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ALFABETIZAÇÃO E

LETRAMENTO
JORNADA AUTORES
QUESTÃO 01

(VUNESP) Segundo Emília Ferreiro, a escrita


produzida por essa criança de 6 anos é

a) silábica, pois a maioria das consoantes não


foram escritas e as vogais se repetem.
b) silábica: cada letra vale por uma sílaba e as
vogais têm valor sonoro convencional.
c) silábico-alfabética, porque já escreve com
todas as vogais e algumas consoantes.
d) alfabética: variação na quantidade e tipo de
letras para representar os sons da fala
e) alfabética: não escreve convencionalmente,
mas representa as sílabas das palavras.
QUESTÃO 02

(FCC) Emília Ferreiro, ao se referir à intervenção adequada à natureza do processo de aprendizagem da língua
escrita, indica a

a) necessidade imperiosa de escolha do método a ser utilizado como produtor de conhecimento sobre a
língua escrita na escola e que o mesmo seja indutor das práticas dos docentes.
b) eficácia da reflexão epistemológica na identificação dos processos de ensino-aprendizagem da escrita e da
leitura na escola para a compreensão das práticas.
c) necessidade de perguntar-se sobre as práticas através das quais a criança é introduzida na língua escrita e
como se apresenta este objeto no contexto escolar.
d) não intervenção do professor nas fases iniciais da alfabetização para que o processo de construção coletiva
das hipóteses seja estimulado e, então, gerar conhecimento.
e) necessidade de exercitar a dissociação entre o ensino da leitura e da escrita enquanto aprendizagem de
duas técnicas operatórias diferentes, porém interdependentes.
QUESTÃO 03

(AMEOSC) A teoria do aprendizado de Emília Ferreiro descreve algumas hipóteses do processo de alfabetização
infantil. A hipótese definida como pré-silábica se refere à

a) Nessa etapa que a criança passa pelo realismo nominal, supõe que a escrita representa o nome dos
objetos, que as coisas grandes devem ter nomes grandes e as coisas pequenas devem ter nomes pequenos.
b) A criança já supõe que a escrita representa a fala e tenta fonetizar a escrita dando valor sonoro às letras
compreendendo que as diferenças na representação escrita estão relacionadas com o “som” das palavras.
c) Passa a compreender que a escrita representa o som da fala, consegue combinar vogais e consoantes numa
mesma palavra, na tentativa de combinar sons, mas sua escrita ainda não é socializável.
d) A criança começa a atribuir valor sonoro as letras, aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever,
apenas o necessário para representar a fala.
QUESTÃO 04

(FGV) Os dois exemplos a seguir mostram fases


distintas do ciclo de alfabetização descrito por Emilia
Ferreiro em Psicogênese da Língua Escrita (1985)

As figuras exemplificam, respectivamente, as fases

a) alfabética e pré-silábica.
b) silábica e alfabética.
c) silábico-alfabética e pré-silábica.
d) alfabética e silábico-alfabética,
e) silábico-alfabética e silábica.
QUESTÃO 05

(IBFC) Os estudos psicogenéticos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky trouxeram um novo olhar para
compreender o processo de aquisição da leitura e da escrita pela criança. Em relação a esse processo, assinale
a alternativa correta

a) A criança aprende a ler e escrever fazendo associações do som com a grafia.


b) A escrita faz parte de um conhecimento social, portanto deve ser ensinada por meio da transmissão social,
não levando em consideração a forma que a criança vai se apropriando desse conhecimento.
c) As autoras trouxeram um método inovador para alfabetizar as crianças.
d) As crianças estão em contato com essas noções desde muito cedo e criam diversas hipóteses sobre elas, por
isso é necessário que os educadores conheçam essas ideias antes de começar o processo de alfabetização.
QUESTÃO 06

(FEPESE) No processo de alfabetização é fundamental que a criança tenha a consciência fonológica, que significa

a) A capacidade de falar corretamente as palavras.


b) A maneira como a criança escreve espontaneamente as palavras
c) A forma como a criança representa por meio de signos seus pensamentos
d) A aprendizagem sistemática e linear das letras que compõem o alfabeto
e) A capacidade de segmentar, de maneira consciente, as palavras em suas menores unidades (em sílabas e em
fonemas).
QUESTÃO 07

(FGV) Para desenvolver a consciência fonológica de seus alunos e auxiliar o processo de alfabetização, o docente
organizou as atividades práticas a seguir

I. Apresenta um teatro de fantoches, em que um dos personagens fala "palavras bobas": em vez de /menino/, diz
/benino/. As crianças devem, então, assistir ao teatro de fantoches e interagir, identificando e corrigindo as
"palavras bobas".
II. Conta uma história curta e pede às crianças que falem itens da história que comecem por um determinado
som: palavras que começam com /a/; animais cujos nomes começam com /ma/, por exemplo.

