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UNOPAR

EDUCAÇÃO FISICA

CLAUDETE MADALENA DA SILVA MATIAS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO
ENSINO FUNDAMENTAL

GOVERNADOR VALADARES
2021
CLAUDETE MADALENA DA SILVA MATIAS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO
ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à UNOPAR, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estagio Curricular no Ensino
Fundamental do curso de Licenciatura em
Educação Física.

GOVERNADOR VALADARES
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................6

1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................................7

2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........................................................9

3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E A ABORDAGEM DOS TEMAS


TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC.............................................3

4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC......................................................................................................................4

5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS.................6

6 PLANOS DE AULA.................................................................................................8

CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................14
INTRODUÇÃO

O presente trabalho se refere ao Relatório de Estagio de Ensino Fundamental


do curso de Licenciatura em Educação Fisica da Universidade UNOPAR. O estágio
não foi realizado presencialmente por causa da crise mundial da saúde decorrente
da pandemia do Covid-19, uma vez que as escolas de todo Brasil estão fechadas.
Devido ao momento em que estamos vivenciando o Ministério da Educação
por meio do PARECER CNE/CP Nº: 5/2020 permitiu que o estágio em cursos de
Licenciaturas seja realizado de modo adaptado.
O estágio pode ser considerado como uma das primeiras experiências
oportunizadas para nós futuros professores, possibilitando entra em contato direto
com o nosso campo de trabalho.
A realização do estágio é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (nº 9394/96). O estágio é necessário à formação profissional a
fim de adequar essa formação às expectativas do mercado de trabalho onde o
licenciado irá atuar. Assim o estágio dá oportunidade de aliar a teoria à prática.
As atividades realizadas nesse relatório foram importantes uma vez que
permitiu conhecer um pouco mais sobre o papel do professor na escola, uma
mistura da pratica e do o aprendizado teórico que temos ao longo do curso.
É hora de testar, todos os conhecimentos pedagógicos adquiridos e analisar
os pontos onde devemos melhorar. Portanto, o objetivo é o constante processo de
aperfeiçoamento até chegar a um nível aceitável onde possamos assumir uma sala
de aula.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Essa atividade é a reflexão sobre o estágio como um espaço para o


desenvolvimento da prática docente. Para tal reflexão, fizemos a leitura do relato de
experiência intitulado “O QUE EU TRANSFORMARIA? MUITA COISA”: OS
SABERES E OS NÃO SABERES DOCENTES PRESENTES NO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA”
O artigo propõe discutir a importância do Estágio Supervisionado como
espaço de elaboração e desenvolvimento de uma prática, com vistas à
compreensão da docência em Educação Física.
Os autores apresentam um estudo sobre a execução do estágio curricular
obrigatório da disciplina Licenciatura em Educação Física, relatam pontos positivos
e negativos e a importância do estágio na vida acadêmica de nos futuros
professores. O estágio é uma etapa importante para o desenvolvimento da carreira
de todo profissional. Mais do que ganhar experiência, ele possibilita para os
estudantes conhecimento, competências e uma relação prática da teoria vista em
sala de aula.
O objetivo central desse artigo pode ser entendido como a formação dos
futuros professores no ambiente do estágio não está ligado apenas a teoria, para
uma formação de qualidade deve haver o equilíbrio entre a teoria e a pratica e
experiência vivenciada em sala de aula possibilitam esse equilíbrio. O estágio pode
ser definido como oportunidade única para que o futuro professor compreenda a
dinâmica e como funciona o universo da profissão que o profissional está se
propondo integrar.
O estágio é um meio que pode levar o acadêmico a identificar novas e
variadas estratégias para solucionar problemas que muitas vezes ele nem imaginava
encontrar na sua área profissional. Ele passa a desenvolver mais o raciocínio, a
capacidade e o espírito crítico, além da liberdade do uso da criatividade.
Aprender a ser professor é um processo que vai muito além dos
conhecimentos específicos e pedagógicos com os quais os estudantes entram em
contato nas licenciaturas, estando relacionado também com uma diversidade de
outros conhecimentos que se aprendem na inserção em um ambiente de trabalho e
na interação com os pares.
Buscar compreensões sobre os significados e saberes construídos pelos
acadêmicos na realização do Estágio Supervisionado em Matemática e suas
implicações para a futura atuação docente foi o que moveu a realização desta
pesquisa.
Por meio da análise realizada, é possível afirmar que o Estágio
Supervisionado é considerado pelos acadêmicos como espaço de produção de
saberes - mais práticos do que teóricos - envolvendo estudo, reflexão e proposição
de soluções às situações de ensinar e de aprender.
Constitui-se em uma oportunidade insubstituível de compor posturas corretas
para a futura atuação em sala de aula, porém representa uma instância complexa
que coloca em crise as crenças e as concepções que foram apreendidas pelo
estagiário durante os vários anos de escolarização.
Por fim, é importante destacar que o Estágio Supervisionado deve ser visto
por todos - acadêmicos, professores formadores nas universidades e professores
regentes da educação básica - como espaço de diálogo, de desvelar caminhos, de
superar barreiras, de favorecer melhores aprendizagens.
Os futuros docentes acabam convertendo estes estágios supervisionados em
grandes laboratórios de aprendizagem docente. Os estágios acabam despertando
no futuro professor a possibilidade de rever as suas práticas pedagógicas em
construção e colocar em ação os conhecimentos adquiridos/mobilizados na
formação inicial.
Neste artigo, a identificação dos saberes e dos não saberes presentes no
estágio supervisionado dos futuros professores possibilitou a constatação do não
acabamento dos saberes docentes e, por conseguinte, de quão longo é o processo
de formação e construção do ser-professor. Outra constatação diz respeito à
pertinência de se estabelecer um ofício feito de saberes, pois é a partir daí que se
construirá um professor crítico e reflexivo em relação ao seu saber-ensinar.
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O projeto político pedagógico, ou PPP, é um documento fundamental para


