dermatologia - ANA CECÍLIA - Maria eduarda M.

ramos

Dermatoviroses
paciente que provavelmente
Vírus teve auto inoculação,
↬ agentes infecciosos de 15 a 300 nm apresentando várias verrugas
↬ parasitas intracelulares obrigatórios, só se dividem filiformes, provavelmente
disseminadas pelo uso de
se estiverem dentro de células
lâminas de barbeador
↬ vírium = genoma + capsídio → é a partícula
infectante
↬ apresentam apenas 1 ácido nucléico, que pode ser
RNA ou DNA paciente com verrugas planas
na região nasal, normalmente
visto em adolescentes, são
verrugas que fazem diagnóstico
diferencial com acne
paciente apresentando uma lesão
verrucosa na planta do pé, é
chamada de verruga plantar,
conhecida vulgarmente como “olho
de peixe”
dna Vírus
↬ herpesvírus: 120 a 200 nm
○ Herpes simplex, varicela e herpes-zóster
verruga em mucosas, com
↬ papilomavírus: vírus HPV aspecto diferente, mais
○ verrugas planas, vulgares e genitais vegetante, mais úmido
↬ poxvírus: molusco contagioso
↬ parvovírus: vírus B19 → eritema infeccioso

hpv verruga vulgar, é mais vista em joelhos,

↬ mais comum e que é visto com mais frequência em mãos
↬ verrugas em pele, genitália e mucosas
verruga
↬ crianças, adolescentes e adultos jovens
plantar
○ raramente é visto em pacientes idosos diferente,
↬ tem relação com deficiência na imunidade celular tem um
↬ pacientes que tem dermatite atópica têm uma aspecto em
predisposição para desenvolver essa vírus mosaico, é
↬ contágio direto, com a lesão, ou indireto, com objetos mais
contaminados superficial, mas faz como se fosse
↬ 120 genótipos diferentes uma placa hiperceratosa
↬ risco oncogênico HPV 16 e 18
○ tem HPVs que são responsáveis por neoplasias
↬ verrugas:
pápulas hiperqueratósicas,
circunscritas com superfície
verrucosa

