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ANALISTA EM GESTÃO PÚBLICA 04 VAGAS

Superior em Administração, ou Direito, ou Gestão Pública, ou Economia, ou Engenharia, ou Arquitetura


ou Contabilidade com Registro Profissional no Órgão competente.

Prova: 19/06/2022 (tarde)

CONHECIMENTOS GERAIS LÍNGUA PORTUGUESA: Interpretação de Texto. Significação das palavras:


sinônimos, antônimos, sentido próprio e figurado das palavras. Ortografia Oficial. Pontuação.
Acentuação. Emprego das classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo,
advérbio, preposição, conjunção (classificação e sentido que imprime às relações entre as orações).
Concordância verbal e nominal. Regência verbal e nominal. Crase. Colocação pronominal.

ATUALIDADES: Questões relacionadas a fatos políticos, econômicos, sociais e culturais, nacionais e


internacionais, divulgados na mídia local e/ou nacional, veiculados nos últimos seis meses anteriores à
data da prova.

NOÇÕES DE INFORMÁTICA: Noções básicas de armazenamento de dados: arquivos, pastas, programas;


MS Office: Word, Excel, PowerPoint e Outlook (Versão 2007 e/ou versão atualizada); conceitos básicos e
características do sistema operacional Windows; conceitos e modos de utilização de ferramentas
Internet Explorer; conceitos básicos de segurança da Informação com foco no comportamento do
usuário.

LEGISLAÇÃO: Regimento Interno da Câmara Municipal de Santos (Resolução n.º 16, de 26 de junho de
2019) e suas atualizações e/ou alterações. Lei Orgânica do Município de Santos, de 05 de abril de 1990 e
suas atualizações e/ou alterações. Resolução n.º 17, de 08 de agosto de 2019 e suas atualizações e/ou
alterações, Resolução n.º 18, de 08 de agosto de 2019 e suas atualizações e/ou alterações e Resolução
n.º 19, de 09 de agosto de 2019 e suas atualizações e/ou alterações.)

ESPECÍFICO: Técnicas de atendimento ao público; relações humanas e públicas; técnicas de


arquivamento: classificação, organização, arquivos e protocolos. Procedimentos administrativos em
geral e noções de organização; redação Oficial: modalidades, formas de tratamento, normas de
utilização. Noções básicas de Portaria, Decreto, Edital, Ofício e Memorando. Competências do Ente
Municipal, Administração Direta e Indireta, conselhos participativos e Subprefeituras. Administração de
documentos: arquivos correntes e intermediários, permanentes, tipos de documentos, guarda e
conservação de documentos, métodos de arquivamento. Administração de Recursos Materiais:
conceituação de Material e Patrimônio na Administração Pública e tipos de controle. Noções de
Administração de Recursos Humanos na Administração Pública: formas de ingresso; Regime Jurídico;
Conceito de cargo e carreira. Noções de Contrato e Compras na Administração Pública: formas de
contratação; tipos de contrato. Conceito de pregão e tipos. Conceito de convênios e parceiras. Conceito
de financiamento público e repasses de recursos. Canais de atendimento e qualidade no atendimento
ao público: direitos do usuário dos serviços públicos prestados pelo município; Lei de Acesso à
Informação; Conduta funcional dos agentes públicos. Noções de planejamento, orçamento (Lei de
Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual, Plano Plurianual e Programa de Metas) e pagamentos
(noções de contabilidade pública) na Administração Pública Municipal.
Técnicas de arquivamento: classificação, organização, arquivos e protocolos.
Procedimentos administrativos em geral e noções de organização.

Tabela de temporalidade = destinação de arquivo

Os arquivos tem caráter probatório.

Sempre que a questão estiver falando de classificação nos arquivos permanentes, pode marcar arranjo.

Arquivo corrente: documentos usados frequentemente (arquivos de 1º idade)

Arquivo intermediário: não são usados frequentemente (arquivos de 2º idade)

Arquivo permanente: são relativos à origem, aos direitos e aos objetivos da instituição. (arquivos de 3º
idade)

Valor primário atribuído aos documentos está associado às razões pelas quais foram criados. (arquivos
de 1º e 2º idade).

Valor secundário tendo em vista o seu interesse para fins diferentes daqueles para os quais foram
originalmente criados. (arquivos de 3º idade)

Corrente para intermediário: transferência


Corrente para permanente: recolhimento
Intermediário para permanente: recolhimento

Valor legal: Valor que um documento possui perante a lei para comprovar um fato ou constituir um
direito.
Valor administrativo: Valor que um documento possui para a atividade administrativa de uma entidade
produtora, na medida em que informa, fundamenta ou prova seus atos.

Valor fiscal: Valor atribuído a documentos ou documentos arquivos para a comprovação de operações
financeiras ou fiscais.

Tramitação é o curso do documento/processo desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de


sua função administrativa. Também chamado de movimentação ou trâmite.

O prazo de guarda de documentos vai depender da tabela de temporalidade e de cada instituição.


Quando cair questões dizendo que o prazo é X, pode marcar errada.

