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Antropologia e História
Antropologia e História
Conceituação e Origens
Por prof. dr. Augusto César acioly
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Explorando o texto
QUESTÃO 01.Utilizando como referência o capítulo abordado, produza um texto
dissertativo, que apresente quais aspectos contribuíram para o humano ser
compreendido, pela autora como um “ser especial”?
QUESTÃO 02. Qual a importância, segundo a autora, da linguagem no
desenvolvimento dos seres humanos? Forneça exemplos.
QUESTÃO 03. Partindo dos exemplos apresentados no texto, diferencie e relacione
a questão do instinto e do processo de aprendizagem na constituição do ser humano,
enquanto, ser especial”.
QUESTÃO 04. Disserte sobre a importância de compreender o humano, como
conceito e reflexão para à Psicologia.
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Las Casas:
“Aqueles que pretendem que os índios são bárbaros, responderemos que
essas pessoas têm aldeias, vilas, cidades, reis, senhores e uma ordem
política que, em alguns reinos, é melhor que a nossa. (...) Esses povos
igualavam ou até superavam muitas nações e uma ordem política que, em
alguns reinos, é melhor que a nossa. (...) Esses povos igualavam ou até
superavam muitas nações do mundo conhecidas como policiadas e
razoáveis, e não eram inferiores a nenhuma delas. Assim, igualavam-se
aos gregos e os romanos, e até, em alguns de seus costumes, os
superavam. Eles superavam também a Inglaterra, a França, e algumas de
nossas regiões da Espanha. (...) Pois a maioria dessas nações do mundo,
senão todas, foram muito mais pervertidas, irracionais e depravadas, e
deram mostra de muito menos prudência e sagacidade em sua forma de se
governarem e exercerem as virtudes morais. Nós mesmos fomos piores, no
tempo de nossos ancestrais e sobre toda a extensão de nossa Espanha,
pela barbárie de nosso modo de vida e pela depravação de nossos
costumes”.(LAPLATINE, p.26).
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Sepúlveda:
”Aqueles que superam os outros em prudência e razão, mesmo que não sejam
superiores em força física, aqueles são, por natureza, os senhores; ao contrário,
porém, os preguiçosos, os espíritos lentos, mesmo que tenham as forças físicas
para cumprir todas as tarefas necessárias, são por natureza servos. E é justo e
útil que sejam servos, e vemos isso sancionado pela própria lei divina. Tais são as
nações bárbaras e desumanas, estranhas `a vida civil e aos costumes pacíficos. E
será sempre justo e conforme o direito natural que essas pessoas estejam
submetidas ao império de príncipes e de nações mais cultas e humanas, de modo
que, graças à virtude destas e à prudência de suas leis, eles abandonem a
barbárie e se conformem a uma vida mais humana e ao culto da virtude. E se eles
recusarem esse império, pode-se impô-lo pelo meio das armas e essa guerra será
justa, bem como o declara o direito natural que os homens honrados, inteligentes,
virtuosos e humanos dominem aqueles que não têm essas virtudes”.
(LAPLATINE, p.27).
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Explorando o texto
QUESTÃO 01. “ Se durante o Renascimento esboçou-se, com a exploração geográfica de continentes desconhecidos, a
primeira interrogação sobre a existência múltipla do homem[...] será preciso esperar o século XVIII para que se
constitua o projeto de fundar uma ciência do homem, isto é um saber não mais exclusivamente, especulativo, e sim
positivo sobre o homem”. (LAPALATINE, p.39). Seguindo os passos do autor, apresente quais os elementos que
fizeram com que este olhar sobre o humano fosse sendo construído, a partir deste século?
QUESTÃO 02. Apresente e comente qual a importância que o pensamento de pensadores como: Rousseau, Jenna
Itard e Lafitau possuem num saber de perspectiva antropológica?
QUESTÃO 03. Analise o impacto, que a obra do Pe. Prévost, “A História Geral das viagens”, desencadeou no
amadurecimento de uma posição antropológica, ao olhar o mundo e a diferença.
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ATIVIDADE
QUESTÃO 01. Tomando como referencia, a ideia da Antropologia como
chave de acesso a compreensão do humano. Construa um texto dissertativo,
que explore esta metáfora ao mesmo tempo em que correlacione, questões
como estranhamento e o projeto de estudo do homem integral, na
constituição do saber antropológico.
QUESTÃO 02. Pensando como provoca Berger, o estudo da Antropologia
como “chave de acesso”, analise as questões abaixo e assinale V ou F:
( ) Tal metáfora nos ajuda a compreender a Antropologia, como
possibilidade explicadora para toda complexidade humana.
( ) Os sinais diacríticos que demarcam a nossa experiência humana, no
ajuda a observar a nossa homogeneidade.
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ATIVIDADE
( ) A realidade em tratar o saber antropológico, enquanto, uma chave de
acesso nos ajuda a perceber tal conhecimento, na condição de uma
possibilidade de entrarmos em contato com a complexidade humana.
( ) O fazer antropológico no momento da sua gênese, voltou-se
praticamente, nos seus primeiros anos para pensar a condição do humano a
partir das experiências de povos primitivos, atitude que ainda hoje é o único
horizonte da Antropologia.
( ) O saber antropológico conduziu-se metodologicamente, pelo estudo de
campo o que em alguma medida nos ajuda à pensar as realidades humanas
dentro de uma perspectiva relativa, e procurando compreender o humano e
a sociedade nos diversos momentos históricos e nos vários espaços e
latitudes.
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HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA
As observações apresentadas, pelo Estevão Martins, colabora
para que seja possível, refletir alguns aspectos a respeito deste diálogo
entre estes dois campos do conhecimento. Diante disso:
HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA
É importante, ainda, destacar que a construção de uma perspectiva
interdisciplinar, institui-se como dimensão importante para as
relações entre História e Antropologia;
HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA
Estevão, recuperando a perspectiva Thomas Nipperdey, compreende a
relação da História e Antropologia, seguindo as seguintes possibilidades:
HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA
Diante desta conexão que vem se construindo entre Antropologia e
História, e que apresenta-se nas discussões propostas pelo texto, é importante
pontuar, que:
HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA
Finalizamos, então, com a reflexão a seguir: