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DOENÇAS

TRANSMISSÍVEIS
Hanseníase

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Hanseníase
Natale Souza

Hanseníase......................................................................................................................3
1. Características Gerais..................................................................................................3
2. Diagnóstico.................................................................................................................8
2.1. Diagnóstico Clínico....................................................................................................8
2.2. Diagnóstico Laboratorial........................................................................................ 13
3. Reações Hansênicas.................................................................................................. 13
3.1. Diagnóstico das Reações......................................................................................... 15
4. Tratamento............................................................................................................... 16
4.1. Tratamento Poliquimioterápico (PQT)..................................................................... 16
4.2. Esquemas Terapêuticos...........................................................................................17
5. Critérios de Alta por Cura..........................................................................................22
5.1. Situações a Serem Observadas...............................................................................22
6. Tratamento de Reações Hansênicas..........................................................................23
7. Situações Pós-Alta por Cura. .....................................................................................23
7.1. Diagnóstico de Recidiva Segundo Classificação Operacional Paucibacilar (PB)........24
7.2. Diagnóstico de Recidiva Segundo Classificação Operacional Multibacilar (MB).......25
8. Definição de Caso. .....................................................................................................25
9. Notificação.. ..............................................................................................................26
10. Vacinação BCG (bacilo de Calmette-Guërin).. ............................................................26
Questões de Concurso.................................................................................................. 28
Gabarito........................................................................................................................35
Gabarito Comentado. .....................................................................................................36
Referência..................................................................................................................... 47

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HANSENÍASE
1. Características Gerais

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As manifestações clínicas da doença estão diretamente relacionadas ao tipo de resposta


ao M. leprae:
HANSENÍASE INDETERMINADA
• Forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos ou evolui para as
formas polarizadas em cerca de 25% dos casos, o que pode ocorrer no prazo de 3 a 5 anos.

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HANSENÍASE TUBERCULÓIDE
• Forma mais benigna e localizada que aparece em pessoas com alta resistência ao bacilo.

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HANSENÍASE DIMORFA (OU BORDERLINE)


• Forma intermediária, resultante de uma imunidade também intermediária, com carac-
terísticas clínicas e laboratoriais que podem se aproximar do polo tuberculoide ou
virchowiano.

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HANSENÍASE VIRCHOWIANA (OU LEPROMATOSA)


• Nesse caso, a imunidade celular é nula e o bacilo se multiplica com mais facilidade, le-
vando a uma maior gravidade, com anestesia dos pés e mãos. Esse quadro favorece os
traumatismos e feridas, que por sua vez podem causar deformidades, atrofia muscular,
inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos).

A hanseníase pode apresentar períodos de alterações imunes, os estados reacionais.


• Na hanseníase dimorfa, as lesões tornam-se avermelhadas e os nervos, inflamados
e doloridos.
• Na forma virchowiana, surge o eritema nodoso hansênico: lesões nodulares, endureci-
das e dolorosas nas pernas, braços e face, acompanhadas de febre, mal-estar, queda
do estado geral e inflamação de órgãos internos.

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Essas reações podem ocorrer mesmo em pessoas que já concluíram o tratamento, ou


seja, mesmo naquelas que já foram curadas da infecção.

2. Diagnóstico

2.1. Diagnóstico Clínico

O diagnóstico é essencialmente clínico e epidemiológico, realizado:


• Por meio da análise da história e condições de vida do paciente;
• Além do exame dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alte-
ração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações
sensitivas e/ ou motoras e/ou autonômicas.

Recomenda-se que, nessas unidades, os casos sejam submetidos novamente:


• Ao exame dermatoneurológico criterioso;
• À coleta de material para exames laboratoriais (baciloscopia ou histopatologia cutânea
ou de nervo periférico sensitivo);
• Aos exames eletrofisiológicos; e/ou
• A outros mais complexos, para identificar comprometimento cutâneo ou neural discre-
to e para diagnóstico diferencial com outras neuropatias periféricas.

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Em crianças, o diagnóstico da hanseníase exige exame mais criterioso, diante da dificuldade


de aplicação e interpretação dos testes de sensibilidade. Recomenda-se utilizar o Protocolo
Complementar de Investigação Diagnóstica de Casos de Hanseníase em Menores de 15 anos
(BRASIL, 2019).

A classificação operacional do caso de hanseníase, visando ao tratamento com PQT, é


baseada no número de lesões cutâneas, de acordo com os seguintes critérios:

O quadro abaixo apresenta a Classificação operacional da hanseníase:

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Incapacidade e função neural: avaliação da incapacidade física.

A avaliação neurológica deve ser realizada:

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Recomenda-se utilizar o formulário de avaliação neurológica simplificada para verificar a


integridade da função neural.

Recomenda-se a utilização do conjunto de monofilamentos de Semmes-Weinstein (6 mo-


nofilamentos: 0,05g, 0,2g, 2g, 4g, 10g e 300g) nos pontos de avaliação de sensibilidade em
mãos e pés e do fio dental (sem sabor) para os olhos, ao realizar o teste de sensibilidade.

Para avaliar a força motora, preconiza-se:


• O teste manual da exploração da força muscular, a partir da unidade músculo-tendino-
sa durante o movimento e da capacidade de oposição à força da gravidade e à resistên-
cia manual, em cada grupo muscular referente a um nervo específico.

