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2022

VERDADEIRAMENTE ENSINAR
Parte 1

Gestão de Operações
Professor José Roberto de Barros Filho, Dr. Eng.

AULA 1
APRESENTAÇÕES

1
JOSÉ ROBERTO DE BARROS FILHO
¡ Atuação na área de Gestão Estratégica de Operações desde
1993 em Grandes e Médias Empresas (EMBRACO, Hering
Têxtil, WEG Motores, AUDI/Volkswagen, Metalúrgica Schulz,
Fundição Tupy, Dudalina Têxtil) e Startups.
¡ Professor Graduação e Pós Graduação (Liderança, Estratégia
e Operações)
¡ Mestre em Engenharia de Produção e Sistemas
(Planejamento e Controle da Produção)
¡ Doutor em Engenharia de Produção e Sistemas
(Desenvolvimento Colaborativo de Produtos em
Cadeias Produtivas)

GESTÃO DE OPERAÇÕES

¡ A administração da produção é de suma importância, por ser


responsável pela criação de todos os produtos (bens e
serviços) dos quais dependemos hoje. Durante muitos anos,
pelo menos no Brasil, foi uma disciplina “esquecida”... (Para
quê produzir se podemos comprar pronto?)
¡ O objetivo desta disciplina é, além apresentar a
complexidade do tema, discutir como tornar a gestão de
operações uma fonte real de vantagens competitivas.

2
LIVRO
REFERÊNCIA

ESTRUTURA

2
1

5
3

3
ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA

¡ Parte 1 – Introdução
¡ Parte 2 – Direção (estratégia)
¡ Parte 3 – Projeto (da operação)
¡ Parte 4 – Entrega (planejamento e controle)
¡ Parte 5 – Desenvolvimento (melhoria)
¡ Parte 6 – Trabalho Individual (intermediário e final)

OUTRAS REFERÊNCIAS

4
DATAS (AULAS DAS 19H30-22H)

¡ Aula 1 terça-feira-16/08/22 ¡ Aula 13 terça-feira-27/09/22


¡ Aula 2 quinta-feira-18/08/22 ¡ Aula 14 quinta-feira-29/09/22
¡ Aula 3 terça-feira-23/08/22 ¡ Aula 15 terça-feira-04/10/22
¡ Aula 4 quinta-feira-25/08/22 ¡ Aula 16 quinta-feira-06/10/22
¡ Aula 5 terça-feira-30/08/22 ¡ Aula 17 terça-feira-25/10/22
¡ Aula 6 quinta-feira-01/09/22 ¡ Aula 18 quarta-feira-26/10/22
¡ Aula 7 terça-feira-06/09/22 ¡ Aula 19 quinta-feira-27/10/22
¡ Aula 8 quinta-feira-08/09/22 ¡ Aula 20 terça-feira-01/11/22
¡ Aula 9 terça-feira-13/09/22 ¡ Aula 21 quinta-feira-03/11/22 (Final)
¡ Aula 10 quinta-feira-15/09/22 ¡ Aula 22 terça-feira-08/11/22 (Final)
¡ Aula 11 terça-feira-20/09/22 (Int) ¡ Aula 23 quarta-feira-09/11/22 (Final)
¡ Aula 12 quinta-feira-22/09/22 ¡ Aula 24 quinta-feira-10/11/22

MINHA EXPERIÊNCIA EM OPERAÇÕES...

10

5
11

O PROBLEMA OPERAÇÃO...

¡ Elaborar um plano de produção

¡ Considerar 1000 unidades/semana

¡ Em 2 semanas

¡ Prever todos as necessidades

¡ Definição por parte do “programador” de todas as


características do processo

¡ Na dúvida, defina como é o processo produtivo!!!

12

6
ESTRUTURA DO PRODUTO?

Produto

A B C

13

NECESSIDADES DE CONHECIMENTOS...

¡ O que você precisa saber para


realizar esta tarefa (programação)?

¡ Quais conhecimentos estão


envolvidos neste processo?

¡ Quais os assuntos que devemos estudar?

¡ Elabore uma lista...

14

7
FICHAS DA ÚLTIMA AULA???

15

AULA 2
ONDE COMEÇA A GESTÃO DA OPERAÇÃO?

16

8
17
?
HORIZONTES E INÉRCIAS DECISÓRIAS

hoje
Horizontes de planejamento

curto prazo tempo

médio prazo

Longo prazo

Efeito da Efeito da Efeito da


decisões
decisão A decisão B decisão C

A
B
C

18

9
HORIZONTE DE PLANEJAMENTO (EXEMPLO DE
AÇÕES)

Inércia
Horizonte Questões principais Nível decisório Decisões típicas
Decisão
Longa Longo -Que nível global de capacidade Estratégico -Novas unidades de
(Meses ou necessitaremos ao longo do horizonte? direção operações
anos) -Que padrão de decisões devemos -Expansões de unidades
adotar para alteração dos níveis -Aquisição/alteração de
globais de capacidade? tecnologia de processo

Média Médio -Devemos utilizar produção nivelada ou Tático -Turnos de trabalho ao


(Semanas, acompanhar a demanda com a Média gerência longo do horizonte
meses) produção? -Terceirização de
-Que composto de funcionários capacidade
próprios e de terceiros usar para -Dimensionamento MOD
atender flutuações de demanda? -Aquisição: recursos (ex.
materiais)
Pequena Curto -Que recursos alocar para que tarefas? Operacional -Alocação de pessoal
(Horas. -Como acomodar flutuações de entre setores
dias ou demanda no curtíssimo prazo? -Alocação de recursos no
semanas) tempo (horas-extras)
-Controle de entrada e
saída (fluxo por recurso)

19

UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO

20

10
GLOBALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO (SCM)

Produção “global” de um brinquedo “Autorama”...

P&D - França Design - Itália Protótipo - Espanha

Moldes - Portugal Fabrica - Indonésia Exportação

21

MAIS ESCOLHAS... E OS IMPACTOS?

22

11
ENQUETE

Qual o impacto destas


escolhas na gestão empresarial?
¡ Facilita
¡ Complica
¡ Nenhum dos dois

23

SUPERMERCADO - VARIEDADE

24

12
VARIEDADE

25

SINCE 1998

26

13
VELOCIDADE...

27

INTEGRAÇÃO (VIRTUAL IMPACTANDO O REAL)

A digital, 21st-century store


Melrose Av. West Hollywood
https://news.nike.com/news/nike-by-melrose-store-los-angeles

28

14
CUSTOMIZAÇÃO EM MASSA
Fonte: www.nike.com/id

29

EVOLUÇÃO...

https://www.ximplesolution.com/wp-content/uploads/2020/10/Industry-4.0-1024x683.jpg

30

15
BRASIL SOBE UM POSTO E É 71º EM
COMPETITIVIDADE

31

TEMOS POTENCIALIDADES E
CAPACIDADES...

32

16
Recuperação?

33

DESAFIOS DA GESTÃO....

https://medium.com/@vanessakukul/como-empresas-lidam-com-o-mundo-vuca-4d8bec98d666

34

17
COVID 19 – REORGANIZAÇÃO CADEIAS
PRODUTIVAS GLOBAIS

35

https://www.geekfail.net/2020/12/o-mundo-que-era-vuca-agora-e-bani.html

36

18
QUAIS OS DESAFIOS HOJE?
¡ Em grupos, listem quais seus principais
desafios na gestão dos seus negócios...
¡ E quais estão relacionados a Operações?

37

DESAFIO#1 PRODUTIVIDADE

“ ”
MAIS,
MELHOR,
com MENOS!

38

19
DESAFIO#2 VALOR

39

DESAFIO# 3 RESPONSABILIDADE

40

20
O que tem sido
feito para
ajudar os
gestores das
organizações
com as
operações?

41

41

?
SERÁ QUE AS TÉCNICAS TRADICIONAIS DE GESTÃO
DO ATENDEM AS NECESSIDADES ATUAIS?

42

42

21
PARA PENSAR E RESPONDER

¡ Como sua organização está tentando competir (ou


satisfazer seus objetivos estratégicos, se for uma
organização sem fins lucrativos)?
¡ O que a operação pode fazer para ajudar a
organização a competir de modo mais eficaz?

43

AULA 3
GESTÃO DE OPERAÇÕES

44

22
FUNÇÃO PRODUÇÃO

Marketing Produção Finanças Pessoas


45

FUNÇÃO PRODUÇÃO
A função produção pode ser considerada como as
atividades de gestão de um sistema integrado que, a partir
de um conjunto de “inputs”, os transforma, acrescentando-
lhes valor de forma a que sejam desejáveis para um
consumidor.

Bens Serviços

• Tangíveis • Intangíveis
• Podem ser • Não podem ser
estocados estocados
• Nenhuma • Interação direta
interação entre entre cliente e
cliente e processo processo

46

23
ADMINISTRAÇÃO (GESTÃO) DA PRODUÇÃO
Obter
Finalidade - Transformar matérias-primas Matéria-prima Transformar
em produtos acabados e os colocar a Matérias-Primas Fábrica
Transformação
disposição dos consumidores
Administração da Produção - relacionada
com o planejamento, direção e controle
do suprimento de materiais e das
atividades de processo de uma empresa
industrial. Distribuição
Consumidor

O planejamento e o controle são os Identificar Atender


necessidades necessidades
meios usados na tomada de
decisões da produção.

47

MODELO BÁSICO DE TRANSFORMAÇÃO

Recursos Recursos de Bens ou


transformados transformação Serviços

48

48

24
O PROCESSO...

Tarefas
Entrada Saída

CLIENTE
Fornecedores Processo CLIENTES

… Hospital???
49

INPUTS DO PROCESSO
¡ Inputs do Processo ou Recursos Transformados são
geralmente um composto de: materiais, informações
e consumidores. Normalmente, um é dominante!
Predominantemente Predominantemente Predominantemente
processadores de materiais processadores de informações processadores de consumidores
------------------------------------- ---------------------------------------- ------------------------------------------
• Todas as operações de • Contadores • Cabeleireiro
manufatura • Matriz de banco • Hotéis
• Empresas de mineração • Empresas de pesquisa de • Hospital
• Operações de varejo Marketing • Transporte coletivo (massa)
• Armazéns • Serviço de notícias • Teatro
• Serviços postais • Unidade de pesquisa em • Parque temático
• Embarque de containers Universidade • Dentista
• Empresas de transporte • Empresa de
rodoviário telecomunicações

50

25
O QUÊ VOCÊ PROCESSA?

¡ Em grupos, discutam o que vocês processam e


quais as características decorrentes deste tipo
de processamento...

51

51

OUTPUTS DO PROCESSO

¡ Tangibilidade
¡ Estocabilidade
¡ Transportabilidade
¡ Simultaneidade
¡ Produção/Consumo
¡ Contato com o consumidor
¡ Qualidade Percebida

52

26
PROCESSOS DE PRODUÇÃO TÊM
CARACTERÍSTICAS DIFERENTES

¡ O volume de seu output. 4V’s


¡ A variedade de seu output.
¡ A variação na demanda por seu output.
¡ O grau de visibilidade que os clientes
possuem da produção de seu output.

53

54

27
SISTEMA DE PRODUÇÃO

• Natureza do Produto
Para Tubino, são 3 respostas: • Grau Padronização
• Tipo de Operação

55

BEM OU SERVIÇO?
Bens puros
Tangível
Produção de petróleo

Pode ser estocado


Fundição de alumínio

Produção precede o
consumo
Fabricante de maquinas

Baixo nível de contato


ferramenta especiais

com o cliente
Pode ser
transportado
Serviços de sistemas

A qualidade é
Restaurante

evidente
de informática

Consultoria Gerencial

Intangível
Clínica psicoterapia

Não pode ser


estocado
Produção e consumo
simultâneos
Alto nível de contato
com o cliente
Não pode ser transportado
Difícil julgar a qualidade
Serviços puros
56

28
PADRONIZADO OU SOB MEDIDA

↑ Variedade

57

TIPOS DE OPERAÇÃO

Do produto a ser fabricado dependerá


¡ o processo para sua manufatura
¡ a quantidade a ser produzida
¡ a característica da demanda
¡ o tipo de venda e distribuição

3 principais tipos de produção:


n Produção Contínua
n Produção Intermitente 58

n Produção para Projetos


58

29
PRODUÇÃO CONTÍNUA
¡ Equipamentos executam continuamente as mesmas operações
¡ Material que se move com pequenas interrupções entre uma e outra
máquina até chegar ao estoque de produtos acabados
¡ Pode ser produção continua pura ou produção em massa

59

59

PRODUÇÃO CONTÍNUA PURA


¡ Uma só linha de produção;
produtos finais exatamente
iguais; matéria-prima
processada da mesma forma
e na mesma sequência; alta
eficiência (automatizados),
inflexíveis (produtos com
elevado grau de
padronização) e grandes
volumes de produção
¡ Exemplos: indústrias do
petróleo e derivados, energia
elétrica, fábricas de papel, 60

aço, cimento etc...


60

30
PRODUÇÃO EM MASSA

¡ Fabricação, em larga
escala, de poucos
produtos com grau de
diferenciação
relativamente
pequeno.
¡ Exemplos:
automóveis,
geladeiras, livros...
61

61

PRODUÇÃO INTERMITENTE

¡ Caracterizada pela produção de um conjunto de produtos diferenciados, em


pequenas séries e em intervalos de tempo descontínuos
¡ Equipamentos com variações frequentes de trabalho devido a:
• diversidade de produtos fabricados
• ou reduzido tamanho dos lotes fabricados.
¡ Equipamentos e habilidades dos trabalhadores agrupados em conjunto
¡ Produto flui, de forma irregular, de um centro de trabalho para outro
¡ Pode se apresentar de 2 formas
• Processos em lotes
62
• Jobbing ou Sob Medida (Encomenda)

62

31
PRODUÇÃO INTERMITENTE – LOTES
¡ Fabricação de um produto em
pequenos ou grandes lotes.
Processos do tipo “lotes ou
bateladas” diferem dos
processos jobbing (ou tarefas)
no que diz respeito a volume e
variedade. A principal diferença
é que nos processos por lote
os volumes são maiores.
¡ Exemplos: na indústria de
engenharia média e pesada;
indústrias de pequeno porte 63
(exemplo usinagem).

63

PRODUÇÃO INTERMITENTE - JOBBING


■ Consiste em agregar materiais, partes e componentes, a fim de fabricar, montar
ou vender uma simples peça. O lead time de fabricação é mais curto que
projetos. O preço dos produtos, geralmente, é definido a partir de uma orçamento.
■ Exemplos: Restauradores de móveis, alfaiates (ternos sob medida) e gráficas
que fazem ingressos para shows variados (dividem os recursos da operação para
fabricação com outros produtos).