A Classe de documentos 000, ADMINISTRAÇÃO GERAL, tem como subclasses:

010 – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO


020 – PESSOAL
030 – MATERIAL
040 – PATRIMÔNIO
050 – ORÇAMENTO E FINANÇAS
060 – DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
070 – COMUNICAÇÕES
080 – (vaga)
090 – OUTROS ASSUNTOS REFERENTES À ADMINISTRAÇÃO GERAL
Os documentos de arquivo são reunidos por processo de acumulação.

O termo “respeito aos fundos” é muito cobrado. Viu na prova? Saiba que estão falando de
PROVENIÊNCIA ou PROCEDÊNCIA. consiste em manter os arquivos agrupados, sem misturá-los aos
outros provenientes de uma administração, instituição ou de uma pessoa física ou jurídica. É
fundamental o respeito à origem dos documentos.

Fundo fechado: fundo que não recebe acréscimos de documentos, em função de a entidade produtora
não se encontrar mais em atividade.

Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em função do fato de a
entidade produtora continuar em atividade.

Organicidade os arquivos refletem a estrutura, as funções e as atividades da entidade


produtora/acumuladora, em suas relações internas e externas. A organicidade do arquivo produz
vínculos entre os vários documentos de uma mesma ação, processo de trabalho ou atividade.

Indivisibilidade (ou integridade arquivística) os fundos de arquivos devem ser preservados sem
dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.
Esse princípio deriva do Princípio da Proveniência.

Unicidade Os arquivos conservam um caráter único em função do contexto em que foram produzidos.
Por exemplo: um boletim de ocorrência policial dos anos 60 só faz sentido em função de determinada
atividade realizada por essa instituição.

Cumulatividade O arquivo deve ser tratado como uma “formação progressiva, natural e orgânica”. Ou
seja, há um enriquecimento do arquivo com essa formação contínua.

Outros princípios

Princípio da Territorialidade – diz que os arquivos público devem fazer parte do território no qual foram
criados, devendo pertencer a eles. Foi criado por questões territoriais no Canadá, mas não se preocupe
com isso.

Princípio da Pertinência Temática – esse aqui é perigoso. Ele confronta o princípio da Proveniência (o
mais importante) e diz que os arquivos devem ser organizados por temas ou assuntos.
Dica: Classificação por Temas ou AssunTos = PerTinência
REDAÇÃO OFICIAL

PECULIARIDADES DA REDAÇÃO OFICIAL

Impessoalidade
A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade. O tratamento impessoal que deve
ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação; e
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado.

Linguagem
O texto oficial requer o uso do padrão culto da língua. Padrão culto é aquele em que:
a) se observam as regras da gramática formal,
b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam.
 
Formalidade
As comunicações oficiais devem ser sempre formais. Não só ao correto emprego deste ou daquele
pronome de tratamento, mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez e à civilidade.
 
Padronização
A clareza de digitação, o uso de papéis uniformes e a correta diagramação do texto são indispensáveis à
padronização.
 
Concisão
A concisão é uma qualidade do texto, principalmente o do oficial. Conciso é o texto que consegue
transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. A concisão é,
basicamente, economia linguística. Isso não quer dizer economia de pensamento, isto é, não se devem
eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de
cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.
 
Clareza
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Claro é aquele texto que possibilita imediata
compreensão pelo leitor. A clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das
demais características da redação oficial. Para ela concorrem:
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento
personalista dado ao texto;
b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a
vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;
c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;
d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam. 
 
PRONOMES DE TRATAMENTO

Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades. Embora se refiram à segunda pessoa


gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para
a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução e não com o
pronome. “Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da
terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... vosso...”).
O gênero gramatical dos adjetivos referidos deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não
com o substantivo que compõe a locução.
Exemplos:
Se o interlocutor for homem, o correto é: Vossa Excelência está atarefado.
Se o interlocutor for mulher: Vossa Excelência está atarefada.

Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:


 
a) do Poder Executivo
Presidente da República
Vice-Presidente da República
Ministros de Estado
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal
Oficiais-Generais das Forças Armadas
Embaixadores
Secretários-Executivos de Ministérios
Secretários de Estado dos Governos Estaduais
Chefe da Casa Civil da Presidência da República
Chefe do Gabinete de Segurança Institucional
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União
Prefeitos Municipais
 
b) do Poder Legislativo
Deputados Federais e Senadores
Ministros do Tribunal de Contas da União
Deputados Estaduais e Distritais
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais

c) do Poder Judiciário
Ministros dos Tribunais Superiores
Membros de Tribunais
Juízes
Auditores da Justiça Militar
 
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor,
seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
 
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa
Excelência, terá a seguinte forma:
 
À Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70064-900 – Brasília. DF
 
À Sua Excelência o Senhor
Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70165-900 – Brasília. DF
 
À Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10a Vara Cível
Rua ABC, no 123
01010-000 – São Paulo. SP
 
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD). A dignidade é pressuposto
para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
 
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
 
No envelope, deve constar do endereçamento:
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, no 123
12345-000 – Curitiba. PR
 
Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento
de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.
 
Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como
regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem
defendido tese de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis
em Direito e em Medicina. Para quem não tem o título de doutor, o tratamento Senhor confere a
desejada formalidade às comunicações.
 
Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de
universidade. Corresponde-lhe o vocativo: Magnífico Reitor,
              
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é: Santíssimo Padre,
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais.
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos.
Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores
religiosos.
Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.
 
 
Fechos para Comunicações
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o
destinatário. Os quinze modelos que vinham sendo utilizados foram simplificados para somente dois
fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:


Respeitosamente,
 
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
 
 
Identificação do Signatário

Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações


oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura.
A forma da identificação deve ser a seguinte:
 
(espaço para assinatura)
NOME
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
 
(espaço para assinatura)
NOME
Ministro de Estado da Justiça

Grafia de cargos compostos

Escrevem-se com hífen:

a) cargos formados pelo adjetivo “geral”: diretor-geral, relator-geral, ouvidor-geral;


b) postos e gradações da diplomacia: primeiro-secretário, segundo-secretário;
c) postos da hierarquia militar: tenente-coronel, capitão-tenente;

Atenção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado ficam sem hífen: general
de exército, general de brigada, tenente-brigadeiro do ar, capitão de mar e guerra;

d) cargos que denotam hierarquia dentro de uma empresa: diretor-presidente, diretor-adjunto, editor-chefe,
editor-assistente, sócio-gerente, diretor-executivo;
e) cargos formados por numerais: primeiro-ministro, primeira-dama;
f) cargos formados com os prefixos “ex” ou “vice”: ex-diretor, vice-coordenador.

O novo Acordo Ortográfico tornou opcional o uso de iniciais maiúsculas em palavras usadas reverencialmente,
por exemplo para cargos e títulos (exemplo: o Presidente francês ou o presidente francês). Porém, em palavras
com hífen, após se optar pelo uso da maiúscula ou da minúscula, deve-se manter a escolha para a grafia de todos
os elementos hifenizados: pode-se escrever “Vice-Presidente” ou “vice-presidente”, mas não “Vice-presidente”.

PORTARIA

CONCEITO - Ato por meio do qual o titular do órgão determina providências de caráter administrativo, visando a
estabelecer normas referentes à organização, à ordem disciplinar e ao funcionamento de serviço ou
procedimentos para o(s) órgão(s) e entidade(s) da Administração Pública, bem como para nortear o
cumprimento de dispositivos legais e disciplinares.
As portarias são normas infralegais, estando hierarquicamente abaixo das leis.

PORTARIA Nº _____, DE ____ DE _______ DE ________

Ementa (assunto) justificado à direita


O ____________________________(cargo), no uso de suas atribuições legais e
regulamentares, e ________________(citar lei ou decreto)

Considerando _________________

Considerando _________________

Considerando _________________, resolve:

Art. 1º ________

§ 1º A ________

DECRETOS

São atos administrativos de competência exclusiva do Chefe do Executivo, destinados a prover as


situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito, na lei.
Trata-se de um mandado expedido por via judicial. Pode ser emitido por autoridade superior, como um
chefe de Estado, de Instituição civil ou militar ou de autoridade superior.
Atualmente, apenas os decreto relativas às questões de pessoal não são numerados e também não
possuem ementa.
Os decretos não podem criar, modificar ou mesmo extinguir direitos. Eles estão abaixo da constituição
e das leis na pirâmide das leis, ou seja, não possuem uma força normativa tão grande a ponto de
alterarem a constituição.

EDITAL 

Um edital trata-se um documento que é utilizado através de uma publicação com o fim de divulgar uma
norma, notícia ou um fato. A ideia deste instrumento público é difundir o conhecimento às pessoas nele
mencionadas, ou ao público geral, sobre determinado assunto de interesse público.

Edital de Concurso Público


É o documento oficial que um órgão da esfera governamental informa a população o início do processo
de seleção de funcionários para serviço público.
 Quantidade de vagas disponíveis;
 Pré-requisitos para se candidatar ao cargo;
 Salário e benefícios;
 Conteúdo programático da prova;
 Data e hora da aplicação;
 Locais onde será realizada a prova;
 Critérios de classificação.

Edital de Licitação
Um edital de licitação é o documento que órgãos públicos usam para divulgar o interesse em contratar
empresas para realizar trabalhos em sua área de atuação.
 Tipo de serviço necessitado;
 Nome e setor da repartição interessada;
 Regime de execução;
 Data para recebimento da documentação das empresas interessadas;
 Critérios para aceitabilidade de preços;
 Condições de pagamento da dotação orçamentária.

Edital de Citação
O edital de citação é expedido quando o paradeiro do réu é desconhecido das partes envolvidas no
processo. Instrumento legal para convocar um réu a se apresentar em dia e hora pré-estabelecidos para
ter direito a fazer sua contestação diante do processo.