o planejamento e o acompanhamento das atividades de uma instituição de ensino.
Entretanto, muitos gestores têm dúvidas sobre o assunto. Às vezes, não fica bem
claro o que é o PPP, o que ele deve conter ou como elaborá-lo.
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a
realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o
que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se
você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento
dizem muito sobre ele:
É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante
determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço
de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão
individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos
necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
É através do PPP que cada escola articula a maneira como os conteúdos
serão ensinados, levando em consideração a realidade social, cultural e econômica
do local onde está inserida. Desse modo, o projeto deve servir para atender às
especificidades de cada escola e deve ser flexível, para atender às demandas de
aprendizado específicas de cada aluno.
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que
indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também
funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar
dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de
aprendizagem dos alunos.
A avaliação da aprendizagem segundo o PPP deve ocorrer de forma contínua
e progressiva, buscando compreender as facilidades e dificuldades de assimilação
dos conteúdos por parte dos alunos.
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3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E A ABORDAGEM DOS TEMAS


TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC

Essa atividade permite conhecer a atuação do professor regente e sua inter-


relação com a equipe pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe
pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser implementada na
Educação Básica recentemente. Esse documento fornece orientações e determina
competências, habilidades e componentes essenciais para estudantes de todas as
escolas brasileiras, públicas e privadas. Porém, esse não é o único documento que
o professor deverá considerar no momento de planejar a sua prática pedagógica.
A Base Nacional Comum Curricular não pode ser o documento único que
deve ser adotado pela escola, visto que cada instituição de ensino apresenta sua
particularidade. As regiões onde as escolas estão inseridas também têm
características próprias. O planejamento docente deve ser realizado a partir da
realidade da escola e dos indivíduos.
Além da BNCC a escola deve ter seu currículo e um PPP.  A BNCC pode ser
entendida como um guia para a elaboração do currículo, e também deve ser
considerada no processo de criação do Projeto Político Pedagógico (PPP).
O planejamento pedagógico é fundamental para que seja ofertado uma
educação de qualidade, respeitando todas as individualidades dos alunos. A equipe
pedagógica pode orientar o professor apresentando a realidade daquela escola,
gráficos sobre os índices dos alunos, como estão os rendimentos, entre outros.
Sobre às atribuições da equipe administrativa, foi possível observar a
importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos
processos educativos no contexto escolar.
O diálogo é importante em qualquer área e não seria diferente em uma
instituição escolar. A partir da boa relação entre a equipe pedagógica e a direção,
os processos educativos apresentariam qualidade, já que ambas as equipes
trabalhariam em um objetivo único que é aumentar a qualidade de ensino.
Quando a direção desenvolve afinidade com a coordenação pedagógica o
desenvolvimento e o entrosamento de toda a equipe da escola fluem com mais
facilidade. Assim, é possível alinhar todas as atividades com os professores e
funcionários, se há sintonia não há ruídos para atrapalhar.
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4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC