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Observe o quadro abaixo que representa os critérios de graduação da força muscular:

O formulário para avaliação do grau de incapacidade física deve ser preenchido e obede-
cer às características a seguir:

GRAU CARACTERÍSTICAS
0 OLHOS – força muscular das pálpebras e sensibilidade da córnea preservadas e conta
dedos a 6 metros ou acuidade visual ≥0,1 ou 6:60
0 MÃOS – força muscular das mãos preservada e sensibilidade palmar: sente o monofila-
mento 2g (lilás) ou o toque da ponta de caneta esferográfica
0 PÉS – força muscular dos pés preservada e sensibilidade plantar: sente o monofilamento
2g (lilás) ou o toque da ponta de caneta esferográfica

GRAU CARACTERÍSTICAS
1 OLHOS – diminuição da força muscular das pálpebras sem deficiências visíveis e/ou dimi-
nuição ou perda da sensibilidade da córnea: resposta demorada ou ausente ao toque do fio
dental ou diminuição/ausência do piscar
1 MÃOS – diminuição da força muscular das mãos sem deficiências visíveis e/ou altera-
ção da sensibilidade palmar: não sente o monofilamento 2g (lilás) ou o toque da ponta de
caneta esferográfica
1 PÉS – diminuição da força muscular dos pés sem deficiências visíveis e/ou alteração da
sensibilidade plantar: não sente o monofilamento 2g (lilás) ou o toque da ponta de caneta
esferográfica

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GRAU CARACTERÍSTICAS
2 OLHOS – deficiência(s) visível(eis) causadas pela hanseníase, como: lagoftalmo; ectró-
pio. entrópio; triquíase; opacidade corneana central, iridociclite1 e/ou não conta dedos a 6
metros ou acuidade visual
2 MÃOS – deficiência(s) visível(eis) causadas pela hanseníase, como: garras, reabsorção
óssea, atrofia muscular, mão caída, contratura, feridas2 tróficas e/ou traumáticas
2 PÉS – deficiência(s) visível(eis) causadas pela hanseníase, como: garras, reabsorção
óssea, atrofia muscular, pé caído, contratura, feridas2 tróficas e/ou traumáticas.

2.2. Diagnóstico Laboratorial


• Exame baciloscópico – a baciloscopia de pele (esfregaço intradérmico), quando dispo-
nível, deve ser utilizada como exame complementar para a classificação dos casos em
PB ou MB.

• Exame histopatológico – indicado como apoio na elucidação diagnóstica e em pesquisas.

3. Reações Hansênicas

Os estados reacionais ou reações hansênicas são:

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Essas reações podem ocorrer antes do diagnóstico da doença (às vezes, levando à sus-
peita diagnóstica de hanseníase), durante ou depois do tratamento com poliquimioterapia
(PQT), e caracterizam-se por:

Os estados reacionais são a principal causa de lesões dos nervos e de incapacidades pro-
vocadas pela hanseníase. Frente à suspeita de reação hansênica, recomenda-se:

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3.1. Diagnóstico das Reações


O diagnóstico dos estados reacionais é realizado pelo exame físico geral e dermatoneuro-
lógico do doente. Tais procedimentos são igualmente fundamentais para
• O monitoramento do comprometimento de nervos periféricos e avaliação da terapêuti-
ca antirreacional, cuja identificação não contraindica o início do tratamento (PQT).

As reações com ou sem neurites devem ser diagnosticadas


• Mediante a investigação cuidadosa dos sinais e sintomas específicos, valorização
das queixas e exame físico geral, com ênfase na avaliação dermatológica e neuroló-
gica simplificada.

O tratamento não deve ser interrompido:


• Se os estados reacionais aparecerem durante esse período, inclusive porque ele reduz

a frequência e a gravidade das reações.

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4. Tratamento

4.1. Tratamento Poliquimioterápico (PQT)

O tratamento da hanseníase é:

Para crianças com hanseníase, a dose dos medicamentos do esquema padrão (PQT) é

ajustada de acordo com a idade e o peso. Já no caso de pessoas com intolerância a um dos

medicamentos do esquema padrão, são indicados esquemas substitutivos (BRASIL, 2019).

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4.2. Esquemas Terapêuticos

Os esquemas terapêuticos deverão ser utilizados de acordo com a classificação operacional.

Esquemas terapêuticos utilizados para paucibacilar (PB): 6 cartelas

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Esquemas terapêuticos utilizados para multibacilar (MB): 12 cartelas

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No tratamento de crianças com hanseníase, deve-se considerar o peso corporal como

fator mais importante do que a idade, seguindo as orientações a seguir.

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Esquemas terapêuticos utilizados para crianças ou adultos com peso inferior a 30kg

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5. Critérios de Alta por Cura

O encerramento da PQT deve acontecer segundo os critérios de regularidade no tra-


tamento:

5.1. Situações a Serem Observadas

1. Condutas para Pacientes Irregulares


Os que não completaram o tratamento preconizado PB (6 doses, em até 9 meses) e MB
(12 doses, em até 18 meses)
• Deverão ser avaliados quanto à necessidade de reinício ou possibilidade de aprovei-
tamento de doses anteriores, visando à finalização do tratamento dentro do prazo
preconizado.

