentes condutas de diferentes
personalidades que pertencem ao mesmo nome, mas podem indicar atividade física, atividade
infantil, atividade adulta ou atividade estética, entre outras. O mesmo comportamento vai
depender do contexto para ser ou não considerado “brincadeira”.
 Jogar: Sendo originada do latim jocar e não ludus, é também a raiz do jogo de palavras
em vários idiomas. A palavra jogo relaciona-se a atividades re recreação, para distrair,
entreter o individuo, refere-se também a praticar esportes, a brincar, dentre outras atividades
 Brinquedo: Também tem origem da palavra brinco, refere-se a objetos utilizados para
entreter a criança, semelhante as brincadeiras.
Recreação: Originada de “recreare”, tem o significado de “criar novamente”. Relaciona-se a
atividades recreativas que respeitam o intervalo, um tempo para recreação infantil. O verbo de
recrear também está relacionado a alegria, satisfação, folga, dentre outros.
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 Lazer: Origina-se da palavra licere, do latim que quer dizer “tempo livre”. Refere-se
portanto ao descanso, a ociosidade, a liberdade para que o individuo faça o que quiser.
De acordo com Fortuna (2000) apesar das criticas ao reducionismo
radicionalista, age-se de uma mesma maneira na procura para conceituar a ludicidade,
dividindo o lúdico e a brincadeira. Fortuna acredita que a dificuldade em definir acontece
porque termo é decorrente da natureza, paradoxal de ações lúdicas. O ato de aprender
evidencia a ação em que o sujeito alcança habilidades, desenvolvimento do pensamento,
críticas, e também a utilização de conceitos e
atitudes na conduta a frente da sociedade a qual está inserido. Segundo
VYGOTSKY (1998, p. 17):

A aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo podem ser compreendidos como a


transformação de processos básicos, biologicamente determinados, em processos
psicológicos mais complexos. Essa transformação ocorre de acordo com a interação
com o meio social e do uso de ferramentas e símbolos culturalmente determinados.

Em relação ao lúdico, as brincadeiras e jogos tem por circunstancias a aprendizagem,


logo a ludicidade e aprendizagem não possuem objetivos divergentes. As atividades lúdicas
possuem normas e também imaginação, com isto, favorecem os indivíduos de maneira
afetiva, física, social e cognitiva, pois é usado tanto de forma recreativa quanto artifício
didático (MALUF, 2003).
No desenvolvimento do ensino e aprendizagem a ludicidade é uma ferramenta
extremamente necessária na qual a criança é capaz de construir seu mundo e sua própria
realidade, a maneira pela qual ela brinca evidencia sua maneira de pensar e sentir. Na
brincadeira as crianças desenvolvem aptidões de memória, atenção, imaginação, imitação
dispondo a aprendizagem ao ser humano.
De acordo com VYGOTSKY (1998) os principais elementos que configuram a
brincadeira são as regras, a imitação, e a situação imaginária, isto porque, quando a criança
brinca é desenvolvida uma situação imaginária na qual apropria-se de um papel carregando
consigo regras de comportamento que estão contidas e são formadas de maneira cultural.
Pode-se afirmar então que a brincadeira é o caminho que a criança irá percorrer para que
haja o desenvolvimento de funções que estão em fase de amadurecimento e estão firmadas em
desenvolvimento geral.
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Segundo Piaget (1971) existem quatro estruturas básicas que seguem e se


sobrepõem, são elas:
 Exercício
 Jogo simbólico/dramático
 Jogo de construção
 Jogo de construção
A importância do conjunto de regras se manifesta quando a criança consegue delimitar ,
no espaço, no tempo, o tipo de atividade válida, o que ela pode e o que não pode fazer, um
determinado a regularidade é garantida organiza a ação. tornando-o orgânico.E a escola
exerce um papel importante no desenvolvimento da criança, visto que as mudanças feitas pela
escola permitem o seu desenvolvimento.No entanto, para contribuir com esse
desenvolvimento, a escola deve criar um ambiente onde a criança interaja e troque
conhecimentos de acordo com sua realidade.
De acordo com Rolim (2007, p.300)

