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SIMULADO
Reflexões sobre alfabetização – Emília Ferreiro
(A) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita já fone-
tizada (silábica com valor sonoro convencional), enquanto André apresenta uma escrita ainda não fonetizada
(pré-silábica), isto é, não estabelece correspondência termo a termo entre segmentos do falado e segmentos do
escrito.
(B) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita já fone-
tizada (silábica com valor sonoro convencional), enquanto André também apresenta uma escrita silábica, porém
ainda não atribui valor sonoro convencional, isto é, as letras usadas não correspondem a uma parte sonora da
sílaba representada.
(C) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita silábi-
co-alfabética (ora usa uma letra para representar a sílaba, ora usa mais do que uma letra para essa representa-
ção), enquanto André apresenta uma escrita silábica, porém ainda não atribui valor sonoro convencional, isto é,
as letras usadas não correspondem a uma parte sonora da sílaba representada.
(D) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita alfabé-
tica (escrita convencional, com correspondência sonora alfabética), enquanto André apresenta uma escrita pré-
silábica, isto é, não estabelece correspondência termo a termo entre segmentos do falado e segmentos do escri-
to.
(E) André tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que Clara, pois escreve com mais letras do
que ela.
02. (VUNESP/2014) A professora Ana quer fazer um lanche especial com seus alunos de 1.º ano. Ela pensou em
propor uma atividade de escrita da lista de frutas que gostariam de levar para o lanche. No entanto, ela tem dúvi-
das sobre a melhor forma de agrupar seus alunos, considerando os diferentes níveis de conhecimento sobre a
escrita do grupo. Ana compreende que, para que os agrupamentos sejam produtivos, é preciso considerar a pos-
sibilidade real de cooperação entre eles e de reflexão sobre o conteúdo da atividade proposta. Veja, a seguir, uma
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amostra dos diferentes conhecimentos sobre a escrita de seu grupo. Na lista seguinte, as crianças escreveram
uma pequena lista de animais:
Analise as sugestões de agrupamentos e assinale a única alternativa que, dificilmente, poderia potencializar a
reflexão sobre a escrita.
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03. (VUNESP/2014) Emília Ferreiro organizou a evolução da aquisição da escrita em três grandes períodos:
1) O primeiro período caracteriza-se pela busca de parâmetros de diferenciação entre as marcas gráficas figurati-
vas e as marcas gráficas não figurativas, assim como pela formação de séries de letras como objetos substitutos, e
pela busca de condições de interpretação desses objetos substitutos.
2) O segundo período é caracterizado pela construção de modos de diferenciação entre o encadeamento de le-
tras, baseando-se alternadamente em eixos de diferenciação qualitativos e quantitativos.
3) O terceiro período é o que corresponde à fonetização da escrita, que começa por um período silábico e culmina
em um período alfabético.
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04. (VUNESP/2014) “(...) se a escrita é concebida como um código de transcrição, sua aprendizagem é concebida
como a aquisição de uma técnica; se a escrita é concebida como um sistema de representação, sua aprendizagem
se converte na apropriação de um novo objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual”.
(Emília Ferreiro)
“(...) nesta concepção têm origem três princípios gerais que orientaram o nosso trabalho: reconhecer a criança
como a construtora do seu próprio conhecimento, favorecer a produção cooperativa do conhecimento e restituir
à linguagem escrita o seu caráter de objeto social”.
(Delia Lerner et al.)
Assinale a afirmação que dialoga com as autoras citadas e com a bibliografia estudada.
(B) Para a criança aprender a escrever, é preciso planejar boas situações de aprendizagem que a convoquem a
refletir sobre o sistema de escrita.
(C) Para a criança aprender a escrever, é preciso ensinar-lhe as letras e sílabas para que ela possa juntá-las e, as-
sim, aprender.
(D) Para a criança aprender a escrever, é preciso propor cópias das letras, palavras e pequenos textos.
(E) Para a criança aprender a escrever, é preciso planejar boas situações de aprendizagem do código escrito.
De acordo com Ferreiro em Com todas as letras(2010) e em Reflexões sobre alfabetização (2010):
(A) escrever é decodificar e compreender as funções da língua escrita na sociedade, objetivo ausente dos pro-
gramas de alfabetização.
(B) a criança pode conhecer o nome (ou o valor sonoro convencional) das letras, e não compreender exaustiva-
mente o sistema de escrita.
(C) se o professor concebe a escrita como um sistema de representação, concebe a sua aprendizagem como a
aquisição de uma técnica.
(D) crianças copistas experientes compreendem o modo de construção do que copiam, mas não escrevem con-
vencionalmente.
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(E) se o professor concebe a escrita como um código de transcrição converterá a alfabetização em uma aprendi-
zagem conceitual.
6 - Observe à escrita.
a) silábica, pois a maioria das consoantes não foram escritas e as vogais se repetem.
b) silábica: cada letra vale por uma sílaba e as vogais têm valor sonoro convencional.
GABARITO