2. Condutas para indicação de outro ciclo de tratamento em pacientes MB


Para o doente MB sem melhora clínica ao final das 12 doses de PQT, a indicação de um
segundo ciclo de 12 doses de tratamento deverá se basear
• Na associação de sinais de atividade da doença, mediante exame clínico e correlação
laboratorial (baciloscopia e, se indicada, histopatologia) em unidades de referência.

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6. Tratamento de Reações Hansênicas

É imprescindível:
• diferenciar o tipo de reação hansênica;
• avaliar a extensão do comprometimento de nervos periféricos, órgãos e outros sistemas;
• investigar e controlar fatores potencialmente capazes de desencadear os estados
reacionais;
• conhecer as contraindicações e os efeitos adversos dos medicamentos utilizados no
tratamento da hanseníase e em seus estados reacionais;
• instituir, precocemente, a terapêutica medicamentosa e medidas coadjuvantes ade-
quadas visando à prevenção de incapacidades;
• encaminhar os casos graves para internação hospitalar.

7. Situações Pós-Alta por Cura

Pacientes na situação de pós-alta por cura podem apresentar reações hansênicas. Neste
caso, é preciso fazer o diagnóstico diferencial com recidivas e seguir os esquemas de trata-
mento já apresentados.

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Definem-se como recidivas:

• Todos os casos de hanseníase, tratados regularmente;

• Com esquemas oficiais padronizados e corretamente indicados;

• Que receberam alta por cura, isto é, saíram do registro ativo da doença no Sistema de

Informação de Agravos de Notificação (Sinan), e que voltaram a apresentar novos si-

nais e sintomas clínicos de doença infecciosa ativa.

Após a confirmação da recidiva, esses casos devem ser:

• Notificados no modo de entrada “recidiva”.

7.1. Diagnóstico de Recidiva Segundo Classificação Operacional


Paucibacilar (PB)

Paciente que, após alta por cura e tratamento com 6 doses de PQT/PB ou com outros es-

quemas substitutivos protocolados em portaria, apresentar:

• Novos nervos afetados;

• Novas áreas com alterações de sensibilidade;

• Novas lesões e/ou exacerbação de lesões anteriores e que não respondam ao trata-

mento com corticosteroide nas doses recomendadas – por pelo menos 30 dias para

lesões cutâneas de RR (reação tipo 1) e por 90 dias para comprometimento neurológico

(neurite) –, além de pacientes com surtos reacionais tardios, que em geral ocorrem

cinco anos após a alta (BRASIL,2019).

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7.2. Diagnóstico de Recidiva Segundo Classificação Operacional


Multibacilar (MB)
• Paciente que, após alta por cura e tratamento com 12 ou 24 doses de PQT/MB ou com
outros esquemas substitutivos preconizados em portaria, apresentar;
• novas lesões cutâneas e/ou evolução de lesões antigas;
• novas alterações neurológicas que não respondam ao tratamento com talidomida e/ou
corticosteroide nas doses e nos prazos recomendados;
• baciloscopia positiva (índice baciloscópico) igual ou maior que a do momento da cura,
coletado nos mesmos sítios (se disponível, considerar a baciloscopia existente);
• pacientes com surtos reacionais tardios, geralmente após cinco anos da alta, que po-
dem ocorrer em período menor, além de, quando disponível, manutenção de altos níveis
de ELISA anti-PGL1 e/ou com bacilos íntegros bem definidos no raspado dérmico e/ou
biópsia de pele.

8. Definição de Caso

Considera-se um caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes


sinais cardinais:

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9. Notificação

A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e


investigação obrigatória. Cada caso diagnosticado deve ser:
• Notificado na semana epidemiológica de ocorrência do diagnóstico,
• Utilizando-se a ficha de notificação/investigação da hanseníase do sistema de infor-
mação de agravos de notificação (sinan), que deve ser preenchida por profissional de
saúde, no local em que o paciente foi diagnosticado.

10. Vacinação BCG (bacilo de Calmette-Guërin)

Os contatos prolongados de portadores de hanseníase, independentemente da forma clí-


nica PB ou MB, deverão ser avaliados e vacinados seletivamente com BCG, considerando a
história de vacinação anterior, conforme descrito a seguir:
Menores de 1 (um) ano de idade:

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A partir de 1 (um) ano de idade:

Contatos de hanseníase com menos de 1 ano de idade, já vacinados, não necessitam da apli-
cação de outra dose de BCG.
Contatos de hanseníase com mais de 1 ano de idade, já vacinados com a 1º dose, devem se-
guir as seguintes instruções:
• Sem cicatriz, prescrever uma dose;
• Com uma cicatriz de BCG, prescrever uma dose;
• Com duas cicatrizes de BCG, não prescrever nenhuma dose.
Na incerteza de cicatriz vacinal ao exame dos contatos, recomenda-se aplicar uma dose, in-
dependentemente da idade.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (VUNESP/2015/CRO-SP) Algumas doenças infecciosas têm importante mani-
festação oral, e seu reconhecimento é importante por serem doenças de notificação compul-
sória no Brasil. Assinale a alternativa que indica a doença de notificação compulsória.
a) Paracoccidioidomicose (Paracoccidiodis brasiliensis).
b) Gonorreia (Neisseria gonorrhoeae).
c) Hanseníase (Mycobacterium leprae).
d) Histoplasmose (Histoplasma capsulatum).
e) Candidose (Candida Albicans).