Edital de Proclamas
Se acaso os noivos morem em cidades ou regiões diferentes é necessário fazer um edital de proclamas
antes de celebrar o casamento civil. Em cidades onde exista mais de um cartório o edital de proclamas
pode ser necessário se os noivos morarem em distritos diferentes.
O edital de proclamas é encaminhado ao cartório onde o noivo ou a noiva reside para ser publicado e
afixado durante 16 dias.
Passado esse período, os noivos comparecem ao cartório, retiram o edital e o entregam no cartório que
irá realizar a cerimônia civil.

OFÍCIO

O OFÍCIO é um tipo de documento oficial, uma correspondência, o qual é utilizado por servidores e
funcionários da Administração Pública. Trata-se de documento emitido por Prefeituras, suas secretarias
e órgãos, ou por tribunais e outros entes do Estado.

MEMORANDO 

Um MEMORANDO é uma espécie de texto, um documento oficial, utilizado na transmissão de


informações rápidas, em instituições do setor público ou privado, para tratar de assuntos internos ou
externos de forma desburocratizada (objetiva).

COMPETÊNCIA DO ENTE MUNICIPAL

Art. 30. Compete aos Municípios:


I -  legislar sobre assuntos de interesse local;
II -  suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
III -  instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
IV -  criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislação estadual;
V -  organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de
interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;
VI -  manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação
infantil e de ensino fundamental;
VII -  prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à
saúde da população;
VIII -  promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle
do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
IX -  promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação
fiscalizadora federal e estadual.

A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da


Presidência da República e dos Ministérios.

A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de


personalidade jurídica própria:
a) Autarquias: pessoas jurídicas de direito público, integrantes da administração indireta.
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.

Entidades Paraestatais são entidades privadas e não integram a administração direta ou indireta.


Colaboram com o Estado no desempenho de atividades de interesse público, de natureza não
lucrativa. Compreendem:

o  Serviços Sociais Autônomos (SESI, SESC, SENAI)


o  Organizações Sociais
o  Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)
o  Entidades de Apoio
Autarquia Fundação Pública Sociedade de Economia Mista Empresa Pública

Natureza Jurídica Direito Público Direito Público ou Privado Direito Privado


Diretamente por Lei Autorizada por Lei
Criação
Ato constitutivo é a própria lei Autorizada por Lei A personalidade jurídica só é adquirida após o registro público.
Atividades típicas do
Estado, de forma
descentralizada. Atividades de interesse social Não podem falir

Atos e contratos iguais aos Não fazem serviços típicos do


da Adm. Direta. Estado Atos registrados na Junta Comercial

Imunidade Tributária. Direito Público Isentas de impostos relativos à finalidade


Fundação Autárquica ou Autarquia
Fundacional
Privilégios Processuais da
Fazenda Pública. Exploradoras de Atividade Econômica
Especificidades Mesmas prerrogativas das
Autarquias ou

Receitas e Despesas
integram o orçamento fiscal Prestadoras de Serviços Públicos
Direito Privado Na lei de autorização, já serão outorgados os serviços públicos
A personalidade jurídica só é
adquirida após o registro público
Podem celebrar contratos de gestão.
Não possuem Poder de Império
Licitação dispensável para sua atividade-fim.
Para todas outras atividades é obrigatória.

Federal
Competência Judicial Para lides trabalhistas  sob
regime CLT, é Estadual Estadual Federal
Bens são públicos Bens não são  públicos Bens não são públicos
Formado a partir da
transferência de bens da
entidade criadora, que
pertencerá à nova entidade
Patrimônio enquanto essa durar.
No caso das  exploradoras de serviços públicos ,  os bens que
Serão  públicos  quando originarem- estejam sendo  diretamente  empregados na prestação do
se do patrimônio púbico serviço   sofrem  restrições

Regime de pessoal Estatutário ou CLT Estatutário ou CLT CLT


Aprovação do Senado em Estatutários
A aprovação prévia do Poder Legislativo com o condição para a nom eação de
Dirigentes
alguns casos dirigentes é inconstitucional

Forma Societária S/A Qualquer


Capital 50% + 1 ação Público 100% Público
CONSELHO PARTICIPATIVO
O objetivo do Conselho, formado por representantes conforme o território geográfico das 32
subprefeituras, será o de avaliar, propor, sugerir e fiscalizar os atos da administração municipal nestes
territórios. Entre as metas estão ainda melhorar a qualidade de vida, estimular a transparência
administrativa, o uso racional dos recursos públicos e a construção de políticas públicas que
melhorem a vida de todos.  
“O papel do conselheiro é planejar junto com a comunidade e a subprefeitura a elaboração dos planos
de bairro. Para isso, é importante articular pessoas interessadas no planejamento urbano, levantar os
principais problemas dos bairros identificados pelas pessoas e fazer propostas de melhorias”

SUB PREFEITURA

As subprefeituras nasceram com o intuito de criar um canal mais próximo e direto entre a administração
municipal e população local. Tornando, assim, mais democrática e descentralizada a gestão pública em
São Paulo.
Dessa forma, cada território administrativo teria mais autonomia e poder de decisão, priorizando
sempre as demandas locais de uma subprefeitura.
A principal função de uma subprefeitura é realizar ações de zeladoria urbana, como recapeamento de
ruas e avenidas, limpeza de córregos, troca de uma lâmpada quebrada de um poste, entre outros
serviços.
Quase todas nasceram ainda na gestão Marta Suplicy (PT), em 2002, por meio da lei 13.399.

