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Ricardo Marta

Dr. Carlos Vilela


2 de Novembro de 2017
FRATURAS E LUXAÇÕES DO
MEMBRO INFERIOR
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Formada pelos dois ossos inominados e pelo


sacro.

 Não tem qualquer estabilidade intrínseca,


dependendo das estruturas ligamentares, em
particular o complexo ligamentar posterior:
 ligamentos ílio-lombares
 sacro-ilíacos posteriores
 sacro-espinhosos
 sacro-tuberosos
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

O anel pélvico torna-se extremamente rígido:

 Arco posterior robusto (cargas axiais)

 Arco anterior mais frágil


BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Rotação externa (Abre como um livro)


 Compressão lateral (Fecha sobre si)
 Cisalhamento vertical (Empurra a hemipelve para cima)
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Resulta de uma compressão antero-posterior

 Provoca:
 Disjunção da sínfise púbica
 Destruição dos ligamentos sacroiliacos anteriores e interósseos
 Estiramento do complexo ligamentar posterior

 Lesão instável do ponto de vista rotatório, verticalmente estável


BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Força aplicada sobre a crista ilíaca ou sobre o grande trocânter


(por vezes associado a # do acetábulo)

 Provoca cavalgamento de uma hemibacia sobre outra (# dos


ramos púbicos)

 Acompanha-se de # impactada do sacro

 A integridade dos ligamentos sacro-espinhosos e sacro-tuberosos


garante a estabilidade vertical
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Provoca a separação completa de uma hemipelve, com destruição grosseira de todas as estruturas
de suporte
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 Estáveis:
 Sem quebra da continuidade do anel e sem desvio
# da asa do ilíaco
# avulsão (crianças ou jovens)
# dos ramos (no idoso osteoporótico)

 Parcialmente estáveis:
 Lesões em livro aberto (rotação externa) ou lesões por compressão lateral

 Instáveis:
 Cisalhamento vertical
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Frequentemente lesões do conteúdo pélvico: bexiga,


uretra, aparelho reprodutor e intestino

 Hemorragia incontrolável dos vasos ilíacos


- Lesões por compressão ântero-posterior
- Cisalhamento vertical
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Depende do tipo de #, mas sobretudo da situação clínica do doente.

 Doentes em choque ou hemodinamicamente instáveis é obrigatório proceder


à estabilização imediata da bacia:
 provisória com lençol
 provisória com um clamp pélvico
 provisória/definitiva com fixador externo
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

C-Clamp
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 A reposição da relações anatómicas diminui a hemorragia óssea e cria


um efeito de tamponamento.
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 Instabilidade marcada, perdas hemáticas significativas

 A sua estabilização deve ser considerada uma emergência:


 C-Clamp ou fixador externo
 Tração esquelética aos côndilos femorais com 15 Kg

 Nas duas semanas seguintes proceder-se-á ao tratamento definitivo.


BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Se a interrupção do arco anterior se der pela sínfise ou


próximo dela:
 redução e fixação com uma ou duas placas, uma anterior e outra
superior

 Se a # de ramos for muito afastada da linha media:


 preferível manter o fixador externo
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 # do ilíaco:
 redução e fixação com placas de
reconstrução

 Luxação sacro-ilíaca:
 redução e fixação com duas placas (risco de lesão das raízes de L5)
 fixação posterior com parafusos do ilíaco ao sacro
 Barras trans-ilíacas

 # longitudinal do sacro:
 redução e fixação com barras trans-ilíacas
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BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Distribuição bi modal:
 trauma de alta energia em jovens (acidentes de viação)
 trauma de baixa energia em idosos (quedas em altura)

 Fraturas elementares

 Fratura da parede posterior: a mais comum


 Fratura da coluna posterior: verificar integridade do ramo NV gluteo
superior
 Fratura da parede anterior: muito raras
 Fratura da coluna anterior: mais comum em idosos
 Fraturas associadas
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 Conservador (descarga 6-8 semanas)

 Fatores relativos ao doente: alto risco cirurgico; obesidade mórbida; ferida aberta contaminada; >3 semanas de evolução

 Caraterísticas da fratura: desvio de <2mm; <20% da parede posterior; congruência da cabeça femoral com descarga ….

 Tratamento cirúrgico

 Redução aberta e fixação interna

 Fatores relativos ao doente: <3 semanas do acidente; clinicamente estável; sem lesões de pele nem infeção.

