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Secundária (fatores de coagulação): articulação, musculo e órgão interno / paciente ‘’volta a sangrar’’.
Via extrínseca: TAP <10 s (INR <1,5) fator VII.
Via intrínseca: TTPa <30 s fatores 8, 9, 11.
Congênito x Adquirido
CASO 1
Eleanora 5 anos, gengivorragia e petéquias.
Sangramentos mucocutaneos pensamos em hemostasia primária.
Qual o diagnostico? PTI idiopática. Criança com plaquetopenia isolada após infecção respiratória.
O TS aumentado indica uma alteração plaquetária? Pq? Não, pode vir aumentando em uma
plaquetopenia importante
Qual tratamento indicado agora? Corticoide
Se sangramento grave? IG polivalente IV
Vc transfundiria plaquetas? Não, apenas em casos criticaos pois a plaqueta logo é destruída por
anticorpos circulantes.
Como proceder se refratário ao tratamento farmacológico? Esplenectomia.
Trombocitopenia:
Destruição excessiva: púrpura.
Baixa produção: pancitopenia.
Outras causas: sequestro plaquetário, dilucional, falsa.
É uma produção de anticorpos contra plaquetas, pois estas sofrem Opsonizaçao e são destruídas no baço.
Principais causas:
Idiopática: pós-viral?
Secundaria: LES, LLC, HIV, heparina...
Tratamento:
Se risco de sangramento ou plaquetopenia quando <20 – 30.000 Corticoide VO (Prednisona 1-
2mg/kg/dia ou dexa).
o Crianças quando <10.000.
o NÃO ADIANTA dar plaqueta em pacientes com plaquetopenia.
Se sangramento grave (Hb cair ≥2 ou necessidade >2 bolsas de sangue) tratamento mais agudo
com Imunoglobulina polivalente (IGIV). Outras opções são: Corticoide IV (ppulsoterapia) ou fator 7
ativado.
Pacientes criticos (instabilidade / SNC/ ocular): fazer Transfusao de plaquetas.
Se PTI crônica ou refratária: rituxmabei / agonista do receptor da trombopoetina / esplenectomia
Caso 1 parte 2
Luiza 20, dor abdominal, náusea, vomito
Petéquias e sangramento gengival
Icterícia, febre, cefaleia
Anemia e esquizócitos
Diagnostico: PTT.
Tratamento: plasmaferese transfusão plasmática contraindicada.
Nosso corpo tem tesouras enzimáticas (ADAMTS 13) quase cortam os fator de von willebrand gigante
trombos. Quando eu tenho excesso de anticorpos eu atrapalho o funcionamento do ADAMTS 13. Por isso o
melhor tratamento é Plasmaferese, que deixa a tesoura funcionar novamente.
A PTT faz trombos em pequenos vasos (microangiopatia trombótica).
Tratamento:
Plasmaferese
Caplacizumabe (anti-Fbw).
NÃO REPOR PLAQUETAS!!
SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA.
Paciente chega com queixas de diarreia pós infecção por E. Coli O157:H7 que produz Shigatoxina,
lesionando o endotélio e levando a formação de trombos.
História clássica: criança novinha com anemia + Insuficiencia Renal.
Tratamento: Suporte, essa criança vai evoluir bem e SEM sequelas.
Não utilizar antibiótico!! Pode irritar a bactéria e ela liberar mais toxinas, com piora da área de
trombose.
Caso 2
Não parou de sangrar após o procedimento. Mas também manchas após traumas diretos.
Pensar em Problema de hemostasia primária, mas com exames NORMAIS Disfunção plaquetária.
1. Lesão endotelial (colágeno)
Plaqueta tem fases de adesão + ativação + agregação.
o Adesão: Glicoproteína 1b + Fator de von Willebrand.
o Ativação: ADP (Clopidogrel) + Tromboxano A2 (AAS inibe TA2)
o Agregação: atuação da Glicoproteína 2b3a (o fibrinogênio ajuda na agregação).
Causas:
Hereditário (deficiências):
o FvW
o Gp 1b (Bernard-Soulier)
o Gp 2b3a (Glanzmann)
Adquirido:
o Uremia:
o Antiplaquetários
DOENÇA DE VONWILLEBRAND.
É o distúrbio hereditário mais comum da hemostasia. O fator de vonWillenbrand serve ccomo protetor do
fator VIII. Quando tem problema no fator VW, perde-se o escudo do fator VIII e alarga via intrínseca.
Tipo 2 (17%)
Defeito qualitativo / podem ter aumento TS.
Tipo 3 (<5%)
Deficiência total / Aumentam TS e TPPa.
Tratamento:
Inicial: desmopressiva (DDAVP). estimula produção de fator de vonwillebrand.
Alternativa: antifibrinolítico (ácido tranexâmico).
Refratários: administrar fator 8 ou crioprecipitado (rico em FvW e fator 8) ou plasma fresco (porém
muito volume).
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
Caso 3
Paciente em uso de heparina começa a ter trombocitopedina (HIT).
Conduta: substituit por inibidor da trombina ou do fator Xa (fondaparinux)
Trocar HNF por HBPM? Não pois a HIT contraindica qualquer tipo de heparina.
b. Heparina
i. Não fracionada (HNF): monitoriza com TTPA e antídoto: Protamina.
ii. Baixo peso molecular (EnoXaparina) tem atuação em vários fatores, mas um
pouco mais especifica. Não preciso ficar monitorizando de rotina // protamina é
menos eficiente.
iii. Complicação da heparina na prova?
1. Trombocitopenia induzida por heparina (HIT) heparina gruda no fator 4
plaquetário e o corpo começa a produzir anticorpos contra a dupla Ac. Anti
(heparina/fator 4 plaquetário (PF4). Escore 4T para chance de HIT:
a. Tempo de queda: 5-10 dias de uso da heparina.
b. Trombocitopenia (2): ≥20k plaquetas sem causa aparente
c. Trombose
d. Complicacao ocorre em qualquer heparina (HNF maior risco) em
qualquer dose!!
e. Conduta: trocar heparina por inibidor de trombina ou do fator Xa.
Caso 4
Anemia _ plaquetopenia +
TROMBOFILIAS.
Tríade de Virchow:
Estase venose + lesão endotelial + hipercoagulabilidade. A hipercoagulabiliadde pode ser:
o Hereditárias:
Fator V de Leiden (+ comum).
Mutação no gene protrombina
Deficiência de proteína C e E
Hiper-homocisteinemia (arterial).
o Adquiridas:
Neoplasias
Gestação e puerpério
Síndrome nefrótica
SAF (a que mais cai). historia obstétrica.
o Exames laboratoriais confurimatorios: anticoagulante lupico e anticardiolipina.