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Francilda Gomes
Katiane Martins
Luciana De Valle
Luciana Giatti
Silvia da Silva
Viviane Golfeto
Psicomotricidade
Psicomotricidade
Lateralidade é o uso que as pessoas fazem de uma das duas partes do seu
corpo. Todas as funções corporais são determinadas pelo lado esquerdo ou pelo
direito.
A criança, como também o adulto, tem sempre um lado do corpo que utiliza
mais quando executa uma atividade, um movimento, como pegar e usar objetos,
escrever, etc. Não se deve forçar a mudança de lado dominante da criança. O
conhecimento e o domínio específico de um dos lados do corpo só é adquirido por
ela, quando há uma perfeita sintonia do esquema corporal.
O bebê ao nascer tem opção por nenhum dos lados do corpo, ou seja, a
posição reflexa é assimétrica: os membros do corpo ficam esticados para o lado em
que a cabeça está virada. Já no terceiro mês de vida, ela entra num período de
simetria: quando deitada de costas, movimenta igualmente os dois lados.
Aproximadamente com um ano e meio de idade, já expressa sua preferência
por um dos lados do corpo, notando-se isso quando ela passa a usar sempre a
mesma mão para realizar determinadas tarefas. Mas nem sempre essa preferência
se mantém; os dois lados são ainda utilizados.
Aos três anos ela já utiliza exclusivamente a mão dominante. É importante
então não forçá-la a usar só a mão direita se o predomínio é dado à mão esquerda.
Para um efetivo conhecimento da lateralidade, é preciso levar a criança a:
- dominar a noção de esquerda/direita em relação a seu corpo e ao ambiente;
- estabelecer com clareza o lado dominante de seu corpo;
- empregar os termos direita e esquerda;
- compreender que o nosso sistema de escrita é convencionado da esquerda
para a direita.
Há alterações psicomotoras que interferem nas tarefas escolares, com reflexo
direto na escrita, dentre os quais podem ser citados e considerados.
● falta de maturidade motora, a qual se manifesta através de uma debilidade
motora na realização dos movimentos gráficos, na lentidão e na dificuldade de
maneira geral;
● tonicidade alterada para menos ou para excesso: as crianças hipotônicas
fazem traço débil e letras mal acabadas ou incompletas, e as crianças hipertônicas
realizam o traço com demasiada pressão, sendo freqüentes os movimentos
espasmódicos;
● incoordenações psicomotoras que, isolada ou juntamente com as
alterações neurológicas ou emocionais, se manifestam através de dificuldades mais
ou menos graves, em alguns casos, para segurar o lápis e controlar os movimentos.
O domínio da lateralidade faz parte de um complexo de habilidades que
envolvem o esquema corporal, a orientação espaço-temporal e as percepções.
A criança percebe seu próprio corpo por meio de todos os sentidos. Descobre
que o seu corpo ocupa um espaço no ambiente em função do tempo, que capta
imagens, que recebe sons, que sente cheiros e sabores, dor e calor. O corpo é o
centro, o referencial, a relação entre o vivido e o universo. É o espelho afetivo
somático da imagem de nós mesmos, dos outros e dos objetos. Por sua vez a
lateralidade é a bússola de nosso corpo. É através dela que o mesmo se situa no
meio ambiente, manifestando-se ao longo do desenvolvimento e das experiências.
Cãozinho FLIP:
Desenvolvimento:
A atividade consiste em montar um círculo com todos os alunos sentados. Um
aluno voluntário, de olhos vendados, ficará sentado em uma cadeira no meio
deste círculo (este representará o cãozinho FLIP). Abaixo da cadeira deverá
conter um objeto que faça barulho ao ser manipulado (um molho de chaves – por
exemplo). Ao sinal do professor, determinado aluno do círculo, deverá pegar a
chave abaixo da cadeira do cãozinho, de modo a fazer o mínimo de barulho
possível. O cãozinho (aluno de olhos vendados), percebendo o movimento,
deverá latir para o lado onde o som foi emitido. (direita, esquerda, frente ou
atrás). Descobrindo o local do som, a sua posição será trocada, ocupando o
lugar de cãozinho o aluno que pegou o objeto. A atividade assim, dará a
seqüência.