Questão 2 (IBFC/2016/EBSERH - ENFERMEIRO (HUAP-UFF)) Segundo a classificação ope-


racional de casos de Hanseníase, assinale a alternativa correta.
a) A baciloscopia positiva classifica o caso como multibacilar, independente do número
de lesões
b) Hanseníase Paucibacilar (PB) são casos com mais de cinco lesões de pele
c) Hanseníase Multibacilar (MB) são casos com até cinco lesões de pele
d) A baciloscopia de pele (esfregaço dérmico) não pode ser utilizada como exame comple-
mentar para a classificação dos casos em Paucibacilar ou Multibacilar
e) O resultado negativo da baciloscopia exclui o diagnóstico de hanseníase

Questão 3 (IBFC/2016/EBSERH - TÉCNICO EM ENFERMAGEM (HU-FURG)) Sobre a Hanse-


níase, leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I – Doença crônica, infectocontagiosa, causada por um bacilo considerado de baixa infec-
tividade e alta patogenicidade.
II – O homem é reconhecido como a única fonte de infecção, embora tenham sido identifi-
cados animais naturalmente infectados - tatu, macaco mangabei e chimpanzé.
III – Os doentes com poucos bacilos - paucibacilares (PB) - não são considerados impor-
tantes como fonte de transmissão da doença devido à baixa carga bacilar. As pessoas
com as formas multibacilares (MB), no entanto, constituem o grupo contagiante, man-
tendo-se como fonte de infecção enquanto o tratamento específico não for iniciado.

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IV – O modo de transmissão ocorre principalmente pelas vias respiratórias superiores das


pessoas com as formas clínicas MB (virchowiana e dimorfa) não tratadas; o trato res-
piratório constitui a mais provável via de entrada do Mycobacterium leprae, no corpo.

Estão corretas as afirmativas:


a) III – e IV, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) I e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II, III e IV, apenas.

Questão 4 (IBFC/2019 – SESACRE) A Hanseníase é uma doença crônica infecto contagian-


te. Sobre seu agente etiológico, assinale a alternativa correta.
a) Bacilo de Kock
b) Mycobacterium Leprae
c) Trypanossoma cruzy
d) Clostridium

Questão 5 (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO – RJ/2019/PREFEITURA DE RIO DE JANEI-


RO – RJ) Lesão única, de cor mais clara que a pele normal, com distúrbio da sensibilidade,
ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal igualmente com perda de sensibilidade,
podendo ser acompanhadas de alopecia e/ou anidrose. Essas características evidenciam a
hanseníase do tipo:
a) Tuberculoide
b) Dimorfa
c) Virchowiana
d) indeterminada

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Hanseníase
Natale Souza

Questão 6 (COPEVE-UFMS/2015/UFMS) A hanseníase é uma doença de notificação


compulsória:
a) Semanal.
b) Imediata.
c) Positiva.
d) Negativa.
e) Mensal.

Questão 7 (AOCP /2018/PREFEITURA DE JUIZ DE FORA – MG) Paciente chega à Unidade


Básica de Saúde (UBS) com história de lesões na pele, com alteração da sensibilidade térmica
e dolorosa. É provável que esse paciente tenha qual doença?
a) Síndrome de Mono like.
b) Tuberculose.
c) Hepatite A.
d) Hanseníase.
e) Varicela.

Questão 8 (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO - RJ /2019/PREFEITURA DE RIO DE JA-


NEIRO – RJ) No tratamento das formas de hanseníase, um dos medicamentos utilizados
denomina-se:
a) Dapsona
b) Doxiciclina
c) Azitromicina
d) praziquantel

Questão 9 (INSTITUTO EXCELÊNCIA /2019/PREFEITURA DE RIO NOVO – MG) Sobre a Han-


seníase dimorfa, considere os itens a seguir:
I – Caracteriza-se, geralmente, por mostrar várias manchas de pele avermelhadas ou
esbranquiçadas, com bordas elevadas, mal delimitadas na periferia, ou por múltiplas

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lesões bem delimitadas semelhantes à lesão tuberculoide, porém a borda externa é


esmaecida (pouco definida).
II – Há perda parcial a total da sensibilidade, com diminuição de funções autonômicas
(sudorese e vasorreflexia à histamina).
III – É comum haver comprometimento simétrico de nervos periféricos.

Está CORRETO o que se afirma em:


a) I – e II, apenas.
b) I – e III, apenas.
c) II – e III, apenas.
d) Nenhuma das alternativas.

Questão 10 (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO - RJ /2019/PREFEITURA DE RIO DE JANEIRO


– RJ) A madarose superciliar e ciliar é uma característica clínica observada em alguns pa-
cientes acometidos pela hanseníase do tipo:
a) Dimorfa
b) Virchowiana
c) Tuberculoide
d) indeterminada

Questão 11 (IBADE/2019/IABAS) O tratamento específico da pessoa com hanseníase, indi-


ca do pelo Ministério da Saúde, é a poliquimioterapia (PQT), padronizada pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), devendo ser realizado nas unidades de saúde. Com relação ao tra-
tamento do esquema paucibacilar (PB) é utilizada uma combinação da rifampicina e dapsona,
acondicionados em uma carteia, no seguinte esquema:
a) dapsona: uma dose mensal de 100 mg supervisionada e uma dose diária autoadministrada.
b) dapsona: duas doses mensais de 100 mg supervisionada e uma dose diária autoad-
ministrada.