O brincar esteve presente na vida das crianças, contribuindo para o seu


processo de desenvolvimento. O Brincar tem um fim em si mesmo quando se
caracteriza pelas espontaneidades, e é um meio de ensino, quando busca algum
resultados[...] os educadores reconhecem que o brincar seja parte integrante do dia-
a-dia da criança. Mas por uma formação tradicional, as brincadeiras e o estudo
acabam por ocupar lugares distintos dentro da sala de aula.[...i] O brincar faz
parte do conjunto do crescimento acumulados historicamente, a que damos o
nome de cultura, tendo, um compromisso com a tradição, esse caracteriza como
um recurso metodológico capaz de permitir uma aprendizagem espontânea e natural.

Assim, é por meio do brincar que os alunos encontram suporte para superarem
suas dificuldades de aprendizagem, e os professores possuem uma ferramenta que, quando
bem utilizada , torna-se efetiva no processo de ensino. Portanto, a proposição sobre o uso
da ludicidade seja para proporcionar uma aprendizagem significativa na prática . tendo em
vista que o jogo promove o desempenho acadêmico, além do conhecimento, comunicação,
reflexão e sentimento.
A educação infantil é dividida em duas etapas, a primeira de 0 a 03 anos nas
quais as crianças são matriculadas em creches e a segunda etapa com crianças de 4 a 5 anos
que são matriculadas em pré-escolas. A nomenclatura creche vem impregnada de um
significado histórico do seu surgimento, no qual a criança era matriculada em uma instituição
que funcionava mais ou menos como um espaço de assistência social onde crianças mais
pobres eram levadas para que seus pais
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pudessem ir tranquilos trabalhar. Essa faixa etária não era entendida como educativa, porém
atualmente a educação infantil tem outro significado. De acordo com a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação:

O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a


garantia de: educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17
(dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: a) pré-escola,
b) ensino fundamental; c) ensino médio; II - educação infantil gratuita às crianças
de até 5 (cinco) anos de idade (Brasil, 1996, p.02).

A ludicidade é essencial nesta nova etapa da vida, isto porque, o brincar, para a
criança não é apenas um divertimento é também uma atividade em que se compromete de
corpo e alma, provando a seriedade deste feito para ela (MARTINS, 2010). Na educação
infantil a criança ainda está desenvolvendo a capacidade de atenção, pois dispersão com muita
facilidade e as brincadeiras ajudam neste processo no qual a criança se sente atraída pelas
atividades voltadas para o seu mundo. Brincar para as crianças não deve ser espírito de
competição, mas sim o prazer de descobrir e aprender.

A ludicidade, levada para o contexto educacional, tem como um de seus objetivos


justamente estimular o “paradoxo e a incompletude”, próprios da atitude criativa e
lúdica, ao tempo que propõe a convivência com o paradoxo e a tensão conceitual
entre os termos (MASSA, 2017, p,05)

O autor explica que o lúdico é uma atividade interdisciplinar, que pode ser
estabelecido entre uma ou mais disciplinas ou áreas do conhecimento, ou seja, conteúdos que
são comuns em mais de uma disciplina. Hoje em pleno século XXI a educação assim como as
demais áreas da sociedade também passou por grandes transformações. O processo
educacional usado hoje é diferente, os alunos mudaram da mesma forma que tudo passa por
transformações. Segundo Thiesen (2008):

A discussão sobre a temática da interdisciplinaridade tem sido tratada por dois


grandes enfoques: o epistemológico e o pedagógico, ambos abarcando conceitos
diversos e muitas vezes complementares. No campo da epistemologia, toma-se
como categorias para seu estudo o conhecimento em seus aspectos de produção,
reconstrução e socialização; a ciência e seus paradigmas; e o método como
mediação entre o sujeito e a realidade. Pelo enfoque pedagógico, discutem-se
fundamentalmente questões de natureza curricular, de ensino e de aprendizagem
escolar (pag. 1).