Na atividade foi feito um breve estudo sobre os TCT’s (Temas


Contemporâneos Transversais) e se é possível trabalhar esses temas de nas aulas
de matemática.
A escola vista por esse enfoque, deve possuir uma visão mais ampla,
acabando com a fragmentação do conhecimento, pois somente assim se apossará
de uma cultura interdisciplinar.
A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática
educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados
(aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da
realidade).
Os estudos transversais são utilizados para orientar ou corrigir as
determinadas características de um estudo em algum grupo, estudo este que é
dinâmico pois oscila ao decorrer do tempo em diferentes espaços, sendo utilizada
também para determinar as características do desenvolvimento para a
aprendizagem.
Os os TCTs estão ligados a BNCC a partir da transversalidade. O objetivo da
BNCC é fornecer as melhores condições para o indivíduo se formar desde sua fase
inicial na instituição escolar, ou seja, ele estará apto para atuar em sociedade ao
longo de seu desenvolvimento e todas essas 10 competências visam promover um
melhor acesso as condições para tal.
Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) é uma busca pela melhoria
da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente
com os temas contemporâneos, espera -se aumentar o interesse dos estudantes
durante o processo de relevância desses temas no seu desenvolvimento como
cidadão.
A Educação Física não só pode como deve ser trabalhada de forma
transversal com todos os temas contemporâneos transversais. Para que a educação
chegue ao nível de formar indivíduos construtores do próprio conhecimento, é
preciso fugir das aulas somente expositivas. Temos que implantar em nossa
estratégia uma relação da Matemática com os temas transversais, pois eles
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fornecerão maior contato do aluno com o meio externo, contribuindo para a


formação daquele modelo de cidadão capaz de transformar uma sociedade.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico
adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática
em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a
eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser
humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido
social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do
processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e
não se interagem. Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)
têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares
de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas
pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e
contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e
à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade
contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a
orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas
que permeiam todas as áreas do conhecimento, e estão sendo intensamente vividos
pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em
seu cotidiano.
Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência
social, a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na
Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem,
assim como da realidade e da participação social. São temas que envolvem um
aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também
em interferir na realidade para transformá-la.
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1 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

Nessa atividade foi realizado um estudo sobre metodologias ativas com o uso
de tecnologias digitas. Para iniciar precisamos entender o que são metodologias
ativas.
O modelo mais conhecido e praticado nas instituições de ensino é aquele em
que o aluno acompanha a matéria lecionada pelo professor por meio de aulas
expositivas, com aplicação de avaliações e trabalhos. Esse método é conhecido
como passivo, pois nele o docente é o protagonista da educação.
Já na metodologia ativa, o aluno é personagem principal e o
maior responsável pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o
objetivo desse modelo de ensino é incentivar que a comunidade acadêmica
desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e
participativa.
Ensinar a importância da educação física é considerado difícil para muito
professores. A ideia da metodologia ativa, é fazer com que o aluno aprenda de
forma autônoma um conteúdo. Buscar uma aula diferenciada pode ser mais
trabalhoso, mas ajuda o aluno a apreender e também a criar mais ligações.
O uso das Tecnologias Digitais age como fator de motivação para a
constituição do conhecimento. Nesse caso, estas tecnologias devem ser entendidas
como ferramentas com base pedagógica, possibilitando atitudes modernas, ações
inovadoras e posturas comunicativas.
Diante das transformações da sociedade, da revolução tecnológica, das
novas dificuldades e necessidades que emergem no cenário atual da Educação
Física escolar, cabe aos professores acompanhar as mudanças e atualizar suas
práticas pedagógicas com a integração das tecnologias e suas possibilidades de
forma natural, assim como ela é vivenciada fora da escola.
Nesse sentido pode se perceber a importância das aulas de Educação Física
com o auxílio de diferentes tecnologias com ênfase nos jogos virtuais e digitaise
possibilidades que não se esgotam, uma vez que as tecnologias são altamente
renováveis, ampliando a oportunidade de variadas experiências didáticas e inéditas
em um campo fértil e inovador.
A educação, de modo geral, modifica-se, transforma-se, desenvolve-se junto
à sociedade, lugar onde nascem novos hábitos, costumes e necessidades de
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aprendizado. A educação pode se manifestar em diferentes modalidades de ensino,