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c) rifampicina: uma dose mensal de 300 mg (2 cápsulas de 150 mg) com administração su-
pervisionada.
d) rifampicina: uma dose mensal de 500 mg (2 cápsulas de 250 mg) com administração su-
pervisionada.
e) duração do tratamento: 8 doses mensais supervisionadas de rifampicina.

Questão 12 (IESES /2019/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ – SC) Sobre a hanseníase, assinale a


alternativa INCORRETA.
a) A hanseníase é uma doença crônica e infectocontagiosa.
b) O agente etiológico da hanseníase o Mycobacterium leprae. Por esse motivo, a doença
também é conhecida como lepra.
c) Se não tratada na forma inicial, a doença quase sempre evolui, torna-se transmissível e
pode atingir pessoas de qualquer sexo ou idade, inclusive crianças e idosos.
d) A hanseníase é transmitida por meio de contato próximo e prolongado de uma pessoa sus-
cetível com um doente com hanseníase que não está sendo tratado. A bactéria é transmitida
pelos objetos utilizados pelo paciente.

Questão 13 (FAFIPA/2014/PREFEITURA DE MARIA HELENA – PR) A principal via de elimi-


nação dos bacilos dos pacientes multibacilares (virchowianos e dimorfos); assim, o modo de
transmissão da Hanseníase é:
a) A pele por ser a via de transmissão mais fácil de adquirir doenças.
b) A aérea superior, sendo, também, o trato respiratório a mais provável via de entrada do My-
cobacterium leprae no corpo.
c) A oral-fecal, por se tratar de uma via contaminada.
d) A sexual por ter contato com secreções.

Questão 14 (CONPASS /2014/PREFEITURA DE BETÂNIA - PE - AGENTE COMUNITÁRIO DE


SAÚDE) A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa que possui formas clínicas dife-
renciadas. Assinale a alternativa que representa uma das formas clínicas da hanseníase
paucibacilar:

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a) Virchowiana
b) Viral
c) Acelular
d) Atípica
e) Tuberculoide

Questão 15 (CESPE /2013/SEGESP-AL) Acerca das principais doenças de interesse para a


saúde pública, julgue os itens seguintes.
Mycobacterium leprae é um bacilo álcool-ácido resistente, intracelular, gram-positivo, que é
a única espécie de micobactéria que infecta os nervos periféricos, especificamente as células
de Schwann.

Questão 16 (CONPASS /2013/PREFEITURA DE CARNAÍBA – PE) Qual das doenças a seguir


pode apresentar lesões dormentes na pele?
a) Hanseníase
b) Sífilis
c) Varicela
d) Rubéola
e) Pênfigo

Questão 17 (INSTITUTO AOCP/2015/EBSERH) É considerado(a) a única fonte de infecção


da hanseníase
a) o homem.
b) o morcego.
c) o macaco.
d) o frango.
e) a vaca.

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Questão 18 (INSTITUTO AOCP/2015/EBSERH) Em relação à hanseníase, assinale a alterna-


tiva correta.
a) É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae.
b) É um câncer, sendo uma das doenças mais antigas já registradas, com casos descritos
antes de Cristo.
c) É uma doença incurável, mas se não tratada pode ser fatal, sendo passível de controle,
entretanto.
d) Os países com maiores incidências são os mais desenvolvidos ou com condições precá-
rias de higiene.
e) A transmissão desta doença se dá exclusivamente pelo contato com a pele do pacien-
te doente.

Questão 19 (2008/CESPE/INSS) Com relação aos métodos de avaliação empregados na


prática da terapia ocupacional, julgue os itens a seguir.
Os testes Monofilamentos de Semmes-Weinstein e Discriminador de 2 pontos podem ser
utilizados para avaliação de sensibilidade de indivíduos com queimaduras,artrite, hansenía-
se,lesão medular e fraturas.

Questão 20 (2010/CESPE/SERPRO) As reações hansênicas são respostas imunológicas do


paciente ao Mycobacterium leprae e podem ocorrer antes, durante ou mesmo após o trata-
mento quimioterápico da hanseníase.

Questão 21 (EBSERH/HU-UFS-2014) Visando ao tratamento com o esquema de Poliquimio-


terapia, a classificação operacional do caso de Hanseníase é baseada no número de lesões
cutâneas sendo a forma Paucibacilar casos que apresentem
a) até cinco lesões de pele.
b) mais de seis lesões de pele.
c) mais de cinco lesões de pele.
d) mais de sete lesões de pele.
e) até sete lesões de pele

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GABARITO
1. c
2. a
3. e
4. b
5. d
6. a
7. d
8. a
9. a
10. b
11. a
12. s
13. b
14. e
15. C
16. a
17. a
18. a
19. C
20. C
21. a

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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (VUNESP/2015/CRO-SP) Algumas doenças infecciosas têm importante mani-
festação oral, e seu reconhecimento é importante por serem doenças de notificação compul-
sória no Brasil. Assinale a alternativa que indica a doença de notificação compulsória.
a) Paracoccidioidomicose (Paracoccidiodis brasiliensis).
b) Gonorreia (Neisseria gonorrhoeae).
c) Hanseníase (Mycobacterium leprae).
d) Histoplasmose (Histoplasma capsulatum).
e) Candidose (Candida Albicans).

