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Transtornos Ansiosos
Os transtornos de ansiedade podem ter sua origem e desenvolvimento de forma intrínseca
(genética) ou extrínseca (experiências de vida, evidencias indicam com clareza que acontecimentos
de vida traumáticas e estresses também são etiologicamente importantes.
Estão associados à morbidades significativas e com frequência são crônicas e resistentes à
tratamentos. Em geral está associada à um outro transtorno: pânico, agorafobia, fobias específicas,
ansiedade social, ansiedade generalizada.
Ansiedade
É descrita de forma difusa, de apreensão (muitas vezes acompanhadas de sintomatologia
orgânica como cefaleia, náuseas, taquipnéia, taquicardia, hipertensão, epigastralgia, inquietação,
diarreia, vertigem, síncope, tremores).
O estresse Vs Ansiedade
A ansiedade patológica assim sendo, ocorre quando há somatização da ansiedade mais um fator
desencadeante em relação à desproporcionalidade entre eles e o fator tempo.
Mecanismo de junção de sintomas nucleares mais o tempo decorrido.
Sintomas ansiosos – decorrem de prejuízos funcionais ou clinicamente significativos; preocupações
antecipadas, sintomas orgânicos somáticos, pânico e evitação.
A personalidade ansiosa não patológica – preocupa-se com determinada situação e depois
melhora quando a situação estressora passa. Ex. prova na faculdade.
A crise de ansiedade ocorre quando há um fator ambiental ou interno estressante e melhora
dentro de minutos ou horas. Ex. entrevista de emprego, provas.
Um ataque de pânico – a pessoa acha que está morrendo.
Transtorno de ansiedade generalizado – não tem uma causa específica, caracterizada por
preocupação excessiva e frequente e persistente, seguidas de pensamentos negativos sobre o fator
condicionante, de difícil controle, com aspecto ruminante (“remoendo” pensamentos sobre o fator)
acompanhada de sintomas orgânicos somáticos: tensão muscular (tremores, cefaleias),
irritabilidade, inquietude, dificuldade para dormir. NÃO HÁ LIGAÇÃO COM USO DE SUBSTÂNCIAS.
Possui grande influência na vida social do indivíduo, interferindo em suas funções cotidianas
(escola, trabalho), perturbações do padrão de sono. Possui grande relação com outros transtornos
mentais, como de ansiedade social, fobias específicas, transtorno do pânico ou ainda o transtorno
depressivo.
Fatores de risco para o desenvolvimento – temperamento (comportamento), genético, ambientais
(adversidades sociais).
Para ter o diagnóstico clinico de TAG o evento deve ocorrer todos os dias por pelo menos seis
meses, e apresentar os seguintes critérios: inquietação, fadiga, dificuldade de concentração,
irritabilidade, tensão muscular, perturbação do sono.
Tratamento por meio de psicoterapias com abordagens de apoio, associados quando necessário ao
tratamento farmacológico (sertralina, escitalopran, bupirona, duloxetina, venlafaxina).