PATRIMÔNIO

Patrimônios de uma empresa ou organização: Bens, direitos e obrigações


Material de Consumo: È aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade
física e/ou tem a sua utilização limitada a dois anos.
Material permanente: de duração superior a dois anos, levando-se em consideração os aspectos de
durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade.

Incorporação do material permanente ao patrimônio da organização. À esta incorporação damos o


nome de tombamento.

Classificação dos bens de acordo com o Código Civil

Tangibilidade
I) Bens corpóreos, materiais ou tangíveis
São aqueles bens que possuem existência corpórea, podendo ser tocados. Ex.: casa, carro.
II) Bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis
São aqueles com existência abstrata e que não podem ser tocados pela pessoa humana. Ex.: direito de
propriedade industrial, direitos autorais, marcas.
Mobilidade
I) Bens imóveis
São aqueles que não podem ser removidos ou transportados sem a sua deterioração ou destruição.
II) Bens móveis
São aqueles que podem ser transportados, deterioração, destruição e alteração da substância ou da
destinação econômico-social.
Fungibilidade
I) Bens infungíveis
São aqueles que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade. São
denominados bens personalizados ou individualizados. Ex.: Obras de arte.
II) Bens fungíveis
São os bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Os bens
móveis, na maioria das vezes, são fungíveis.
Divisibilidade
I) Divisíveis
São os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável do valor, ou
prejuízo a que se destinam. Ex. Terrenos.
II) Indivisíveis
Naturalmente são os que não se pode fracionar sem alteração na sua substância, diminuição do valor,
ou prejuízo a que se destinam. Ex. Móveis, automóveis.

Ativo fixo ou imobilizado:


• Ter natureza relativamente permanente;
• Ser utilizado na operação do negócio;
• Não ser destinado ‡ venda.

Cut-off È uma paralisação em toda movimentação de materiais da empresa (É recomendável que esta
paralisação seja real, mas ela pode ser simplesmente teórica, através de um registro apartado), a fim de
que o material possa ser contado.

Alienação É a operação de transferência do direito de propriedade do bem, mediante venda, permuta


ou doação.

Noções de Administração de Recursos Humanos na Administração Pública: formas de ingresso;


Regime Jurídico; Conceito de cargo e carreira.

Conforme previsto no art. 37, inciso II, da CF/88, o ingresso em cargo ou emprego público somente com
aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, dependendo da natureza e da
complexidade do cargo e deverá ocorrer na forma prevista em lei. Ou seja, deve haver lei no âmbito do
órgão público que defina quais as técnicas ou provas serão utilizadas na seleção.

Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
.....................................................
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas (redação dada pela EC-34/2001)
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas,direta ou
indiretamente, pelo poder público;

§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou


dos arts. 42 e 142 com remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei
de livre nomeação e exoneração (redação dada pela EC-20/98).

Art. 38 - Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de


mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: ("caput", redação dada pela EC-19/98 )
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual, ou distrital, ficará afastado de seu cargo,
emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não
havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

Art. 95 – Os juízes gozam das seguintes garantias:


Parágrafo único. Aos juizes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

O Ministério Público abrange:


II - as seguintes vedações:
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de
magistério;

Art. - 17
§1º - É assegurado o exercício cumulativo de dois cargos ou empregos privativos de médico que
estejam sendo exercidos por médico militar na administração pública direta e indireta.
§2º - É assegurado o exercício cumulativo de dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde que estejam sendo exercidos na administração pública direta ou indireta.

CARREIRA E CARGO

Etimologicamente, a palavra “carreira” origina-se do latim via carraria, estrada para carros. A  palavra,
quando empregada para o setor público, liga-se tradicionalmente ao conceito de evolução
funcional ou progressão funcional de servidores públicos.
No entanto, carreira é também forma de organização de cargos públicos, pois denota o conjunto de
cargos de mesma natureza, com o mesmo conjunto de atribuições, que demandam idêntica
preparação e formação, estruturado de modo a prever graus ascendentes de responsabilidade e
remuneração. É este o sentido institucional ou objetivo de carreira.

Noções de Contrato e Compras na Administração Pública: formas de contratação; tipos de contrato.

LICITAÇÃO

[...] pode-se definir a licitação como o procedimento administrativo pelo qual um ente público, no
exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas
no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e
aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato.

A concorrência é a mais complexa das modalidades comuns, sendo aplicada em licitações de maior
vulto, precedida de ampla publicidade. De acordo com o §1º do artigo 22, a concorrência é a
modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar,
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu
objeto. Essa é a mais complexa modalidade de licitação, podendo ser aplicada, em tese, em qualquer
situação quando o critério de escolha for o valor.
A Concorrência é obrigatória para compra ou alienação de imóveis, para concessão de direito real de
uso e em Licitações Internacionais, independentemente do valor do objeto e PODE SER TAMBÉM
UTILIZADA NO LUGAR DE QUALQUER OUTRA MODALIDADE LICITATÓRIA, A CRITÉRIO DA
ADMINISTRAÇÃO.