O brincar para uma criança é algo sério, ela recria na brincadeira atividades
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das quais observa no seu dia a dia, por exemplo, brincar de cozinhar, brincar de ser médico,
brincar de ser professora, muitas vezes são profissões presentes no seu ambiente familiar.
Luckesi (2005) afirma que o educar por meio da ludicidade propicia uma construção saudável
na vida do indivíduo, fazendo com que o ego constritivo se transforme em um EU saudável.
A criança tem o brincar assegurado pela Base Nacional Comum Curricular (2018), um
documento de caráter normativo que define quais conjuntos de aprendizagens são
imprescindíveis para que os discentes desenvolvam durante a educação básica que é dividida
em educação infantil, ensino fundamental (anos iniciais e anos finais) e ensino médio. Ela
assegura a criança os direitos de aprendizagem tais quais são: Conviver, participar, brincar,
explorar, conhecer-se e expressar-se. No Brincar a BNCC assegura que:

tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando


seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua
criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas,
cognitivas, sociais e relacionais (Base Nacional Comum Curricular, 2018, p.10).

Sabendo ainda que as interações e as brincadeiras são os eixos estruturantes da


aprendizagem e desenvolvimento da criança que asseguram os direitos de aprendizagem
acima citados a Base Nacional Comum Curricular assegura ainda cinco campos de
experiência que definem o objetivo de aprendizagem na educação infantil. Tais campos de
experiência são: O eu, o outro e o nós, corpo, gesto e movimentos, traços, sons, cores e
formas, escuta, fala, pensamento, imaginação, espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações.
Usar ludicidade como uma metodologia de ensino faz com que o docente chame a
atenção da criança por meio da brincadeira, para o que está sendo ensinado, transformando o
momento de prazer também em um momento de aprendizado.

A brincadeira estimula a formação do laço social através da história contida nos


jogos e brincadeiras e expressa pelos companheiros de jogo. Implica regras,
permitindo a vivência dos limites, das referências, constituindo-se, por essa via,
continente. O patrimônio lúdico, para se realizar como brincadeira, exige
compartilhamento, o que, por sua vez, requer um terreno comum no qual os
jogadores consigam se entender (FORTUNA, 2008, p.09).

A sociedade passa e passou por diversas transformações, antes no modelo de educação


tradicional, o docente era considerado o detentor do saber, o aluno apenas
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deveria decorar sem questionar o que lhe era passado, porém hoje o aluno passa a ser o
protagonista do seu conhecimento, trabalha ativamente com o professor no processo de ensino
e aprendizagem, são pesquisadas e escolhidas metodologias que melhor se adequam em sala
de aula, tanto para que o professor obtenha êxito no seu trabalho, quanto para que o aluno
venha a se desenvolver conforme o objetivo.
Por muito tempo a educação da criança era de exclusiva responsabilidade da família,
isto porque, a mesma convivia com adultos e demais crianças participando de tradições
seguidas por sua cultura.
Com a Revolução Industrial na Europa a partir de 1770 quando começou a ocorrer a
substituição da mão de obra humana por máquinas, aconteceu também uma grande mudança
na sociedade, permitindo assim que a mulher fosse inserida no mercado de trabalho, causando
mudanças na maneira em que a família cuidava dos filhos, pois até então este era um papel da
mãe (Paschoal e Machado, 2009).
Com a industrialização mulheres foram beneficiadas porque muito dos trabalhos já
não exigia certo tipo de força, fazendo com que todos independente os sexos pudessem
trabalhar. Por meio da industrialização a estrutura social que existia foi bastante alterada,
principalmente em hábitos familiares. Muitas mães não tinham onde deixar suas crianças e
começaram a deixar seus filhos em casas de mães que não optaram pelo trabalho industrial e
recebiam para cuidar dos filhos destas mães enquanto estavam nas fábricas (Paschoal e
Machado, 2009).
Rizzo (2003) acredita que as famílias pobres se preocupavam com a sobrevivência,
maus tratos eram comuns e aceitos como sendo um costume da sociedade. Por conta destas
violências sofridas pelas crianças, algumas pessoas acolhiam crianças que estavam em
situação de rua.