64

64

32
PRODUÇÃO POR PROJETOS
¡ Tem como finalidade
atender uma necessidade
específica do cliente
¡ Cada projeto é um produto
único, não havendo um
fluxo do produto
caracterizado por uma
sequência de tarefas,
geralmente de longa
duração, com pouca
repetitividade.
¡ Exemplos: prédios,
65
produção de navios, aviões,
estruturas, etc.
65

CLASSIFIQUE
SEU SISTEMA
PRODUTIVO...

66

33
AULA 4
PREVISÃO

67

ONDE COMEÇA O PCP...

68

68

34
PREVISÃO DA DEMANDA

As vendas serão
de 20 milhões!

69

POR QUÊ PREVER? DIFERENTES INÉRCIAS...

hoje
Horizontes de planejamento

curto prazo tempo

médio prazo

Longo prazo

Efeito da Efeito da Efeito da


decisões
decisão A decisão B decisão C

A
B
C

70

35
PROJEÇÕES
Demanda

Vendas reais do passado


Faixa de erro
identificada no passado
Ciclicidade identificada no passado
e projetada para o futuro
e projetada no futuro
X
X
X

Previsões de curto prazo


feitas com base nas projeções

Tendência identificada no passado


e projetada no futuro

tempo
passado futuro 71
Funciona sempre???

71

DEMANDA DEPENDENTE X INDEPENDENTE

Demanda Independente

Demanda Dependente

MRP “Material Requirement Planning”

72

36
DEMANDA INDEPENDENTE E DEPENDENTE

¡ A demanda independente é a demanda por um produto


acabado (produto final), como bicicleta, computador,
televisão, pizza, carro ou telefone. A demanda
independente pode ser estimada (previsão).
¡ A demanda dependente, por outro lado, é a demanda
por peças ou subconjuntos componentes. Por exemplo,
microchips no computador, rodas na bicicleta, queijo na
pizza e interruptor para televisão ou bocal para telefone.
A partir de uma demanda estimada as necessidades
de partes pode ser calculada.

73

CASO MASSAS MASSAS

74

37
VISÃO DO QUE ESTÁ ACONTECENDO...

Tendência
Sazonalidade
60
50
40
Demanda

30
20
Variação irregular
10 Variação randômica

0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

75

TÉCNICAS DE PREVISÃO
Técnicas de
Previsão

Quantitativas Qualitativas

Séries Correlações Método Delphi


Temporais

Juri de
Médias móveis Regressão executivos
simples
Força de
Suavizamento Regressão vendas
exponencial múltipla
Pesquisa de
Projeção de mercado
tendências
Analogia
Decomposição histórica

76

38
QUALITATIVA X QUANTITATIVA

Presença crescente da hipótese de “continuidade”


dos padrões de comportamento

Presença crescente de históricos longos


e confiáveis de dados

“parcela” qualitativa
da previsão

“parcela” quantitativa
da previsão

77

TENDÊNCIA OU NÃO?

Tendência
a≠0
a<0
a>0
Sem tendência
a~0

78

39
ERROS ESPERADOS CRESCEM COM HORIZONTE
Previsão de
demanda / erro

Erros esperados de previsão crescem com o horizonte

Faixa de erro esperado


Previsão

Hoje Horizonte futuro (tempo)

79

EFEITO DA AGREGAÇÃO DOS DADOS

Sanduíche Previsão para o mês passado (feita há


um ano e meio)

Quarteirão com queijo 2500

Big Mac 6000


Hamburger 4500
Cheeseburger 3000
Filé de peixe 1200
MacChicken 1800
Total 18.000

80

40
EFEITO DA AGREGAÇÃO DOS DADOS

Sanduíche Vendas efetivas no mês % erro da


passado na loja analisada previsão

Quarteirão com queijo 1930 22,8% Média dos


Big Mac 7269 21,5% erros das
Hamburger 4980 10,6% previsões por
Cheeseburger 2730 9,0% Sanduíche
Filé de peixe 1429 19,0% 20,8%
MacChicken 1050 41,6%

Total 18.443 2,4%

81

EFEITOS DOS HORIZONTES E DA AGREGAÇÃO


DOS DADOS

Erros esperados de previsão crescem com o horizonte


demanda / erro

dos dados faz erros gradualmente


Agregação gradualmente maior

Agregação dos dados pode ser maior para decisões de longo prazo
Previsão de

diminuirem

Previsão

Hoje Horizonte futuro (tempo)

82

41
Data versus Big Data

83

FUTURO…

84

42
85
https://exame.com/bussola/dados-podem-ser-determinantes-para-crescimento-da-empresa-voce-sabe-usar/

85

Big Data = Big Value


86

43
AULA 5
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

87

ESTRATÉGIA - ESCOLHA DO CAMINHO...


Presente
Empresa
Neutros

Passado Futuro
Pontos Pontos ?
Fortes Fracos
?
Oportuni- Ameaças ?
dades

Ambiente

88

44
QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DE UMA
ESTRATÉGIA?

Arenas

Lógica
Sequência Econômica Veículos

Diferenciadores

Fonte:Hambrick & Fredrickson (2001)

89

89

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
- A VISÃO CLÁSSICA

Feedback
Análise externa

Avaliação pelos
indicadores de
desempenho
Análise da
indústria

Planejar
Missão e Visão Ação

Análise interna e
fatores críticos de
sucesso
Estratégias para
ganhar vantagem
competitiva
Controlar
Executar Determinação
Adaptar dos objetivos
e metas

90

45
NEGÓCIOS...

Qual o negócio da Kopenhagen?


Visão restrita: Chocolate
Visão ampla: Presentes

Consequências práticas:
§ Preço
§ Embalagem
§ Localização
§ Atendimento
§ Horário de funcionamento https://www.kopenhagen.com.br/

§ Concorrentes definidos

91

DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO

... e o negócio da Shell?


Visão restrita: Petróleo
Visão ampla: Energia

https://www.shell.com/

92

46
NEGÓCIOS HOJE...

Restrito è Amplo

93

VISÕES DO NEGÓCIO

Empresa Visão restrita Visão ampla

Motos Estilo de vida

Grãos Alimentos

Banco Soluções financeiras

Parque de diversão Sonho

Carros Prazer em dirigir

94

47
PERGUNTAS IMPORTANTES...
¡ O que fazemos hoje que devemos
continuar fazendo no futuro? #1
¡ O que fazemos hoje que não
devemos mais fazer no futuro? #2
¡ O que não fazemos hoje e que
devemos começar a fazer para
criarmos nosso futuro? #3
¡ O que os nossos concorrentes
estão fazendo agora? E no futuro?
¡ Quem são e serão nossos clientes?
https://medium.com/@mdevgan/applying-the-3-box-solution-for-an-innovative-product-roadmap-48061e4d71e9

95

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO BÁSICO

¡ Análise Interna
¡ SW (pontos fortes/fracos) B
¡ Análise Externa
¡ OT (ameaças/oportunidades)
¡ Missão (o que sou)
¡ Visão (onde quero chegar)
¡ Posicionamento A
¡ Objetivos
¡ Planos de Ação

96

48
ANÁLISE SWOT

FORÇAS OPORTUNIDADES
(Strengths) (Opportunities)

ANÁLISE
ANÁLISE INTERNA ANÁLISE EXTERNA
SWOT

FRAQUEZAS AMEAÇAS
(Weaknesses) (Threats)

97

MISSÃO “GENÉRICA”

Missão da “ACME”
¡ Produzir e comercializar produtos, visando atender as
expectativas do mercado e proporcionando
rentabilidade consoante às expectativas dos acionistas.

https://www.comingsoon.net/movies/news/974793-coyote-vs-acme-gives-wile-e-coyote-his-own-looney-tunes-movie

98

49
MISSÃO - AVALIE AS 4 PARTES
Missão
¡ O que faz a empresa?

¡ Por quê existe?


