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Provoca:
Disjunção da sínfise púbica
Destruição dos ligamentos sacroiliacos anteriores e interósseos
Estiramento do complexo ligamentar posterior
Provoca a separação completa de uma hemipelve, com destruição grosseira de todas as estruturas
de suporte
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
Estáveis:
Sem quebra da continuidade do anel e sem desvio
# da asa do ilíaco
# avulsão (crianças ou jovens)
# dos ramos (no idoso osteoporótico)
Parcialmente estáveis:
Lesões em livro aberto (rotação externa) ou lesões por compressão lateral
Instáveis:
Cisalhamento vertical
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C-Clamp
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
# do ilíaco:
redução e fixação com placas de
reconstrução
Luxação sacro-ilíaca:
redução e fixação com duas placas (risco de lesão das raízes de L5)
fixação posterior com parafusos do ilíaco ao sacro
Barras trans-ilíacas
# longitudinal do sacro:
redução e fixação com barras trans-ilíacas
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
Distribuição bi modal:
trauma de alta energia em jovens (acidentes de viação)
trauma de baixa energia em idosos (quedas em altura)
Fraturas elementares
Fatores relativos ao doente: alto risco cirurgico; obesidade mórbida; ferida aberta contaminada; >3 semanas de evolução
Caraterísticas da fratura: desvio de <2mm; <20% da parede posterior; congruência da cabeça femoral com descarga ….
Tratamento cirúrgico
Fatores relativos ao doente: <3 semanas do acidente; clinicamente estável; sem lesões de pele nem infeção.
Caraterísticas da fratura: desvio da parede superior>2mm; padrão de fratura instável; impactação marginal; corpos livres
intra-articulares; fratura-luxação irredutível.
PTA
Idosos com osteopenia e/ou fratura cominutiva e/ou coxartrose prévia
Coxartrose pós-traumática em todas as idades
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Diagnóstico:
Deformidade característica (luxação posterior):
Membro encurtado
Ligeiramente flectido
Aduzido
Em rotação interna
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Tratamento:
Habitualmente redução fechada urgente
Seguido de cirurgia de reconstrução do acetábulo
Complicações:
Imediatas: Lesão do nervo ciático
Tardias: Necrose isquémica da cabeça do fémur; artrose
coxofemoral
Fragmentos livres intra-articulares – dor, bloqueio e artrose
precoce
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
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Osteoporose
# trocantérica (>70A)
# do colo do fémur (>80A)
As # subtrocantéricas não têm relação com a idade e são geralmente ocasionadas por
traumatismos de maior energia
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
Diagnóstico clínico: Dor na região inguinal e impotência funcional imediata com ou sem
traumatismo associado
No idoso
Na criança
- Muito rara
- Grave risco de complicações isquémicas; a
necrose total da epífise atinge o 50% no grau
1A, e 100% no grau 1B
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Cirúrgico
Indivíduos jovens ou sem osteoporose:
RFFI (redução fechada e fixação interna)
Restantes:
RFFI
Hemiartroplastia
Prótese total da anca
Conservador
Não como tratamento de rotina
Repouso absoluto no leito por 6 semanas, com tracção
esquelética 6-7 kgs (10% peso corporal)
Alta taxa de pseudoartrose
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Classificação
a) Estáveis (I e II)
b) Instáveis (III, IV e V)
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Tratamento cirúrgico
# estáveis:
RFFI
RAFI
# instáveis:
Terceiro fragmento que corresponde à zona cortical postero-interna (pequeno trocánter)
Osteossíntese com cavilha Gamma, ou similar
Tratamento Conservador
Não como tratamento de rotina
Repouso absoluto no leito por 6 semanas, com tracção esquelética 6-7 kgs (10% peso corporal)
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Desequilíbrio hidroelectrolítico
Infeções respiratórias ou urinárias
Escaras de decúbito
T.V.P., embolia pulmonar
Agravamento da osteoporose
Enfraquecimento muscular e letargia
Confusão mental, delirium
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Necrose isquémica:
A circulação intra-óssea é interrompida
A rotura dos vasos intra-capsulares é maior nas # com desvio
Ocasiona o aparecimento de necrose e colapso ósseo tardio
Pseudartrose:
Rara na # trocantérica
Frequente na # do colo do fémur por problemas na irrigação
do fragmento proximal
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Na # isolada do grande trocânter, este fica desviado proximalmente pela acção dos músculos
nadegueiros
Relativamente rara
Não está associada aos graves problemas atrás focados para as # denominadas trocantéricas
Na criança:
No adulto:
Alta energia
1/3 são # expostas
Necessário despistar lesão vascular ou nervosa
Na criança e no adolescente:
No adulto:
Os côndilos femorais rodam para uma posição fletida pelo efeito isolado da inserção dos
gastrocnémios
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Tratamento:
Conservador com gesso durante 6 semanas
Mais frequentemente, osteossíntese com placa ou
ainda encavilhamento em casos selecionados.