Criou-se uma nova oferta de emprego para as mulheres, mas aumentaram os riscos
de maus tratos às crianças, reunidas em maior número, aos cuidados de uma única,
pobre e despreparada mulher. Tudo isso, aliado a pouca comida e higiene, gerou um
quadro caótico de confusão, que terminou no aumento de castigos e muita
pancadaria, a fim de tornar as crianças mais sossegadas e passivas. Mais violência e
mortalidade infantil. (RIZZO, 2003, p. 31).

As primeiras instituições surgiram nos Estados Unidos e na Europa com o intuito de


cuidar e proteger as crianças enquanto as mães trabalhavam e ficou fundamentada no
trinômio: mulher, trabalho, criança. Sendo assim o motivo da criação de creches no primeiro
momento era apenas assistencialista e não educacional.
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Porém mesmo que o intuito fosse apenas a assistência para que as mães pudessem trabalhar,
Kuhlmann (2001) afirma que existiam instituições que apresentação conteúdos pedagógicos,
como por exemplo a do pastor Oberlim, que possuía uma escola na França em 1979 chamada
de “Escola de Principiantes” para crianças entre dois e seis anos de idade. Nela existiam
passeios, histórias contadas com imagens, atividades manuais, as crianças eram ensinadas a
ler a Bíblia e também a tricotar. O objetivo era fazer com que as crianças desenvolvessem
diferentes habilidades como ter uma boa pronuncia com as palavras, aprender o alfabeto, ter
obediência, dentre outros.
Segundo Paschoal e Machado (2009) na Escócia a escola Robert Owen recebia
crianças de um ano e meio até seus vinte cinco anos de idade tratavam de questões
relacionadas a natureza, dança, canto e seus recursos eram didáticos com propósitos
educativos, isto porque as crianças desenvolviam raciocínio e opiniões corretas em situações
colocadas pelo docente.
De acordo com a visão histórica, a literatura aborda o jardim de infância como uma
unidade totalmente pedagógica, que desde que foi criada não possuía tanta preocupação em
relação aos cuidados físicos da criança. Porém, de acordo com Paschoal e Machado (2009) o
primeiro jardim de infância preocupava-se com a as crianças educação e também com o
cuidado com as crianças.

Os estudos que atribuem aos Jardins de Infância uma dimensão educacional e não
assistencial, como outras instituições de educação infantil, deixam de levar em conta
as evidências históricas que mostram uma estreita relação entre ambos os aspectos: a
que a assistência é que passou, no final do século XIX, a privilegiar políticas de
atendimento à infância em instituições educacionais e o Jardim de Infância foi uma
delas, assim como as creches e escolas
maternais. (KUHLMANN, 2001, p. 26).

Em divergência com países europeus e norte-americanos, no Brasil as creches foram


criadas exclusivamente para serem assistencialistas, sem nenhum caráter pedagógico. O que
também contribuiu para a criação destas instituições foi o para o acolhimento aos órfãos, que
mesmo tendo apoio da alta sociedade, tinham o intuito de esconder, pois muitas crianças eram
filhos de mulheres da corte, que eram as que tinham do que se envergonhar por serem mães
solteiras e por isso descartavam os filhos. Isto porque naquela época ainda de acordo com
Rizzo (2003) a criança era algo descartável.
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A desnutrição, altos índices de mortalidade infantil, acidentes domésticos, fizeram