ter diferentes objetivos, metodologias e abordagens, dependendo do curso, do nível
de ensino e do público-alvo.
Divide-se em informal/assistemática, que são os conhecimentos e
aprendizados adquiridos fora da instituição escolar, e formal/sistemática, com
aprendizados transmitidos pelas instituições de ensino. Ambas as formas de
educação fazem usos de tecnologias, que facilitam o processo de ensino e
aprendizagem.
Seja qual for a forma educacional utilizada, as tecnologias da informação e
comunicação e as mídias eletrônicas deveriam integrar-se ao ensino, promovendo a
informatização e a democratização da cibercultura junto à internet, que possibilita a
navegação no ciberespaço, que já é uma realidade no cotidiano de muitos cidadãos
e que a escola pode e deve utilizar como forma de inclusão social.
As tecnologias digitais hoje são muitas, acessíveis, instantâneas e podem ser
utilizadas para aprender em qualquer lugar, tempo e de múltiplas formas. O que faz
a diferença não são os aplicativos, mas estarem nas mãos de educadores. Ficou
evidente nessa pandemia a importância de saber trabalhar com as tecnologias
digitais.
Hoje quase todos as pessoas, estão inseridas no mundo tecnológico. As
tecnologias mais interessantes estão hoje integradas nos smartphones, celulares
conectados à Internet. Então é possível trabalhar. Hoje professores e alunos têm a
seu alcance espaços múltiplos de experimentação no seu celular, com múltiplos
aplicativos para todas as finalidades possíveis.
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5 PLANOS DE AULA

Para essa atividade foi elaborado dois planos de aula a serem aplicados a
uma turma do 9º ano do ensino fundamental. Para o conteúdo escolhi trabalhar com
jogos virtuais e videogame na aula de educação física.
Para alguns, pensar em jogos virtuais nas aulas de Educação Física talvez
seja um retrocesso ou até mesmo uma distorção do real objetivo da disciplina na
escola. O corpo em movimento (no sentido de fazer uma atividade corporal) é
considerado por muitos a essência da Educação Física no contexto escolar, e uma
visão contrária a ela pode ser considerada errada e até mesmo condenável.
O jogo virtual e as TIC utilizadas devem ser considerados mais uma
ferramenta didática e pedagógica, assim como a bola, os bambolês, a corda, o
elástico, o livro, entre outros. É uma conquista da sociedade tecnológica e não pode
ser menosprezada pela educação formal.
O plano de aula é importante pois explicita o que são os objetivos da
aula, como serão atingidos e em quanto tempo. Ele funciona como uma guia que
orienta o professor sobre seus objetivos e abre um leque de opções criativas a fim
de alcançá-los.
Para a Educação Física, os Exergames assumem um significado diferente ao
incorporar o “mover-se para jogar”, rompendo o paradigma da inatividade dos jogos
eletrônicos e criando novas possibilidades de vivências corporais.
Associe-se a isso poder oferecer ao aluno um conteúdo que ele não teria
condições de praticar, seja pela técnica apurada, falta de equipamento adequado ou
mesmo pela falta de lugar adequado para isso.
Nesse ponto o EXG pode contribuir para a construção de uma nova forma de
abordagem. Porém, é indispensável manter visão crítica sobre o uso dessa nova
tecnologia nas aulas de Educação Física, não podemos utilizar o jogo pelo jogo e
considerar o virtual como substituto imediato do real.
Devemos reconhecer nele mais uma forma de auxiliar a prática dos
Conteúdos Estruturantes, como mais um desafio na incorporação de uma nova
linguagem, que amplia e recria as possibilidades das práticas da Cultura Corporal.
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PLANO DE AULA 1

Tema: “Dança e movimento”

Turma: 9º ano

Duração: 2 aulas

Conteúdos específicos:
 Movimentos: Dança e Cotidiano.
 Criação de Coreografias.

