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3. Acerca dos poderes administrativos, julgue o item. O poder de polícia pode ser
exercido para atender aos interesses da Administração, ainda que estes contrariem o interesse
público.
Atentem-se para a cláusula geral de regulação do ordenamento econômico: CF. Art. 174.
É possível regular a economia por diversos instrumentos além das normas reguladoras. Os
contratos de concessão por exemplo pressupõem a intervenção com regulação da economia.
Objeto das ARs. Em regra as agências reguladoras possuem como objeto atividade econômica
de relevante interesse coletivo ou serviços públicos concedidos. Exemplo: plano de saúde,
cultura (ancine)
agências reguladoras são autarquias de regime especial PS de direito público mais regime
especial arcabolso que diminui interferência política, Blindagem política atuemcom
Parametros técnicos funções públicas no Campo das agências se concentram em Único entre
Características do regime jurídico das ARs 1º) autonomia política dos dirigentes das agências
(estabilidade temporária) Regime varia de uma esfera para outra
A Lei Geral das Agências Reguladoras Federais uniformizou o mandato dos dirigentes das
agências em 5 (cinco) anos para não coincidir com o mandato do chefe do executivo, assim,
afastando possibilidades de ingerência (Art. 6º da Lei nº 9.986/2000). Há 3 hipóteses de perda
do mandato do Dirigente:
1- exoneração a pedido;
2- 2- decisão judicial transitado em julgado;
3- 3- processo administrativo específico.
4- O regime de estabilidade temporária foi validado pelo Supremo no julgamento da ADI
1949.
5- Também foi validado sistema de indicação pelo chefe do Poder Executivo com a
aprovação do Poder Legislativo. Por outro lado, seria inconstitucional a exigência da
aprovação do Poder Legislativo para a exoneração do dirigente. Vamos conferir o leading
case a segui
: I. Agências reguladoras de serviços públicos: natureza autárquica, quando suas funções não
sejam confiadas por lei a entidade personalizada e não, à própria administração direta.
Por outro lado, a polêmica está no amplo poder normativo conferido às agências reguladoras.
A ideia inicial era tirar do controle do poder legislativo a possibilidade de legislar sobre
questões eminentemente técnicas,
as leis de criação das agências reguladoras são chamadas de leis de baixa densidade
normativa, ou seja, leis que conferem amplo espaço para atuação das agências.
1. Por ocasião da apreciação do pedido de medida cautelar, por votação unânime, o Plenário
não conheceu da ação direta, quanto aos arts. 8º e 9º, da Lei nº 9.472/1997.
4. A busca e posterior apreensão, efetuada sem ordem judicial, com base apenas no poder de
polícia de que é investida a agência, mostra-se inconstitucional diante da violação ao disposto
no princípio da inviolabilidade de domicílio, à luz do art. 5º, XI, da Constituição Federal.
Segundo alguns autores, a emenda constitucional n.m 32, quando altero o art. 84
inciso vi, alínea “a”, da CF/881 , teria criado uma reserva de regulamento, ou seja, uma área
livre de interferências externas inclusive do legislador.
O Supremo não tem acolhido a tese de reserva de regulamento, ou seja, a tese de que
apenas decreto regulamentar poderia legislar.
I – Não há falar em afronta ao art. 62, § 1º, IV, da Constituição, se, ao tempo da edição da
medida provisória, o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional não se encontrava
pendente de veto ou sanção do Presidente da República.
II – O art. 84, VI, a, da Constituição Federal, na redação dada pela Emenda Constitucional
32/2001, permitiu ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre matéria que
antes só poderia ser disciplinada por lei.
● Interação entre as agências reguladoras federais, estaduais e municipais por meio de acordo
de cooperação, sendo vedada a delegação de competências normativas (art. 34 e 35);
Nesse caso, cabe ao interessado provocar o poder judiciário para que ele determine à
administração pública o cumprimento do dever de decidir, quando a decisão diz respeito aos
atos administrativos vinculados.
Em relação a atos administrativos discricionários, não se admite que poder judiciário substitua
administração pública no cumprimento do dever de decisão.
Coercibilidade
Ato vinculado e ato discricionário liberdade e cantando, adm. se sujeita a lei em todos
elementos,
São os elementos motivo e objeto que definem e representam o mérito administrativo quanto
à discricionariedade.
São os elementos motivo e objeto que definem que representam o mérito administrativo
quanto à discricionariedade.
Também se admite o controle pela técnica do abuso de poder, que representa a utilização
anormal do poder da administração pública.
A teoria finalista permite o controle pelo excesso de poder, atuação que extrapola os limites
da sua competência ou o controle pelo desvio do poder.
Alma vinculação da administração pública com a juridicidade e a realidade dos motivos que
determinaram a prática do ato.
Na zona de certeza negativa eu tenho hipóteses que de antemão consigo dizer que não estão
contidas no conceito. Na zona de certeza positiva temos hipóteses de que consigo dizer de
antemão que estão incluídas no conceito.
Em alguns casos a incidência dos principais pode reduzir a discricionário idade dos atos
administrativos pelo administrador a zero.
Na caducidade administrativa nós temos extensão do ato por meio de uma nulidade
superveniente que não é imputada ao administrado.
Nada impede que a administração busque modular efeitos de tal extinção vício de legalidade.
§ 1º Caso não seja possível o retorno à situação fática anterior, a nulidade será resolvida pela
indenização por perdas e danos, sem prejuízo da apuração de responsabilidade e aplicação das
penalidades cabíveis.
Tal regra comporta exceção: a revogação de licença para construir antes de iniciar a obra.
Convalidação
Preferência legal. LINDB. Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou
judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa
deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas. (Incluído pela
Lei nº 13.655, de 2018) (Regulamento)
Parágrafo único.
A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições
para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos
interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função
das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos. (Incluído pela Lei nº 13.655, de
2018)
A ideia central do poder de polícia é o domínio do estado sobre tudo e todos, Com a utilização
do poder de império.
A visão moderna acaba tirando o sentido utilitarista do poder de polícia, no sentido de que o
interesse da sociedade justificaria qualquer tipo de medida. Não confunda poder de polícia
com poder de disciplinar.
A relação especial pode decorrer de lei ou de contrato. O poder de polícia se revela por meio
de uma estrutura básica chamada pela doutrina de ciclo de poder de polícia bjo m no que
contém as seguintes quatro fases:
1) ordem de polícia. Representa o comando normativo geral e abstrato que traz as restrições à
liberdade ou viabiliza (fundamenta) a imposição de restrições pela administração. comando
normativo pode ser legal ou infra legal.
2) Consentimento de polícia. Em regra, exteriorizado pelos atos de licença
ou de ou de autorização na licença a um ato administrativo vinculado que declarar um direito
pré-existente. Na autorização, eu tenho um ato administrativo precário e discricionário.