com que religiosos, empresários e educadores pensassem em um em um espaço de cuidados
para com a criança, sem que fosse no âmbito familiar. Didonet (2001) afirma que a sociedade
começou a olhar para a criança com um sentimento filantrópico, de caridade e assistencialista,
sendo atendida fora do espaço familiar.
Marcílio (1997) afirma que antes da criação das creches existiam instituições de
atendimento a criança, uma das mais conhecidas no Brasil foi conhecida como roda dos
expostos ou então roda dos excluídos. O nome surgiu a partir de um aparelho em que os bebês
abandonados eram colocados, o dispositivo tinha forma cilíndrica e ao meio possuía uma
divisória e ficava cravado em janelas da casa de misericórdia ou de instituições, desta forma a
criança era colocada neste objeto, girava a roda e puxava uma corda que anunciava a chegada
de um novo bebê e quem o colocou logo saia do lugar para que tivesse sua identidade
preservada. Marcílio (1997) relata ainda que esta foi a única forma de assistência infantil a
crianças abandonadas durante um século e que somente no em 1950 foi Brasil foi o último
país a acabar com a roda dos excluídos. Foram criadas ações de proteção à infância com o
intuito de combater os altos índices de mortalidade, neste mesmo ano as creches começaram a
ser criadas pelo poder público no país, porém em exclusividade as organizações filantrópicas,
de um lado organizações de baixo custo em prol da proteção da criança e para o atendimento
de mães trabalhadoras, do outro jardins de infância eram defendidos por departamentos da
sociedade pois acreditavam que as crianças também teriam oportunidades de
desenvolvimento.
De acordo com Kuhlmann (1998) nas primeiras décadas do século XX Arthur
Moncovo Filho, médico, criou o Instituto de Proteção à infância que não apenas atendia
gestantes pobres, mas também distribuía leite, higiene de bebês, assistência aos recém-
nascidos e vacinas. Tal instituição foi reconhecida como sendo uma das mais importantes
instituições brasileiras expandindo também seu trabalho por todo o país.
Paschoal e Machado (2009) relatam que com a industrialização no Brasil, a
implantação de mão-de-obra feminina, a vinda de imigrantes europeus, os movimentos
operários obtiveram, fazendo com que os mesmos reivindicassem além de melhores condições
de trabalhos, a criação de instituições educacionais e cuidados para que pudessem deixar suas
crianças enquanto estivessem no trabalho. Com isto os empresários donos das fábricas
concederam benefícios sociais aos funcionários
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como creches, jardins de infância e maternais fornecidos pelas próprias fábricas, pois
entendiam que as mães estando satisfeitas trabalhavam melhor, e buscaram outra forma para
disciplinar seus colaboradores, para ter o controle tanto dentro quanto fora das fábricas.
Devido a industrialização a quantidade de mulheres no mercado de trabalho aumentou cada
vez mais, aumentando consequentemente a necessidade de serviços em atendimento a
infância. Haddad (1993) acredita que movimentos feministas vindo dos EUA (Estados Unidos
da América) foram muito importantes para se rever os conceitos das instituições de
atendimento a criança, isto porque feministas começaram a defender que as creches deveriam
atender todas as mães independentemente se trabalhassem ou condição econômica. Com isto
as instituições que eram criadas e gerenciadas pelo poder público tiveram um grande
aumento.