Objetivo Geral:
Proporcionar aos alunos uma vivência sobre as danças que tenha uma lógica
similar as modalidades de dança do mundo “REAL”, de forma lúdico.
Objetivos Específicos:
 Observar e estudar gestos e movimentos na dança e no cotidiano;
 Selecionar e organizar movimentos para a criação de pequenas
coreografias;
 Investigar a interação e comunicação com os outros por meio dos
gestos e dos movimentos;

Atividades Propostas:
Nesse encontro iremos abordar o conteúdo estruturante Dança, e vivenciar
como a utilização dos Exergames pode contribuir para que o aluno desenvolva mais
o gosto pela sua pratica do Conteúdo Estruturante proposto.
Os mesmos serão apresentados como formas alternativas para que nossos
alunos possam reconhecer entender e praticar essas atividades que pouco são
oferecidas a ele durante o período escolar.
Ao término, organizaremos debates buscando criar propostas de atividades
através de ideias e sugestões apontadas durante o encontro. Atividades essas, que
os professores possam usar em suas aulas objetivando a aprendizagem e a
utilização dos conceitos dos Exergames na prática educativa.
Recursos:
 Jogo Dance Central
 Jogo Just Dance
 Videogame Xbox 360
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 Kinect.
 Televisão
 Data Show

Avaliação
Nessa aula será avaliada a aula, com o intuito de melhorar na
criação das próximas.

CRITERIOS E B R P
Aula Teórica
Aula Pratica
Livro Didático escolhido
Professor responsável aula
Metodologia Utilizada
Clareza na Explicações
Exercícios aplicados
Legenda: E= excelente; B= bom; R= regular; P= péssimo.

A Aula foi útil pra você?


( ) SIM ( ) NÃO
Você indicaria a aula a um amigo?
( ) SIM ( ) NÃO
Deixe sua opinião para as próximas oficinas

PLANO DE AULA 2

Tema: “Conhecendo os Esportes”


Turma: 9º ano
Duração: 3 Aulas
Conteúdos específicos:
 Atletismo;
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 Basquete;
 Vôlei de Praia;
 Tênis
 Tênis de Mesa.
 Atletismo;
 Basquete;
 Vôlei de Praia;
 Tênis
 Tênis de Mesa.
Objetivo Geral:
Proporcionar aos alunos uma vivência que tenha uma lógica similar ao
esporte “REAL”, de forma lúdico.
Objetivos Específicos:
 Conhecer as diferentes modalidades esportivas
 Compreender as regras dos diferentes esportes
 Vivenciar atividades que fazem referência a diferentes modalidades
Atividades Propostas:

Nas aulas de Educação Física, o que vemos com relação ao Conteúdo


Estruturante Esporte é a distribuição das quatro modalidades principais (futsal,
handebol, voleibol e basquetebol) ser utilizadas durante todo o ano e ainda
repetidas ao longo dos anos. Essa pratica limita a oferta aos alunos de uma maior
gama de experiências corporais, através da pratica dos mais variados tipos de
modalidades.
O primeiro encontro os alunos irão explorar o Kinect Sports é um Exergame
que utiliza a tecnologia do sensor de movimento Kinect para simular a prática de
diversos esportes.
No segundo encontro iremos abordar os esportes que estão mais presentes
em nossa realidade escola, e ver como a utilização dos Exergames pode contribuir
para que o aluno desenvolva mais o gosto pela sua prática, os esportes trabalhados
nessa unidade didática serão:
 Basquete;
 Atletismo;
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 Vôlei de Praia;
 Tênis de Mesa;
 Tênis.
No terceiro encontro daremos continuidade ao Conteúdo Estruturante
Esporte mas com ênfase aos esportes que não fazem parte da nossa rotina escolar,
ou por falta de espaço, material ou qualquer outro motivo que dificulta sua prática
escolar, nessa Unidade Didática serão trabalhados:
 Beisebol;
 Futebol Americano;
 Golfe;
 Esqui;
 Boliche;
Os mesmos serão apresentados como formas alternativas para que nossos
alunos possam reconhecer entender e praticar esses esportes pouco difundidos em
nossa região;
Ao término, organizaremos debates buscando criar propostas de atividades
através de idéias e sugestões apontadas durante o encontro. Atividades essas que
os professores possam usar em suas aulas objetivando a aprendizagem e a
utilização dos conceitos dos Exergames na prática educativa