As atividades propostas pelo docente trabalham, respectivamente, com

a) consciência fonêmica e aliteração.


b) rima e segmentação de frases.
c) Identidade fonêmica e rima.
d) consciência de sílabas e segmentação de frases.
e) aliteração e identificação de sílabas.
QUESTÃO 08

(CETREDE) O que NÃO é correto afirmar sobre a consciência fonológica?

a) Há 3 tipos de habilidades metafonológicas: 1) consciência da sílaba, 2) consciência das unidades


intrassilábicas e 3) consciência do fonema.
b) É a capacidade de refletir sobre os sons da fala e manipulá-los, englobando a consciência de sílabas, rimas,
aliterações, unidades intrassilábicas (ataque e rima) e fonemas.
c) É um excelente preditor da facilidade de aquisição da leitura, tendo um papel causal e representando uma
condição necessária, mas não suficiente nesse processo.
d) Consciência fonológica é entendida como uma consequência da aquisição da leitura e da escrita e nunca
como causa.
e) Entendida como um conjunto de habilidades e não como uma entidade única.
QUESTÃO 09

(FCC) Para Isabel Solé é necessário ensinar estratégias de leitura para

a) formar leitores proficientes, capazes de decodificar o texto a partir das informações nele explícitas e
contribuir para que os alunos tenham amplos repertórios de estratégias de compreensão leitora.
b) formar leitores autônomos, capazes de enfrentar de forma inteligente textos de índole muito diversa e de
aprender a partir dos textos, dotando os alunos dos recursos necessários para aprender a aprender.
c) formar leitores críticos, capazes de reconhecer os esquemas consagrados de análise das unidades linguísticas
na lógica de decodificação e para integrar facilidade e prazer no ato de ler na escola.
d) desenvolver hábitos e gosto pela leitura, facilitando o processo de interação texto − leitor e para familiarizar
o leitor com os desafios da decodificação do texto escolar e das práticas sociais de leitura.
e) que os alunos sejam bem sucedidos em suas leituras utilizando-se da associação de conhecimentos de forma
esquematizada e para que a escola ensine a forma correta de ler.
QUESTÃO 10

(VUNESP) Segundo Teberosky e Colomer, a partir da perspectiva construtivista, a diferença fundamental já não se
situava entre aprendizagens prévias ou pré-requisitos, mas entre as aprendizagens convencionais ou normativas
e as aprendizagens não convencionais ou não normativas. A perspectiva construtivista, segundo as autoras, é
importante por considerar que

a) a alfabetização inicial é um processo abstrato, que ocorre em contexto familiar determinado.


b) os contextos culturais não influenciam no tipo de prática de alfabetização inicial da criança.
c) o pré-leitor diferencia-se do leitor por meio de um limite claro observado entre os dois, bem como o pré-
escritor do escritor.
d) a escrita, a leitura e a linguagem oral não se desenvolvem separadamente, mas atuam de maneira
interdependente desde a mais tenra idade.
e) a existência de momentos, um antes e outro depois da verdadeira aprendizagem de alfabetização e
letramento, pode ser comprovada.
QUESTÃO 11

(VUNESP) Patrícia é diretora de uma escola infantil e, ao preparar uma formação sobre a leitura e a escrita nessa
modalidade de ensino para os professores da unidade escolar, consultou as recomendações apresentadas por
TEBEROSKY e COLOMER (2003). Entre essas recomendações, pode- -se destacar:

a) distinguir entre a competência infantil sobre a linguagem escrita e a sua competência em leitura, afinal ainda
antes de serem leitoras autônomas, elas podem desenvolver experiências sobre a linguagem escrita.
b) para entender a evolução das ideias infantis, deve- -se ter claro o ponto de partida, atentando-se, por
exemplo, que sem a correspondência entre letras e fonemas não é possível trabalhar as características
gráficas de distribuição e combinação do material escrito.
c) as crianças demonstram uma capacidade precoce para escrever, porém, antes que ela saiba ler e escrever
convencionalmente, essa atividade deve ser entendida como cópia e não produção.
d) distinguir entre o conhecimento sobre o impresso e a experiência com o impresso. Sem o conhecimento não
é possível a experiência, já que esta é construída pela assimilação dos conteúdos.
e) a cópia é uma espécie de jogo caligráfico que dará lugar às habilidades necessárias para aprender a ler e a
escrever. É fundamental que a criança possa participar de atividades de cópia mesmo antes de saber ler e
escrever.
QUESTÃO 12