 Caraterísticas da fratura: desvio da parede superior>2mm; padrão de fratura instável; impactação marginal; corpos livres
intra-articulares; fratura-luxação irredutível.
 PTA
Idosos com osteopenia e/ou fratura cominutiva e/ou coxartrose prévia
Coxartrose pós-traumática em todas as idades
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 Mecanismo da lesão: 90%


 Acidente de viação (mais comum)
 Traumatismos de alta energia em geral

 Diagnóstico:
 Deformidade característica (luxação posterior):
 Membro encurtado
 Ligeiramente flectido
 Aduzido
 Em rotação interna
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Tratamento:
Habitualmente redução fechada urgente
Seguido de cirurgia de reconstrução do acetábulo

Complicações:
Imediatas: Lesão do nervo ciático
Tardias: Necrose isquémica da cabeça do fémur; artrose
coxofemoral
Fragmentos livres intra-articulares – dor, bloqueio e artrose
precoce
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 Máxima incidência nos idosos

 Maior incidência na mulher

 Osteoporose
 # trocantérica (>70A)
 # do colo do fémur (>80A)

 As # subtrocantéricas não têm relação com a idade e são geralmente ocasionadas por
traumatismos de maior energia
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 Diagnóstico clínico: Dor na região inguinal e impotência funcional imediata com ou sem
traumatismo associado

 As fraturas do colo do fémur ocorrem por uma contração súbita dos


pequenos músculos rotadores externos
 As fraturas trocantéricas ocorrem no momento do contacto direto com o solo

 Excepcionalmente, algumas fraturas do colo permitem deambulação com carga quando


incompletas ou impactadas

 Tipicamente o membro inferior apresenta-se com o pé em rotação externa e algum


grau de encurtamento
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 No idoso

 Na criança

- Muito rara
- Grave risco de complicações isquémicas; a
necrose total da epífise atinge o 50% no grau
1A, e 100% no grau 1B
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Cirúrgico
Indivíduos jovens ou sem osteoporose:
RFFI (redução fechada e fixação interna)
Restantes:
RFFI
Hemiartroplastia
Prótese total da anca

Conservador
Não como tratamento de rotina
Repouso absoluto no leito por 6 semanas, com tracção
esquelética 6-7 kgs (10% peso corporal)
Alta taxa de pseudoartrose
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 Classificação
a) Estáveis (I e II)
b) Instáveis (III, IV e V)
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Tratamento cirúrgico
# estáveis:
 RFFI
 RAFI
# instáveis:
 Terceiro fragmento que corresponde à zona cortical postero-interna (pequeno trocánter)
 Osteossíntese com cavilha Gamma, ou similar

Tratamento Conservador
Não como tratamento de rotina
Repouso absoluto no leito por 6 semanas, com tracção esquelética 6-7 kgs (10% peso corporal)
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Complicações gerais, imediatas e tardias:

Desequilíbrio hidroelectrolítico
Infeções respiratórias ou urinárias
Escaras de decúbito
T.V.P., embolia pulmonar
Agravamento da osteoporose
Enfraquecimento muscular e letargia
Confusão mental, delirium
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Necrose isquémica:
A circulação intra-óssea é interrompida
A rotura dos vasos intra-capsulares é maior nas # com desvio
Ocasiona o aparecimento de necrose e colapso ósseo tardio

Pseudartrose:
Rara na # trocantérica
Frequente na # do colo do fémur por problemas na irrigação
do fragmento proximal
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 Na # isolada do grande trocânter, este fica desviado proximalmente pela acção dos músculos
nadegueiros

 Relativamente rara

 Não está associada aos graves problemas atrás focados para as # denominadas trocantéricas

 Tratamento: Repouso no leito 2 – 3 semanas.


BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Na criança:

 Normalmente traço simples


 Tratamento preferencialmente conservador

 < 2 anos : Tracção cutânea ao zénite durante 2-3


semanas

 > 2 anos : Tracção longitudinal no plano do leito


ou spica gessada
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 No adulto:
 Alta energia
 1/3 são # expostas
 Necessário despistar lesão vascular ou nervosa

Tratamento: Devido às forças musculares que induzem posição viciosa, as # diafisárias


devem ser submetidas a osteossíntese de forte solidez mecânica
 Osteossíntese endomedular. Linha de transmissão de cargas
 Osteossíntese com placa nas # com extensão articular
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

Na criança e no adolescente:

 É mais frequente ser uma fratura-descolamento epifisário (S.H. tipo II)


 Redução por manipulação com ou sem fixação

No adulto:
 Os côndilos femorais rodam para uma posição fletida pelo efeito isolado da inserção dos

gastrocnémios
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Tratamento:
 Conservador com gesso durante 6 semanas
 Mais frequentemente, osteossíntese com placa ou
ainda encavilhamento em casos selecionados.
Permite mobilidade precoce

Complicações:
 Rigidez e deformidade articular
 Lesão arterial: Segmento arterial poplíteo
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Mecanismos e tipos de fratura


 Traumatismo direto
 Contração súbita do quadricípite contra resistência ou impacto

Diagnóstico:
 Rx (não confundir com a presença de um núcleo acessório de ossificação)

Tratamento:
 Conservador
 se # sem desvio importante - aspiração da hemartrose e imobilização em joelheira
gessada por 3-6 semanas

 Cirúrgico
 osteossíntese perante as # com desvio , hemipatelectomia ou patelectomia total em #
muito cominutivas
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 Máxima incidência nas mulheres adolescentes


 A rótula luxa para lateral como resultado do aparelho extensor do joelho

Diagnóstico:
 Forte deformidade
 Dor à palpação do bordo interno da rótula (zona de rotura ligamentar pela luxação)
 Pela apreensão do doente nas manobras de subluxação rotuliana externa

Tratamento:
 Aspiração da hemartrose
 Imobilização em joelheira gessada por 3-6 semanas
 Muitos casos evoluem para luxação recidivante, necessitando cirurgia.
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 # que acontecem através do osso metafisário

 O osso esponjoso colapsa e uma vez reduzida a # existe um vazio

 Estas fraturas resultam de carga axial combinadas com forças de varo ou valgo

 20% de #s unilaterais do prato tibial associam-se à rotura ligamentar do compartimento oposto


BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

Tratamento:
 O objetivo é restaurar o contorno anatómico da superfície articular para
prevenir alterações degenerativas pós-traumáticas

Tratamento conservador (aparelho gessado) ou cirúrgico (placa ou


parafusos) varia em função
 da idade
 qualidade do osso
 desvios dos fragmentos
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 A mais frequente das #s diafisárias dos ossos longos do corpo

 Acidentes de alta energia

 Devido à posição subcutânea da face antero-interna da tíbia:


 # exposta mais frequente
 pior vascularização, mais pseudoartrose

 Tratamento das #s fechadas:


 redução e imobilização gessada
 redução cirúrgica aberta e osteossíntese com placa ou parafusos
 redução e osteossíntese fechada com vareta endomedular

 Qualquer que seja o tratamento, o retorno à função, deambulação e carga sobre o membro, são elementos
essenciais à cura, mais que a própria rigidez no foco de #
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Tratamento conservador
Imobilização gessada nas # transversais, #s estáveis
 É importante corrigir o valgo da perna que resulta do tónus
muscular
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Tratamento cirúrgico
Osteossíntese
 nas # obliquas, espiraladas e cominutivas
 # instáveis
 grande destruição óssea

•Redução cirúrgica e osteossíntese rígida permite:


 o máximo acerto anatómico
 não necessita de imobilização externa
 permite a imediata recuperação funcional apesar de a carga não ser possível

•Métodos:
 Placa e parafusos
 Vareta endomedular (preferido)
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Tratamento das # expostas:


 Fixador externo
 Vareta endomedular
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 Pouco frequentes

 MECANISMO
 Traumatismo direto
 Mecanismo indireto, em lesões associadas do tornozelo

 Tratamento: bota ou tala gessada


BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 # da extremidade distal da tíbia, atingindo a superfície


articular

 Resultante de uma compressão axial

 Acidentes de alta energia (acidentes de viação, quedas


em altura)

 Resultados frequentemente medíocres


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 Entorses (complexo ligamentar externo e interno)

 Tendência:

 Tratamento conservador, com mobilização imediata nas lesões


incompletas

 Operar as roturas completas

 Lesão ligamentar externa:


 tratamento conservador pode dar bons resultados

 Lesões completas do complexo medial, o tratamento costuma


ser cirúrgico
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Luxações agudas puras: extremamente raras

