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Contra esta decisão a Fundação Corsan,, ingressou com recurso especial junto ao
STJ, visto que pelo entendimento da corte o prazo de prescrição nas ações de revisão de
contrato em que se discute a legalidade das cláusulas pactuadas seria a data da
assinatura do contrato. O recurso foi provido pela corte.
No agravo interno interposto por Jane Maria da Rosa da Silva, ante decisão
proferida via recurso especial a recorrente contesta a fixação do termo inicial, definido
como sendo a assinatura do contrato, para a contagem do prazo prescricional, sob
argumento que reconhece a nulidade da cláusula, que seria simplesmente declaratória
e, portanto, não seria a prescrição que se aplicaria a esta, mas sim a decadência.
Em seu voto, o sr. Ministro Raul Araújo (relator), argumentou que as razões
presentes no agravo não eram suficientes para modificar o entendimento daquela corte,
visto que há o entendimento pacificado acerca do prazo prescricional, bem como do
termo inicial aplicável quando o que se discute é a validade da cláusula contratual.