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VERDADEIRAMENTE ENSINAR
Parte 1
Gestão de Operações
Professor José Roberto de Barros Filho, Dr. Eng.
AULA 1
APRESENTAÇÕES
1
JOSÉ ROBERTO DE BARROS FILHO
¡ Atuação na área de Gestão Estratégica de Operações desde
1993 em Grandes e Médias Empresas (EMBRACO, Hering
Têxtil, WEG Motores, AUDI/Volkswagen, Metalúrgica Schulz,
Fundição Tupy, Dudalina Têxtil) e Startups.
¡ Professor Graduação e Pós Graduação (Liderança, Estratégia
e Operações)
¡ Mestre em Engenharia de Produção e Sistemas
(Planejamento e Controle da Produção)
¡ Doutor em Engenharia de Produção e Sistemas
(Desenvolvimento Colaborativo de Produtos em
Cadeias Produtivas)
GESTÃO DE OPERAÇÕES
2
LIVRO
REFERÊNCIA
ESTRUTURA
2
1
5
3
3
ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA
¡ Parte 1 – Introdução
¡ Parte 2 – Direção (estratégia)
¡ Parte 3 – Projeto (da operação)
¡ Parte 4 – Entrega (planejamento e controle)
¡ Parte 5 – Desenvolvimento (melhoria)
¡ Parte 6 – Trabalho Individual (intermediário e final)
OUTRAS REFERÊNCIAS
4
DATAS (AULAS DAS 19H30-22H)
10
5
11
O PROBLEMA OPERAÇÃO...
¡ Em 2 semanas
12
6
ESTRUTURA DO PRODUTO?
Produto
A B C
13
NECESSIDADES DE CONHECIMENTOS...
14
7
FICHAS DA ÚLTIMA AULA???
15
AULA 2
ONDE COMEÇA A GESTÃO DA OPERAÇÃO?
16
8
17
?
HORIZONTES E INÉRCIAS DECISÓRIAS
hoje
Horizontes de planejamento
médio prazo
Longo prazo
A
B
C
18
9
HORIZONTE DE PLANEJAMENTO (EXEMPLO DE
AÇÕES)
Inércia
Horizonte Questões principais Nível decisório Decisões típicas
Decisão
Longa Longo -Que nível global de capacidade Estratégico -Novas unidades de
(Meses ou necessitaremos ao longo do horizonte? direção operações
anos) -Que padrão de decisões devemos -Expansões de unidades
adotar para alteração dos níveis -Aquisição/alteração de
globais de capacidade? tecnologia de processo
19
UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO
20
10
GLOBALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO (SCM)
21
22
11
ENQUETE
23
SUPERMERCADO - VARIEDADE
24
12
VARIEDADE
25
SINCE 1998
26
13
VELOCIDADE...
27
28
14
CUSTOMIZAÇÃO EM MASSA
Fonte: www.nike.com/id
29
EVOLUÇÃO...
https://www.ximplesolution.com/wp-content/uploads/2020/10/Industry-4.0-1024x683.jpg
30
15
BRASIL SOBE UM POSTO E É 71º EM
COMPETITIVIDADE
31
TEMOS POTENCIALIDADES E
CAPACIDADES...
32
16
Recuperação?
33
DESAFIOS DA GESTÃO....
https://medium.com/@vanessakukul/como-empresas-lidam-com-o-mundo-vuca-4d8bec98d666
34
17
COVID 19 – REORGANIZAÇÃO CADEIAS
PRODUTIVAS GLOBAIS
35
https://www.geekfail.net/2020/12/o-mundo-que-era-vuca-agora-e-bani.html
36
18
QUAIS OS DESAFIOS HOJE?
¡ Em grupos, listem quais seus principais
desafios na gestão dos seus negócios...
¡ E quais estão relacionados a Operações?
37
DESAFIO#1 PRODUTIVIDADE
“ ”
MAIS,
MELHOR,
com MENOS!
38
19
DESAFIO#2 VALOR
39
DESAFIO# 3 RESPONSABILIDADE
40
20
O que tem sido
feito para
ajudar os
gestores das
organizações
com as
operações?