verruga ungueal com ceratose

bem intensa
verruga filiforme

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condiloma na região genital,
acontece muito em condições de
gestação a predispor a ter lesões
maiores
↬ divide-se em 3 famílias:
condiloma na região prepucial e
na região peniana, chamado de
↬ herpes simples:
crista de galo
lesão verrucosa menor,
mais simples e mais
comum de serem vistas
↬ todas essas lesões são por contaminação sexual
↬ tratamento das verrugas:
○ verrugas vulgares:
⇢ eletrocoagulação
⇢ ácido lático 14,5%+ ácido salicílico 16,5% em
colódio flexível (Verrux)
● orienta-se que o paciente use nas verrugas
depois de serrar um pouco com uma
serrinha de unha, coloca a medicação e
oclui com esparadrapo
○ verrugas plantares: ácido nítrico fumegante 66%
○ verrugas planas: tretinoína 0,05 a 0,1%
○ verrugas filiformes: exérese tangencial
○ verrugas genitais: eletrocoagulação
⇢ tem que fazer a proteção
paciente provavelmente
fazendo uma primoinfecção
herpética do tipo não genital
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○ Gardasil → vacina disponível que tem 4 subtipos,
ela tenta bloquear as manifestações desses 4, os
mais comuns são o 6 e o 11, mas o 16 e o 18
também tem risco oncogênico
⇢ é uma vacina dada pelo SUS para crianças a
partir de 9 anos
herpes vírus
○ Alphaherpesviridae (herpes simples, herpes zoster
e varicela)
○ Betaherpesvirinae
○ Gammaherpesvirinae
○ divisão: HSV 1 (não genital) e HSV 2 (genital)
○ período de incubação → 10 dias
○ ciclo viral curto: 7 a 15 dias, é autolimitado
○ sensações prodrômicas (mal estar, febre, dor no
local → isso antes do surgimento das lesões)
○ latência em gânglios sensoriais
○ vesículas agrupadas e isoladas → “lesões em
cacho de uva”
○ 80 a 90% das crianças até 10 anos tem contato
com HSV 1, só que nem todas apresentam a
manifestação da doença, quando ela aparece vem
sobre a forma de gengivoestomatite herpética,
que é uma das primo infecções herpéticas
○ enquanto o HSV 2 ocorre após início da vida
sexual
○ 90% da população adulta soropositiva
○ primoinfecção herpética: quando o paciente
apresenta a infecção herpética, na primeira delas
⇢ normalmente são mais intensas, tem mais
sintomas, tem mais clínica
○ fatores desencadeantes: exposição ao sol,
estresse, alguns alimentos como o chocolate
○ pode haver transmissão do vírus na ausência de
lesão clínica
lesões agrupadas com arranjo em
cacho de uva
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contaminação de uma região
não tão comum, acontece
muito em pacientes que
tinham contato com outros
pacientes contaminados e
que não faziam uso de EPI
○ lesões que aparecem em pacientes
imunodeprimidos: são lesões mais exuberantes,
não se vê mais vesículas, mas sim bolhas, necrose,
ulcerações que demoram a responder ao
tratamento
○ no geral, consegue-se fazer o diagnóstico com a
clínica do paciente, mas também pode-se lançar
mão de alguns exames:
⇢ citologia de Tzanck:
● é o mais específico
● coleta das células em que se observa uma
célula gigante multinucleada
● analisa o tipo de célula do local
⇢ cultura viral
⇢ sorologia: para saber que o paciente está em
atividade de doença teria que ver 2 titulações
em um intervalo de 15 dias e elas estarem
altas, para fechar o diagnóstico da doença
⇢ histopatológico: pedida para esclarecer uma
patologia de pele
● no geral é muito raro ser pedida para uma
infecção herpética
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○tratamento:
⇢ higiene local
⇢ medicação de escolha: Aciclovir 200mg 4/4hs
5 a 10 dias
● outras opções: Valaciclovir e Famciclovir
⇢ Aciclovir tópico, Penciclovir (normalmente o
que é utilizado)
⇢ Foscarnet (indicado quando o aciclovir não
está respondendo), Cidofovir e Vidarabina
⇢ Aciclovir venoso (paciente que está acamado
ou imunodeprimido)
⇢ casos de herpes recidivante:
● abordagem psicológica
● terapia supressora por 6 a 12 meses, dose
menor, 3 comprimidos ao dia e vai
diminuindo de acordo com a estabilidade
do paciente
⇢ cesariana → para pacientes que tenham
herpes genital
⇢ profilaxia com vacinas? há estudos do uso de
vacinas para o herpes simples, mas ainda não
são conclusivos
↬ varicela:
○ famosa catapora
○ transmissão aérea
○ período de incubação: 2 a 3 semanas
○ sintomas gerais: mal-estar, febre moderada
○ polimorfismo lesional (característica mais
marcante da doença)
⇢ se observa eritema, vesícula, crosta
○ distribuição centrífuga: começa do tronco e vai
indo para as extremidades
○ tratamento: Aciclovir para adultos e formas
intensas
○ Vacina VZ (varicela zoster) → eficácia de 70 a
90% (12 a 18 meses e 4 a 6 anos → reforço)
vesículas umbilicadas em cima de base eritematosa, crostas,
lesões sequinhas → polimorfismo lesional
↬ herpes zoster:
○ paciente que teve varicela na infância ou na
adolescência eventualmente pode ter o herpes
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zoster, porque eles são causados pelo mesmo
vírus → reativação do vírus varicela zoster vírus
⇢ paciente fica com o vírus latente nos gânglios e
em um determinado momento de
imunodepressão há uma reativação do vírus e
se tem as lesões do herpes zoster
○ doença autolimitada, durando em média 15 dias
○ doença mais comum na 5ª década, mas pode
aparecer em pacientes mais jovens
○ formas necróticas ou sem lesões aparentes →
zoster sine herpete
● as vesículas podem acontecer no conduto
⇢ diagnóstico difícil de ser dado
auditivo, no palato, na língua
⇢ o paciente vai sentir muita dor no local,
● pode apresentar surdez, vertigem, por
simulando outras patologias, até mesmo IAM,
conta do acometimento do 7º e do 8º
hérnia de disco
nervos
○ não é considerada uma doença paraneoplásica
⇢ neuralgia pós-herpética (principal)
○ associação com neoplasia
● pode aparecer antes, durante e depois da
○ áreas mais acometidas são as dos nervos
infecção
intercostais, trigêmio, lombar e cervical
⇢ bexiga neurogênica
⇢ surdez
⇢ paralisia de Bell
⇢ vertigem
⇢ ceratites
○ tratamento:
⇢ limpeza local
⇢ Aciclovir oral → 800 mg a cada 4 horas de 7 a
10 dias
⇢ corticóide oral → uso controverso → usados
lesões agrupadas ou isoladas em cima de base eritematosa, na nos casos para diminuir a inflamação do nervo
região intercostal (1), pegando a área de inervação do nervo ⇢ Aciclovir venoso → formas graves
trigêmeo, região frontal e nariz (2) ⇢ analgésicos, carbamazepina, amitriptilina,
gabapentina, lidocaína tópica, pregabalina e
vitamina C → casos de neuralgia
pós-herpética
⇢ profilaxia: vacina (EUA) acima de 60 anos

