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Tema: Depressão
Trabalho de Biologia
Estudantes:
Ângela Morreira, No 4
Camila Abdul No 12
Dinilza Samuel No 20
Donogi Afonso No 22
Fula Ahamada No 31
Lauriano Januário No 42
Lunety Uache No 44
Muniza Chale No 56
Introdução
I. Depressão
O termo depressão, designa tanto um estado afectivo normal (a tristeza), quanto um sintoma,
uma síndrome e uma (ou várias) doença (s). Os sentimentos de tristeza e alegria colorem o fundo
afectivo da vida psíquica normal. A tristeza constitui-se na resposta humana universal às
situações de perda, derrota, desapontamento e outras adversidades.
Para BECK (2005:4) Depressão é uma doença multifactorial com condicionantes biológicas
(genéticas, epigenéticas, nutricionais) e sociais que produzem alterações neuroquímicas e
estruturais do sistema nervoso central, mais ou menos estáveis, que condicionam as repostas ao
meio e se caracterizam por comportamentos específicos.
O autor refere ainda que “a depressão refere-se a uma ampla gama de problemas de saúde mental
caracterizada por sintomas emocionais negativos (perda de interesse e prazer - anedonia) e
sintomas cognitivos, físicos e comportamentais associados. ”
Um exemplo comum, que leva a depressão é o luto. As reacções de luto, que se estabelecem em
resposta à perda de pessoas queridas, caracterizam- se pelo sentimento de profunda tristeza. Em
vários caso os sentimentos que advém do luto, como o caso do sentimento de culpa, levam muito
tempo (podendo chegar até 1 ano) para serem superados, propiciando assim que o individuou
fique deprimido, o que revela a desproporcionalidade supracitada.
As tentativas de definir depressão, coincidem em grande parte. Por exemplo, outros autores
consideram a depressão como uma doença psiquiátrica crónica que causa oscilações de humor,
ausência de ânimo e tristeza profundo.
A Organização Mundial de Saúde, exima que a doença (depressão) atinge mais de 300 milhões
de pessoas de diversas idades em todo o mundo (OMS, 2001:2).
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1. Tipos de depressões
Existem vários tipos de depressões. E de igual maneira existem também vários estágios da
depressão, o que leva naturalmente existirem inúmeros tipos. Em algum, momento é quase
impossível traçar linhas precisas d e onde um tipo termina e onde outro tipo começa. Isso por um
lado é causado pela similaridade nos sintomas ou manifestações dos diversos tipos de depressão.
A seguir o grupo apresenta alguns tipos de depressão, que julga relevante baseado no nosso
contexto. Ou seja, os tipos aqui apresentados podem ser frequentes nas nossas comunidades.
2. Sintomas da depressão
Sob ponto de vista psíquico, a depressão pode se caracterizar por Humor depressivo, que refere-
se a sensação de tristeza, auto desvalorização e sentimentos de culpa. Nota-se uma tendência de
os que apresentam sintomas psíquicos da depressão aludirem ao sentimento de que tudo lhes
parece fútil, ou sem real importância. Acreditam que perderam, de forma irreversível, a
capacidade de sentir alegria ou prazer na vida.
Devido este esgotamento da mente, devido a depressão, algumas pessoas chegam a ver o suicídio
como solução final. No entanto, voltaremos a falar disso com mais detalhes no decorrer do
trabalho quando formas a apresentar as consequências da depressão.
Basicamente, eles perdem o interessam pelos seus passatempos predilectos. Isso pode levar ao
isolamento, pois eé muita das vezes nestes grupos de estudo, canto, dança, ect onde as pessoas
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encontram dextrações e amigos ou pessoas que se sentem mais a vontade. Então quando perdem
o prazer em estar nestes lugares, elas começam a se isolar pois acham que estar naqueles lugar
passa a ser uma aparente “obrigação ” que prazer
O segundo anglo de pensamento em relação aos sintomas da depressão que o grupo gostava de
trazer, tem a ver com as alterações fisiológicas. Antes de tudo, porem, convém nos saber que
fisiologia, é a parte da biologia que estuda o funcionamento das estruturas de um organismo.
Nestes termos, neste tipo de sintomas (fisiológicos), iremos compreender como a depressão pode
afectar o funcionamento normal de algumas partes do organismo humano)
A insónia é, mais tipicamente, intermediária (acordar no meio da noite, com dificuldades para
voltar a conseguir sono), ou terminal (acordar mais precocemente pela manhã). Pode também
ocorrer insónia inicial. Com menor frequência, mas não raramente, os indivíduos podem se
queixar de sonolência excessiva, mesmo durante as horas do dia.
Devidas estas incapacidades de adormecer que caracterizam as pessoas que estão a passar por
depressão, a qualidade de vida destes indivíduos fica comprometido. Isso por que elas não
dormem o tempo recomendado. Ou seja, ao acordar ao meio da noite e depois ter dificuldades
em voltar a ter sono, ou logo no início não conseguir sono, vai prejudicar a quantidade de tempo
que deveria estar a dormir.
Por causa do tempo reduzir que dorme, as pessoas deprimidas começam sentindo-se já cansadas.
Isso naturalmente vai prejudicar a sua produtividade, pois se é trabalhador, será improdutivo
devido o sentimento de cansaço, se é estudante, terá um aproveitamento pedagógico fraco porque
a compreendam da matéria fica comprometida.
o apetite podendo ocorrer também aumento do apetite Muitas vezes a pessoa precisa esforçar-se
para comer, ou ser ajudada por terceiros a se alimentar.
