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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
em face da empresa VIGIA MUNDI LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ
…, endereço eletrônico…, com sede… em Natal-RN, pelos fatos e direitos expostos
a seguir:
I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
II – DOS FATOS
José na data de 01/12/2018 começou a trabalhar com Pedro Jorge, que era
recém contratado e exercia a mesma função que o reclamante, que era de vigilante.
Pedro Jorge recebia um salário superior ao de José, enquanto o colega de trabalho
recebia um salário de 3.000,00 (três mil reais) o reclamante recebia o salário de
2.600,00 (dois mil e seiscentos reais) para exercer a mesma função. Diante o exposto,
não a o que discutir, o reclamante faz jus a equiparação salarial, que é assegurado
pelo artigo 461 da CLT:
§ 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste capítulo, será o que for
feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica entre
pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a dois
anos.”
Assim não há o que se discutir e nem alegar ao contrário, José tem direito ao adicional
de periculosidade conforme dispõe o artigo 193, inciso II, o qual prevê também em seu §1º
que seja o adicional na porcentagem de 30% sobre o salário requerido na equiparação
salarial.
Com relação ao intervalo de descanso e alimentação, conforme discorrido nos
fatos, José laborava 12h até as 22h com somente 40 minutos de intervalo sendo para
sua refeição e descanso, o que está explicitamente contrário do que discorre o artigo
71 da CLT:
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6
(seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso
ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo
acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder
de 2 (duas) horas.
Ou seja, conforme exposto, José teria que ter no mínimo 1(uma) horas para descanso
e alimentação, o que não estava sendo respeitado pela parte reclamada, com isso, a
empresa podendo ser obrigada a pagar a indenização do período suprimido com
acréscimo de 50% 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora
normal de trabalho.
José foi demitido sem justa causa com aviso prévio indenizado, mas só recebeu as verbas 30 dias após
a extinção do vínculo de trabalho. Mas conforme está disposto no presente artigo, o empregador tem
10 dias para pagar as verbas da rescisão, caso contrário, é aplicado a multa do 477 da CLT.
VI – REQUERIMENTOS FINAIS
LOCAL E DATA...
ADVOGADO... OAB...