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Sintomas fundamentais
TIPOS DE PSICOSES:
A partir de 40 anos🡪 Esquizofrenia tardia Cerca de 14,8ª 36,4% das pessoas com esquizofrenia iniciam
sintomas após 40 anos de idade
A partir dos 60 anos🡪 Esquizofrenia Muito Tardia
Contato pode ser difícil: cuidado na abordagem Quadro Clínico da Esquizofrenia do idoso
29% após 44 anos e 12,5% após 64 anos ( Jeste et al., 1997) Procurar descartar os possíveis diagnósticos diferenciais e
tentar detalhar a cronologia dos sintomas, se possível.
SINTOMAS PARANÓIDES DE INÌCIO MUITO TARDIO parecem ter
origem diferente da Esquizofrenia dos mais jovens e se originam da
associação de diversos fatores ligados ao envelhecimento. Realizar exames físico, laboratoriais e de imagens
pertinentes.
Demências- Presença de sintomas psicóticos em até 60% ( principalmente Evolução heterogênea (maioria sem declínio cognitivo importante mas
Alzheimer ( alucinações visuais, delírios simples-roubo + comum), Lewy pode acontecer instabilidade cognitiva e evolução para demência, que é maior
(alucinações nítidas e detalhadas com pessoas ou animais, recorrentes)
qto + velhos)
Demências vasculares e DFT tem menos sintomas psicóticos
Pacientes com psicoses de início tardio parecem ter evolução melhor
Depressão psicótica – lembrar que sintomas psicóticos podem provocar do que os que tem quadro de início precoce quanto ao numero e
sintomas depressivos duração de internações e tempo até recaída.
SEMPRE descartar outras causas orgânicas Esquizofrenia retrataria: > e + rápido comprometimento cognitivo e funcional
Outros: transtorno esquizoafetivos, transtorno delirante persistente, A presença do diagnóstico de esquizofrenia do idoso aumenta em + de 2 x o
transtorno psicótico breve, transtorno personalidade esquizotípico etc... risco de demência
Quetiapina 25 a 600
Sedação, sindr. Metabolica
Risperidona 0,5 a 6
SEP, Sind metabólica, Î
prolactina
TRANSTORNO DELIRANTE PERSISTENTE OU
PARANÓIA TARDIA
PREVALÊNCIA: 0,04 a 0,5% - 15,6 casos em 100000
habitantes/ano
Transtorno psicótico de idosos
É pouco conhecido (poucos estudos)
Na Paranoia há pensamento, comportamentos e
afetos mais organizados, ao contrário da FATORES DE RISCO:
Idade avançada
esquizofrenia.
Sexo feminino
Personalidade paranoide (traços)
Comprometimento sensorial (visão, audição...)
Para diferenciar Paranoia de Esquizofrenia Muito Pior desempenho ao MMSE e pouca escolaridade
Tardia usamos observação do CURSO da doença, que é Comprometimento funcional
Isolamento social
mais leve na paranoia
História de depressão ou sintomas depressivos
Baixo nível sócio econômico
Presença de comobidades
QUADRO CLÍNICO
Curso crônico QUADRO CLÌNICO – PARANÓIA TARDIA
Delírios bem sistematizados, autorreferentes, coerentes, factíveis,
Presença de delírios SEM alucinações, monotemáticos, organizados e imutáveis
alterando julgamento e crítica do quadro
Ausência de alucinações Os delírios são factíveis, não bizarros e as situações são possíveis de ocorrer
Funcionalidade mantida na vida real (envenenamento, traição por cônjuge, ter doença grave etc)
Afetos preservados ou minimamente comprometidos Não há distúrbios formais do pensamento
Sintomas positivos menos graves
Sintomas frequentes: irritabilidade, autorreferência, agressividade e Ausência de sintomas negativos
humor depressivo
Bom funcionamento pré mórbido
Frequente comorbidade com depressão
TRATAMENTO
TRATAMENTO:
Não farmacológico: abordagem psicossocial, terapia Farmacológico: Boa resposta aos ANTIPSICÓTICOS
familiar, TCC, T.O., Programa exercícios de 1ª e 2ª GERAÇÃO.
físicos,Musicoterapia,atividades recreativas...
