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Adolescência: Conforme é citado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a

adolescência é um é um período da vida que acontecem diversas mudanças físicas,


comportamentais e psicológicas, com início aos 10 anos podendo ir até os 19 anos.
No brasil segundo o ECA começa aos 12 e vai até os 18 anos.

Puberdade: Já a fase chamada puberdade começa a partir das modificações


orgânicas. A puberdade, então, não é o mesmo que adolescência, mas ocorre
dentro da adolescência, e marca, organicamente, o início da preparação do sujeito
para a procriação. A idade do início da puberdade também varia em função do sexo:
nos meninos, ocorre em torno dos 12 aos 14 anos; nas meninas, entre os 10 e os 13
anos.

A puberdade é marcada por duas características:


01 - Nos meninos: modificação no timbre da voz; aumento da largura dos ombros;
aparecimento de pelos no rosto, axilas e região pubiana; crescimento do pênis e
testículos; e o surgimento da primeira ejaculação.

02 - Nas meninas: desenvolvimento das glândulas mamárias; aumento dos quadris;


aparecimento de pelos na região pubiana; e o surgimento da primeira menstruação,
chamada menarca.

Questão 02
Sim, A adolescência é compreendida como uma construção social que tem
repercussões na subjetividade e no desenvolvimento. É significada, interpretada e
construída pelos indivíduos. A busca da compreensão do que é a adolescência
implica entender sua gênese histórica e seu desenvolvimento e, daí, compreender
que esse indivíduo em construção utiliza de forma subjetiva as informações
advindas dos modelos sociais, transformando-as em elementos individuais de sua
identidade. A busca da compreensão do que é a adolescência implica entender sua
gênese histórica e seu desenvolvimento e, daí, compreender que esse sujeito em
construção utiliza de forma subjetiva as informações advindas dos modelos sociais,
transformando-as em elementos individuais de sua identidade.
O que mais me chamou atenção: A partir das entrevistas com jovens adolescentes,
professores e diretores de escolas. Me postei numa análise crítica reflexiva sobre os
diferentes papéis que as escolas e educadores passam a assumir frente a cultura da
“desistência”, da falta de sonho, da desmotivação que “contamina” os demais atores
do processo. Tal situação fica clara quando um dos alunos entrevistados fala:
–“A professora de química nunca aparece, só manda substituto, na hora da
avaliação todos os alunos tiram a mesma nota, até mesmo os desistentes, pois ela
não conhece ninguém, assim dá nota igual para todos”.
Também pude perceber na fala de uma professora que diz:
–“Eu ficava sempre até o final da aula, mas agora vou embora, vejo todos indo
embora e também vou. Na sexta-feira, que é dia de pós-graduação, ninguém
aparece.”

As Cenas e entrevistas refletem com bastante tranquilidade essa situação, mesmo


nos casos em que os alunos possuem naturalmente talento para aprendizagem ou
esta acontece mesmo com a ausência da escola, como no caso da menina que
recitou um poema.

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