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Processo nº 5139923-12.2021.8.13.0024
I. DA TEMPESTIVIDADE
Salienta-se que a presente impugnação é devidamente
tempestiva, haja vista que o prazo para sua apresentação é de 15 (quinze) dias,
contados do primeiro dia útil seguinte ao da publicação, nos moldes dos arts. 219,
224 e 350, NCPC.
Assim, considerando que foi registrado ciência em
29/08/2022, o termo final ocorre em 20/09/2022.
III. DO MÉRITO
Meritíssimo(a) Juiz(a), data máxima vênia, a contestação
trazida pelo Réu não merece prosperar, denotando apenas o intuito de defender o
indefensável com meras alegações desprovidas da integridade dos fatos, sendo
em tese, peça procrastinatória.
Retificando o autor, os termos da inicial, protesta pela
procedência da ação, por medida da legítima justiça.
V. DA RESPOSTA DA AUTORA
Compreende-se o pedido do executado, entretanto razão
não assiste a ré senão vejamos:
Sua dificuldade em se manter adimplente ao pagamento
das parcelas atrasadas não é sinônimo de exoneração permanente, uma vez que
foi celebrado acordo em audiência autos do processo de nº 5164782 fixado a
pensão nos seguintes termos:
“...As partes ajustaram no sentido de que o pai pagará a filha uma pensão
alimentícia no equivalente a cento) do salário mínimo, nos dias 1º de cada
mês...”
Certa de que havia um acordo firmado entre as partes, a
autora já conta com a quantia a título de pensão para custear suas despesas
básicas, o que não deve ser cessada de maneira repentina, devendo ser levado em
consideração alguns quesitos, e o comprometimento do réu com o débito alimentício
é um deles.
VI. DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer que sejam rechaçadas todas as
alegações na contestação, bem como a impossibilidade de exoneração dos
alimentos nos moldes pretendidos pelo autor, com o acolhimento de todos os
pedidos elencados na exordial.
Contudo, movida pela maleabilidade com relação aos
pedidos feitos pelo réu, requer a autora que a presente ação seja suspensa pelo
período em que levar para concluir o acordo celebrado no processo de alimentos
pelo rito de prisão, autos nº 5164782-68.2016.8.13.0024.
Isto é, até que o réu conclua a quitação de seus débitos
anteriores pede-se pela suspensão do presente feito, voltando a tramitar
imediatamente após o término da pendência anterior, contando com juros e
correção monetária.
Nesses termos,
Pede deferimento.