Arenas atuais e potenciais
¡ Quais os setores de atuação?

¡ Atuais e futuros?
Postura estratégica
¡ Qual o jeito de ser da empresa?
¡ Qual o seu comportamento?
Clientes
¡ Qual é o seu público?

99

VISÃO - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

A visão precisa ser…

¡ Clara e direta

¡ Compartilhada e apoiada

¡ Abrangente e detalhada

¡ Positiva e inspiradora

Fonte: Serra, Torres e Torres (2004)

100

50
POSICIONAMENTO
MARGEM VERSUS VOLUME

101

POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO

• Liderança em Custos

• Diferenciação

• Foco
• Custo
• Diferenciação

102

51
ESTRATÉGIA COMPETITIVA

103

5 FORÇAS DE PORTER

Entrevista Porter

https://www.torbenrick.eu/blog/strategy/have-competitive-advantage-lost-their-relevance/

104

52
CASO ITAPEMIRIM

105

CASO AZUL

Regional Sub-Regional

106

53
PLANO DE AÇÃO (OBJETIVOS,
DESAFIOS/METAS ESTRATÉGICAS)

https://neilpatel.com/br/blog/plano-de-acao/

107

CASO TOYOTA – DESAFIO SE TORNAR #1

Become the Automaker


Market Leader

108

54
OBJETIVOS/DESAFIOS/META/PLANOS
¡ Objetivo: alvo ou ponto que se pretende atingir
¡ Desafio: obstáculo que necessita ser superado
¡ Meta: quantificação, com prazos definidos, do objetivo
estabelecido
¡ Plano de Ação

109

AULA 6
POSIÇÃO COMPETITIVA / ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO

110

55
COMO NASCE UM NEGÓCIO?

Planejamento
Estratégico

111

FUNÇÕES...

Marketing Operações Finanças Pessoas

112

56
POSICIONAMENTO
MARGEM VERSUS VOLUME

113

POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO

• Liderança em Custos

• Diferenciação

• Foco
• Custo
• Diferenciação

114

57
Vantagem Competitiva
Baixo custo Diferenciação

Liderança Diferenciação
Alvo amplo

em custo
segmento-alvo
Amplitude do

Foco em Foco em
Alvo estreito

baixo custo Diferenciação

115

Vantagem Competitiva
Baixo custo Diferenciação
Alvo amplo
segmento-alvo
Amplitude do

Alvo estreito

116

58
Vantagem Competitiva
Baixo custo Diferenciação
Alvo amplo
segmento-alvo
Amplitude do

Alvo estreito

117

ENQUETE

Qual o posicionamento estratégico


você acredita que tem a sua empresa?

¡ Liderança em custo
¡ Diferenciação
¡ Foco – Baixo custo
¡ Foco – Diferenciação

118

59
ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
▸LIDERANÇA EM CUSTO
Mantendo as Atividades Modificando as Atividades
• Conseguir economia de escala, tomando • Troca de métodos tradicionais por
cuidado com as “deseconomias”. tecnologia de e-business e internet.
• Aprender com a experiência. • Usar técnicas de marketing direto.
• Gerenciar os custos dos recursos chave. • Simplificação de projeto de produto.
• Considerar as ligações entre as • Oferecer produtos básicos.
atividades. • Processos de fabricação flexíveis,
• Procurar oportunidades com outras intensivos em capital ou mais simples.
unidades de negócios. • Reengenharia no processo central.
• Decidir entre integração e terceirização.
• Verificar as vantagens e desvantagens de
ser o primeiro do mercado.
• Controle da capacidade de utilização.
• Fazer mudanças estratégias relacionadas
com as operações.

119

ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
▸DIFERENCIAÇÃO

Empresa Tema
Múltiplas opções • Google (Chrome, Drive, Meet, Maps)
Variedade e conveniência • Amazon.com, AMPM
Serviço superior • Ritz-Carlton, Copacabana Palace
Confiabilidade • UPS, FedEx, Velog
Prestígio • Rolex, Jaguar
Tecnologia • Intel, Apple
Qualidade superior • Brastemp
Custo beneficio • Giraffas, Spoleto

120

60
ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
▸FOCO

Um nicho é atraente quando:


¡ Tem dimensão e potencial de lucro e crescimento

¡ Não interessa para os líderes do setor


¡ Poucos concorrentes se dedicando ao nicho
¡ Os concorrentes não conseguem atender às necessidades
específicas dos clientes devido ao custo ou pela dificuldade de
atender a outros segmentos
¡ Os recursos existentes atendem efetivamente ao nicho escolhido
¡ Você atende melhor aos clientes e está melhor preparado para
eventuais necessidades de mudança

121

ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
▸FOCO

Uma estratégia de foco pode


ser arriscada se...
¡ Os concorrentes tiverem as
capacitações para atender
ao nicho
¡ Se as preferências dos
clientes se alinharem com os
produtos padrão
¡ O nicho tornar-se muito
atrativo

122

61
EXEMPLOS DE AÇÕES ESTRATÉGICAS

Diversifica
r Ultrapassar os
Reforçar recursos e concorrentes
competências

Gerenciar suas Responder às


atividades funcionais mudanças externas

Aproveitar oportunidades Alterar a cobertura


ou defender-se de ameaças geográfica

Formar alianças e Fundir-se com empresas


parcerias estratégicas rivais ou comprá-las

123

AÇÕES ESTRATÉGICAS
Alianças e Parcerias
¡ GOL e Mercado Livre, AMBEV e
Souza Cruz, Wine e LATAM
Fusões, Cisões e Aquisições
¡ FCA/PSA (Fiat/Chrysler, Peugeot/Citroen)
¡ Perdigão e Sadia
Integração Vertical
¡ Diversas indústrias (ex. Ambev)
Desintegração ou Terceirização
¡ Diversas indústrias (ex. Automobilística – VW RJ)

124

62
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

125

FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO DA


EMPRESA

Antes dos FCS precisamos conhecer os


Fatores Críticos para os Clientes (FCC)...
¡ Preço baixo
¡ Alta qualidade
¡ Entrega rápida
¡ Entrega confiável
¡ Produtos e serviços inovadores
¡ Ampla gama de produtos e serviços
¡ Quantidade ou prazo de entrega (flexibilidade)

126

63
FCC → FCS

Variáveis ou atividades da empresa que são


decisivas para o sucesso competitivo da indústria.

Questões a serem respondidas para determiná-los:


¡ Quais são os critérios dos clientes para a escolha dos produtos
(FCCs) ?
¡ Quais são os recursos e capacidades competitivas necessárias
para ter sucesso (FCS)?
¡ O que é necessário para obter vantagem competitiva?