41
41
?
SERÁ QUE AS TÉCNICAS TRADICIONAIS DE GESTÃO
DO ATENDEM AS NECESSIDADES ATUAIS?
42
42
21
PARA PENSAR E RESPONDER
43
AULA 3
GESTÃO DE OPERAÇÕES
44
22
FUNÇÃO PRODUÇÃO
FUNÇÃO PRODUÇÃO
A função produção pode ser considerada como as
atividades de gestão de um sistema integrado que, a partir
de um conjunto de “inputs”, os transforma, acrescentando-
lhes valor de forma a que sejam desejáveis para um
consumidor.
Bens Serviços
• Tangíveis • Intangíveis
• Podem ser • Não podem ser
estocados estocados
• Nenhuma • Interação direta
interação entre entre cliente e
cliente e processo processo
46
23
ADMINISTRAÇÃO (GESTÃO) DA PRODUÇÃO
Obter
Finalidade - Transformar matérias-primas Matéria-prima Transformar
em produtos acabados e os colocar a Matérias-Primas Fábrica
Transformação
disposição dos consumidores
Administração da Produção - relacionada
com o planejamento, direção e controle
do suprimento de materiais e das
atividades de processo de uma empresa
industrial. Distribuição
Consumidor
47
48
48
24
O PROCESSO...
Tarefas
Entrada Saída
CLIENTE
Fornecedores Processo CLIENTES
… Hospital???
49
INPUTS DO PROCESSO
¡ Inputs do Processo ou Recursos Transformados são
geralmente um composto de: materiais, informações
e consumidores. Normalmente, um é dominante!
Predominantemente Predominantemente Predominantemente
processadores de materiais processadores de informações processadores de consumidores
------------------------------------- ---------------------------------------- ------------------------------------------
• Todas as operações de • Contadores • Cabeleireiro
manufatura • Matriz de banco • Hotéis
• Empresas de mineração • Empresas de pesquisa de • Hospital
• Operações de varejo Marketing • Transporte coletivo (massa)
• Armazéns • Serviço de notícias • Teatro
• Serviços postais • Unidade de pesquisa em • Parque temático
• Embarque de containers Universidade • Dentista
• Empresas de transporte • Empresa de
rodoviário telecomunicações
50
25
O QUÊ VOCÊ PROCESSA?
51
51
OUTPUTS DO PROCESSO
¡ Tangibilidade
¡ Estocabilidade
¡ Transportabilidade
¡ Simultaneidade
¡ Produção/Consumo
¡ Contato com o consumidor
¡ Qualidade Percebida
52
26
PROCESSOS DE PRODUÇÃO TÊM
CARACTERÍSTICAS DIFERENTES
53
54
27
SISTEMA DE PRODUÇÃO
• Natureza do Produto
Para Tubino, são 3 respostas: • Grau Padronização
• Tipo de Operação
55
BEM OU SERVIÇO?
Bens puros
Tangível
Produção de petróleo
Produção precede o
consumo
Fabricante de maquinas
com o cliente
Pode ser
transportado
Serviços de sistemas
A qualidade é
Restaurante
evidente
de informática
Consultoria Gerencial
Intangível
Clínica psicoterapia
28
PADRONIZADO OU SOB MEDIDA
↑ Variedade
57
TIPOS DE OPERAÇÃO
29
PRODUÇÃO CONTÍNUA
¡ Equipamentos executam continuamente as mesmas operações
¡ Material que se move com pequenas interrupções entre uma e outra
máquina até chegar ao estoque de produtos acabados
¡ Pode ser produção continua pura ou produção em massa
59
59
30
PRODUÇÃO EM MASSA
¡ Fabricação, em larga
escala, de poucos
produtos com grau de
diferenciação
relativamente
pequeno.
¡ Exemplos:
automóveis,
geladeiras, livros...
61
61
PRODUÇÃO INTERMITENTE
62
31
PRODUÇÃO INTERMITENTE – LOTES
¡ Fabricação de um produto em
pequenos ou grandes lotes.
