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DOENÇAS
NEUROLÓGICAS NO
PACIENTE ADULTO
AULA 1: LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
Lesão cerebral, provocada por causas externas (TCE) ou interna (AVC, tumor, infecções e anóxia), que não seja
degenerativa ou congênita.
Traumatismo Acidente
crânio- Vascular
encefálico Cerebral
(TCE) (AVC)
TCE – TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO
É uma agressão de origem traumática no encéfalo, causada por uma força física externa.
Tríade de Cushing
Por isso pessoas que sofreram lesão craniana, devem permanecer em observação por até 72 hrs.
SINAIS E SINTOMAS
Alteração do
Amnésia pós
nível de Convulsão Vômitos
traumática
consciência
Escala de
Glasgow
Até 8 = Grave
9 à 12 = Moderado
13 à 15 = Leve
EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO
Idade
Gravidade da lesão
Complicações associadas
Complicações secundárias
Início da reabilitação
• Paralisia/Plegias
• Grau de dependência • Alteração do tônus
na realização das • Alteração da sensibilidade
Física
atividades de vida • Déficit de equilíbrio
diárias
Social Cognitivas
• Déficit de atenção
• Memória
• Planejamento
• Capacidade de julgamento
Alteração de
• Interação social e familiar linguagem • Afasia
• Afastamento da atividade • Disartria
laboral • Anomias
ALTERAÇÕES FÍSICAS
Diparesia/Diplegia Ataxia
Plegia = Paralisia completa dos movimentos Paresia = Paralisia incompleta dos movimentos
ATAXIA
Observa-se:
Marcha
Distúrbio do
Disdiadococi instável com
planejamento Dismetria Tremor
nesia base
motor
alargada
ALTERAÇÃO DE TÔNUS
Definição de Tônus
É a força com a qual o músculo resiste ao alongamento. (Basmajian, De Luca,1977)
É o estado de tensão elástica que apresenta o músculo em repouso.
Redução
HIPOTONIA
do Tônus
Aumento do
HIPERTONIA
Tônus
Hipertonia Elástica Espasticidade
Sinal de canivete
Velocidade dependente
Lesão a nível do trato corticoespinal
Rigidez
Plástica
Sinal de roda denteada
Modulação
Tronco encefálico Trato vestíbulo espinal Trato reticulo espinal
Tônus
Motoneurônio Fibras
NMI
gama intrafusais
Machado, A.B.M. Neuroanatomia funcional.
2a ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2000.
Espasticidade
Hipertonia elástica
Hiperreflexia
Clônus
Babinsk +
ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE
Córtex Sensitivo
(Lobo Parietal)
Alterações Distúrbios
Agnosias Apraxias
de memória de atenção
Labilidade Hiper
Ansiedade Depressão Agressividade
emocional sexualização
PHINEAS GAGE (1823-1860)
ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM
Afasias
Disartria
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AVE AVC
TIPOS DE AVC
ISQUÊMICO HEMORRÁGICO
Isquêmico Hemorrágico
Quando há Rompimento de
obstrução de uma um vaso cerebral,
artéria, impedindo provocando
a passagem de extravasamento
oxigênio. de sangue.
AVC - ISQUÊMICO
Uso excessivo de
Idade avançada; Sedentarismo;
álcool;
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA CEREBRAL
CORRELAÇÃO DA ÁREA DE LESÃO E AS SEQUELAS
Vascularização cerebral
Sistema carotídeo
Sistema vascular
Artéria Artéria
anterior Cerebral Cerebral
Média Anterior
Sistema vértebro-basilar
Sistema vascular A.
Artéria
posterior Cerebelar
Cerebral
inferior e
posterior
superior
CORRELAÇÃO DA ÁREA DE LESÃO E AS SEQUELAS
Vascularização cerebral
Sistema vascular
Artéria Artéria
anterior Cerebral Cerebral
Média Anterior
Sistema vértebro-basilar
Sistema vascular A.
Artéria
posterior Cerebelar
Cerebral
inferior e
posterior
superior
Polígono de Willis
Artéria cerebral anterior
•Face medial dos hemisférios cerebrais e a porção mais superior da
face supero-lateral de cada hemisfério.
Localização e gravidade
Idade
Condições prévias
PREVENÇÃO
EXISTE UM PADRÃO?
EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR
OBRIGADA!
Deixe sua dúvida ou comentário.
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PARKINSON
F I S I O PAT O L O G I A E Q U A D R O C L Í N I C O
Etiologia idiopática
Alterações no
Fatores
Multifatorial Exposição tóxica Genética
ambientais
processo do
envelhecimento
F I S I O P AT O L O G I A
Eferência
Circuito básico – em repouso
Estriado
NÚCLEOS
TÁLAMO
DA BASE Globo pálido interno
Globo
pálido
interno Tálamo
Via direta – Facilitação do movimento
Córtex motor
Estriado
Tálamo
Globo pálido
interno
Glutamato = excitatórios
GABA = inibitórios
Via indireta – “Inibição” do movimento
Córtex motor
Estriado
Córtex motor
Dopamina Estriado
D1
Subs negra
Tálamo
Globo pálido
interno
D1 = via direta
D2= via indireta
Influência dopaminérgica – via indireta
Córtex motor
Dopamina Estriado
D2
Subs negra
Diagnóstic
o clínico Os primeiros sintomas
ocorrem quando já se
tem uma diminuição de
Caráter cerca de 80% nos
Início unilateral
progressivo níveis de dopamina no
estriado
“Contar dinheiro”
Ao iniciar o movimento o
tremor diminui
Freezing (Congelamento da
marcha)
DEMAIS SINTOMAS
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Principais
Doenças
Neurológicas
no paciente
adulto
Aula 4: Lesão Medular
Perfil
Principal etiologia
Traumática
Acidentes Acidentes de Armas de fogo ou
Quedas Esportes
automobilísticos trabalho arma branca
Não traumática
Tumorais Infecciosas Vasculares Degenerativas Malformações Outros
Nível de Lesão Medular
• O nível de lesão é determinado pelo último segmento sensitivo
e motor preservado em ambos os lados do corpo.