127

QUAL O POSICIONAMENTO???

128

64
4 ESTÁGIOS DA CONTRIBUIÇÃO DAS
OPERAÇÕES (HAYES E WHEELWRIGHT)

129

ESTRATÉGIA EM OPERAÇÕES
¡ “Estratégia de Operações é o processo de alinhar dois conjuntos de
ideias”
¡ Conectar as ambições da operação com o onde/como ela
pode fazer para realizá-la (que + como).
• Conjunto 1 - Os 5 objetivos (qualidade, velocidade,
confiabilidade, flexibilidade e custo) definem o que as operações
de manufatura estão tentando atingir para serem competitivas.
• Conjunto 2 - As atividades da operação (tecnologia do processo,
pessoas, rede de suprimentos) são as formas pelas quais os
recursos são gerenciados para atingir níveis aperfeiçoados de
desempenho.

130

65
ENQUETE
O que o seu cliente pede?
¡ Preço baixo
¡ Alta qualidade
¡ Entrega rápida
¡ Entrega confiável
¡ Inovação
¡ Variedade (mix/volume)
¡ Resposta rápida à mudanças

131

CONJUNTO 1 - PRIORIDADES DE
DESEMPENHO
Fatores competitivos Objetivos de desempenho
Se os consumidores valorizam Então, a operação precisará ser
estes ... excelente nestes ...
Preço baixo Custo

Alta qualidade (conformidade) Qualidade

Entrega rápida (menor prazo) Velocidade

Entrega confiável (cumprimento prazo) Confiabilidade

Produtos e serviços inovadores Flexibilidade (produtos e serviços)

Ampla gama de produtos e serviços Flexibilidade (mix de produtos)

Capacidade de mudar a quantidade ou Flexibilidade (volume e/ou entrega)


prazo de entrega (produtos?serviços)

Influência do Consumidor nos Objetivos de Desempenho

132

66
EFEITOS INTERNOS E EXTERNOS
Baixo preço Produtos
sem defeitos
Baixo tempo Custo
de entrega Qualidade
Alta
Rapidez produtividade
Produção sem
Fluxo erros
Efeitos Internos
rápido
Operação Habilidade de fazer
o “novo”
confiável
Flexibilidade
Confiabilidade
Novos produtos,
Entrega Efeitos Externos maior variedade,
confiável ajustes de volume

133

DESTAQUE CONJUNTO 2 - TECNOLOGIA DO


PROCESSO
Pequena Intensiva em Separada
Mão-de-obra Variedade
Automação da tecnologia

Integração da tecnologia

Fora da diagonal
Escala da tecnologia

Alta flexibilidade
Capacidade redundante
Altos custos
Volume

Baixa flexibilidade
Capacidade insuficiente
Altos custos

Fora da diagonal
Grande Intensiva em Integrada Matriz Produto Processo
Capital

134

67
CICLO DE VIDA DO PRODUTO/SERVIÇO VERSUS
OBJETIVOS DE DESEMPENHO DA PRODUÇÃO

135

COMO? METODOLOGIA DE GAP!

¡ Passo 1

¡ O quê preciso? O quê é importante?


¡ Passo 2

¡ Como estou? Qual o meu desempenho?


¡ Passo 3

¡ Qual a distância entre o que quero de onde estou?


¡ Passo 4

¡ Quais as prioridades? Quais os planos de melhoria de


longo, médio e curto prazo?

136

68
ATIVIDADE
Como está sua operação?
- Estágio 1
- Estágio 2
- Estágio 3 Quais seus objetivos?
- Estágio 4 - Qualidade
- Velocidade
- Confiabilidade
- Flexibilidade
- Custo

137

CASO IKEA

Fundada em 1943, a IKEA é uma companhia holandesa, de origem


sueca, especializada na venda de móveis domésticos de baixo custo.
Com 445 lojas em 52 países (Europa, EUA, Canadá, Ásia, Austrália,
Israel, Oriente Médio, China, Japão e América do Sul).
Possui 217.000 empregados e faturou €39,6 bilhões (2020).
Fonte: www.ikea.com

138

69
CASO IKEA
Estratégia...
¡ Espírito Ikea (atenção aos detalhes)

¡ Variedade de produtos

¡ O volume/lucro proporciona os recursos


¡ Bons resultados pela simplicidade (virtude)

¡ A maneira diferente (responsabilidade)

...desdobramento na Operação Comercial


¡ fácil fluxo de consumidores

¡ ambiente limpo e bem projetado


¡ bens suficientes para satisfazer a demanda

¡ funcionários suficientes para a demanda

...desdobramento na Operação Industrial

139

AULA 7
PROJETOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS

140

70
DO PRODUTO AO PROCESSO...

141

PROJETO EM GESTÃO DA PRODUÇÃO

Projeto
Projeto de Projeto de
Produtos e Serviços Processos

Projeto da Rede
Geração do conceito

Triagem
Layout
e Fluxo
Projeto preliminar

Avaliação
e melhoria
Tecnologia Projeto
do Processo do trabalho
Prototipagem e
projeto final

142

71
GERAÇÃO DO CONCEITO

143

FUNIL DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

Processos sucessivos de
Grande número de filtragem
opções de produto

Produto
selecionado

Filtragem sucessiva de ideias

144

72
FILOSOFIA DO PROJETO OTIMIZADO

145

CARACTERÍSTICAS DO PROJETO

¡ Desenvolvimento de uma família de jatos


¡ ERJ 170 (70 passageiros)
¡ ERJ 175 (78 passageiros)
¡ ERJ 190 (98 passageiros)
¡ ERJ 195 (108 passageiros)
¡ Tripulações comuns e peças sobressalentes comuns (95%)
¡ Mínimo tempo no solo (> geração de receita)
¡ Equipamentos de alta tecnologia (comuns em jatos maiores)
¡ Economia de combustível e redução nos níveis de ruído

146

73
PLANEJAMENTO DO PROCESSO
2 pré-requisitos indispensáveis
¡ Conhecimento detalhado do produto acabado (Estrutura)
¡ Como se faz e onde se produz (make or buy)
Roteiro da Produção
¡ Fluxograma de Produção, Sequência de Operações e das Necessidades
de Matérias-Primas e de Máquinas (como o produto será fabricado)
¡ Facilidades industriais e de recursos financeiros compatíveis com o
programa de vendas

147

147

ESTRUTURA DO PRODUTO

148

74
QUANDO MAKE? QUANDO BUY?

Competência tecnológica
Dominada Desconhecida
Gera diferenciação

Comprar, mas
com muito
Sim

Fazer
cuidado (ESI)!
Não

Comprar Comprar

149

TERCEIRIZAÇÃO...

150

75
CASO DAKOTA CHRYSLER – CAMPO LARGO/PR

• Dana Corporation
• Detroit Diesel
• Lear Corporation
• PPG

151

EARLY SUPPLY INVOLVEMENT - ESI

152

76
O PROJETO DE PRODUTOS E SERVIÇOS SÃO INTER-
RELACIONADOS COM O PROJETO DO PROCESSO

Projeto de Projeto de
Processo para
Produto ou produzir o Produto
Serviço ou Serviço

Produtos e serviços Processos devem ser


devem ser projetados projetados de modo
de tal forma que que eles produzam
possam ser produzidos todos os produtos e
efetivamente serviços que foram
projetados

Decisões tomadas durante o projeto do produto impactarão no


processo para produzir o produto e vice-versa.