Letra c.
A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e inves-
tigação obrigatória. Cada caso diagnosticado deve ser notificado na semana epidemiológica
de ocorrência do diagnóstico, utilizando-se a Ficha de Notificação/Investigação da Hansení-
ase do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que deve ser preenchida por
profissional de saúde, no local em que o paciente foi diagnosticado.

Questão 2 (IBFC/2016/EBSERH - ENFERMEIRO (HUAP-UFF)) Segundo a classificação ope-


racional de casos de Hanseníase, assinale a alternativa correta.
a) A baciloscopia positiva classifica o caso como multibacilar, independente do número de lesões
b) Hanseníase Paucibacilar (PB) são casos com mais de cinco lesões de pele
c) Hanseníase Multibacilar (MB) são casos com até cinco lesões de pele
d) A baciloscopia de pele (esfregaço dérmico) não pode ser utilizada como exame comple-
mentar para a classificação dos casos em Paucibacilar ou Multibacilar
e) O resultado negativo da baciloscopia exclui o diagnóstico de hanseníase

Letra a.
Atenção! A baciloscopia positiva classifica o caso como MB, independentemente do número
de lesões. É importante destacar que o resultado negativo da baciloscopia não exclui o diag-
nóstico da hanseníase e também não classifica obrigatoriamente o doente como PB.

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Questão 3 (IBFC/2016/EBSERH - TÉCNICO EM ENFERMAGEM (HU-FURG)) Sobre a Hanse-


níase, leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I – Doença crônica, infectocontagiosa, causada por um bacilo considerado de baixa infec-
tividade e alta patogenicidade.
II – O homem é reconhecido como a única fonte de infecção, embora tenham sido identifi-
cados animais naturalmente infectados - tatu, macaco mangabei e chimpanzé.
III – Os doentes com poucos bacilos - paucibacilares (PB) - não são considerados impor-
tantes como fonte de transmissão da doença devido à baixa carga bacilar. As pessoas
com as formas multibacilares (MB), no entanto, constituem o grupo contagiante, man-
tendo-se como fonte de infecção enquanto o tratamento específico não for iniciado.
IV – O modo de transmissão ocorre principalmente pelas vias respiratórias superiores das
pessoas com as formas clínicas MB (virchowiana e dimorfa) não tratadas; o trato res-
piratório constitui a mais provável via de entrada do Mycobacterium leprae, no corpo.

Estão corretas as afirmativas:


a) III – e IV, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) I – e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II, III e IV, apenas.

Letra e.
A assertiva I está incorreta, visto que, a hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa,
causada por um bacilo capaz de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade),
embora poucos adoeçam (baixa patogenicidade). As demais assertivas estão corretas.

Questão 4 (IBFC/2019 – SESACRE) A Hanseníase é uma doença crônica infecto contagian-


te. Sobre seu agente etiológico, assinale a alternativa correta.
a) Bacilo de Kock
b) Mycobacterium Leprae

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c) Trypanossoma cruzy
d) Clostridium

Letra b.
A hanseníase possui como agente etiológico o Mycobacterium leprae é um parasita intrace-
lular bacilo álcool-ácido resistente.

Questão 5 (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO – RJ/2019/PREFEITURA DE RIO DE JANEI-


RO – RJ) Lesão única, de cor mais clara que a pele normal, com distúrbio da sensibilidade,
ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal igualmente com perda de sensibilidade,
podendo ser acompanhadas de alopecia e/ou anidrose. Essas características evidenciam a
hanseníase do tipo:
a) Tuberculoide
b) Dimorfa
c) Virchowiana
d) indeterminada

Letra d.
O enunciado traz a descrição da hanseníase na forma indeterminada. A Hanseníase indeter-
minada – forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos ou evolui
para as formas polarizadas em cerca de 25% dos casos, o que pode ocorrer no prazo de 3 a 5
anos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com
distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal e com distúrbio
de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopecia e/ou anidrose.

Questão 6 (COPEVE-UFMS/2015/UFMS) A hanseníase é uma doença de notificação com-


pulsória:
a) Semanal.
b) Imediata.
c) Positiva.
d) Negativa.
e) Mensal.

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Letra a.
A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e inves-
tigação obrigatória. Cada caso diagnosticado deve ser notificado na semana epidemiológica
de ocorrência do diagnóstico, utilizando-se a Ficha de Notificação/Investigação da Hansení-
ase do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que deve ser preenchida por
profissional de saúde, no local em que o paciente foi diagnosticado.

Questão 7 (AOCP /2018/PREFEITURA DE JUIZ DE FORA – MG) Paciente chega à Unidade


Básica de Saúde (UBS) com história de lesões na pele, com alteração da sensibilidade térmica
e dolorosa. É provável que esse paciente tenha qual doença?
a) Síndrome de Mono like.
b) Tuberculose.
c) Hepatite A.
d) Hanseníase.
e) Varicela.

Letra d.
Atenção! O diagnóstico da hanseníase é essencialmente clínico e epidemiológico, realizado
por meio da análise da história e condições de vida do paciente, além do exame dermatoneu-
rológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou compro-
metimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ ou motoras e/ou autonômicas.