Escala ASIA
Exame que avalia os
dermátomos e miótomos
para determinar o segmento
medular afetado.
Membros Membros
Superiores Inferiores
C5 –
Deltóide/Bíceps L2- Iliopsoas
Braquial
C6 – Extensor
L3- Quadríceps
Radial do punho
C7- Tríceps
L4- Tibial anterior
Braquial
T1- Intrínsecos
S1- Tríceps sural
da mão
Grau de lesão
Completa Incompleta
C – Incompleta - Função sensitiva e motora (a maioria dos músculos com FM < 3).
D – Incompleta - Função sensitiva e motora (a maioria dos músculos com FM = ou > 3).
Retorno da
Choque
Lesão atividade
Medular
medular reflexa
Choque medular
Perda de todas as funções neurológicas nos segmentos medulares abaixo da lesão.
Lesão do cone
medular ou cauda
equina
Paralisia flácida x Paralisia espástica
Lesões de Lesões de
NMS NMI
Anestesia Anestesia
Paralisia
Paralisia flácida
Espástica
Arreflexia/
Automatismos
Hiporreflexia
Complicações clínicas
Complicações Complicações
Primárias Secundárias
Complicações Primárias
A disfunção do sistema
nervoso autônomo leva Gerando dificuldade do Ao adotar posturas mais
a perda do controle redirecionamento do elevadas ocorre a
simpático sobre a fluxo sanguíneo. hipotensão
vasoconstrição.
SINTOMAS
Visão
Mal estar Tontura Palidez Desmaios
embaçada
Dor Neuropática
• A dor neuropática é localizada no nível ou abaixo do nível da
lesão.
• Causada pela compressão aguda ou dilaceramento das raízes
nervosas.
• Pode ser altamente limitante.
Complicações Secundárias
Osteoblastos
Maior risco de
fraturas
Osteoclastos
Síndromes Medulares
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Principais
Doenças
Neurológicas no
paciente adulto
Aula 5:
Esclerose lateral amiotrófica (ELA) e
Doenças desmielinizantes
Ft. Edlaine Ribeiro
Graduada em Fisioterapia pela UNINOVE (2014)
Aperfeiçoamento em fisioterapia na reabilitação da deficiência física adulto e infantil pela
AACD (2015)
Formação no conceito Bobath Adulto – básico
Conhecimento teórico e prático em Activity-Based Therapy and Training
Atualmente fisioterapeuta no setor de fisioterapia adulto na AACD/IBIRAPUERA
Doenças Neuromusculares
Miopatia Metabólica
Esclerose Lateral Amiotrófica
Esclerose Lateral Amiotrófica
Refere-se a porção
Endurecimento ou Fraqueza e atrofia dos
lateral da medula
cicatrização músculos
espinal
A degeneração do
Paralisia motora sistema motor ocorre
progressiva e em diferentes níveis:
irreversível Bulbar, cervical,
torácico e lombar.
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
Falência respiratória
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
TIPOS
Avaliação Exames de
Clínica imagem
Sistema Imunológico
“Ataca”
Epidemiologia
Tronco encefálico
Cerebelo
Períodos de Períodos de
Medula
exacerbação remissão
Capacidade de Degeneração
Remielinização Axonal
Etiologia - EM
Predisposição
genética
Fatores Agente
ambientais infeccioso
EM
Tipos EM Remitente e Recorrente
85%
EM Primária progressiva
10%
EM Progressiva recidivante
5%
Diagnóstico
Exames Potencial
• Anamnese laboratoriais • Áreas evocado
• Sintomas • LCR – presença cicatriciais na • Diminuição da
• Surtos de Bandas Substância velocidade.
oligoclonais de Branca.
Avaliação IGg Exames de
clínica imagens
Sintomas
Apresentação clínica
altamente variável
A síndrome de Guillain-
Barré é uma neuropatia
periférica desmielinizante
aguda de caráter
autoimune.
Polineuropatia é definida
como um distúrbio
simultâneo de diversos
nervos periféricos em todo
o organismo.
Guillain-Barré
25%
Podendo atingir a
Insuficiência
musculatura do sistema
respiratória
respiratório
Epstein-Barr
Citomegalovírus
vírus
Mycoplasma
Influenza A
pnemoniae
Instalação - SGB
Evento infeccioso
1 à 3 semanas após
Desmielinização do nervo
Início agudo Comprometimento respiratório
periférico
Parestesia e Necessidade
Resposta fraqueza de suporte
autoimune ascendente ventilatório
de membros
ENM
• Apresentação • Elevação de
clínica • Bloqueio de proteína
condução ou
diminuição da
velocidade
Exame clínico Análise do LCR
Variantes da SGB
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