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Macrolídeos

• Eritromicina
• Espiramicina
• Roxitromicina
• Diritromicina
• Claritromicina Infecções respiratórias
• Azitromicina comunitárias (pneumonia)
• Telitromicina Hepatotoxicidade; miastenia
Modificações
• Derivados da eritromicina
• Mais estáveis
• Melhor tolerabilidade, absorção VO, PK

• Telitromicina: ação contra agentes


resistentes à eritromicina
Mecanismo de ação
• Inibição de síntese de protéina
• Ligação 50S ribossomo
• (mesmo sítio de ligação das lincomicinas
e cloranfenicol) = há competição pelo sítio
de ligação

• Atuação intracelular = ação contra


microorganismos intracelulares
Gram positivos
• Alterações cromossômicas ou transferência
por plasmídio:
– Alteração do sítio 50S
• Erythromycin ribosome methylase
• gens ermA, ermB, ermC
• Maior resistência

– Efluxo celular
• mef (macrolide efflux)
• gens msrA and msrB
Resistência adquirida
• Cruzada entre macrolídeos
(principalmente por alteração de sítio de
ligação – Gram positivos)

• Pode haver resistência cruzada com


lincomicinas e cloranfenicol
Telitromicina
• Menos resistência
• Ligação em 2 sítios ribossomais
• Mecanismo de resistência : bomba efluxo
Resistência
• Bacilos Gram negativos são resistentes
– Entrada na célula
– Permeabilidade dificultada em alguns Gram
negativos
• Melhor ação: azitromicina e claritromicina
– Enzimas
Resistência adquirida
• Aumento do uso
– associação com aumento de resistência
• Estudo randomizado, duplo cego
• Azitromicina (n=74), claritromicina (74),
placebo (76)
• Swab faríngeo antes e após intervenção
por 180 dias.
• Critério resistência: molecular e não
clínico
• Aumento na proporção de resistência:
– Claritromicina: 50,0% (95% CI 41,7-58,2;
p<0.0001)
– Azitromicina: 53,4% (43,4-63,5; p<0.0001).
– Placebo: 4%

• Prevalência D0 20% – 30%


Resistência macrolídeos
• Streptococcus pneumoniae
– 10,6% para 20,4% (1995-1999)
– 16,5% para 21,9% (1996-1997)
– aumento para 24,6% (1998-2000)  
– prevalência 29,2% (2002-2003)
• S pneumoniae
• 54% sinusites agudas,[2]
• 15% - 22% bronquite crônica
• 20% - 60% PNM comunitária
• 2/3 PNM com bacteremia [4]
• 23 estudos
• RR 0,78 (IC 95% 0,65 -0,95) p0,01

• Ausência de diferença
– Ensaios clínicos randomizados
– Protocolos de tratamento
Eritromicina
• Bactérias Gram positivas
• Cocos Gram negativos
• Espiroquetas, treponemas

• Alternativa ao uso da penicilina G


• Absorção VO boa porém reduzida com
alimentos (diferente das quinolonas)

• Sem [ ] SNC
• Sem [ ] placentária
• [ ] 50% no ouvido médio
• Excreção via biliar
– Ajuste de dose na insuficiência hepática

• Não há acúmulo na insuficiência renal


Interação medicamentos
• Competição por sítio de ligação
• Macrolídeos, cloranfenicol, lincosaminas

• Inibição citocromo P450


– Diminui metabolismo corticóides, digoxina,
anticonceptivos, carbamazepina, ciclosporina,
varfarina
• Indicações
– Alternativa à penicilina G
– Coqueluche
– Micoplasma, clamídia
• Eritromicina
– 30-40mg/Kg/dia 6/6h
– Adultos 500mg 6/6h