molusco contagioso
↬ Parapoxvirus, 200 a 300 nm
↬ 4 subtipos distintos: 90% subtipo I
↬ comum em crianças
↬ auto inoculáveis, involuem espontaneamente depois
de 1 ano, 1 ano e meio de doença
herpes zoster necrótico (quadro mais complicado)
○ complicações: ↬ transmissão sexual
⇢ Síndrome de Ramsay-Hunt ↬ transmissão por contato, em piscinas
↬ pápulas brilhantes com umbilicação central
↬ tratamento: curetagem com pincelamento de iodo,
hidróxido de K+ 5 a 10%
○ tem que ter cuidado pois podem queimar a pele

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↬ febre Chikungunya
pápulas brilhantes ↬ febre do Vírus Zika
↬ COVID-19

lesão que talvez foi tratada, que
tem uma irritação ao redor, mas
que pode involuir com o
tratamento
várias lesões, lembram muito
a verruga plana, mas tem
aspecto mais brilhante, não
tem superfície verrucosa e às
vezes se consegue identificar
umbilicação central
sarampo
↬ transmissão: contato ou inalação de partículas virais
↬ período de incubação: 1 a 2 semanas
↬ sintomas: coriza, conjuntivite, tosse, febre e
linfoadenopatia
↬ exantema morbiliforme com distribuição
crânio-caudal (semelhante a rubéola)
↬ sinal de Koplik na mucosa → um dos sinais que faz
com que se feche diagnóstico
○ faz diagnóstico diferencial com a candidíase da
mucosa
exantema morbiliforme

sinal de Koplik, que são

eritema infeccioso
↬ Parvovírus B19
↬ transmissão aérea, comum na região Amazônica
↬ replicação viral na medula óssea
↬ sintomas gerais leves
↬ “fácies esbofeteada” e exantema máculo-papular
disseminado
○ acontece após 2 dias de febre baixa
○ aspecto de bochechas avermelhadas
○ são autolimitados, vão sumir sem precisar de
tratamento específico
manchas avermelhadas perto
do 3º molar
↬ tratamento sintomático:
○ orienta-se o uso de vitamina A, palmitato de
retinol 200.000 UI, 3 vezes ao dia por 2 dias
○ imunoglobulina 0,25 a 0,5mL por kg em crianças
não vacinadas e que tiveram até 6 dias de
exposição
○ vacina 15 e 18 meses
dengue
↬ RNA vírus do grupo B da família Togaviridae
↬ transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
↬ tipos: clássico e hemorrágico
↬ sintomas: febre, prostração, mialgia, cefaléia,
exantema, CIVD, petéquias, equimoses e até choque
hemorrágico
○ no geral o paciente apresenta uma plaquetopenia
intensa

↬ contagem de reticulócitos diminuída

rna vírus
↬ Paramixovírus → sarampo
↬ dengue exantema
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febre chikungunya
↬ vírus CHIKV da família Togaviridae
↬ transmissão: Aedes aegypti e Aedes albopictus
↬ exantema em extremidades e face
↬ poliartralgia e artrite em punhos, mãos, joelhos,
ombros e coluna
↬ complicações: Guillain Barré, uveíte e retinite
exantema de
membros, área
eritematosa
conjuntivite, edema
febre do vírus zika
↬ transmissão: picada dos vetores (Aedes), sexual,
ocupacional e perinatal
↬ sintomas: febre baixa, cefaléia, dores musculares,
artralgia, dor nos olhos, fotofobia e exantema
maculopapular pruriginoso
↬ complicações: microcefalia (quando a paciente é
contaminada no 1º trimestre)
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lesões cutâneas na covid-19
↬ nos primeiros estudos o que foi visto foram os casos
de exantema papular, que é o mais comum, mas
também tem casos urticariformes e pseudo perniose
↬ muito comum também os casos vesiculares,
lembrando a varicela
↬ nos quadros mais graves os pacientes apresentavam
livedo e até mesmo necrose de extremidades
↬ manifestações cutâneas causadas pelo uso de EPIs:
considerações finais
↬ as viroses cutâneas se apresentam de diversas
formas
↬ o tratamento delas deve ser individualizado
↬ em alguns casos pode não haver tratamento algum,
muitas delas são autolimitadas
↬ a única profilaxia em determinadas situações é a
vacina