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FLÁVIO
MARTINZ:
TEXTO DE APOIO:
Citação é o chamamento do réu para se defender em juízo. Em regra,
é feita por mandado (art. 351, CPP) e, caso o réu esteja fora do território da
jurisdição, é feita mediante carta precatória (art. 353, CPP). Se o réu estiver
preso, deverá ser citado pessoalmente (art. 360, CPP). Segundo a súmula 351
do STF, “é nula a citação por edital do réu preso na mesma unidade da
federação em sua jurisdição”.
Se o réu citado pessoalmente não comparecer, haverá a revelia: o juiz
nomeia defensor e o processo segue sem a presença do réu.
Se o réu se oculta para não ser citado, ocorrerá a citação com hora
certa (art. 362, CPP), aplicando-se as regras previstas no Código de Processo
Civil (arts. 227 a 229).
Se o réu igualmente não atender ao chamado, ocorrerá revelia (o juiz
nomeia defensor e o processo segue sem a presença do réu).
Se o réu está em local incerto e não sabido, será citado por edital. Não
atendendo ao chamado, aplica-se o artigo 366, do CPP: o juiz suspende o
processo e o curso do prazo prescricional, podendo determinar a produção de
provas urgentes e, se o caso, decretar a prisão preventiva.
Quanto às intimações, aplica-se o disposto nos artigos 370 a 372, do
Código de Processo Penal. Segundo a súmula 710 do STF, no processo penal,
contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do
mandado ou da carta precatória ou de ordem”. Segundo a Súmula 155, do
STF, “é relativa a nulidade do processo criminal por falta de intimação da
expedição de precatória para inquirição de testemunha”