153

IMPACTO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS NOS


OBJETIVOS DO PROJETO DE PROCESSOS
Objetivo de Objetivos típicos de processos Alguns benefício do bom projeto de
desempenho processos
da operação
Qualidade Oferecer recursos apropriados, capazes Produtos e serviços produzidos “conforme as
de atender às especificações do produto especificações”.
ou serviço. Menos retrabalho e esforço desperdiçado
Processo isento de erro. dentro do processo.

Velocidade Tempo mínimo de atravessamento na Tempo curto de espera do cliente.


produção. Estoque em processo baixo.
Taxa de output adequada à demanda.

Confiabilidade Fornecimento de recursos de processo Entregas pontuais de produtos e serviços.


confiáveis. Menos interrupção, confusão e reprogramação
Volume e tempos de entrega de output dentro do processo.
do processo confiáveis.

154

77
IMPACTO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS NOS
OBJETIVOS DO PROJETO DE PROCESSOS
Objetivo de Objetivos típicos de processos Alguns benefício do bom projeto de
desempenho processos
da operação
Flexibilidade Fornecimento de recursos com variedade Habilidade de processar ampla variedade de
apropriada de capacidades. produtos e serviços.
Mudança fácil entre os estados do Alteração rápida e de baixo custo de
processamento (o que, como e quanto produtos e serviços.
está sendo processado?). Alteração rápida e de baixo custo de tempos
e volumes.
Habilidade de lidar com eventos não
esperados (ex. falha de suprimento).
Custo Capacidade adequada para atender à Custos de processamento baixos.
demanda. Custos de recursos baixos (custos de
Eliminação de desperdícios de processo capital).
em termos de capacidade excessiva, Custos de atraso e de estoque baixos
atrasos, erros e inputs inadequados. (custos de capital de giro).
Sustentabilidade Minimizar o uso de energia. Menor impacto ambiental e social negativo
Reduzir o impacto na comunidade local.
Produzir visando facilitar a desmontagem.

155

MATRIZ PRODUTO PROCESSO


Variedade
Fora da diagonal
Alta flexibilidade
Capacidade redundante
Altos custos
Volume

Baixa flexibilidade
Capacidade insuficiente
Altos custos

Fora da diagonal
Matriz Produto Processo

156

78
EFEITO VOLUME-VARIEDADE

157

EXEMPLO DO EFEITO VOLUME-VARIEDADE

158

79
EFEITO VOLUME-VARIEDADE

O volume vem da Demanda e da Estratégia adotada!!!

159

MAPEAMENTO DO PROCESSO – O COMEÇO!

160

80
MAPEAMENTO DO PROCESSO - ELEMENTOS

161

EXEMPLO DE PROCESSO “DA BUSCA ATÉ A ENTREGA”


NA OPERAÇÃO DE ILUMINAÇÃO DE PALCO.

162

81
EFEITO DA AGREGAÇÃO OU DETALHAMENTO

163

VISIBILIDADE

164

82
TEMPOS

¡ Tempo do Processamento
¡ Tempo de Atravessamento
¡ TA = TC * TEP
¡ Tempo de ciclo - TC
¡ Trabalho Em Processo - TEP
¡ No. de itens no processo (WIP)
¡ Balanceamento

165

ALOCAÇÃO DO TRABALHO

166

83
EXEMPLO BOLO

Demanda semanal = 5000 un


Jornada semanal = 40 horas
Tempo Total = 1,68 min

167

BALANCEAMENTO

168

84
ALTERNATIVAS – ARRANJO DOS ESTÁGIOS
Arranjo longo e
fino (série)

Exemplo
Uma tarefa de 60
minutos com um
tempo de ciclo de 15
minutos.
Como arrumar os
estágios no layout? Arranjo curto e
grosso (paralelo)

169

AULA 8
PROJETO DA REDE

170

85
ESTRUTURA E ESCOPO DA REDE

¡ A “estrutura” da rede de suprimento de uma operação diz


respeito ao modelo e à forma da rede. O escopo da rede de
suprimento de uma operação diz respeito à medida em que
uma operação decide realizar por si só as atividades feitas
pela rede, em vez de solicitar a um fornecedor que as
execute.
¡ Para Martin Christopher (2011)... “Uma rede de suprimento
é uma interconexão das empresas que se relacionam por
meio de vínculos a montante (upstream) e a jusante
(downstream) entre os processos que produzem valor ao
consumidor final na forma de produtos e serviços.”

171

EXEMPLO DE ESTRUTURA

172

86
EXEMPLO DE ESTRUTURA/ESCOPO

173

ESTRUTURA - 3 DECISÕES
• Como a rede deverá ser configurada?
• Que capacidade física deverá ter cada parte da rede
(a decisão de capacidade de longo prazo)?
• Onde deverá ficar localizada cada parte da rede (a
decisão de local)

174

87
ESCOPO - 2 DECISÕES
• A extensão e a natureza da integração vertical
da operação.
• A natureza e o grau de terceirização que ela
adota.

175

CONFIGURAÇÃO DE UMA REDE DE


SUPRIMENTO

¡ “Configurar” uma rede de suprimento significa determinar seu


padrão geral. Em outras palavras, quais devem ser o padrão, a forma
ou a disposição das várias operações que compõem a rede de
suprimento? Mesmo quando uma operação não dispõe
diretamente, nem mesmo controla, outras operações em sua rede,
pode ainda querer mudar o formato da rede. Isso envolve a
tentativa de gerenciar o comportamento da rede, reconfigurando-a
de modo a alterar a natureza das relações entre essas operações.
¡ Desintermediação
¡ Coopetição (papéis simétricos – consumidores e fornecedores)
¡ Ecossistema – Ex. Hollywood, Vale do Silício, China, etc.

176

88
CAPACIDADE PRODUTIVA

O volume máximo potencial de


atividade de agregação de valor que
pode ser atingido por uma unidade
produtiva sob condições normais de
operação.

177

HOSPITAL

178

89
ECONOMIAS E “DESECONOMIAS” DE ESCALA

Hospital de Hospital de
250 leitos 750 leitos
(dólares por paciente)

Hospital de
Custo unitário médio

500 leitos

Economias Deseconomias
de escala de escala

Taxa de rendimento (pacientes por semana)

179

ESTRATÉGIAS DE CAPACIDADE
Previsão da
capacidade
necessária
Capacidade

Tempo

180

90
ESTRATÉGIAS DE CAPACIDADE
Capacidade Previsão da
não utilizada capacidade
planejada necessária
Capacidade

Incremento de
capacidade
Intervalo entre os
incrementos

Tempo

(a) Estratégia expansionista

181

ESTRATÉGIAS DE CAPACIDADE
Uso planejado Previsão da
de opções de capacidade
curto prazo necessária
Capacidade

Incremento de
capacidade
Intervalo
entre os
incrementos

Tempo

(b) Estratégia esperar para ver

182

91
GESTÃO DE CAPACIDADE: TAMANHO DOS
INCREMENTOS

Capacidade Capacidade
Demanda Demanda

Pequenos incrementos tempo Grandes incrementos tempo

183

GESTÃO DE CAPACIDADE – MOMENTOS DOS


INCREMENTOS

Capacidade Capacidade Capacidade


Demanda Demanda Demanda

tempo tempo tempo


Capacidade antecipa-se Capacidade Política mista
à demanda segue
demanda

184

92
LOCALIZAÇÃO

¡ Custos de mão de obra


¡ Habilidades da mão de obra
¡ Custos dos terrenos
¡ Fatores comunitários
¡ Adequação do local em si
¡ Imagem do local
¡ Conveniência para os
clientes

185

CIDADE DO ALIMENTO – OSASCO/SP

186

93
CD ANGELONI – PORTO BELO/SC

187

INTEGRAÇÃO VERTICAL

188

94
189

DIREÇÃO, EXTENSÃO E EQUILÍBRIO DA


INTEGRAÇÃO VERTICAL

190

95
INDUSTRIA AUTOMOTIVA – VW RESENDE/RJ

191

INDUSTRIA AUTOMOTIVA – CONCEITO

192

96
INDÚSTRIA TEXTIL

193

TERCEIRIZO?