Evitar AP com maior efeito anticolinérgico (1ª geração)
● Tratamento de Manutenção:
● Pacientes Refratários:
●Objetivos: tratar sintomas e prevenir recaídas ● Qdo não respondem a dois antipsicóticos
● 10 a 35 %
●Manter 1- 2 anos com 1 surto e 2-5 com dois ou mais
● Clozapina
●Manter dose eficiente por 3-6 meses e depois
reduzir a cada seis meses até dose mínima
● Associações medicamentosas podem ser feitas:
efetiva
Para tratar efeitos colaterais ou sintomas
●Medicações de depósito ?
● Antidepressivos
● Lítio
● Estabilizadores de humor
● Sedação
● Clorpromazina 50 a 400 mg/dia
● Tioridazina 100 a 300 mg/dia ● Sintomas extrapiramidais
● Haloperidol 1 a 10 mg/dia ● Parkinsonismo
● Discinesia tardia
● Levomepromazina 50 a 400 mg/dia
● Haloperidol decanoato 25 a 200 mg IM /mês ● Alteração do limiar convulsivo
Clozapina
Ziprazidona 100 a 300 mg (média)- doses menores em idosos
● 80 a 160 mg/dia ● Usada em refratários
● Sonolência, Cefaleia ● Agranulocitose (controle mensal)
● Tontura ● Hipotensão
● Inquietação ● Aumento de peso
● Forma injetável de ação rápida ● Sedação
● Efeitos anticolinérgicos
Quetiapina ● Convulsões
● 400 mg (média)- 300 a 600mg/dia ● Risco maior se com drogas que podem dar
● Sonolência agranulocitose
● Hipotensão postural, Tonturas ● Risco de convulsões com lítio e clomipramina
● Poucos sintomas extrapiramidais
Paliperidona
● 3 a 12 mg/dia
Iloperidona:
● Metabólito da risperidona não aprovada no BRASIL
● Efeitos colaterais semelhantes
Antipsicóticos no idoso: Principais Efeitos Colaterais dos AP
Particularidades*
◦ Parkinsonismo
● Maior risco de efeitos colaterais ● antipsicóticos típicos
●Metabolização mais lenta
● Iniciar com doses menores ◦ Diabetes mellitus
● Doses máximas menores ● antipsicóticos atípicos (clozapina, olanzapina)
●Comorbidades ● antipsicóticos típicos de baixa potência
●Soma de efeitos colaterais
◦ Obesidade/dislipidemias
● antipsicóticos atípicos ( clozapina, olanzapina)
● antipsicóticos típicos de baixa potência
⚫ 2ª. geração: ↑ risco para EA cerebrovasculares (AVC) e ◦ Uso de antipsicóticos em idosos - recomendações
↑ da mortalidade vs. Placebo ● Transtornos delirantes tratados com antipsicóticos
● Em DM, dislipidemia, obesidade: evitar clozapina,
⚫ 1ª. geração: riscos de EA e morte (haloperidol - risco olanzapina e 1a. geração (principalmente baixa e média
maior) vs. 2ª. Geração potência)
● Parkinson: Quetiapina é 1a. linha
⚫ ↑ risco de EA anticolinérgicos e quedas ● Pctes com aumento do QTc ou ICC: EVITAR
Clozapina, ziprasidona, e 1a. geração (principalmente
⚫ Presença de fatores de risco cardiovasculares, baixa e média potência)
cerebrovasculares e metabólicos devem ser ● Pactes com comprometimento cognitivo, obstipação,
levados em consideração na avaliação dos xerostomia, DM, dislipidemia: preferir risperidona ou
benefícios e riscos potenciais quetiapina
ECT e TMS
Tratamento psicossocial