 Roturas ligamentares isoladas ou combinadas dos ligamentos deltóide (superficial e profundo)


e peroneo-astragalino anterior e posterior

 Regra geral, são redutíveis por métodos “fechados”


BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

Mecanismo
 Supinação (+ rotação externa)
 o mais frequente

 Inicia-se no maléolo peroneal, pode dar


fraturas uni, bi ou trimaleolares

 Supinação (+ adução)
 Também se inicia no maléolo peroneal

 Pronação (+ abdução) e Pronação ( +


rotação externa)
 Inicia-se no maléolo tibial
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Conservador – Indicações gerais:


 # sem desvio

 # estáveis

 # com desvio mas que se consegue redução anatómica e esta se mantém durante o tempo de
consolidação

 contra-indicação cirúrgica devido a condição geral do doente ou da perna

 como tratamento temporário até á cirurgia


BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

Cirúrgico
 falência de redução fechada
 quando a redução fechada requer posições anormais e
forçadas do pé
 # com desvio ou instáveis
 # bimaleolares que se acompanham de desvio do
astrágalo ou alargamento da pinça >1mm
 # com desvio que atingem a superfície articular
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Mecanismo e tipo de lesões:


 Raras
 Dorsiflexão forçada + carga axial
 Mais frequente no colo do astrágalo (50%)

Tratamento:
 # sem desvio (raro):
 imobilização com bota gessada, durante 2-3 meses
 # com desvio:
 redução cirúrgica e osteossíntese com parafusos

Complicações:
 Necrose do corpo, por perda total da irrigação
 Tratamento: artrodese tibio-calcaneana
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

Mecanismo de lesão:
Queda em altura

Clínica:
Edema rápido
Dor aguda
Por vezes deformidade

Rx perfil e incidência axial


TAC (# articulares)
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# extra-articulares:
tratamento cirúrgico se desvio significativo
imobilização simples

# intra-articulares (75%):
nos acidentes de alta energia, o esmagamento e a
fragmentação pode ultrapassar as possibilidades de
reconstrução articular
o grau de cominução
a osteoporose
o colapso ósseo
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Acidentes de alta energia


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 Acidentes de alta energia

 Abdução dos 4 MTS laterais, que luxam para fora podendo fraturar
as bases. M1 para dentro, luxando ou fraturando a superfície articular
com a 1ª cunha

 Tratamento:
 Redução sob A.G. (deve ser anatómica)
 Estabilização com fios percutâneos
ou parafusos
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Uma das # mais frequentes

 Mecanismo:
 Hiperinversão do pé

 Imobilização com aparelho gessado simples, de 3 a 5 semanas


BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Traumatismos diretos

 Habitualmente não desviam (excepto as # do colo)

Tratamento
 se não houver desvio:
 tratar só o edema
 imobilizar com tala gessada, durante 2-3 semanas
 permitir depois a carga

 As # com desvio devem ser reduzidas cirurgicamente e estabilizadas


com fios de K
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 Relativamente comum
 Direcção dorsal

Tratamento:
 Redução por tracção e sindactilia
 Às vezes passa desapercebida mesmo no Rx
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Normalmente por esmagamento

 A mais frequentemente atingida é a falange distal do


hállux

 # cominutivas

 Tratamento
 Sintomático
 Drenagem do hematoma sub-ungueal
 Sindactilia
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 Ramos do plexo lombo-sagrado


Lesados em menos de 3% das fraturas pélvicas
Lesados em 10 a 13% das luxações posteriores da anca

 Nervo peroneal comum


Mais frequentemente lesado ao nível do cólo peroneal nas fraturas da tíbia e
peróneo ou na luxação do joelho

 Nervo tibial
Pode ser lesado em fraturas proximais da tíbia e nas lesões do tornozelo
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ

 É fundamental preservar o tónus muscular e a mobilidade articular das


articulações que não estão imobilizadas.
 Início precoce - Exercícios ativos dos músculos e articulações
 Uso ativo do membro fraturado
 Carga – depende da estabilidade da fixação, tipo de fixação, condição
sistémica do paciente.
 Depois de consolidada a fratura – intensifica-se o tratamento com exercícios
contra resistência
 Critérios fundamentais em fracturas e ortopedia
Luis M Alvim Serra
 Ortopedia e Traumatologia

Ronald McRae
 Campbell’s Operative orthopaedics
 Fractures in adults

Rockwood & Green

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