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UNIVALI

Escola de Ciências Jurídicas e Sociais

Campus Tijucas

Curso de Direito

Disciplina: Direito Processual Civil

Ministrante: Professor Celso Leal

Discente: Amanda Baixo Data: 30/03/2020

LEIA COM ATENÇÃO: ATIVIDADE FINS M1 – REALIZAR E POSTAR NO PORTFÓLIO DO


AMBIENTE BLACKBOARD CONFORME RECOMENDAÇÕES EXPRESSAS, NO TEMPO E MODO.
RESPOSTAS IGUAIS OU SEMELHANTES NÃO SERÃO CONSIDERADAS. UTILIZAR O PRESENTE
FORMULÁRIO PARA FINS DAS RESPOSTAS, RESPONDENDO ABAIXO DA PERGUNTA,
SALVANDO O CONTEXTO E POSTANDO NO PORTFÓLIO SOB O TÍTULO LÁ IDENTIFICADO:
“ATIVIDADE 1” MANTER A MESMA FONTE E TAMANHO LETRA, DEVENDO ADAPTAR A
QUANTIDADE DE PAGINAS NO MODELO PRESENTE. HAVENDO DÚVIDA, ESCLARECER,
ATENCIPADAMENTE, ATRAVÉS DE celsoleal@univali.br.

1. Leia e releia os artigos primeiro ao vinte e cinco do CPC. Após, através deles ou de
doutrina que acessar, responder o que segue, na ordem sequencial.
1.1. Você concorda que a Função Jurisdicional é exercida pelo Estado através do Poder
Judiciário para resolver conflitos de interesses, e que a Jurisdição é diferente de
Competência já que a primeira é um “poder-dever” e a segunda é um
“fracionamento” da primeira? Fundamente a resposta.

R. Concordo em partes, sim Função Jurisdicional é exercida através do Poder


Judiciário para resolver conflitos de interesse e não se diferencia de Jurisdição pois
é através dela que se dá o poder/dever uma sendo complemento da outra e não
vice e versa como apontado na questão acima.

1.2. A Jurisdição Contenciosa e a Jurisdição Voluntária se equivalem? Fundamente a


resposta.

R. Não se equivalem, a diferença entre ambas é que a Jurisdição Contenciosa, a


parte busca obter uma determinação judicial que obrigue a parte contrária, ao
passo que a Jurisdição Voluntária busca que a mesma situação valha para ela
mesma. Isso quer dizer que na contenciosa a sentença sempre favorece uma das
partes, já que decide o conflito de ambas. Na voluntária, é possível que a sentença
beneficie as duas partes, o juiz não diz qual parte tem razão e sim toma as
providências que são necessárias para proteção de um ou ambos os sujeitos das
relações processuais. (Gonçalves,Marcus Vinícios, Direito Processual
Esquematizado. Pág 85. 1° edição, editora Saraiva ,2011).

1.3. O que é necessário para “postular em juízo”? Explique e indique artigo legal
correspondente.
R. “Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade”, artigo 17 CPC.
Isso quer dizer que deve ter a capacidade de fazer valer e defender as próprias
pretensões ou as de outrem em juízo, ou, em outras palavras a qualidade ou
atributo necessário para poder pleitear ao juiz.

1.4. Observe o Art.2º do CPC, interpretando-o integralmente. Após, diga a diferença


entre a conciliação e a mediação.

R. Para Calmon, A principal distinção entre os dois mecanismos não reside em seus
dirigentes, mas sim no método adotado: enquanto o conciliador manifesta sua opinião sobre a
solução justa para o conflito e propõe os termos do acordo, o mediador atua com um método
estruturado em etapas sequenciais, conduzindo a negociação entre as partes, dirigindo o
‘procedimento’, mas abstendo-se de assessorar, aconselhar, emitir opinião e de propor
fórmulas de acordo. Deste modo, o método aplicado entre a conciliação e a mediação são os
mesmos, porém, a conciliação se distingue pelo fato de que o conciliador interfere na relação
desarmoniosa, para que, ambas as partes cheguem a um acordo de vontades. Já na mediação,
não é necessário a intervenção do mediador, para que ambos cheguem a um acordo, sendo
ele apenas um ouvinte-facilitador da conversa, enquanto as partes se decidem entre si. É
indispensável que as partes saibam a diferença entre os institutos mediação e conciliação, para
que a solução do conflito tenha sucesso. (CALMON, Petrônio. Fundamentos da mediação e da
conciliação. Pág.114. Rio de Janeiro: Forense, 2007).

1.5. Leia o Art. 10 do CPC e após explique o significado de “grau algum de jurisdição”

R. O artigo 10 do CPC, diz: “grau algum de jurisdição”, que quer dizer que em
nenhuma instância do poder judiciário, pode-se proferir uma “decisão surpresa”, o
juiz não pode decidir ou deixar de ouvir as partes, deve-se fazer valer o Princípio
do Contraditório ou seja as partes devem ter o direito de se manifestar em todos
os graus de jurisdição.

1.6. Observe o Art. 22, interpretando-o integralmente. Após, explique o significado de


“autoridade judiciária brasileira” dando um exemplo de atribuição específica dela.

R. “Autoridade judiciária brasileira”, quer dizer os limites da jurisdição nacional e o


que compete a ela processa e julgar o réu no limite da jurisdição nacional.
Exemplo de atribuição seria conhecer de ações relativas a imóveis situados no
Brasil. (Exemplo art 23 CPC)

1.7. Quem exerce a jurisdição civil?

R. Jurisdição civil é exercida pelos juízes. (Artigo 16 CPC).

1.8. Após atenta leitura dele, diga o que entendeu sobre o Art. 8º do CPC, dando
Conceito Operacional ao menos para uma Categoria nele constante.

R. O juiz deve seguir os princípios, atender os fins sociais para o bem comum,
deixando de ser apenas um direito material e passando para um direito sem
discursos e sim efetivo, assim tendo julgamento justo e uma efetiva justiça.
Conceito de Princípio da Razoabilidade: é uma diretriz de senso comum, ou mais
exatamente de bom senso aplicado no direito.

1.9. Você concorda que o Art.5º do CPC é aplicável, restritivamente, ao autor e ao réu?
Fundamente a resposta.

R. Não, pois é aplicável a todos que participam do processo não apenas o autor e o
réu, para que haja boa-fé e um julgamento justo.

1.10. O “direito de ação” confere o acesso à Jurisdição garantindo, de plano, a


pretensão invocada? Justifique a resposta.

R. Sim o “direito de ação”, é a forma de provocar o Estado, para ter acesso a


Jurisdição e alcançar a solução dos conflitos. O Direito de ação pode ser visto e
interpretado no art 2° CPC.

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