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Processo Civil

Noções Gerais de Ações Coletivas


Prof.

 TUTELA COLETIVA – PROTEÇÃO COLETIVA

1. TUTELA COLETIVA MATERIAL: classificação dos direitos coletivos, formas de


composição, principio coletivo geral

2. TUTELA COLETIVA JUDICIAL: regras gerais, ações coletivas em especie

2.1 Núcleo duro da tutela coletiva (lei de ação civil publica + código de defesa do
consumidor, mas existem outras fora)

2.2 Ações coletivas em especie: 37 ações coletivas no Brasil (NEGRÃO). Existem ações
coletivas que ainda não existem os regulamentos, só corresponde sobre o cabimento.

 Regras processuais para tutela judicial coletiva

Ações coletivas: pode defender interesses coletivos com ações individuais (que tem como
fundo coletivo). Eficácia extraprocessual (eficácia erga omnes – todas as pessoas
indeterminadas e ultra partes – fora do processo, mas que tem características). São propostas
por legitimados extraordinários (Prof. Mauro Capelleti).

Parte da doutrina inclui as ações para controle abstratode constitucionalidade (ADIN, ADC,
ADIO e ADPF) no rol de ações coletiva. Majoritariamente os doutrinadores concordam com
essa afirmação.

Parte da doutrina inclui as técnicas de julgamento embloco (IRDR, IAC, REXT Repetitivo,


RESP Repetitivo, Repercussão Geral em REXT),no conceito de ações coletivas. Apesar de buscar
em objetivos similares, entendemos que elasnão representam modelos de ações coletivas,
mas técnicas de coletivização de ações (individuais ou coletivas).

Ações coletivas passivas: a coletividade pode estar no polo passivo. Existem alguns autores
que defendem a existência desse tipo de ação.

Competência

Competência territorial: regra geral é o lugar do dano, seja onde este ocorreu ou onde pode vir
a ocorrer. Ex. Usucapião coletivo é onde o imóvel está localizado.

Está na ação civil publica, Odete imprecisão técnica (art. 2º da LACP), temos uma competência
territorial absoluta (pode ser determinada de oficio e não é sanável) e não por funcionalidade.

3 grandes ataques MP:

paragrafo único do art. 2º (competência territorial mesmo que seja absoluta esta
sujeito a conexão no juízo prevento, junta tudo. Se tiver varias ações coletivas com objeto
igual elas deem ser reunidas e serem jogadas perante o juízo prevento).
Competência funcional (conveniência e oportunidade): em regra as ações coletivas são
propostas nos juízos cíveis estaduais. Prof defende ações coletivas cíveis e penais (ex. hábeas
corpus coletivo), majoritariamente isso não é aceito.

Nas ações movidas contra a fazenda publica, a demanda será proposta perante as vara
com competência fazendária.

Se tiver vara especializada, deve ser proposta nela.

OBS: No Rio de Janeiro as varas empresariais tem competência para julgar ações coletivas.

Legitimidade

2 atributos:

legitimação concorrente. = mais de um legitimado que pode propor a ação

Legitimação plúrima = uma legitimação não afasta outra


(Se mais de um legitimado entrar com uma ação coletiva nenhuma vai ser extinta por
mesmo objeto ou pedido).

Grupos de legitimados coletivos

A. MINISTÉRIO PÚBLICO (pode fazer tudo MENOS entrar com AÇÃO POPULAR. Ele PODE
ASSUMIR se o cidadão que entrar não quiser mais)
B. DEFENSORIA PÚBLICA
C. ENTES PÚBLICOS (CELEBRAR O TAC- TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA) E
ASSEMELHADOS (TEORICAMENTE NÃO PODEM FAZER TAC) + OAB
D. ASSOCIAÇÕES CIVIS** – NÃO FAZ TAC (partidos políticos com representação no
senado,
E. CIDADÃO (AÇÃO POPULAR, REPRESENTAÇÃO DO MP E DF, SOLICITAR INFORMAÇÕES.)

** REQUISITOS PARA ASSOCIAÇÕES CIVIS ENTRAREM COM AÇÕES COLETIVAS: 1. PRÉ


CONSTITUIÇÃO, EXISTIR A PELO MENOS 1 ANO. 2. PERTINÊNCIA TEMÁTICA (COINCIDÊNCIA
ENTRE A TUTELA COLETIVA E O OBJETO DA ASSOCIAÇÃO CIVIL) 3. AUTORIZAÇÃO
ESTATUTÁRIA – CRIAÇÃO JURISPRUDENCIAL.

 AÇÃO POPULAR (4.717/65)

Se mudar para o polo ativo não pode migrar para o polo passivo de volta. Habilitação antes da
sentença (autor, defendendo a coletividade). Habilitação depois da sentença (liquidação e
execução individual para seu direito individual).

Na ação popular se o cidadão ficar 60 dias inerte o legitimado é substituído pelo MP. Já na
ação civil pública o autor inerte fica no processo e o MP entra como outra parte como
litisconsórcio.
Liminar em mandado de segurança (individual/coletiva) tem natureza de tutela cautelar pela
jurisprudência do STJ e tribunais superiores. Natureza satisfativa = suspender os efeitos do ato
impetrado = natureza cautelar

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