Processos do tipo “lotes ou
bateladas” diferem dos
processos jobbing (ou tarefas)
no que diz respeito a volume e
variedade. A principal diferença
é que nos processos por lote
os volumes são maiores.
¡ Exemplos: na indústria de
engenharia média e pesada;
indústrias de pequeno porte 63
(exemplo usinagem).
63
64
64
32
PRODUÇÃO POR PROJETOS
¡ Tem como finalidade
atender uma necessidade
específica do cliente
¡ Cada projeto é um produto
único, não havendo um
fluxo do produto
caracterizado por uma
sequência de tarefas,
geralmente de longa
duração, com pouca
repetitividade.
¡ Exemplos: prédios,
65
produção de navios, aviões,
estruturas, etc.
65
CLASSIFIQUE
SEU SISTEMA
PRODUTIVO...
66
33
AULA 4
PREVISÃO
67
68
68
34
PREVISÃO DA DEMANDA
As vendas serão
de 20 milhões!
69
hoje
Horizontes de planejamento
médio prazo
Longo prazo
A
B
C
70
35
PROJEÇÕES
Demanda
tempo
passado futuro 71
Funciona sempre???
71
Demanda Independente
Demanda Dependente
72
36
DEMANDA INDEPENDENTE E DEPENDENTE
73
74
37
VISÃO DO QUE ESTÁ ACONTECENDO...
Tendência
Sazonalidade
60
50
40
Demanda
30
20
Variação irregular
10 Variação randômica
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
75
TÉCNICAS DE PREVISÃO
Técnicas de
Previsão
Quantitativas Qualitativas
Juri de
Médias móveis Regressão executivos
simples
Força de
Suavizamento Regressão vendas
exponencial múltipla
Pesquisa de
Projeção de mercado
tendências
Analogia
Decomposição histórica
76
38
QUALITATIVA X QUANTITATIVA
“parcela” qualitativa
da previsão
“parcela” quantitativa
da previsão
77
TENDÊNCIA OU NÃO?
Tendência
a≠0
a<0
a>0
Sem tendência
a~0
78
39
ERROS ESPERADOS CRESCEM COM HORIZONTE
Previsão de
demanda / erro
79
80
40
EFEITO DA AGREGAÇÃO DOS DADOS
81
Agregação dos dados pode ser maior para decisões de longo prazo
Previsão de
diminuirem
Previsão
82
41
Data versus Big Data
83
FUTURO…
84
42
85
https://exame.com/bussola/dados-podem-ser-determinantes-para-crescimento-da-empresa-voce-sabe-usar/
85
43
AULA 5
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
87
Passado Futuro
Pontos Pontos ?
Fortes Fracos
?
Oportuni- Ameaças ?
dades
Ambiente
88
44
QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DE UMA
ESTRATÉGIA?
Arenas
Lógica
Sequência Econômica Veículos
Diferenciadores
89
89
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
- A VISÃO CLÁSSICA
Feedback
Análise externa
Avaliação pelos
indicadores de
desempenho
Análise da
indústria
Planejar
Missão e Visão Ação
Análise interna e
fatores críticos de
sucesso
Estratégias para
ganhar vantagem
competitiva
Controlar
Executar Determinação
Adaptar dos objetivos
e metas
90
45
NEGÓCIOS...
Consequências práticas:
§ Preço
§ Embalagem
§ Localização
§ Atendimento
§ Horário de funcionamento https://www.kopenhagen.com.br/
§ Concorrentes definidos
91
DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO
https://www.shell.com/
92
46
NEGÓCIOS HOJE...
Restrito è Amplo
93
VISÕES DO NEGÓCIO
Grãos Alimentos
94
47
PERGUNTAS IMPORTANTES...
¡ O que fazemos hoje que devemos
continuar fazendo no futuro? #1
¡ O que fazemos hoje que não
devemos mais fazer no futuro? #2
¡ O que não fazemos hoje e que
devemos começar a fazer para
criarmos nosso futuro? #3
¡ O que os nossos concorrentes
estão fazendo agora? E no futuro?