¡ Valor estratégico (core)


¡ Qualidade do produto (obrigatório)
§ Liberação de recursos produtivos
¡ Confiabilidade entrega (garantia) § Indisponibilidade momentânea de recursos

¡ Alternativas para produção § Novos produtos em produção inicial

¡ Custo

194

97
QUANDO MAKE? QUANDO BUY?

Competência tecnológica
Dominada Desconhecida
Gera diferenciação

Comprar, mas
Sim

Fazer com muito


cuidado (ESI)!
Não

Comprar Comprar

195

EM RESUMO (1)...
O que significa “estrutura” e “escopo” das redes de suprimento da produção?
¡ “Estrutura” da rede de suprimento de uma operação refere-se ao formato da rede.
¡ “Escopo” da rede de suprimento de uma operação diz respeito à decisão entre realizar as
atividades da rede por si só ou solicitar que um fornecedor as realize.
¡ A estrutura e o escopo da rede de suprimento da produção são importantes, pois ajudam na
compreensão da competitividade, ajudam a identificar conexões significativas na rede e a focar em
aspectos de longo prazo.
Que configuração uma rede de suprimento deverá ter?
¡ Mesmo quando uma operação não possui diretamente outras operações em sua rede, ela ainda
pode querer mudar o formato da rede reconfigurando-a de modo a mudar a natureza das relações.
Mudar o formato da rede de suprimento pode implicar reduzir o número de fornecedores da
operação (desenvolver relacionamentos próximos ou desintermediar as operações).
¡ Pode-se também usar a ideia de complementadores, que permite que seus produtos ou serviços
sejam mais valorizados pelos clientes, visto que também podem ter os produtos ou serviços do
complementador.
¡ Uma ideia bastante relacionada à de coopetição nas redes de suprimento é a de “ecossistema
empresarial”, definido como: “Uma comunidade econômica apoiada por uma base de
organizações e indivíduos que interagem.”

196

98
EM RESUMO (II)...
”Quanta capacidade deve ter um plano de produção?
¡ O montante de capacidade que uma organização terá depende de sua visão da
demanda atual e futura. Essa questão torna-se importante quando sua visão sobre a
demanda futura é diferente da demanda atual.
¡ Quando uma organização precisa lidar com a demanda variável, várias decisões sobre
capacidade precisam ser tomadas. Isso compreende escolher a capacidade ótima para
cada local, equilibrar os diversos níveis de capacidade das operações na rede e
programar as alterações da capacidade de cada parte da rede.
¡ Influências importantes sobre essas decisões são os conceitos de economia e
deseconomia de escala.
Onde uma operação deve estar localizada?
¡ Quando a produção muda de local, supõe-se que os benefícios em potencial de um
novo local superam qualquer custo ou interrupção envolvidos na mudança de local.
Quando a produção muda, isso normalmente deve-se às mudanças na demanda e/ou
na oferta.
¡ Os fatores que determinam um local são coisas como custo de mão de obra,
terreno, energia, água, a imagem do local, sua conveniência para os clientes e a
adequação da própria instalação.

197

EM RESUMO (III).
Como deve ser a integração vertical de uma rede de produção?
¡ O escopo no qual uma operação controla sua rede de suprimento é a extensão na qual ela realiza as
coisas por si só ou conta com outras operações para fazê-lo. Isso geralmente é conhecido como
“integração vertical”.
¡ A estratégia de integração vertical de uma organização pode ser definida em termos da direção da
integração, a extensão da integração e o equilíbrio entre as etapas verticalmente integradas.
¡ A decisão sobre a integração vertical é, em grande parte, uma questão de equilíbrio empresarial
entre as vantagens e desvantagens aplicadas ao processo.
Como a produção decide o que fazer internamente e o que terceirizar?
¡ Terceirização é “um arranjo em que uma empresa oferece, para outra empresa, serviços que
também poderiam ser ou normalmente são providenciados internamente”.
¡ A diferença entre integração vertical e terceirização é, em grande parte, uma questão de escala e
direção.
¡ Assim como a decisão de integração vertical, geralmente, a terceirização é uma questão de
equilibrar vantagens e desvantagens sobre circunstâncias particulares.
¡ Avaliar a conveniência da terceirização deve incluir consideração sobre a importância
estratégica da atividade e o desempenho relativo da operação.

198

99
AULA 9
ARRANJO FÍSICO/TECNOLOGIA DO PROCESSO

199

POR QUÊ UM ARRANJO FÍSICO É IMPORTANTE?

200

100
“LINHA DE MONTAGEM” - CENTRO CIRÚRGICO

201

O QUE TORNA UM ARRANJO FÍSICO BOM?

¡ Segurança contra riscos ¡ Condições dos funcionários


acidentais ¡ Comunicação
¡ Segurança contra riscos ¡ Coordenação da administração
intencionais
¡ Acessibilidade
¡ Melhoria do fluxo
¡ Uso do espaço
¡ Minimizar atrasos
¡ Uso do capital
¡ Reduzir o trabalho em
andamento ¡ Flexibilidade a longo prazo
¡ Clareza do fluxo ¡ Imagem

202

101
TIPOS DE ARRANJO FÍSICO OU LAYOUT

203

CARACTERÍSTICAS DOS PROCESSOS


Aspecto Contínuos de variação dos processos

Volume de fluxo processado baixo alto

Variedade de fluxos processados alta baixa

Recurso dominante pessoas tecnologia

Incrementos de capacidade graduais em grandes degraus

Critério competitivo de vocação flexibilidade eficiência

204

102
ESTÁGIOS DA VARIAÇÃO DOS PROCESSOS
Aspecto Contínuos de variação dos processos

Volume de fluxo processado baixo alto

Variedade de fluxos processados alta baixa

Recurso dominante pessoas tecnologia

Incrementos de capacidade graduais em grandes degraus

Critério competitivo de vocação flexibilidade eficiência

Processos Processos Processos em


por tarefa intermediários fluxo contínuo

205

DIAGONAL ALINHAMENTO – MATRIZ PRODUTO


PROCESSO
Volumes baixos, Volumes altos,
baixa padronização, alta padronização,
alta variedade baixa variedade

Processo
por tarefa
Impossível
ou inviável

Processos
intermediários

Impossível
ou inviável
Processos em
fluxo contínuo

206

103
MATRIZ PRODUTO – PROCESSO (FABRIL)
Volumes baixos, Volumes altos,
baixa padronização, alta padronização,
alta variedade baixa variedade

Processo
por tarefa
Projeto
Jobbing

Jobbing

Em lotes
Processos (batch)
intermediários

Em massa

Processos em Contínuo
fluxo contínuo

207

OPERAÇÕES DE SERVIÇO (MATRIZ PRODUTO-


PROCESSO)
Volumes baixos, Volumes altos,
baixa padronização, alta padronização,
alta variedade baixa variedade

Processo
por tarefa
Serviços
profissionais

Processos Loja de
intermediários serviço

Serviços de
massa
Processos em
fluxo contínuo

208

104
TIPO DE PROCESSO

5 medidas que impactam a Gestão da Produção


¡ volume de saídas
¡ variação da demanda de saída
¡ variedade de saídas
¡ grau de padronização
¡ grau de contato com o consumidor

Como é o seu caso?