Questão 8 (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO - RJ /2019/PREFEITURA DE RIO DE JANEIRO –


RJ) No tratamento das formas de hanseníase, um dos medicamentos utilizados denomina-se:
a) Dapsona
b) Doxiciclina
c) Azitromicina
d) praziquantel

Letra a.
O tratamento da hanseníase é eminentemente ambulatorial, utiliza os esquemas terapêuticos
padronizados (PQT) e está disponível nas unidades públicas de saúde definidas pelos muni-

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cípios para o tratamento do doente com hanseníase. A PQT é uma associação de rifampcina,
dapsona e clofazimina, na apresentação de blíster que mata o bacilo e evita a evolução da
doença, levando à cura.

Questão 9 (INSTITUTO EXCELÊNCIA /2019/PREFEITURA DE RIO NOVO – MG) Sobre a Han-


seníase dimorfa, considere os itens a seguir:
I – Caracteriza-se, geralmente, por mostrar várias manchas de pele avermelhadas ou
esbranquiçadas, com bordas elevadas, mal delimitadas na periferia, ou por múltiplas
lesões bem delimitadas semelhantes à lesão tuberculoide, porém a borda externa é
esmaecida (pouco definida).
II – Há perda parcial a total da sensibilidade, com diminuição de funções autonômicas
(sudorese e vasorreflexia à histamina).
III – É comum haver comprometimento simétrico de nervos periféricos.

Está CORRETO o que se afirma em:


a) I – e II, apenas.
b) I – e III, apenas.
c) II – e III, apenas.
d) Nenhuma das alternativas.

Letra a.
A Hanseníase dimorfa (ou borderline) é a forma intermediária, resultante de uma imunidade
também intermediária, com características clínicas e laboratoriais que podem se aproximar
do polo tuberculoide ou virchowiano. A variedade de lesões cutâneas é maior e estas apresen-
tam-se como placas, nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência à
simetria. As lesões mais características dessa forma clínica são denominadas lesões pré-fa-
veolares ou faveolares, sobre-elevadas ou não, com áreas centrais deprimidas e aspecto de
pele normal, com limites internos nítidos e externos difusos. O acometimento dos nervos é
mais extenso, podendo ocorrer neurites agudas de grave prognóstico.

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Questão 10 (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO/RJ/2019/PREFEITURA DE RIO DE JANEIRO/


RJ) A madarose superciliar e ciliar é uma característica clínica observada em alguns pacien-
tes acometidos pela hanseníase do tipo:
a) Dimorfa
b) Virchowiana
c) Tuberculoide
d) indeterminada

Letra b.
Hanseníase virchowiana (ou lepromatosa) – nesse caso, as lesões cutâneas caracterizam-
-se por placas infiltradas e nódulos (hansenomas), de coloração eritêmato-acastanhada ou
ferruginosa, que podem se instalar também na mucosa oral. Podem ocorrer infiltração facial
com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares, espessamento e
acentuação dos sulcos cutâneos.

Questão 11 (IBADE/2019/IABAS) O tratamento específico da pessoa com hanseníase, indi-


ca do pelo Ministério da Saúde, é a poliquimioterapia (PQT), padronizada pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), devendo ser realizado nas unidades de saúde. Com relação ao tra-
tamento do esquema paucibacilar (PB) é utilizada uma combinação da rifampicina e dapsona,
acondicionados em uma carteia, no seguinte esquema:
a) dapsona: uma dose mensal de 100 mg supervisionada e uma dose diária autoadministrada.
b) dapsona: duas doses mensais de 100 mg supervisionada e uma dose diária autoadmi-
nistrada.
c) rifampicina: uma dose mensal de 300 mg (2 cápsulas de 150 mg) com administração su-
pervisionada.
d) rifampicina: uma dose mensal de 500 mg (2 cápsulas de 250 mg) com administração su-
pervisionada.
e) duração do tratamento: 8 doses mensais supervisionadas de rifampicina.

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Letra a.
Esquemas terapêuticos utilizados para paucibacilar (PB): 6 cartelas
Rifampicina (RFM): dose mensal de 600mg (2 cápsulas de 300mg) com administração su-
pervisionada.
Dapsona (DDS): dose mensal de 100mg supervisionada e dose diária de 100mg autoad-
ministrada.

Questão 12 (IESES /2019/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ/SC) Sobre a hanseníase, assinale a


alternativa INCORRETA.
A hanseníase é uma doença crônica e infectocontagiosa.
O agente etiológico da hanseníase o Mycobacterium leprae. Por esse motivo, a doença tam-
bém é conhecida como lepra.
Se não tratada na forma inicial, a doença quase sempre evolui, torna-se transmissível e pode
atingir pessoas de qualquer sexo ou idade, inclusive crianças e idosos.
A hanseníase é transmitida por meio de contato próximo e prolongado de uma pessoa sus-
cetível com um doente com hanseníase que não está sendo tratado. A bactéria é transmitida
pelos objetos utilizados pelo paciente.

Letra d.
Observe que o enunciado a questão pede marcação da INCORRETA. A transmissão se dá por
meio de uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença MB, sem tratamento,
que elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis.

Questão 13 (FAFIPA/2014/PREFEITURA DE MARIA HELENA – PR) A principal via de elimi-


nação dos bacilos dos pacientes multibacilares (virchowianos e dimorfos); assim, o modo de
transmissão da Hanseníase é:
a) A pele por ser a via de transmissão mais fácil de adquirir doenças.
b) A aérea superior, sendo, também, o trato respiratório a mais provável via de entrada do My-
cobacterium leprae no corpo.
c) A oral-fecal, por se tratar de uma via contaminada.
d) A sexual por ter contato com secreções.

