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Membros Inferiores
Deformidades rotacionais
• Chama a atenção dos pais pela posição
dos pés durante a marcha, seja qual for
a origem da deformidade – quadril,
joelho, perna ou pé;
• Avaliação consiste em avaliar o ângulo
do passo, angulo coxa-pé, rotação dos
quadris e o próprio pé;
Ângulo do passo
• Ângulo do passo é o grau de rotação medial ou
lateral do pé durante a marcha;
• Os pés deslocam-se em rotação externa de
aproximadamente de 10° em relação ao eixo
da marcha;
• A rotação medial dos quadris tende a ser maior
após os 18 meses de vida, diminuindo
gradativamente após isso;
Ângulo coxa-pé
• Ângulo coxa-pé é formado pelo eixo da coxa
em relação ao eixo do pé com o paciente em
decúbito ventral e joelho fletido a 90°, no RN
está desviado medialmente em função da
torção tibial interna fisiológica, com o
crescimento o desvio muda gradativamente
para o lado lateral até atingir o valor de 10°;
• Na prática existem dois tipos de marcha,
clinicamente manifestas: em rotação interna e
em rotação externa;
Deformidades rotacionais
• A partir da primeira infância (3anos) a
rotação lateral e medial do quadril
tendem a ser simétricas, em decúbito
ventral;
Marcha em rotação interna (toeing in)
• Anteversão femoral: é a alteração rotacional
mais comum na criança;
• Em crianças normais ela é de aproximadamente 35°
ao nascimento, diminuindo para 30° com um ano
de idade, 25° aos 5 anos e se estabiliza em 15° aos
15 anos;
• O diagnóstico de anteversão femoral é geralmente
feito após os 2 anos de idade, cerca de 70% das
crianças que andam com os membros inferiores em
rotação interna após essa idade são portadoras
dessa alteração;
Toeing in
• Tem freqüentemente incidência familiar e é
maior associada a frouxidão ligamentar, a
criança tem habitualmente a posição de “W”
para sentar-se;
• Em ortostatismo as patelas apontam para a
linha média do corpo;
• Durante a marcha as crianças deambulam com
os membros inferiores rodados internamente e,
muitas vezes de maneira desajeitada
Marcha em rotação interna (toeing in)
• Rotação interna é marcadamente maior que
a externa;
• MacSweeeny (1971), mostrou que em 80%
dos casos há resolução espontânea até os 8
anos de idade, e a maioria até 5 anos de
idade;
• Há relatos na literatura que a anteversão
femoral pode se corrigir até os 16 anos de
idade espontaneamente;
• Em alguns casos há correção por torção tibial
externa secundária, configurando a síndrome
do mau alinhamento;
• Não existe comprovação prática de que
qualquer medida de tratamento conservador
tenha algum efeito na correção da Anteversão;
• Raramente se considera a possibilidade de
tratamento cirúrgico após os 8 anos, considera-se
nos casos que além do problema estético há
também um problema funcional, isso ocorre nos
raros casos onde a AV é maior que 50°, a RI em
extensão está acima de 80° e a RE é
praticamente nula, a correção é feita por meio de
osteotomia derrotativa* do fêmur proximal (não
pode existir torção tibial externa compensatória)