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TRAINING
A importância de fontes qualificadas
ATIVIDADE
Em grupos de 5 pessoas, vamos gravar um minuto de entrevista com um amigo da classe.
Tema: vida universitária
Perguntas norteadoras:
Por que escolheu comunicação?
Por que escolheu a universidade Cruzeiro do Sul?
Dentro do grupo, um será o entrevistado, outro será a imprensa e os outros 3 são assessores de
imprensa e vão só assistir a entrevista.
20 minutos
ATIVIDADE
Avaliar:
Desenvoltura na hora de falar
Ritmo
Clareza
Credibilidade
Profundidade da informação (firmeza, coerência, dados)
O QUE É MEDIA TRAINING
É um treinamento que se faz com as “fontes” ou porta-voz de uma organização
Tem como base a preparação para entrevistas de forma a construir falas coesas, significativas,
objetivas e de forma correta
Podemos englobar também preparação para como se comportar nas redes sociais
“Organizações são feitas por pessoas”: a importância de escolher bem quem representa e fala
pela organização
A escolha dos porta-vozes precisa ser estratégico para o sucesso de uma reportagem
Cada área da organização deve ter mais de uma fonte adequada e treinada
QUEM DEVO TREINAR
Pessoas que possuem cargos importantes ou representatividade
Pessoas que participam do comitê de gestão de crise
Pessoas que conseguem ter uma visão sistêmica da organização (não precisa de aprofundamento, mas precisa
saber um pouco de tudo)
Pessoas que estão expostas publicamente
Pessoas com capacidade para respostas rápidas
Pessoas que lidam bem com pressões da imprensa
Pessoas que reforçam positivamente a imagem da organização
Pessoas que condizem com o discurso institucional (ex. se a organização fala sobre periferias, precisa ter porta-
vozes periféricos)
Pessoas que possam flexibilizar a agenda para atender jornalistas
Pessoas com fácil adaptação de linguagem
QUAIS PONTOS TRABALHAR?
Organização do discurso
Controle emocional
Fortalecimento da marca
Adaptação aos equipamentos, estúdio e formas de captação de entrevistas
COMO CONSTRUIR UM
DISCURSO
Ter sempre em mente a missão da organização
Verbalizar mais de uma vez o nome da organização por completo
Ter dados quantitativos e qualitativos para qualificar o discurso
Ter cases de sucesso na memória
Ter clareza do seu objetivo com aquela entrevista
Construir uma narrativa com início, meio e fim na sua mente
Pensar em possíveis ganchos do repórter para trazer sua fala e seus objetivos
Ter clareza dos pontos que não pode deixar de falar (como citar parceiros, por exemplo)
Citar parceiros que podem ampliar sua credibilidade
Citar fatos em uma linha do tempo ou tempo de vida da organização (longevidade da organização reforça a
credibilidade)
Se vestir conforme o discurso ajuda (“com que roupa eu vou, pro samba que você me convidou”)
ESTRUTURA DO TEXTO
JORNALÍSTICO
Título
Linha fina
Lead (Quem, O que, Quando, Onde, Por quê?, Pra quê?)
Costura dos dados coletados e entrevistas
Conclusão
EQUIPAMENTOS DA
ENTREVISTA
Microfone de mão ou lapela
Câmera (com ou sem entrevistador)
Sofás, cadeiras, bancos
Luzes
Celular, gravador
Bloquinho de anotações
O QUE ANALISAR?
Postura corporal
Linguagem e oralidade
Coerência
Tempo de resposta
ARMADILHAS
Colocar como porta-vozes pessoas que não representam o discurso ou não acreditam no que
estão falando (brilho no olho)
Falas decoradas, para isso não precisa expor o porta-voz, qualquer um pode fazer
Convidar pessoas de fora da organização, como artistas, pode ser uma armadilha se a causa da
sua organização não for a mesma que ele defende
Trazer para uma entrevista um porta-voz que esteja passando por conflitos na organização
Achar que o jornalista só vai perguntar o que já te adiantou
Termos muito técnicos se o veículo não for para público técnico
O QUE NÃO TER NO
DISCURSO
Indiretas
Falas machista, racistas, homofóbicas
Ego exacerbado
Mentiras
Contradições
COMO APLICAR MEDIA
TRAINING
Um encontro teórico para passar as questões acima é importante
Também pode ter um encontro para praticar a construção de leads jornalísticos, isso ajuda na
objetividade da resposta e em trazer logo para a entrevista o que é mais importante.
Os outros encontros podem ser práticos ou de estudos de casos
Nos encontros práticos, pode-se simular uma entrevista de diversos veículos, adequando a
postura e discurso a cada veículo. (planejamento de relacionamento com a imprensa –
identificação dos veículos chaves)
Gravar os treinos são importantes para fazer análises depois e acompanhar as evoluções
Orientar sobre o pós entrevista (não se pede a matéria antes da publicação; jornalista não
trabalha para sua organização; jornalista é um profissional independente)
E DEPOIS?
Assessor deve ter sempre o contato rápido das fontes
Manter as fontes informadas sobre releases que podem se tornar reportagens e precisarão dela
como fonte
Manter as fontes informadas sobre o que saiu na imprensa (clipping)
ATIVIDADE
Analisar o vídeo
Avaliar:
Desenvoltura na hora de falar
Ritmo
Clareza
Credibilidade
Profundidade da informação (firmeza, coerência, dados)
ATIVIDADE
Gravar de novo o mesmo vídeo agora com prévias orientações
Enviar no e-mail andrelissa.ruiz@cruzeirodosul.edu.br