Permite mobilidade precoce
Complicações:
Rigidez e deformidade articular
Lesão arterial: Segmento arterial poplíteo
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Diagnóstico:
Rx (não confundir com a presença de um núcleo acessório de ossificação)
Tratamento:
Conservador
se # sem desvio importante - aspiração da hemartrose e imobilização em joelheira
gessada por 3-6 semanas
Cirúrgico
osteossíntese perante as # com desvio , hemipatelectomia ou patelectomia total em #
muito cominutivas
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Diagnóstico:
Forte deformidade
Dor à palpação do bordo interno da rótula (zona de rotura ligamentar pela luxação)
Pela apreensão do doente nas manobras de subluxação rotuliana externa
Tratamento:
Aspiração da hemartrose
Imobilização em joelheira gessada por 3-6 semanas
Muitos casos evoluem para luxação recidivante, necessitando cirurgia.
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Estas fraturas resultam de carga axial combinadas com forças de varo ou valgo
Tratamento:
O objetivo é restaurar o contorno anatómico da superfície articular para
prevenir alterações degenerativas pós-traumáticas
Qualquer que seja o tratamento, o retorno à função, deambulação e carga sobre o membro, são elementos
essenciais à cura, mais que a própria rigidez no foco de #
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
Tratamento conservador
Imobilização gessada nas # transversais, #s estáveis
É importante corrigir o valgo da perna que resulta do tónus
muscular
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Tratamento cirúrgico
Osteossíntese
nas # obliquas, espiraladas e cominutivas
# instáveis
grande destruição óssea
•Métodos:
Placa e parafusos
Vareta endomedular (preferido)
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Pouco frequentes
MECANISMO
Traumatismo direto
Mecanismo indireto, em lesões associadas do tornozelo
Tendência:
Mecanismo
Supinação (+ rotação externa)
o mais frequente
Supinação (+ adução)
Também se inicia no maléolo peroneal
# estáveis
# com desvio mas que se consegue redução anatómica e esta se mantém durante o tempo de
consolidação
Cirúrgico
falência de redução fechada
quando a redução fechada requer posições anormais e
forçadas do pé
# com desvio ou instáveis
# bimaleolares que se acompanham de desvio do
astrágalo ou alargamento da pinça >1mm
# com desvio que atingem a superfície articular
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
Tratamento:
# sem desvio (raro):
imobilização com bota gessada, durante 2-3 meses
# com desvio:
redução cirúrgica e osteossíntese com parafusos
Complicações:
Necrose do corpo, por perda total da irrigação
Tratamento: artrodese tibio-calcaneana
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Mecanismo de lesão:
Queda em altura
Clínica:
Edema rápido
Dor aguda
Por vezes deformidade
# extra-articulares:
tratamento cirúrgico se desvio significativo
imobilização simples
# intra-articulares (75%):
nos acidentes de alta energia, o esmagamento e a
fragmentação pode ultrapassar as possibilidades de
reconstrução articular
o grau de cominução
a osteoporose
o colapso ósseo
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
Abdução dos 4 MTS laterais, que luxam para fora podendo fraturar
as bases. M1 para dentro, luxando ou fraturando a superfície articular
com a 1ª cunha
Tratamento:
Redução sob A.G. (deve ser anatómica)
Estabilização com fios percutâneos
ou parafusos
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
Mecanismo:
Hiperinversão do pé
Traumatismos diretos
Tratamento
se não houver desvio:
tratar só o edema
imobilizar com tala gessada, durante 2-3 semanas
permitir depois a carga
Relativamente comum
Direcção dorsal
Tratamento:
Redução por tracção e sindactilia
Às vezes passa desapercebida mesmo no Rx
BACIA ANCA FÉMUR TÍBIA TORNOZELO PÉ
# cominutivas
Tratamento
Sintomático
Drenagem do hematoma sub-ungueal
Sindactilia
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Nervo tibial
Pode ser lesado em fraturas proximais da tíbia e nas lesões do tornozelo
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Ronald McRae
Campbell’s Operative orthopaedics
Fractures in adults