Você está na página 1de 22

CENTRO UNIVERSITÁRIO NOBRE

DISCIPLINA DIREITO PENAL


DOCENTE YURI CARNEIRO

FASES DE EXECUÇÃO DO CRIME  


ANDREZA ARAUJO SILVA
GABRIELA ALVES VILAS BOA
JOÃO GABRIEL LEITE PINHO
JOÃO HENRIQUE LOPES ALVE
MONIQUE SILVA MARQUES

FEIRA DE SANTANA
2021
Iter criminis
São quatros elementos usados pelo o agente para a execução do crime:

• Cogitação: É o fato apenas de planejar de como irá


praticar uma ação imprudente.

“Mas apenas o fato de pensar não é considerada um


ato de punição no direito penal”
 
• Preparação: São os atos preparatórios, o agente se
dispõe de meios para consumar o ato ilícito.

“Em algumas situações podemos considerar a


preparação como um crime. Ex: Torna-se proprietário
de explosivo sem licença”
Começa aqui a agressão ao bem jurídico:

Execução: É a fase que se dirigem a pratica crime, ato


praticado para lesar o bem jurídico.
• Consumação: É o resultado do delito. Quando o
crime se concretiza, quando o agente cumpriu o
que havia planejado.

“É um ato totalmente punível pelo direito penal”


Art. 14 – Diz-se o crime:
Crime consumado
I – consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
Desistência voluntária e arrependimento eficaz – conhecido como ponte
de ouro

Art. 15. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na


execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já
praticados.

Desistência voluntária: Cria a execução, mas desiste de consumir o ato.


Arrependimento eficaz: Evita que o ato seja consumado.

“Se não houve a consumação, mas houve a execução das pontes de ouro,
o agente só responde por lesão corporal”.
Tentativa: Não existe tentativa sem praticar os atos executórios.
“Por ser tentativa o ato não se consuma, mas a intenção é consumar.”

Os elementos da tentativa: Início da execução, não consumação e dolo


de consumação.

As infrações penais que não admitem tentativas:


Contravenção penal, culposos, preterdolosos, omissivos próprios,
Exaurimento do crime
O exaurimento, assim, ocorre quando, após a ação (e, portanto,
após a consumação), sobrevém o resultado descrito na norma.
Diz-se, nesse caso, que o crime está exaurido.

Uma consequência trazida pelo crime, mas que não é exigida para a
consumação

Ex: funcionário público que solicita verbas, o fato já se consumou, e se ele vem a receber,
se torna um fato euxarido.
Crime impossível
• Ocorre crime impossível quando a conduta do agente jamais poderia
levar o crime à consumação, quer pela ineficácia absoluta do meio,
quer pela impropriedade absoluta do objeto.

• O art. 17 do Código Penal estabelece que o fato é atípico, ou seja, o


agente não pode ser responsabilizado nem mesmo por tentativa. Em
relação à periculosidade do agente essa solução é injusta
Crime impossível
Requisitos :
• Ineficácia absoluta do meio. É a escolha de um meio de execução que jamais levará o
crime à consumação. Exs.: falsificação grosseira de documento (que nunca enganará o
destinatário); uso de arma de brinquedo para matar alguém etc.

• Impropriedade absoluta do objeto. A palavra objeto está empregada no sentido de objeto


material do crime. Assim, haverá crime impossível quando o objeto sobre o qual o agente
faz recair sua conduta não é protegido pela norma penal incriminadora ou quando ele
(objeto) sequer existe. Por isso, há crime impossível quando o agente desfere golpes para
matar pessoa já morta, ou quando uma mulher ingere medicamento abortivo não estando
grávida etc. Nesses casos, há delito putativo (imaginário) por erro de tipo, ou seja, o agente,
por equívoco, supõe estar cometendo um crime, quando, em verdade, não está.
CASO
CONCRETO
“A maioria das pessoas me desrespeita. Acham que sou idiota. Se aproveitam
de minha bondade . Me julgam antecipadamente. São falsas e desleais.
Descobrirão quem eu sou da maneira mais radical . Numa ação que farei
pelos meus semelhantes que são humilhados, agredidos, desrespeitados em
vários locais principalmente em escolas e colégios [...]”

Wellington Menezes de Oliveira


COMO ACONTECEU ?

07 de Abril de Segue para escola


Inicia-se o massacre
2011 Tasso de Oliveira
aos alunos da
portando dois
instituição
revólveres calibre 38
Um garoto de 13 anos
consegue fugir e
pedir socorro a uma
viatura que fazia blitz
nas proximidades

Wellington
comete suicídio
1
COGITAÇÃO • Pensamento
• Não punível - Interna
• Sexo F
• Não punível
OBS

2
COGITAÇÃO PREPARAÇÃO Aulas de uso de armas de fogo;
Compra de arma de fogo;
Cinturão modificado;
Gravação de vídeos e carta;
Escolha de roupas;
Segue para a escola;
3
COGITAÇÃO PREPARAÇÃO EXECUÇÃO

• Punível
• Linha Tênue entre 2 e 3
• Primeiro disparo
TENTATIVA ?

4
COGITAÇÃO PREPARAÇÃO EXECUÇÃO
CONSUMAÇÃO

Elementos do núcleo do tipo penal são


realizados
• Bullying
• Porte de Armas
• Segurança pública

Transtorno mental – Bullying- Vingança


PERFIL DE
wellington
FIM.

OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!


REFERÊNCIAS
• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3914.htm. Acesso em: 13 de maio de
2021
• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3688.htm. Acesso em: 13 de maio de
2021
• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-lei/Del2848compilado.htm. Acesso em: 13 de
maio de 2021
• CAVALIERI FILHO, S. Programa de Sociologia Jurídica. 15. Ed. São Paulo: Atlas, 2019.
• THOMAZ, Paulo Amador; BUENO, Alves da Cunha. Direito Penal: Parte Geral. São Paulo:
Manole, 2012.
• BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal. Parte geral. 17ª. ed. rev. ampl e atual.
São Paulo: Saraiva, 2012.
• MASSON, Cleber. Direito penal esquematizado. Parte geral. v. 1. 9ª. ed. rev. atual e ampl. Rio
de Janeiro: Forense. São Paulo: Método, 2015.

Você também pode gostar