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INTERVENÇÕES
ANALÍTICO -
COMPORTAMENTAIS
DATA: 15/03/21
DISCIPLINA DE
• Retomando a aula anterior.
Intervenções
• Tema de hoje: Modelos experimentais de
Analítico- psicopatologias: depressão, ansiedade e
abuso de drogas.
Comportamentais
Aula de Hoje
DSM – V:
Pelo menos cinco de nove critérios
- Humor deprimido frequente
- Acentuada e frequente diminuição de interesse ou prazer nas atividades
- Alteração no peso, no sono, motricidade
- Fadiga
(...)
1) Não são os estímulos que são aversivos os apetitosos em si, mas exercem
determinadas funções.
2) Essa função é determinada pela historia individual,
3) Mesmo funções filogenéticas do estímulo (aversividade do choque) pode ser
modificada pela historia de vida do individuo.
4) Embora o comportamento dependa diretamente de caraterísticas do organismo, é
na história de vida de interação com o meio que temos as explicações e
compreensão do comportamento.
5) Comportamentos patológicos, como masoquismo criam a ilusão de que explicamos o
comportamento, afastando-nos das busca pelas variáveis que são responsáveis pelo
comportamento em analise.
6) Não há indivíduos patológicos, mas sim contingencias que controlam o
comportamento que podem diferir daqueles considerados “normais”.
Além das contingencias operantes, há as contingencias respondentes em que a
resposta tem sua probabilidade aumentada por um estimulo que a antecede e
independe da consequência que ela produz.
Respondente
ANTECEDENTE S RESPOSTA R
CHOQUE CONTRAÇÃO MUSCULAR, DEFECAÇÃO,
PELOS ORIÇADOS
bullying
Relacionamento Abusivo
Violência sexual
Violência Infantil
Doença grave
Covid 19
Os estudos mostram que mais do que a aversividade presente no ambiente o que
mais se relaciona aos comportamentos problemáticos é a impossibilidade do
indivíduo controlar e prever os eventos do seu ambiente.
Aumento nos
Tempo maior
períodos de
para responder
silencio e
aos outros
inatividade
Redução no
Ritmo lento nas
comportamento
tarefas rotineiras
verbal
Ansiedade
Ansiedade natural
sentido, situações aversivas – fuga ou esquiva), tais como um bebê que chora frente ao afastamento
dos pais, uma criança em seu primeiro dia de aula ou um adulto iniciando em seu primeiro emprego.
- Pacientes têm dificuldade em controlar as preocupações, que ocorrem por mais dias do que não por
≥ 6 meses.
- Ansiedade e preocupação não podem ser explicadas pelo uso de substâncias ou outra doença clínica
Ansiedade
PAREAMENTOS S1 S aversivo
Condicionado passa a ter como efeitos Facilitação de operantes
negativamente reforçados
Mudanças cardíacas,
respiratórias, digestivas
especiais
Ansiedade
Inoperância, solução de
problema prejudicado
PAREAMENTOS S1 S aversivo
Comportamentos de fuga e
condicionado esquiva
Batimentos cardíacos
acelerados, sudorese, diarreia,
tremores, falta de ar
Quando há possibilidade de fuga e esquiva do S
condicionado, ou fuga do S incondicionado, essas Rs tornam-
se mais prováveis de serem emitidas do que as Rs que
levariam ao reforço positivo. Quanto maior o nível de
aversividade maior a magnitude da ansiedade.
Respostas
públicas de
medo que eram
inicialmente
reflexas podem
ser reforçadas
pela
aproximação dos
pares, atenção,
dentre outras
consequências,
produzindo uma
relação operante!
João queixa: paraliso, eu fico imóvel, paralisado com a sensação de que vou ter um troço e
morrer.
Coração dispara, falta ar, fico branco, suando. Precisam me levar para o hospital.
Aumento da latência de lamber Latência foi diminuindo Latência igual a linha de base
as patas
Tolerância aos efeitos da
morfina
Depois de 2 semanas sem receber morfina, o rato recebeu placebo e foi testado na superfície quente
A latência do lamber as patas foi mais curta do que a obtida em linha de base, indicando hiperalgesia, efeito oposto ao
eliciado pela morfina.
Depois do placebo, mais 3 tentativas de teste ocorreram, até que a latência de lamber as patas retornassem ao nível da linha
de base.
SD R S
S R
S: contato com drogas
R: uso abusivo de drogas
Sugestões de vídeos
Bibliografia:
• MARÇAL, J. V. S. Behaviorismo radical e prática clínica. In: A. K. C. R. de
FARIAS. Análise comportamental clínica: aspectos teóricos e estudos de
caso. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 30 – 43.
• LEONARDI, J. L.; BORGES, N. B.; CASSAS, F. A. Avaliação funcional
como ferramenta norteadora da prática clínica. In: In: N. B. BORGES & F.
A. CASSAS (org.). Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e
práticos. Porto Alegre: Artmed, 2012, p. 105 – 109.