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Letra b.
A transmissão se dá por meio de uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doen-
ça MB, sem tratamento, que elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas
suscetíveis.

Questão 14 (CONPASS /2014/PREFEITURA DE BETÂNIA - PE - AGENTE COMUNITÁRIO DE


SAÚDE) A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa que possui formas clínicas dife-
renciadas. Assinale a alternativa que representa uma das formas clínicas da hanseníase
paucibacilar:
a) Virchowiana
b) Viral
c) Acelular
d) Atípica
e) Tuberculoide

Letra e.
Hanseníase tuberculoide – forma mais benigna e localizada que aparece em pessoas com
alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e pouco
elevados, e com ausência de sensibilidade (dormência).

Questão 15 (CESPE /2013/SEGESP-AL) Acerca das principais doenças de interesse para a


saúde pública, julgue os itens seguintes.
Mycobacterium leprae é um bacilo álcool-ácido resistente, intracelular, gram-positivo, que é
a única espécie de micobactéria que infecta os nervos periféricos, especificamente as células
de Schwann.

Certo.
O
 Mycobacterium leprae é um parasita intracelular bacilo álcool-ácido resistente. É a única es-
pécie de micobactéria que infecta nervos periféricos, especificamente as células de Schwann.

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Questão 16 (CONPASS /2013/PREFEITURA DE CARNAÍBA – PE) Qual das doenças a seguir


pode apresentar lesões dormentes na pele?
a) Hanseníase
b) Sífilis
c) Varicela
d) Rubéola
e) Pênfigo

Letra a.
As lesões da hanseníase geralmente iniciam com sensação de queimação, formigamento e/
ou coceira no local, que evoluem para ausência de sensibilidade.

Questão 17 (INSTITUTO AOCP/2015/EBSERH) É considerado(a) a única fonte de infecção da


hanseníase
a) o homem.
b) o morcego.
c) o macaco.
d) o frango.
e) a vaca.

Letra a.
O homem é reconhecido como a única fonte de infecção, embora tenham sido identificados
animais naturalmente infectados – tatu, macaco mangabei e chimpanzé.

Questão 18 (INSTITUTO AOCP/2015/EBSERH) Em relação à hanseníase, assinale a alterna-


tiva correta.
a) É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae.
b) É um câncer, sendo uma das doenças mais antigas já registradas, com casos descritos
antes de Cristo.
c) É uma doença incurável, mas se não tratada pode ser fatal, sendo passível de controle,
entretanto.

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d) Os países com maiores incidências são os mais desenvolvidos ou com condições precá-
rias de higiene.
e) A transmissão desta doença se dá exclusivamente pelo contato com a pele do pacien-
te doente.

Letra a.
O Agente etiológico da hanseníase é o Mycobacterium leprae é um parasita intracelular bacilo
álcool-ácido resistente.

Questão 19 (2008/CESPE/INSS) Com relação aos métodos de avaliação empregados na


prática da terapia ocupacional, julgue os itens a seguir.
Os testes Monofilamentos de Semmes-Weinstein e Discriminador de 2 pontos podem ser
utilizados para avaliação de sensibilidade de indivíduos com queimaduras,artrite, hansenía-
se,lesão medular e fraturas.

Certo.
Para o teste de sensibilidade na HANSENÍASE recomenda-se a utilização do conjunto de mo-
nofilamentos de Semmes-Weinstein (6 monofilamentos: 0,05 g, 0,2 g, 2 g, 4 g, 10 g e 300 g)
nos pontos de avaliação de sensibilidade em mãos e pés e do fio dental (sem sabor) para os
olhos. Nas situações em que não estiver disponível o estesiômetro, deve-se fazer o teste de
sensibilidade de mãos e pés ao leve toque da ponta da caneta esferográfica.

Questão 20 (2010/CESPE/SERPRO) As reações hansênicas são respostas imunológicas do


paciente ao Mycobacterium leprae e podem ocorrer antes, durante ou mesmo após o trata-
mento quimioterápico da hanseníase.

Certo.
O
 s estados reacionais ou reações hansênicas são alterações do sistema imunológico que se ex-
teriorizam como manifestações inflamatórias agudas e subagudas, mais frequentes nos casos
MB. Essas reações podem ocorrer antes do diagnóstico da doença (às vezes, levando à suspeita
diagnóstica de hanseníase), durante ou depois do tratamento com poliquimioterapia (PQT).

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Hanseníase
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Questão 21 (EBSERH/HU-UFS-2014) Visando ao tratamento com o esquema de Poliquimio-


terapia, a classificação operacional do caso de Hanseníase é baseada no número de lesões
cutâneas sendo a forma Paucibacilar casos que apresentem
a) até cinco lesões de pele.
b) mais de seis lesões de pele.
c) mais de cinco lesões de pele.
d) mais de sete lesões de pele.
e) até sete lesões de pele

Letra a.
A classificação operacional do caso de hanseníase é baseada no número de lesões cutâneas,
de acordo com os seguintes critérios:
PB – casos com até 5 lesões de pele;
MB – casos com mais de 5 lesões de pele.

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Hanseníase
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REFERÊNCIA

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desen-


volvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume único [recur-
so eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral
de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília: Ministério da Saúde,
2019. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf

Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente
em cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas:
Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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