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2.1 Núcleo duro da tutela coletiva (lei de ação civil publica + código de defesa do
consumidor, mas existem outras fora)
2.2 Ações coletivas em especie: 37 ações coletivas no Brasil (NEGRÃO). Existem ações
coletivas que ainda não existem os regulamentos, só corresponde sobre o cabimento.
Ações coletivas: pode defender interesses coletivos com ações individuais (que tem como
fundo coletivo). Eficácia extraprocessual (eficácia erga omnes – todas as pessoas
indeterminadas e ultra partes – fora do processo, mas que tem características). São propostas
por legitimados extraordinários (Prof. Mauro Capelleti).
Parte da doutrina inclui as ações para controle abstratode constitucionalidade (ADIN, ADC,
ADIO e ADPF) no rol de ações coletiva. Majoritariamente os doutrinadores concordam com
essa afirmação.
Ações coletivas passivas: a coletividade pode estar no polo passivo. Existem alguns autores
que defendem a existência desse tipo de ação.
Competência
Competência territorial: regra geral é o lugar do dano, seja onde este ocorreu ou onde pode vir
a ocorrer. Ex. Usucapião coletivo é onde o imóvel está localizado.
Está na ação civil publica, Odete imprecisão técnica (art. 2º da LACP), temos uma competência
territorial absoluta (pode ser determinada de oficio e não é sanável) e não por funcionalidade.
paragrafo único do art. 2º (competência territorial mesmo que seja absoluta esta
sujeito a conexão no juízo prevento, junta tudo. Se tiver varias ações coletivas com objeto
igual elas deem ser reunidas e serem jogadas perante o juízo prevento).
Competência funcional (conveniência e oportunidade): em regra as ações coletivas são
propostas nos juízos cíveis estaduais. Prof defende ações coletivas cíveis e penais (ex. hábeas
corpus coletivo), majoritariamente isso não é aceito.
Nas ações movidas contra a fazenda publica, a demanda será proposta perante as vara
com competência fazendária.
OBS: No Rio de Janeiro as varas empresariais tem competência para julgar ações coletivas.
Legitimidade
2 atributos:
A. MINISTÉRIO PÚBLICO (pode fazer tudo MENOS entrar com AÇÃO POPULAR. Ele PODE
ASSUMIR se o cidadão que entrar não quiser mais)
B. DEFENSORIA PÚBLICA
C. ENTES PÚBLICOS (CELEBRAR O TAC- TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA) E
ASSEMELHADOS (TEORICAMENTE NÃO PODEM FAZER TAC) + OAB
D. ASSOCIAÇÕES CIVIS** – NÃO FAZ TAC (partidos políticos com representação no
senado,
E. CIDADÃO (AÇÃO POPULAR, REPRESENTAÇÃO DO MP E DF, SOLICITAR INFORMAÇÕES.)
Se mudar para o polo ativo não pode migrar para o polo passivo de volta. Habilitação antes da
sentença (autor, defendendo a coletividade). Habilitação depois da sentença (liquidação e
execução individual para seu direito individual).
Na ação popular se o cidadão ficar 60 dias inerte o legitimado é substituído pelo MP. Já na
ação civil pública o autor inerte fica no processo e o MP entra como outra parte como
litisconsórcio.
Liminar em mandado de segurança (individual/coletiva) tem natureza de tutela cautelar pela
jurisprudência do STJ e tribunais superiores. Natureza satisfativa = suspender os efeitos do ato
impetrado = natureza cautelar