(VUNESP) Segundo Colomer e Camps (2012), a leitura é uma tarefa complexa que depende de processos
perceptivos, cognitivos e linguísticos. Nessa perspectiva, para que a leitura realmente ocorra, é preciso:

a) escolher como materiais de leitura pequenos fragmentos de textos ou palavras soltas para serem estudadas
isoladamente.
b) adotar o modelo de processamento ascendente, focando nos níveis inferiores do texto (os sinais gráficos, as
palavras) para formar as diferentes unidades linguísticas até chegar aos níveis superiores.
c) ler as letras, as palavras e as frases de um texto do mesmo modo como se leria se elas fossem apresentadas
isoladamente e fora de contexto.
d) compreender o significado de um texto, ou seja, compreender e somar os significados das palavras que o
compõem e decifrar, de forma mecânica, os signos gráficos.
e) utilizar conhecimentos de tipo muito variado para obter informação do escrito e reconstruir o significado do
texto ao interpretá-lo de acordo com os próprios esquemas conceituais e o conhecimento de mundo.
QUESTÃO 13

(IBADE) Magda Soares (2002, p.39) afirma que “[...] um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um
indivíduo letrado [...]". O letramento consiste na:

a) decodificação dos símbolos gráficos.


b) aquisição e uso social da linguagem oral.
c) estabelecimento das relações entre a fala e a escrita.
d) prática social da leitura e da escrita.
e) reprodução da escrita e reconhecimento dos ícones de leitura.
QUESTÃO 14

(IDECAN) De acordo com Magda Soares (2001), um trabalho sistemático de reflexão sobre o sistema de escrita
alfabético não pode ser feito apenas através da leitura e da produção de textos. São atividades necessárias
para turmas de alfabetização em que os alunos estão se apropriando do sistema de escrita, EXCETO:

a) A exploração de rimas e aliteração (palavras que possuem o mesmo som em distintas posições).
b) A comparação entre palavras quanto à quantidade de letras e sílabas e a presença de letras e sílabas iguais.
c) Reflexão sobre as propriedades das palavras: quantidade de letras e sílabas, ordem e posição das letras etc.
d) Levar o aluno a perceber o significado da palavra escrita e não a sua pauta sonora, pois não há relação entre
fonema/grafema.
QUESTÃO 15
(FUMARC) Leia o seguinte excerto retirado de “Letramento – um tema em três gêneros”, de Magda Soares:
“Literate é, pois, o adjetivo que caracteriza a pessoa que domina a leitura e a escrita, e literacy designa o estado
ou condição daquele que é literate, daquele que não só sabe ler e escrever, mas também faz uso competente e
frequente da leitura e da escrita” (SOARES, Magda, 1998, p. 36).

Em relação à alfabetização e ao letramento, podemos dizer:

I) Uma pessoa que planeja seu texto em função do seu objetivo e do leitor a que se destina, considerando
características específicas do gênero, demonstra fazer uso eficiente da escrita.
II) Um indivíduo que é letrado torna-se distinto da sua condição anterior de analfabeto, pois ele passa a ter um
novo lugar social e uma nova forma de viver, relacionando-se distintamente com os outros, com o contexto
e com os bens culturais de sua sociedade.
III) Um aluno que sabe elaborar um resumo ou tomar notas durante uma exposição oral, que esquematiza suas
anotações para estudar um determinado assunto e que expressa por escrito suas experiências e opiniões
manifesta ter boas condições de letramento. IV) Um aluno que se volta para seu próprio texto e sabe
verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto e que é capaz de revisá-lo e
reescrevê-lo até considerá-lo satisfatório para o momento é um indivíduo letrado.
QUESTÃO 15

A partir da leitura das assertivas acima, estão CORRETAS as assertivas

a) I, II, III, apenas.


b) I, II, IV, apenas.
c) II, III, IV, apenas.
d) I, II, III e IV.

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