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Departamento de Teoria e Prática

de Ensino
Campus do Benfica

Aluna:

Anna Beatriz Souza Freires Negreiros - 496064

Química – Licenciatura
5° Semestre

Professora: Bernadete de Souza Porto

Dossiê de aula
Data: 28/06/2022

Didática I
Fortaleza – CE

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Aula virtual – Plataforma: Google
Meet

• A professora fez algumas observações sobre as avaliações

• A professora passou uma música para análise: Caminhos do Coração, de


Gonzaguinha.

• Ao final da música, ela perguntou no que a canção tocou no coração dos alunos.

 5 alunos se expressaram e também a doutoranda.

• Lívia e Cristian começaram apresentando sobre elementos do ensino:

 Iniciaram a apresentação com uma imagem que retratava o ensino


tradicional e o ensino progressista, e pediram aos alunos para que
relacionassem a imagem com o método de educação que
presenciaram ao decorrer de suas formações básicas e superiores.

 Dois alunos disseram que se identificaram com a educação


tradicional, pois suas vivências foram de aulas conteudistas
e reprodutoras.

 Lívia pediu para explicarem o motivo de suas escolhas, e os dois


alunos se expressaram a respeito da educação reprodutivista.

 A professora relatou sua experiência da época em que trabalhava


em um banco, quando viu um curso de formação de professores, e
pediu ao seu superior para fazer o curso, uma vez que era estudante
de pedagogia. Segundo ela, esse curso definiu seu percurso
profissional e o amor pela educação.

 Cristian falou que esse tipo de educação em que o aluno está no


papel passivo causa letargia no modo de pensar.

 Lívia falou que não só o aluno sofre com esse tipo de ensino, mas
também o professor, uma vez que todo o conteúdo deve ser dado
em pouco tempo, sem preocupação pela interação aprofundada
entre aluno e professor.

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• Houve intervalo de 10 minutos, em que a professora passou duas músicas.

• Na segunda parte da aula, a professora apresentou um slide sobre os elementos


de ensino:

 Os elementos de ensino são: objetivos, conteúdos, metodologias e


recursos, instrumentos de avaliação e bibliografia.

 A professora comentou que todas as disciplinas, por mais diferentes


na abordagem, utilizam-se da mesma atividade cognitiva, que é
baseada na investigação científica. Isso só irá mudar quando a
abordagem se conectar com o conteúdo, com a essência da matéria.
Por exemplo, para a disciplina de química, seria necessário abordar
as influências das substâncias químicas no cotidiano do aluno. Uma
maneira de realizar essa abordagem seria trazer rótulos de produtos
de limpeza para a sala de aula e mostrar os maléficios de se misturar
agentes de limpeza ao lavar banheiros, tendo em vista a formação de
gases tóxicos.

 Para que os conteúdos sejam trabalhados didaticamente, é preciso


que o professor determine o conhecimento prévio dos alunos e a
relação que eles estabelecerão entre o que está sendo ensinado e a
função desse conhecimento adquirido.

 É preciso, além disso, desafiar os alunos a avançarem


cognitivamente. Ou seja, o professor deve provocar conflitos entre as
ideias já presentes nos alunos com as ideias que estão sendo
apresentadas, de forma a relacioná-las.

 Os alunos devem aprender a aprender, isto é, tornarem-se agentes


ativos de sua aprendizagem, da forma como lhe convém.

 Por fim, a professora nos mostrou um texto de Kalil Gibran, e


questionou a interpretação dos alunos.

 Interpretação pessoal: Tornar-se professor é desafiante e


amendrontador, devido aos impasses enfrentados e à
necessidade de buscar sempre melhorar. Contudo, é um
caminho que não há volta. Não por mera obrigação, mas

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porque ensinar transforma o docente apaixonado pelo o que
faz, de forma que é impossível, em sua essência, deixá-lo de
ser. Assim, o educador não faz parte do processo
educacional, mas ele o é em sua existência.

• Ao final da aula, Lourdes fez um jogo de perguntas e respostas em grupo. Toda


a turma participou e, juntos, responderam as 10 perguntas corretamente.

Análise pessoal da didática proposta na aula: O início da aula trouxe aos alunos a
necessidade de exercer um pensamento que elencava a música ao processo
educativo. Esse tipo de dinâmica estimula a associação do conteúdo ministrado
em aula com a vivência adquirida pelos alunos em suas formações básicas e
superiores. Desse modo, a aula torna-se impulsionadora do pensamento crítico,
uma vez que, individualmente, cada discente terá que fazer associações com os
elementos de ensino, as músicas e textos aprensentados, e as suas experiências e
objetivos como educandos e futuros educadores.

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