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Caso #1
Em 15 de março de 2018, Zacarias praticou uns crimes de furto qualificado, uma vez que o valor
dos objetos furtados era superior a 3.500 euros, conforme previsto na lei.
Em 12 de Setembro, quando ainda não havia decisão de recurso, entrou em vigor uma lei que
considera que o furto só será qualificado quando o objeto furtado tenha um valor superior a
5.000 euros.
Quid iuris?
Caso #2
Valter é gerente da firma Valter e Filhos, Lda., pessoa coletiva sujeita ao regime mensal do IVA.
Atentas as condições adversas do mercado, em janeiro de 2019, Valter apresentação a
declaração mensal relativa àquele imposto, mas não pagou o valor de 12500€ que era devido à
Autoridade Tributária. Em fevereiro do mesmo ano, Valter repetiu o seu comportamento, não
pagando a quantia de 15000€. Aliás, Valter não mais pagou até junho de 2019, sendo certo que
deveria ter pago 11000€, 17000€ e 15000€ nos meses respetivos.
Entre 15 de janeiro e 31 de março de 2017, Alfredo furtou do seu local de trabalho, por 15 vezes,
vários produtos que fez seus. Imagine que em janeiro a lei aplicável punia tal furto com pena de
prisão até 1 ano; que em 1 de março a lei mudou e passou a prever uma pena até 3 anos de
prisão; que em 5 de abril, a lei tornou a alterar, prevendo a agora a possibilidade de desistência
de queixa.