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ADENOMATOSA
FAMILIAR
SARA ALVES | SARA GONÇALVES |TURMA 1
CONTEÚDO
DEFINIÇÃO
I. V. DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGI
A VIGILÂNCIA
II. VI.
GENÉTICA TRATAMENTO
III. VII.
MANIFESTAÇÕES
IV. CLÍNICAS
I.
DEFINIÇÃO
PAF
A polipose adenomatosa familiar (PAF) é geralmente caracterizada pela
presença de múltiplos pólipos adenomatosos colorretais (geralmente mais de
100).
♀=♂
III
GENÉTICA
○ Polipose Adenomatosa Familiar e as suas variantes são causadas por variantes patogénicas no
gene supressor do tumor APC, localizado no cromossoma 5q21-q22.
○ A PAF segue um padrão de herança autossómica dominante com penetrância quase completa
de polipose intestinal, mas com penetrância variável de manifestações extraintestinais.
○ Até 25% dos casos de PAF são devido a mutações de novo no gene APC. Nestes casos, os
pacientes não têm história familiar de PAF, mas estão em risco de passar a mutação.
○ A localização da mutação no gene APC tem sido associada à gravidade da polipose intestinal,
ao grau de risco de cancro, à idade de manifestação inicial do cancro, sobrevivência e
presença/frequência de manifestações extraintestinais.
I
V
MANIFESTAÇÕ
ES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES GASTROINTESTINAIS
PAF CLÁSSICA
○ Caracterizada pela presença de 100-1000 pólipos intestinais adenomatosos.
○ Polipose difusa geralmente desenvolve-se na 2ª ou 3ª década de vida. A idade média para o
surgimento de pólipos é aos 16 anos.
○ Cancro colorretal ocorre em cerca de 100% dos indivíduos com PAF quando não tratada,
com uma idade média de diagnóstico de 39 anos.
○ Aproximadamente 40% dos pacientes com cancro colorretal têm malignidades síncronas
e mais de 80% dos tumores estão no lado esquerdo.
Os adenomas em pacientes com PAF comportam-se de forma idêntica a adenomas esporádicos e não têm,
intrinsecamente, um potencial maligno mais elevado.
O aumento do risco de cancro colorretal é atribuível ao grande número de adenomas que ocorrem
em idade precoce. Ao longo do tempo, um ou mais desses adenomas inevitavelmente progride para
cancro colorretal.
MANIFESTAÇÕES GASTROINTESTINAIS
PAF ATENUADA
Meduloblastomas e gliomas
SÍNDROME DE TURCOT
Tumor maligno cerebral +
adenomas do cólon.
II.
DIAGNÓSTICO
SUSPEITA DE PAF
○ Qualquer doente que possua 10 ou mais pólipos adenomatosos,
independentemente da colonoscopia ter sido feita por rastreio ou por
investigação de sintomas como hemorragias gastrointestinais, dor
abdominal e/ou diarreia.
○ Deve ser realizada uma discussão com o paciente sobre opções de tratamento,
riscos e necessidade de vigilância contínua.
TIMING PARA A COLECTOMIA
○ A presença de sintomas, número e tamanho dos adenomas e a presença de displasia de alto grau ou
neoplasia influenciam o momento da colectomia.
○ A colectomia urgente (semi-eletiva) deve ser realizada em pacientes com:
○ CCR documentado ou suspeito
○ Adenoma com displasia de alto grau
○ A colectomia precoce (perto do momento do diagnóstico) deve ser realizada em pacientes com:
○ Sintomas (por exemplo, hemorragia gastrointestinal)
○ Múltiplos pólipos de 6 a 10 mm que não podem ser removidos endoscopicamente
○ Aumento acentuado no número de pólipos em exames consecutivo
○ A colectomia eletiva pode ser adiada para o final da adolescência ou início dos 20 anos em pacientes com
PAF clássica que estão na segunda década de vida com apenas adenomas esparsos (<10) ou pequenos (<5
mm).
VIGILÂNCIA APÓS COLECTOMIA
○ A colectomia não elimina completamente o risco de neoplasia, pois podem
surgir tumores no reto em caso de realização de colectomia total com
anastomose íleo-retal ou da zona de transição anal ("manguito retal") ou
dentro da bolsa ileal naqueles que que realizaram um IPAA .