¡ Quem são e serão nossos clientes?
https://medium.com/@mdevgan/applying-the-3-box-solution-for-an-innovative-product-roadmap-48061e4d71e9
95
¡ Análise Interna
¡ SW (pontos fortes/fracos) B
¡ Análise Externa
¡ OT (ameaças/oportunidades)
¡ Missão (o que sou)
¡ Visão (onde quero chegar)
¡ Posicionamento A
¡ Objetivos
¡ Planos de Ação
96
48
ANÁLISE SWOT
FORÇAS OPORTUNIDADES
(Strengths) (Opportunities)
ANÁLISE
ANÁLISE INTERNA ANÁLISE EXTERNA
SWOT
FRAQUEZAS AMEAÇAS
(Weaknesses) (Threats)
97
MISSÃO “GENÉRICA”
Missão da “ACME”
¡ Produzir e comercializar produtos, visando atender as
expectativas do mercado e proporcionando
rentabilidade consoante às expectativas dos acionistas.
https://www.comingsoon.net/movies/news/974793-coyote-vs-acme-gives-wile-e-coyote-his-own-looney-tunes-movie
98
49
MISSÃO - AVALIE AS 4 PARTES
Missão
¡ O que faz a empresa?
¡ Atuais e futuros?
Postura estratégica
¡ Qual o jeito de ser da empresa?
¡ Qual o seu comportamento?
Clientes
¡ Qual é o seu público?
99
¡ Clara e direta
¡ Compartilhada e apoiada
¡ Abrangente e detalhada
¡ Positiva e inspiradora
100
50
POSICIONAMENTO
MARGEM VERSUS VOLUME
101
POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
• Liderança em Custos
• Diferenciação
• Foco
• Custo
• Diferenciação
102
51
ESTRATÉGIA COMPETITIVA
103
5 FORÇAS DE PORTER
Entrevista Porter
https://www.torbenrick.eu/blog/strategy/have-competitive-advantage-lost-their-relevance/
104
52
CASO ITAPEMIRIM
105
CASO AZUL
Regional Sub-Regional
106
53
PLANO DE AÇÃO (OBJETIVOS,
DESAFIOS/METAS ESTRATÉGICAS)
https://neilpatel.com/br/blog/plano-de-acao/
107
108
54
OBJETIVOS/DESAFIOS/META/PLANOS
¡ Objetivo: alvo ou ponto que se pretende atingir
¡ Desafio: obstáculo que necessita ser superado
¡ Meta: quantificação, com prazos definidos, do objetivo
estabelecido
¡ Plano de Ação
109
AULA 6
POSIÇÃO COMPETITIVA / ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO
110
55
COMO NASCE UM NEGÓCIO?
Planejamento
Estratégico
111
FUNÇÕES...
112
56
POSICIONAMENTO
MARGEM VERSUS VOLUME
113
POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
• Liderança em Custos
• Diferenciação
• Foco
• Custo
• Diferenciação
114
57
Vantagem Competitiva
Baixo custo Diferenciação
Liderança Diferenciação
Alvo amplo
em custo
segmento-alvo
Amplitude do
Foco em Foco em
Alvo estreito
115
Vantagem Competitiva
Baixo custo Diferenciação
Alvo amplo
segmento-alvo
Amplitude do
Alvo estreito
116
58
Vantagem Competitiva
Baixo custo Diferenciação
Alvo amplo
segmento-alvo
Amplitude do
Alvo estreito
117
ENQUETE
¡ Liderança em custo
¡ Diferenciação
¡ Foco – Baixo custo
¡ Foco – Diferenciação
118
59
ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
▸LIDERANÇA EM CUSTO
Mantendo as Atividades Modificando as Atividades
• Conseguir economia de escala, tomando • Troca de métodos tradicionais por
cuidado com as “deseconomias”. tecnologia de e-business e internet.
• Aprender com a experiência. • Usar técnicas de marketing direto.
• Gerenciar os custos dos recursos chave. • Simplificação de projeto de produto.
