Fisioterapia

aplicada à
Cardiologia e angiologia
Profa:. Paty A. Pereira
O fisioterapeuta na RCV
Atuam diretamente na prescrição e na supervisão dos exercícios
:sicos, dentro das metas e dos limites definidos na orientação médica,
após a avaliação pré-parAcipação e subsequentes reavaliações.
Devem ter conhecimentos específicos sobre as DCV e fisiologia
do exercício, além de receberem periodicamente treinamento de
suporte básico de vida, incluindo o uso de desfibrilador automático
externo.
Além da atuação nas sessões de exercícios :sicos, podem
contribuir para as orientações e demais medidas, visando a adoção de
hábitos saudáveis.
A RCV...
• Um programa de RCV pode funcionar em vários tipos de instalações,
a depender dos objetivos e recursos disponíveis. Mais
frequentemente, os programas de RCV são realizados em ambientes
fechados e climatizados, sendo também possível realizar as sessões
de exercícios :sicos em espaços abertos, como pistas de atletismo,
quadras, ginásios poliesportivos, parques ou áreas públicas de lazer.
Os exercícios aeróbicos...
• esteiras rolantes
• cicloergômetros de membros inferiores (MMII)
• cicloergômetros de membros superiores (MMSS)
• elípticos
 Os exercícios de fortalecimento muscular...
Os exercícios de resistência muscular localizada, seja de
fortalecimento ou de potência, têm se mostrado bastante benéficos para a
saúde geral e para os sistemas cardiovascular e osteomuscular, sendo de
fundamental importância nos pacientes com sarcopenia e/ou osteopenia.
üno número de exercícios utilizados por sessão, como, por exemplo, de 6
a 15; na quantidade de séries para cada exercício, em geral de 1 a 3; e no
número de repeAções, que pode oscilar entre 6 e 20.
üCarga de intensidade leve seria até 30% de 1RM; intensidade média,
entre 30 e 60 ou 70% de 1RM; e intensidade alta, acima de 60 ou 70% de
1RM.
Os exercícios de fortalecimento muscular...
Intesidade pela escala de
BORG
üBaixa ou leve: Respiração
tranquila, muito pouco ofegante
(Borg < 4)
üMédia/moderada: Respiração
acelerada, ofegante, mas
controlada. Consegue falar uma
frase (Borg 4 a 7)
üAlta/pesada: Respiração muito
acelerada, muito ofegante. Fala
dificultada (Borg > 7)
Os exercícios de fortalecimento muscular...
• exercícios utilizando somente o peso corporal
• cordas ou faixas suspensas, bem fixadas ao teto ou alto da parede
• pesos livres, halteres ou caneleiras
• barras, bastões, bolas com peso (medicine balls), “bolas suíças” e
faixas ou bandas elásticas
vEm todos os exercícios deve haver atenção para a correta execução
dos movimentos e adequada postura, a fim de evitar lesões
osteomusculares.
Os exercícios...Não esquecer!
Visando a saúde global, considerando a cardiopatia e doenças
associadas, pode ser necessário acrescentar outros tipos de exercícios,
como treinamento isométrico manual, treinamento da musculatura
inspiratória e exercícios para aprimorar o equilíbrio, coordenação
motora e a flexibilidade.
vcom limitação da FC de treinamento de modo arbitrário, ou seja, a
uAlização da FC de repouso + 20 bpm para pacientes que tiveram sí
ndrome coronariana aguda, ou FC de repouso + 30 bpm para aqueles
após cirurgia ou tratamento intervencionista eletivo.
Os exercícios de flexibilidade...
Os exercícios de flexibilidade podem oferecer bene:cios
osteomioarticulares, na qualidade de vida relacionada à saúde e na
prevenção de queda em idosos. Ao contribuírem para uma movimenta
ção articular mais fácil e eficiente, reduzem a demanda por oxigênio
em situações de movimento, favorecendo o desempenho do sistema
cardiovascular. Nesses exercícios, procura-se alcançar a amplitude má
xima do movimento, chegando até o ponto de leve desconforto,
devendo a posição ser mantida estaticamente por 10 a 30 segundos.
FASE III
A fase 3 costuma ter duração de 3 a 6 meses e a fase 4 tem duração
prolongada. Em todas as fases objetiva-se progressão dos bene:cios da
RCV ou, pelo menos, a manutenção dos ganhos obtidos.
vPacientes sedentários devem iniciar os exercícios no limite inferior da
prescrição, progredindo gradativamente ao longo das semanas
seguintes. A progressão inicial pode ser feita na duração da sessão e,
posteriormente, na intensidade dos exercícios. Pacientes já
fisicamente ativos podem realizar, desde o início, exercícios em níveis
mais intensos, objetivando um mínimo de 60 a 75 minutos, divididos
em duas ou mais sessões semanais.
FASE III
vQuando o TE for realizado, a intensidade dos exercícios prescritos
poderá situar-se entre 40 e 80% da FC de reserva [método de
Karvonen: (FC pico – FC de repouso) x percentual de intensidade + FC
de repouso].
vNesses casos, habitualmente se inicia com a FC no limite inferior da
prescrição, sendo realizadas progressões, conforme a evolução clínica
e melhora da capacidade funcional. A maioria dos pacientes
terá intensidade prescrita entre 50 e 70% da FC de reserva.
FASE III
vEm relação ao volume dos exercícios, recomenda-se, no mínimo, 150
minutos por semana, que poderá ser distribuído em 3 a 5 sessões.
FASE III
• melhora e manutenção do condicionamento :sico
• fornecer supervisão profissional durante a prática dos exercícios
• prevenir recorrências e complicações da doença
• promover a importância de uma vida fisicamente ativa e de hábitos de vida
saudáveis
• introduzir novas atividades :sicas na vida cotidiana do indivíduo
• ensinar a auto-monitoração durante o exercício
• fornecer uma transição leve da fase II (estrutura fechada) para uma menos
monitorada, supervisionada e estruturada
• continuar com os objetivos educacionais e comportamentais iniciados nas
fases I e II
• fornecer a base para programas seguros e efetivos de atividades :sicas
realizados no ambiente doméstico
Exemplo protocolo:
Aquecimento (5 a 10 min): Caminhada leve, exercícios metabólicos,
alongamentos, exercícios respiratórios
• 4 tipos de alongamentos de MMSS e MMII, 2 para trono
Exercícios Aeróbicos (15 a 20 min): caminhadas, bicicleta, circuitos de
obstáculos e dança
Exercícios resistidos: (10 a 20 min) MMSS, MMII, Abdominal
Relaxamento: (5 a 10 min) Repetir os da fase de aquecimento, e
relaxamento X respiração