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de-Farias
Lorena Nery
Flávia Fonseca
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Contingência
◦ Regra que descreve relação de dependência entre
eventos (S-S, S-R, R-S, S:R-S);
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Desenvolvimento de autoconhecimento;
Promoção de mudanças
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Fonte restrita aos relatos do cliente e aos
comportamentos que ocorrem durante a
sessão;
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No contexto clínico, trabalha-se com operantes
complexos
Múltiplas contingências em operação ao mesmo
tempo;
Contingências contraditórias controlando o mesmo
comportamento;
Principal fonte do terapeuta: relatos e lembranças do
cliente
Há distorções, variáveis que o cliente não conhece
ou das quais não se lembra, etc.
Há variáveis que o terapeuta pode nunca conseguir
acessar
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A : R → CSQ
Ocasião Ação Produção ou
Contexto Resposta remoção de even-
Situação Comportamento tos reforçadores
ou aversivos
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A : R → CSQ
Pedidos,
solicitações, Atende a todos Evita críticas (R-),
cobranças das os pedidos pessoas a
pessoas consideram
simpática, boazinha,
generosa (R+)
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SD : R => C
Termos da contingência tríplice
◦ SD: ocasião na qual a resposta acontece,
estímulo na presença do qual um
comportamento foi reforçado;
◦ Resposta: atividade do organismo; e
◦ Consequência: estímulo no ambiente
produzido por uma resposta e que altera a
probabilidade de ocorrência dessa resposta
no futuro.
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Os efeitos também devem ser
acrescentados às análises moleculares
EFEITO é de CONSEQUÊNCIA
2 tipos:
◦ Emocionais;
◦ Sobre a frequência da resposta
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Positivo Negativo
Frequência do Frequência do
comportamento comportamento
aumenta em função da aumenta em função da
apresentação de um retirada de um
estímulo reforçador estímulo
◦ Positivo porque envolve a aversivo/punitivo
adição de um estímulo ◦ Negativo porque envolve
a retirada de um estímulo
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Importante:
◦ As características físicas ou a natureza de um
estímulo não podem qualificá-lo como
reforçador;
◦ Para estabelecer um estímulo como reforçador é
necessário considerar sua relação com o
comportamento;
◦ Uma consequência é considerada reforçadora
apenas quando mantém ou aumenta a
probabilidade de ocorrência futura do
comportamento
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SD: R => Sr
Acontece quando as consequências antes
produzidas por uma resposta deixam de
ocorrer
◦ Trata-se de uma quebra na relação de contingência;
Quando isso acontece, observamos, no
comportamento que produzia tais
consequências, efeitos contrários aos
produzidos pelo reforço
◦ A probabilidade de a resposta ocorrer diminui;
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Envolve consequências que tornam o
responder menos provável;
◦ Diminuição da probabilidade de a resposta ocorrer;
A punição é definida funcionalmente
◦ Não existe estímulo punidor por natureza!
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Positiva Negativa
Frequência do
comportamento Frequência do
diminui em função da comportamento
apresentação de um diminui em função
estímulo da retirada de um
aversivo/punitivo estímulo reforçador
◦ Positiva porque envolve a ◦ Negativa porque
adição de um estímulo envolve a retirada de
um estímulo
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S Reforçador S Punidor/
S Aversivo
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Escolher a Resposta a ser analisada
◦ Evitar respostas na negativa: “não ser assertivo”,
“não jogar videogame”;
◦ Evitar respostas que não estão sob controle
operante
Por ex., morrer, cair, sentir-se frustrado/ansioso;
◦ Escolher respostas relevantes ao caso
CRBs (FAP).
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Identificar Consequências
◦ Consequência é diferente de efeito (emocional ou
de frequência)
◦ Consequência é uma VI. Efeito é um produto da
contingência
Perder acesso a reforçadores quando desobedece o
pai versus entrar em depressão;
Receber atenção quando chora versus continuar
chorando frequentemente
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Identificar contextos
◦ Favorecem a resposta;
◦ São pontuais/específicos;
◦ Diferente de história.
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“A contingência tríplice não inclui espaço
explícito para o papel desempenhado pela
história de vida do indivíduo”
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Paulo tem 22 anos. Na primeira vez em que
“ficou” com Celeste, teve ejaculação precoce.
Ficou muito envergonhado e, desde então,
evita contato com a moça. Celeste, já no
primeiro dia, ficou “fria” e não conversou
muito com ele.
R __________________________ → C
__________________________
Processo: __________________________
Efeito Emocional/Freqüência:
__________________
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Padrão Cptos que História de Contextos Csqs que Csqs
Cptal caracterizam Aquisição que fortalecem aversivas
mantêm (quando é (quando
“funcional”) motiva a
mudança)
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Identificar:
❖ Padrão comportamental: comportamentos ou
características que ocorrem em contextos
diferentes, mas têm a mesma função
- Exemplo: agressividade
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❖ Comportamentos que caracterizam:
comportamentos que existem em contextos
determinados = operacionalização
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❖ Situações em que ocorrem:
- Exemplos:
demandas de
trabalho, situações
em que as pessoas
discordam de seu
ponto de vista, não
atendem a seus
pedidos...
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❖ Consequências que Fortalecem o
Padrão (funcionalidade): ganhos/
reforço em curto, médio e longo
prazo
- Exemplos: Quando consegue o que
quer, quando as pessoas obedecem
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❖ História de aquisição: sempre em termos de
VI
❖Situações passadas dentro dos contextos familiar,
sócio-afetivo, acadêmico-profissional, médico-
psicológico, religioso, etc.
- Exemplos: modelo de
interação dos pais:
autoritários, rígidos,
cobranças; irmão mais
velho; excesso de
mimo.
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❖ Condições atuais mantenedoras: contextos em
que o cliente está inserido e que favorecem a
manutenção do padrão comportamental
- Exemplos: contexto profissional de competitividade,
posição hierarquicamente superior no trabalho,
casamento com “pessoa submissa”
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Autoexigente/Perferccionista
Comportamentos Histórias que Condições Csqs que Csqs aversivas
favoreceram atuais favorecem o
mantenedoras padrão
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Favorece aplicação de técnicas Favorece a exposição a novas
específicas: Análise do contingências: Análise
Comportamento Aplicada. Comportamental Clínica.
Mudanças: focadas em déficits e Mudanças: ampliação de
excessos comportamentais. Não repertório e generalização
se estende a classes amplas de (novos comportamentos em
respostas. Restrita a ambientes novos contextos). Mudanças
específicos. em classes de respostas
amplas.
Favorece a disposição de regras Aumenta a sensibilidade do
fechadas; prescrição. cliente às contingências.
Favorece cliente tornar-se
dependente do terapeuta.
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Alcance de vários contextos;
Não precisa uma intervenção para cada situação;
Evita a "substituição de sintomas“;
Aumenta a probabilidade de metas terapêuticas mais
eficazes;
Conhece-se o cliente como um todo, vários
comportamentos em vários contextos;
Produz um autoconhecimento amplo e eficaz;
Evita generalizações indevidas (mudança é contextual);
Favorece a autonomia do cliente.
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akdefarias@gmail.com
@camtosmultiprofissional
FB: Psicóloga Ana Karina de-Farias
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