Recursos:
 Jogo Kinect Sports
 Videogame Xbox 360
 Kinect.
 Televisão
 Data Show
Avaliação
Nessa aula será avaliada a aula, com o intuito de melhorar na
criação das próximas.

CRITERIOS E B R P
Aula Teórica
Aula Pratica
Livro Didático escolhido
Professor responsável aula
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Metodologia Utilizada
Clareza na Explicações
Exercícios aplicados
Legenda: E= excelente; B= bom; R= regular; P= péssimo.

A Aula foi útil pra você?


( ) SIM ( ) NÃO
Você indicaria a aula a um amigo?
( ) SIM ( ) NÃO
Deixe sua opinião para as próximas oficinas
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não há como nos opormos aos avanços tecnológicos da sociedade, desde


cedo os alunos estão em contato com este universo, e como professores devemos
nos apropriar destas tecnologias. Além disto, os videogames podem ser elementos
atrativos, pois fogem do cotidiano comum das escolas e isto pode resgatar a
valorização das aulas, por parte dos alunos, proporcionando uma educação que não
se limite a ter os estudantes como meros espectadores do saber.
A escola, como um ambiente de aprendizado, parece ser o local adequado
para se ter uma visão esclarecida dos videogames, e assim, inserir uma das
atividades preferidas dos jovens em seu currículo, ao invés de permanecer distante
das suas realidades, aproveitando o seu potencial educativo.
Por meio da interferência dos professores, num primeiro momento, os
videogames podem ser utilizados para abordar os diversos conteúdos,
principalmente da disciplina de Educação Física. Num segundo momento,
professores e alunos podem discutir as características e os valores vinculados a
estes jogos, com os seus diversos gêneros, suas diferentes formas de serem
jogados, seus preconceitos e estereótipos.
Encontramos nos avanços tecnológicos, ferramentas que aliadas a educação,
como os exergames, jogos com interação corporal, podem mostrar aos alunos um
novo modo de praticar atividades físicas aliadas aos conteúdos da disciplina de
Educação Física e os incentivando a uma nova prática fora do ambiente escolar.
Esperamos que este trabalho tenha despertado ou provocado a curiosidade dos
professores.
A proposta de utilizar o videogame pode ser um meio de modificar a realidade
das aulas tradicionais, na qual os esportes são os únicos conteúdos ensinados,
sendo apenas tratados pela dimensão procedimental, onde o jogo pelo jogo é o
único objetivo. Neste sentido, devemos ter uma visão mais ampla das novas
tecnologias. Seus atrativos motivacionais precisam ser vistos como uma
possibilidade de inovação.
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REFERÊNCIAS

ARANHA, Cláucio. O PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DOS JOGOS


ELETRÔNICOS COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO E DE
CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO. Intercom – Sociedade Brasileira de
Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXIX Congresso Brasileiro de
Ciências da Comunicação – UnB – 6 a 9 de setembro de 2006

BARRETO, D. Dança...: ensino, sentidos e significados na escola. Campinas:


Autores Associados, 2004.

Brasil é 4º país com mais jogadores de videogame. Disponível em:


<https://olhardigital.com.br/games-e-
consoles/noticia/brasil_e_4_pais_com_mais_jogadores_de_videogame/17753>
Acesso em: 26 de abril 2021.

Exergames no ciberespaço: uma possibilidade para Educação Física.


Disponível em: <92287_1.pdf (sbgames.org)> Acesso em: 26 de abril 2021..

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