7 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento da presente monografia foram feitas pesquisas de carater


bibliográfico nas quais foram consultados artigos de periódicos de revistas como Science,
livros referentes ao trabalho por meio de ferramentas lúdicas, foram consultados ainda aritgos
da Revista Eletrôncia do UNIVAG, monografias publicados pela Universidade Federal da
Bahia, dentre outros.
Buscando embasamento teórico para a pesquisa, foram analisados os trabalhos de
autores como Martins (2010), Massa (2017), Fortuna (2008),), Vygostky (1979),
KUHLMANN (2001), a própria LDB (Lei de Diretrizes e Bases), a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) (20017), dentre vários outros que abordam a ludicidade no ambiente
escolar.
Para o desenvolvimento do presente trabalho será usada a metodologia aprendizagem
baseada em projetos. A ideia é que seja organizada uma semana somente de atividades lúdicas
para que as crianças comecem a se desenvolver cognitivamente e socialmente com seus
colegas. Cada dia da semana será apresentado aos alunos um tipo de atividade diferente com
músicas, jogos, brincadeiras nas quais eles participam ativamente das brincadeiras, interajam
com os colegas e aprendem de acordo com a linguagem deles.
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8 CRONOGRAMA

Por meio do quadro abaixo será relatada as etapas do projeto, planejamento, execução
e avaliação bem como o período em que cada um será elaborado para que tudo saia conforme
for organizado e o resultado final desejado, ou seja, os alunos venham a desenvolver seus
conhecimentos e aprendizagens.

Etapas do Projeto Período

1. Planejamento 04-09-2023 até 08-09-2023

2. Execução 11-09-2023 até 15-09-2023

3. Avaliação 18-09-2023

9 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

 Corda
 Pendrive
 Data show
 Folha A4
 Quadro Negro
 Bola
 Quadra da escola
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 Tabuleiros

10 AVALIAÇÃO

Durante o projeto os discentes serão avaliados mediante sua participação e


desenvolvimento durante cada aula e de como agem no decorrer das atividades desenvolvidas.
Serão tiradas fotos das crianças no decorrer das atividades da semana para que
posteriormente sejam postadas nas redes sociais da unidade escolar, para que a comunidade
observe os projetos desenvolvidos com os discentes.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Inicialmente a educação infantil não foi criada para ter um caráter pedagógico,
era apenas um lugar em que os pais poderiam deixar seus filhos e irem trabalhar, ainda
bem que isto mudou. A partir do momento que as creches passaram a ter também um
caráter pedagógico foi também necessário buscar atividades pelas quais a criança
pudesse se adaptar.
Por meio de pesquisas e estudos voltados para o brincar, o jogar, como
ferramenta pedagógica, chegou-se à conclusão em como ela pode ser importante para o
desenvolvimento mental, psicomotor e sensorial da criança, além de promover a
socialização em sala de aula, transformando a aula que antes poderia ser maçante e
desgastante em algo prazeroso para o aluno e o professor.
Por meio do lúdico o docente aprendeu a se comunicar com a criança por meio
de uma linguagem que ela entenda, é preciso, no entanto se fazer análises sobre quais
jogos e brincadeiras podem ser considerados pedagógicos, até onde o docente pode
trazer tais atividades para a sala de aula e qual seu propósito com tal atividade, o que ele
quer que seu aluno venha a desenvolver. Com isto o processo educativo por meio da
ludicidade trará os resultados desejados.
Mesmo que a ludicidade seja uma grande aliada no desenvolvimento da criança,
ainda sim é necessário que o educador tenha cuidado nos jogos que utilizará como
ferramenta pedagógica. É preciso tomar cuidado para que o professor não aplique em
sala de aula o falso jogo Com isso ao buscar atividades lúdicas é necessário que o
professor faça as seguintes observações: Se trará aprendizado, se estimula o raciocínio,
se pode causar vicio ou se traz apenas entretenimento;
É importante que o docente faça as análises acima porque o jogo só pode ser
considerado como ferramenta pedagógica se prazer e aprendizagem caminharem juntos.
O falso jogo não tem como intuito educar ou formar, mas é uma ferramenta consumista
que tem como objetivo impor o produto e neutralizar os indivíduos em questões
essenciais.
Por meio do presente projeto foi possível entender a importância do brincar para
o desenvolvimento infantil a partir de atividades que a criança compreenda e sinta
prazer em realizar.
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REFERÊNCIAS
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