A tomada de preços (TP), por sua vez, é a modalidade de licitação entre interessados devidamente
cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia
anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
Ela é utilizada para celebração de contratos relativos a obras, serviços e compras de menor vulto
quando comparada com concorrência.

O convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto,


cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade
administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá
aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. Essa é a modalidade
mais simples das três comuns. Assim, a comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas
unidades administrativas e em face da exiguidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por
servidor formalmente designado pela autoridade competente. A diferença fundamental em relação a
outras modalidades é que o convite utiliza a carta-convite no lugar do edital para fins de convocação
dos participantes. Esse instrumento não precisa ser publicado em diário oficial, mas deve ser afixado em
local apropriado para que os demais cadastrados possam participar. Resumindo, há dois grupos de
possíveis participantes. O primeiro envolve os concorrentes, cadastrados ou não, em número mínimo de
três, aos quais a Administração envia a carta-convite. O segundo grupo é formado pelos demais
cadastrados, que poderão manifestar interesse em participar com antecedência mínima de até 24 horas
da apresentação da proposta.

O concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme
critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e
cinco) dias (art. 22, §4º). Nessa modalidade, não interessa mais o valor, mas a natureza do objeto. O
procedimento dessa modalidade é bem diferente do utilizado nas modalidades comuns. O julgamento é
realizado por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada (PURA) e reconhecido
conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.
O concurso destina-se à contratação de trabalhos técnico, científico ou artístico, a exemplo de obras de
artes, projetos arquitetônicos, monografias, etc. Dessa forma, os critérios de avaliação serão distintos
para cada processo, tendo em vista às peculiaridades do tipo de aquisição.

Nos termos do § 5º do art. 22, o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a
venda, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação, dos seguintes bens: a)
bens móveis inservíveis para a administração; b) produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou
c) para a alienação de bens imóveis, em que a aquisição derivou de procedimentos judiciais ou dação
em pagamento, conforme determina os art. 19, III. Não é em todos os casos, porém, que se pode
utilizar o leilão para a alienação de bens móveis. O Estatuto de Licitações define como limite o valor de
R$ 650 mil reais, acima desse valor deve-se utilizar a concorrência.

As modalidades licitatórias previstas na Lei 8.666/1993, na maioria das vezes, não conseguiram dar a
celeridade desejável à atividade administrativa de escolha dos futuros contratados. Para resolver este
problema, a Lei 10.520/2002 instituiu uma nova modalidade licitatória, o pregão, com disciplina e
procedimentos próprios, destinada à aquisição de bens e serviços comuns. A Lei 10.520/2002 é uma lei
nacional, aplicável, portanto, à União, estados, Distrito Federal e municípios. O artigo 1º da Lei dispões
que,
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de
pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os
fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. Destacamos o poderá, pois, para a
União, o pregão é obrigatório, preferencialmente na forma eletrônico, conforme determina o artigo 4º
do Decreto 5.450/2005: Art. 4o Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória
a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.
A aplicação do pregão não decorre de seu valor, mas do objeto. O pregão é utilizado para a aquisição de
bens e serviços comuns, independentemente do valor estimado para a contratação.
Na Inexigibilidade não há a possibilidade de licitar, pela inviabilidade de competição.
Essa inviabilidade pode ser tanto pela exclusividade do objeto a ser contratado, como pela falta de
empresas concorrentes. O mais comum é quando existe apenas um fornecedor para determinada
demanda.

A dispensa de licitação é uma forma legal de contratação pelo governo. Mas ela só pode ser utilizada
quando for expressamente permitido por lei, não havendo brecha que possa comprometer a isonomia
do processo.
São exatamente 35 hipóteses para a realização deste tipo de contratação.
Incluem produtos e serviço até um certo limite de valor, ou seja, compras de baixo custo, necessárias
ao bom andamento dos serviços nas repartições públicas.
Como também casos específicos de guerra ou perturbação da ordem, como é o caso de emergências,
calamidade pública ou comprometimento grave da segurança pública.
Também pode ser utilizada para compra ou aluguel locação de imóvel para o atendimento de
atividades da administração, desde que as a instalação e localização condicionem a escolha e o preço
seja compatível com o valor de mercado.
Ou ainda nas compras de alimentos perecíveis, como hortifrutigranjeiros, pão e produtos cárneos, até
o tempo necessário para a realização de uma licitação para este fim. Também neste caso, as compras
devem ser obrigatoriamente realizadas com base no preço do dia.
As licitações estão dispensadas quando não houver interessados em um determinado certame e sua
repetição for mais onerosa à administração que a contratação direta

DEFINIÇÃO DE PREGÃO E SEUS TIPOS

O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo
fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação
do licitante com a proposta de menor preço.
No pregão eletrônico, os licitantes devem se cadastrar em um sistema virtual de compras para
determinada licitação. Obedecendo um prazo estabelecido no edital.
Os interessados cadastram a sua proposta inicial via internet, e na data marcada para abertura da
sessão, inicia-se a fase de lances em um sistema que se assemelha a um chat.
Uma curiosidade do pregão eletrônico é que o participante pode oferecer um lance menor que o seu
lance anterior, e não necessariamente menor do que a proposta mais baixa.
Por exemplo: Empresa X oferece lance de R$ 150,00, a empresa Y oferece um lance por R$ 120,00. A
empresa X pode oferecer na sequência um lance de R$ 140,00.
Isso é útil caso a empresa queira deixar sua proposta mais competitiva. Mesmo em casos de não
alcançar o menor valor, caso da empresa vencedora não estar com a habilitação correta.