• Considerar as ligações entre as • Oferecer produtos básicos.
atividades. • Processos de fabricação flexíveis,
• Procurar oportunidades com outras intensivos em capital ou mais simples.
unidades de negócios. • Reengenharia no processo central.
• Decidir entre integração e terceirização.
• Verificar as vantagens e desvantagens de
ser o primeiro do mercado.
• Controle da capacidade de utilização.
• Fazer mudanças estratégias relacionadas
com as operações.
119
ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
▸DIFERENCIAÇÃO
Empresa Tema
Múltiplas opções • Google (Chrome, Drive, Meet, Maps)
Variedade e conveniência • Amazon.com, AMPM
Serviço superior • Ritz-Carlton, Copacabana Palace
Confiabilidade • UPS, FedEx, Velog
Prestígio • Rolex, Jaguar
Tecnologia • Intel, Apple
Qualidade superior • Brastemp
Custo beneficio • Giraffas, Spoleto
120
60
ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
▸FOCO
121
ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
▸FOCO
122
61
EXEMPLOS DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
Diversifica
r Ultrapassar os
Reforçar recursos e concorrentes
competências
123
AÇÕES ESTRATÉGICAS
Alianças e Parcerias
¡ GOL e Mercado Livre, AMBEV e
Souza Cruz, Wine e LATAM
Fusões, Cisões e Aquisições
¡ FCA/PSA (Fiat/Chrysler, Peugeot/Citroen)
¡ Perdigão e Sadia
Integração Vertical
¡ Diversas indústrias (ex. Ambev)
Desintegração ou Terceirização
¡ Diversas indústrias (ex. Automobilística – VW RJ)
124
62
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
125
126
63
FCC → FCS
127
QUAL O POSICIONAMENTO???
128
64
4 ESTÁGIOS DA CONTRIBUIÇÃO DAS
OPERAÇÕES (HAYES E WHEELWRIGHT)
129
ESTRATÉGIA EM OPERAÇÕES
¡ “Estratégia de Operações é o processo de alinhar dois conjuntos de
ideias”
¡ Conectar as ambições da operação com o onde/como ela
pode fazer para realizá-la (que + como).
• Conjunto 1 - Os 5 objetivos (qualidade, velocidade,
confiabilidade, flexibilidade e custo) definem o que as operações
de manufatura estão tentando atingir para serem competitivas.
• Conjunto 2 - As atividades da operação (tecnologia do processo,
pessoas, rede de suprimentos) são as formas pelas quais os
recursos são gerenciados para atingir níveis aperfeiçoados de
desempenho.
130
65
ENQUETE
O que o seu cliente pede?
¡ Preço baixo
¡ Alta qualidade
¡ Entrega rápida
¡ Entrega confiável
¡ Inovação
¡ Variedade (mix/volume)
¡ Resposta rápida à mudanças
131
CONJUNTO 1 - PRIORIDADES DE
DESEMPENHO
Fatores competitivos Objetivos de desempenho
Se os consumidores valorizam Então, a operação precisará ser
estes ... excelente nestes ...
Preço baixo Custo
132
66
EFEITOS INTERNOS E EXTERNOS
Baixo preço Produtos
sem defeitos
Baixo tempo Custo
de entrega Qualidade
Alta
Rapidez produtividade
Produção sem
Fluxo erros
Efeitos Internos
rápido
Operação Habilidade de fazer
o “novo”
confiável
Flexibilidade
Confiabilidade
Novos produtos,
Entrega Efeitos Externos maior variedade,
confiável ajustes de volume
133
Integração da tecnologia
Fora da diagonal
Escala da tecnologia
Alta flexibilidade
Capacidade redundante
Altos custos
Volume
Baixa flexibilidade
Capacidade insuficiente
Altos custos
Fora da diagonal
Grande Intensiva em Integrada Matriz Produto Processo
Capital
134
67
CICLO DE VIDA DO PRODUTO/SERVIÇO VERSUS
OBJETIVOS DE DESEMPENHO DA PRODUÇÃO
135
¡ Passo 1
136
68
ATIVIDADE
Como está sua operação?
