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CURSO: DIREITO
RGM: 40124
“A” promoveu reclamação trabalhista contra “B” pleiteando horas extras e reflexos. “B”
contestou o feito alegando que as partes pactuaram individualmente acordo de
compensação de jornada de trabalho e que, portanto, as horas extras seriam indevidas. A
decisão julgou a demanda procedente alertando que o art. 59, § 2º, da CLT só admite o
acordo de compensação através de norma coletiva, assim como o art. 7º, XII, da CF/88,
destacando ao final que o TST vem admitindo o acordo de compensação de maneira
individual.
Proc nº 0001/2014
“B’’, devidamente qualificado no processo em epígrafe, por seu advogado que esta
subscreve, na Reclamação Trabalhista proposta por “A’’, inconformado com a
respeitável decisão, vem tempestiva e respeitosamente perante vossa excelência opor:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Com base no art. 897—A da CLT, Pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I – HISTÓRIA PROCESSUAL
II – DA CONTRADIÇÃO
Contudo, a sentença originária decretou a procedência da demanda por entender que não
seria cabível a tese de defesa, que descreveu terem as partes pactuado acordo de
compensação. Desta feita, entendeu o juízo de 1 grau que o art. 59 §2º, da CLT, bem
como o art. 7º, XIII, da CRFB/88, que referido acordo deveria ser, obrigatoriamente,
pactuado através de norma coletiva, não sendo admitido individualmente.
E tal fato é absolutamente cristalino, pois o TST, através da súmula 85, destaca a
possibilidade de pactuação do acordo de compensação de maneira individual.
Nos termos do próprio art.897-A da CLT, bem como da súmula 278 do TST, referida
contradição certamente acarretará efeito modificativo no julgado o que desde já se
requer.
IV – CONCLUSÃO
Local e data.
Assinatura do advogado.
OAB nº