CONTRATOS PÚBLICOS são instrumentos administrativos que estabelecem os direitos e obrigações


entre o poder público e particulares.
O CONVÊNIO é um acordo firmado entre uma entidade da administração pública municipal e uma
entidade pública municipal, estadual, federal ou distrital, para buscar objetivos de interesse comum
entre as partes.
As PARCERIAS, segundo a Lei Federal nº 13.019/2014 , são acordos firmados com organizações sociais
de interesse público, e que podem ser caracterizadas como Termos de Colaboração (caso os planos de
trabalho sejam orientados pela administração pública) ou de Fomento (caso os planos sejam orientados
pela OS) quando há transferências de recursos públicos para essas instituições. As parcerias também
podem se caracterizar como Acordo de Cooperação, quando não há transferência de recursos públicos
para a OS.
O projeto básico ou o termo de referência poderá ser dispensado no caso de padronização do objeto, a
critério da autoridade competente do concedente, em despacho fundamentado.

Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse: 

I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios cujos valores sejam inferiores aos definidos no ato conjunto previsto no art. 18; (100
MIL)

É permitido celebrar, com entidades privadas sem fins lucrativos, convênio cujo valor seja inferior a R$
100.000,00.

FINANCIAMENTO PÚBLICO E REPASSE

A respeito das Necessidades de Financiamento do Setor Público, é correto afirmar que:

em nível federal, o resultado dos orçamentos fiscal e da seguridade social recebe o nome de
"Necessidades de Financiamento do Governo Central", enquanto o resultado do orçamento de
investimentos recebe o nome de "Necessidades de Financiamento das Empresas Estatais".

Transferências obrigatórias

No caso das transferências obrigatórias temos uma subdivisão: constitucionais e legais.

Transferências Constitucionais a municípios

As transferências constitucionais são aquelas que não exigem nenhum condicionante, ou seja, o
beneficiário não precisa de nenhuma formalidade ou contrapartida para receber este recurso financeiro.
Um exemplo é o caso do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – maneira como a União repassa
verbas para os municípios, cujo percentual, dentre outros fatores, é determinado principalmente pela
proporção do número de habitantes estimado anualmente pelo IBGE.

Transferências Legais

As transferências legais podem ser condicionais ou não, o que quer dizer que, a depender da legislação,
o beneficiário precisa cumprir algum requisito legal para poder acessar esse recurso financeiro. São
exemplos de transferências legais:

 Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) – transferência de recursos


financeiros para custear despesas com transporte de alunos da educação básica pública residentes em
área rural e para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para este mesmo fim; e

 Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) – transferência de recursos para alimentação


escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica
pública.

Transferências voluntárias

Nas transferências voluntárias temos um cenário diferente, porque elas foram criadas para dar conta da
grande diversidade e tamanho geográfico que o Brasil tem. Essas transferências funcionam como um
mecanismo para que os governos federal ou estadual possam transferir recursos para os municípios
com base em demandas específicas dessas localidades.
Por sua natureza, as transferências voluntárias são normalmente condicionais, pois exigem
contrapartida dos municípios, que também precisam cumprir com algum requisito legal e formalizar
essa transferência via contrato ou algum tipo de convênio com esses outros entes da federação.

Canais de atendimento e qualidade no atendimento ao público: direitos do usuário dos serviços


públicos prestados pelo município

O que diz a Lei 

Avaliação continuada dos serviços públicos

Os órgãos e entidades públicos abrangidos pela lei deverão avaliar os serviços prestados, nos seguintes
aspectos: 

 Satisfação do usuário com o serviço prestado


 Qualidade do atendimento prestado ao usuário
 Cumprimento dos compromissos e prazos definidos para a prestação dos serviços
 Quantidade de manifestações de usuários
 Medidas adotadas pela administração pública para melhoria e aperfeiçoamento da prestação do
serviço

A avaliação será realizada por pesquisa de satisfação feita, no mínimo, a cada um ano, ou por qualquer
outro meio que garanta significância estatística aos resultados.