3. Causas da depressão
As causas da depressão são, supostamente, uma combinação de factores genéticos, biológicos e
emocionais.
a) Luto
O luto já se provou desafiador para os que levam os estudos da depressão a sério, em classificar
se o luto faz parte de tipos de depressão ou mesmo uma causa. Mas o grupo entende que o luto é
mais causa da depressão que tipo.
É consensual que o luto é m acontecimento particularmente stressante e que merece especial
atenção. O luto leva a depressao, na medida em que a pessao fica pensantiva e criar um sentimento
de perda ou um vazio irreparavel. Ou seja, o individuou sente-se incapaz de reverter a moryte de um
proximo e isso acabada natiralmente levanto ele ou ela ao estresse e sentimento de incapacidade.
Este, pode causar depressoes que perdurem por muito tempo, devido aos sentimentos e pensamentos
posteriores a morte. Esta caiuse torna-se mais especial, assim entende o grupo, na medida em que
pode levar a pensamentos suicidas, ao consumo de alcool e drogas
O diagnostico da depressao não e tao facil como pode parecer. É desafiador pronciplamente
porque os pacientes podem não compreeder quais saos os sintomas que da depressao. Outro
problema prende-se ao facto deque existem varios estagios ou tipos de depressoes. Assim sendo,
cada estagio tem sua forma de diagnosticar. Neste sentido, existem varias propostas comofor,ma
de diagnosticar. O grupo apresnta a seguir a formas mais comuin , facil e barrata, olhando para o
conetxto mocambicano, onnde a informacao sobre a doenca pode ser escassa e negligenciada.
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Teste de Golberg
Primeiramente, o grupo escoçheu apresentar esta forma de diagnostico porque tem custos baixos,
adequando-se assim ao contexto mocambicano, onde há exvcasses de equipamentops
sufisticados para diagnosticar a depressao.
O teste de Golberg foi elabprado por (Fleck et al., 2009).e consiste numa primeira série de
perguntas, relacionadas com a perda de energia, de interesses, de auto-confiança e da
esperança. Se o paciente responde que “sim” a qualquer uma das perguntas, deve completar o
questionário com as seguintes questões:
a) Tem vindo a ter dificuldade para se concentrar?;
b) Tem vindo a perder peso?;
c) Tem acordado cedo?;
d) Tem vindo a sentir-se mais lento?;
e) Tende a sentir-se pior de manhã?.
O autor, diz que, se nestas destes perguntas, o paciente responder que “sim” em pelo menos três,
o teste é considerado positivo para depressão, com sensibilidade de 85% e especificidade de
90%. Quanto mais reduzida for a capacidade de iniciativa ou resposta do indivíduo, mais grave
será considerado o seu quadro clínico.
5. Tratamento e prevenção
As depressões em níveis leves, geralmente podem ser controladas sem medicamentos, sendo a
terapia e exercícios físicos uma alternativa de tratamento. Já os níveis mais graves da doença
devem ser intervencionados com medicamentos para atenuar os sintomas. Os psicólogos,
também recomendam que os medicamentos sejam acompanhados por terapia e outras
alternativas que possam melhoraram a qualidade de vida do paciente. Outras formas de combater
a depressão, são propostas por Fleck et al., (2009) e incluem:
a) Ter uma dieta equilibrada. Estudos recentes mostram que a alimentação é um factor de
grande importância para a depressão. Evite alimentos e bebidas como o álcool, cafeína,
açúcar, chocolate, bolachas, bolos, queijo e pão. Os alimentos com alto teor de proteína,
como carne, peixe, feijões e ovos, também podem melhorar o seu estado de espírito.
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c) Combater o estresse. Pode fazer, destinando tempo para actividades prazerosas ou que
te fazem sentir bem. Isso é fundamentado na terapia cognitivo-comportamental, onde
advoca-se que as pessoas devem adquiri competências de resolução de problemas para
situações de stress e ansiedade
d) Evitar o consumo de álcool;
e) Não usar drogas ilícitas;
f) Manter uma rotina de sono regular;
g) Não interromper tratamento sem orientação profissional.
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Conclusão
A este esteio, o grupo conclui que a depressão refere a um sentimento de tristeza ou redução de
interesse ou prazer em realizar actividades.
Concluímos que a depressa deve ser levada mais a sério, desenvolver programas a nível escola e
na comunidade que abordem livremente sobre a depressa, sem tabus. O argumento por detrás
desta afirmação é sustentado pela Organização Mundial da Saúde, que informa que esta doença,
atinge mais de 300 milhões de pessoas de diversas idades em todo o mundo (OMS, 2001:2).
Estamos igualmente convictos de que a existência de vários tipos de depressões e vários estágios
da depressão, leva a existirem inúmeros tipos, gerando, ema algum, momento impossibilidade
para traçar linhas precisas d e onde um tipo termina e onde outro tipo começa. Isso por um lado é
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Bibliografia
BECK, A. Terapia cognitiva dos Transtornos da personalidade. 2ª Edição. Porto Alegre.
Editora Artmed, 2005.
KAY, J. Psiquiatria: ciência comportamental e fundamentos clínicos. 1ª Edição. Editora
Manole, 2002.
OMS. (2001). Relatório Mundial sobre a saúde 2001: Saúde mental: nova concepção,
nova esperança. Genebra, Suíça: Editora da OMS.
Fleck et al., (2009). Revisão das diretrizes da Associação Médica Brasileira para o
tratamento da depressão. Revista Brasileira de Psiquiatria, 31, 7-17.