• Estolato de eritromicina
– 500mg 8/8h
Efeitos adversos
• Intolerância trato gastrointestinal
• Icterícia colestática com estolato de
eritromicina em adultos (idiossincrasia?)
• Lesão hepática 10-15%
• Alargamento QT / morte súbita
– 2x > com uso
– 5x > com uso de inibidores CYP (P450) 3A
• Eritromicina
– Comprimidos 500mg
– Suspensão 125 e 250mg/5ml
• Estolato de eritromicina
– Comprimidos 500mg
– Suspensão 125 e 250mg/5ml
Azitromicina e claritromicina
• Infecções respiratória comunitárias
• Derivados da eritromicina
• Modificações estruturais
– Melhor absorção vo
– Melhor tolerância
– Melhor farmacocinética
Resistência
• Resistência adquirida tem aumentado
Gram negativos
• Maior atividade contra Gram negativos
• Gram negativo resistente a eritromicina
– porde ser sensível azitromicina/claritromicina

• Escherichia coli, Salmonella spp, Yersinia enterocolitica,


Shigella spp,Campylobacter jejuni, Vibrio cholerae,
Neisseria gonorrhoeae.
Claritromicina
• Espectro de ação semelhante à eritromicina

• Maior ação Gram negativos


• Maior eficácia contra bactérias atípicas
– Chlamydia trachomatis, Mycoplasma
pneumoniae, Legionella
• Melhor ação contra H. influenzae

• Ação contra micobactérias - MAC


• Boa absorção VO
• Boa concentração tecidual e fagócitos
• Biodisponibilidade VO 50%
• Alimentos não interferem

• Eliminação renal
– Necessidade de ajuste na insificiência renal
• Inibição das enzimas do citocromo P450
– Interfere: teofilina, benzodiazepínicos,
carbamazepina, fenitoína, ciclosporina,
digoxina...
– ARV atazanavir, efavirenz
• Indicações
– Infecções vias aéreas (Gram positivos, H
influenzae, Moraxella, atípicos)

– Comprimidos 250 e 500mg


– Suspensão 125 e 250mg/5ml
– Frascos 500mg
• Efeitos adversos
– Arritimia (taqui ventricular)
– Aumento intervalo QT
– Nauseas, dor abdominal

– Eventos raros com Macrolídeos:


• anafilaxia, Stevens-Johnson
• colite pseudomembranosa
Azitromicina
• Comparada com eritromicina:
– Menor potencia contra Gram positivos
– Maior potencia contra Gram negativos
• H. influenzae e Moraxella sp

– Resistência Klebsiella, Proteus, Enterobacter,


Serratia, Pseudomonas...
• Concentração tecidual excelente
• Meia-vida 14 a 20h em tecidos até 60h

• Não interfere no citocromo P450


• Evitar digoxina (intoxicação digitálica)
• Indicações
– Infecções respiratórias
– DST (sífilis, H. ducreyi, clamídia, gonococo)
– micobacteriose
• 500mg/dia
• 10mg/Kg

• Interação com alimentos (1h antes ou 2h depois


da alimentação)

• Frascos 500mg
• Comprimidos 250mg e 500mg
• Suspensão 200mg/5ml
• Efeitos adversos
– Arritmia (taquiventricular)
– Aumento intervalo QT
– Intolerância gastro-intestinal
– Hepatite/colestase; insuf hepática (não deve ser
feito em pacientes com colestase)

– Eritromicina tem maior risco de aumento QT e


maior intolerância gastrointestinal do que
azitromicina e claritromicina
• Base de dados
• Adultos 30-74 anos, 5 dias de azitromicina
• Azitromicina vs sem atb
– Mortalidade cardiovascular: RR 2,88 95% IC
1,79-4,63
• Azitromicina vs amoxacilina
– Mortalidade cardiovascular: RR 2,49, 95% IC
1,38-4,50
– Mortalidade geral: RR 2,02, 95% IC 1,24-3,30
• Amoxacilina e Ciprofloxacina
– Não houve aumento no risco

• Azitromcina e Levofloxacina
– Risco cardiovascular e mortalidade geral foi
semelhante para

N Engl J Med 2012; 366:1881.


Gestação
• Azitromicina – B
• Claritromicina - C

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