Direitos e deveres do usuário

São direitos básicos do usuário:


 Participação no acompanhamento da prestação e na avaliação dos serviços
 Obtenção e utilização dos serviços com liberdade de escolha entre os meios oferecidos e sem discriminação
 Acesso e obtenção de informações relativas à sua pessoa constantes de registros ou bancos de dados, observado
o disposto no inciso X do caput do artigo 5º da Constituição Federal e na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de
2011
 Proteção de suas informações pessoais, nos termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011
 Atuação integrada e sistêmica na expedição de atestados, certidões e documentos comprobatórios de
regularidade
 Obtenção de informações precisas e de fácil acesso nos locais de prestação do serviço, assim como sua
disponibilização na internet
São deveres do usuário:
 Utilizar adequadamente os serviços, procedendo com urbanidade e boa-fé
 Prestar as informações pertinentes ao serviço prestado quando solicitadas
 Colaborar para a adequada prestação do serviço
 Preservar as condições dos bens públicos por meio dos quais lhe são prestados os serviços de que trata esta lei 

Lei de Acesso à Informação

Subordinam-se ao regime desta Lei:


I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo
as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.

Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que
recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou
mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou
outros instrumentos congêneres.

É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante
procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução
de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado
exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.

Art. 36. O tratamento de informação sigilosa resultante de tratados, acordos ou atos


internacionais atenderá às normas e recomendações constantes desses instrumentos.

Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou
cópia.

Art. 15.  No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá
o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência. 
Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão
impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 8 § 2o  Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar
todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, SENDO OBRIGATÓRIA A DIVULGAÇÃO EM
SÍTIOS OFICIAIS DA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES (INTERNET).

Os pedidos de acesso à informação feitos a órgãos públicos por qualquer interessado, por meios
legítimos, deverão ser concedidos de imediato. Não sendo possível, a Lei de Acesso à Informação define
um prazo máximo de 30 dias.

O pedido deve ter o nome do requerente mas não precisa do motivo.

§ 1o As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e
imagem:
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100
(cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a
que elas se referirem.

A classificação de informação é de competência:

II - no grau secreto, das autoridades referidas no inciso I do caput, dos titulares de autarquias,
fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista .

CONDUTA DOS AGENTES PÚBLICOS

A responsabilidade civil-administrativa do servidor público resulta de ato omissivo ou comissivo


praticado no desempenho de seu cargo ou função pública.
O art. 117, da Lei n.º 8.112/90 ficou responsável para elencar todas as proibições, senão vejamos:
a) ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
b) retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;
c) recusar fé a documentos públicos;
d) opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
e) promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
f) cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição
que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
g) coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a
partido político;
h) manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente
até o segundo grau civil;
i) valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função
pública;
j) participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada,
exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
l) atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou
companheiro;
m) receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;
n) aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
o) praticar usura sob qualquer de suas formas;
p) proceder de forma desidiosa;
q) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
r) cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de
emergência e transitórias;
s) exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o
horário de trabalho;
t) recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

Nos termos do art. 127, da Lei n.º 8.112/90, são penalidades disciplinares:
a) advertência;
b) suspensão;
c) demissão;
d) cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
e) destituição de cargo em comissão;
f) destituição de função comissionada.

Suspensão não pode exceder mais de 90 dias. Também será punido com suspensão de até 15 (quinze)
dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada
pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em
multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o
servidor obrigado a permanecer em serviço.

A penalidade mais grave, ou seja, a demissão, somente será aplicada nos seguintes casos:
a) crime contra a administração pública;
b) abandono de cargo;
c) inassiduidade habitual;
d) improbidade administrativa;
e) incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
f) insubordinação grave em serviço;
g) ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
h) aplicação irregular de dinheiros públicos;
i) revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
j) lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
l) corrupção;
m) acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
n) transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117, da Lei nº 8.112/90.

No que tange ao abandono de cargo, podemos configurá-lo quando da ausência intencional do servidor
ao serviço por mais de trinta dias consecutivos. Em outra vertente, entende-se por inassiduidade
habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o
período de doze meses.

Noções de planejamento, orçamento (Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual, Plano
Plurianual e Programa de Metas) e pagamentos (noções de contabilidade pública) na Administração
Pública Municipal.

LDO - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública


federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política
de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

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ATUALIDADES

A Assembleia Geral da ONU adotou, em dezembro, o Pacto Global sobre Refugiados. Dois países
votaram contra: Estados Unidos e Hungria.

Os protestos ocorridos entre novembro e dezembro, realizados pelos coletes amarelos geraram um
prejuízo de mais de 2 bilhões de euros no setor de comércio, ocorreram na França.

O presidente Michel Temer assinou no mês de dezembro uma Medida Provisória (MP) para liberar R$
225,7 milhões para as ações relacionadas à intervenção federal no Estado. A intervenção federal tenta
amenizar os efeitos de uma crise desencadeada por problemas de gestão, falência do sistema prisional e
denúncias de corrupção no governo local. O Estado da qual a notícia trata é Roraima.

A recusa do presidente eleito, Jair Bolsonaro, em sediar a 25ª Conferência das Nações Unidas sobre
Mudança Climática (COP-25), em 2019, foi coberta nesta sexta-feira pela aceitação do governo de outro
país. Chile
PORTUGUÊS

a) Ela trouxe o presente para eu desembrulhar. (usamos EU quando tem verbo)


b) Ela trouxe o presente para mim. (usamos MIM quando não tem verbo)

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