209

ESCOLHA DO PROCESSO

210

105
OS PROCESSOS...
Aspecto Contínuos de variação dos processos

Volume de fluxo processado baixo alto

Variedade de fluxos processados alta baixa

Recurso dominante pessoas tecnologia

Incrementos de capacidade graduais em grandes degraus

Critério competitivo de vocação flexibilidade eficiência

21
1
Processos Processos Processos em
por tarefa intermediários fluxo contínuo

211

CAMINHO NATURAL (PMES)...


Aspecto Contínuos de variação dos processos

Volume de fluxo processado baixo alto

Variedade de fluxos processados alta baixa

Recurso dominante pessoas tecnologia

Incrementos de capacidade graduais em grandes degraus

Critério competitivo de vocação flexibilidade eficiência

Lote Massa
Projeto
Primeiro Produto

212

106
SELEÇÃO DO ARRANJO FÍSICO

213

VOLUME-VARIEDADE X ARRANJO FÍSICO

214

107
SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO

215

VANTAGENS E DESVANTAGENS

216

108
MUDANÇAS NO ARRANJO FÍSICO

217

ANÁLISE DOS FLUXOS PRODUTIVOS

218

109
DO FUNCIONAL PARA O CELULAR...

219

DIAGRAMA DO ESPAGUETE

220

110
DICAS PARA ELABORAR O ARRANJO FÍSICO

¡ Planta baixa da edificação


¡ Dimensões das máquinas
¡ Acessórios
¡ Pilares e colunas
¡ Pé direito da edificação
¡ Corredores

221

TECNOLOGIA

222

111
TECNOLOGIA VOLUME VARIEDADE

223

POTENCIAL DE APRENDIZAGEM

224

112
POR QUE INVESTIR EM TECNOLOGIA?

Baixo preço Produtos


sem defeitos
Baixo tempo Custo
de entrega Qualidade
Alta
Velocidade produtividade
Produção sem
Fluxo erros
rápido Efeitos Internos

Operação Habilidade de fazer


o “novo”
confiável
Flexibilidade
Confiabilidade
Novos produtos,
Entrega Efeitos Externos maior variedade,
confiável ajustes de volume

225

AULA 10
PROJETO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

226

113
POR QUÊ PROJETAR E MEDIR O
TRABALHO???

227

ONDE TEM MÁQUINA TAMBÉM TEM GENTE!

228

114
CHARLIE CHAPLIN
TEMPOS MODERNOS - 1936

229

PROJETO DO TRABALHO

230

115
ELEMENTOS DO PROJETO DO TRABALHO

Que tarefas são Qual o melhor Quanto tempo


alocadas a cada método para levará e quantas
pessoa da desempenhar cada pessoas serão
operação? tarefa? necessárias?

Qual tecnologia Quais as condições


Como manter o
está disponível e ambientais do local
comprometimento?
como será usada? de trabalho?

231

COMO PROJETAMOS AS FUNÇÕES E TAREFAS DE


TRABALHO?

¡ Divisão do trabalho
¡ Administração científica
¡ Estudo do método
¡ Medição do trabalho
¡ Ergonomia
¡ Abordagens comportamentais
¡ Rotação, alargamento e enriquecimento de tarefas,
empowerment, trabalho em equipe e trabalho flexível
(trabalho remoto)

232

116
Adam Smith

233

PRÓS E CONTRAS DA DIVISÃO DO TRABALHO

Vantagens 👍 Desvantagens 👎
¡ Maior rapidez na ¡ Monotonia
aprendizagem ¡ Lesão física
¡ Automação fica ¡ Baixa flexibilidade
mais fácil
¡ Baixa robustez (falha)
¡ Redução do trabalho
não produtivo

234

117
ADMINISTRAÇÃO “CIENTÍFICA”

¡ Todos os aspectos do trabalho devem ser investigados em


base científica para estabelecer as leis, normas e fórmulas
que governam os melhores métodos de trabalho.
¡ Tal abordagem investigativa ao estudo do trabalho é necessária FW Taylor
para estabelecer o que constitui um “trabalho diário justo”.
¡ Os trabalhadores devem ser selecionados, treinados e desenvolvidos
metodicamente para desempenhar suas tarefas.
¡ Os gerentes devem agir como planejadores do trabalho (analisar as
tarefas e estabelecer o melhor método de fazer o trabalho), enquanto os
trabalhadores devem ser responsáveis por fazer as tarefas conforme os
padrões estabelecidos.
¡ A cooperação deve ser promovida entre a administração e os
trabalhadores, baseada na “prosperidade máxima” de ambos.

235

PECADO DE TAYLOR

236

118
DICA DE DOCUMENTÁRIO

237

PROJETANDO A INTERFACE HUMANA

238

119
DADOS ANTROPOMÉTRICOS

239

ESTUDO DO MÉTODO NO PROJETO DO


TRABALHO

Estudo do método é uma abordagem sistemática para


encontrar o melhor método. São 6 etapas:
1. Selecione o trabalho a ser estudado.
2. Registre todos os fatos relevantes do método atual.
3. Examine os fatos criticamente e em sequência.
4. Desenvolva o método mais prático, econômico e eficaz.
5. Implante o novo método.
6. Mantenha o método verificando-o periodicamente em uso.

240

120
MEDIÇÃO DO TRABALHO

¡ Planejar quanto trabalho um processo pode desempenhar (sua


capacidade);
¡ Decidir quantos funcionários são necessários para concluir as
tarefas;
¡ Programar as tarefas individuais para pessoas específicas;
¡ Balancear a alocação de trabalho nos processos;
¡ Custear o conteúdo de mão de obra de um produto ou serviço;
¡ Estimar a eficiência ou a produtividade dos funcionários e/ou dos
processos; e
¡ Calcular o pagamento de bônus (menos importante do que já foi
há algum tempo).

241

ASSENTAMENTO DO TIJOLO

242

121
ESTUDO DO TEMPO

¡ Observar e medir o tempo necessário para


desempenhar cada elemento do trabalho
¡ Ajustar ou “normalizar” cada tempo observado
(ritmo)
¡ Tirar a média dos tempos ajustados para derivar o
tempo básico para o elemento

243

ERGONOMIA

Adaptação do homem
trabalhoao
aotrabalho
homem!

244

122
CARGA FÍSICA E MENTAL

245

ABORDAGENS COMPORTAMENTAIS

246

123
EMPOWERMENT

Como?

247

DELEGAÇÃO

248

124
TRABALHO EM EQUIPE

249

EQUIPES EFETIVAS

Bruce Tuckman, 1977

250

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TRABALHO REMOTO

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