- Estágio 1
- Estágio 2
- Estágio 3 Quais seus objetivos?
- Estágio 4 - Qualidade
- Velocidade
- Confiabilidade
- Flexibilidade
- Custo
137
CASO IKEA
138
69
CASO IKEA
Estratégia...
¡ Espírito Ikea (atenção aos detalhes)
¡ Variedade de produtos
139
AULA 7
PROJETOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS
140
70
DO PRODUTO AO PROCESSO...
141
Projeto
Projeto de Projeto de
Produtos e Serviços Processos
Projeto da Rede
Geração do conceito
Triagem
Layout
e Fluxo
Projeto preliminar
Avaliação
e melhoria
Tecnologia Projeto
do Processo do trabalho
Prototipagem e
projeto final
142
71
GERAÇÃO DO CONCEITO
143
Processos sucessivos de
Grande número de filtragem
opções de produto
Produto
selecionado
144
72
FILOSOFIA DO PROJETO OTIMIZADO
145
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
146
73
PLANEJAMENTO DO PROCESSO
2 pré-requisitos indispensáveis
¡ Conhecimento detalhado do produto acabado (Estrutura)
¡ Como se faz e onde se produz (make or buy)
Roteiro da Produção
¡ Fluxograma de Produção, Sequência de Operações e das Necessidades
de Matérias-Primas e de Máquinas (como o produto será fabricado)
¡ Facilidades industriais e de recursos financeiros compatíveis com o
programa de vendas
147
147
ESTRUTURA DO PRODUTO
148
74
QUANDO MAKE? QUANDO BUY?
Competência tecnológica
Dominada Desconhecida
Gera diferenciação
Comprar, mas
com muito
Sim
Fazer
cuidado (ESI)!
Não
Comprar Comprar
149
TERCEIRIZAÇÃO...
150
75
CASO DAKOTA CHRYSLER – CAMPO LARGO/PR
• Dana Corporation
• Detroit Diesel
• Lear Corporation
• PPG
151
152
76
O PROJETO DE PRODUTOS E SERVIÇOS SÃO INTER-
RELACIONADOS COM O PROJETO DO PROCESSO
Projeto de Projeto de
Processo para
Produto ou produzir o Produto
Serviço ou Serviço
153
154
77
IMPACTO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS NOS
OBJETIVOS DO PROJETO DE PROCESSOS
Objetivo de Objetivos típicos de processos Alguns benefício do bom projeto de
desempenho processos
da operação
Flexibilidade Fornecimento de recursos com variedade Habilidade de processar ampla variedade de
apropriada de capacidades. produtos e serviços.
Mudança fácil entre os estados do Alteração rápida e de baixo custo de
processamento (o que, como e quanto produtos e serviços.
está sendo processado?). Alteração rápida e de baixo custo de tempos
e volumes.
Habilidade de lidar com eventos não
esperados (ex. falha de suprimento).
Custo Capacidade adequada para atender à Custos de processamento baixos.
demanda. Custos de recursos baixos (custos de
Eliminação de desperdícios de processo capital).
em termos de capacidade excessiva, Custos de atraso e de estoque baixos
atrasos, erros e inputs inadequados. (custos de capital de giro).
Sustentabilidade Minimizar o uso de energia. Menor impacto ambiental e social negativo
Reduzir o impacto na comunidade local.
Produzir visando facilitar a desmontagem.
155
Baixa flexibilidade
Capacidade insuficiente
Altos custos
Fora da diagonal
Matriz Produto Processo
156
78
EFEITO VOLUME-VARIEDADE
157
158
79
EFEITO VOLUME-VARIEDADE
159
160
80
MAPEAMENTO DO PROCESSO - ELEMENTOS
161
162
81
EFEITO DA AGREGAÇÃO OU DETALHAMENTO
163
VISIBILIDADE
164
82
TEMPOS
¡ Tempo do Processamento
¡ Tempo de Atravessamento
¡ TA = TC * TEP
¡ Tempo de ciclo - TC
¡ Trabalho Em Processo - TEP
¡ No. de itens no processo (WIP)
¡ Balanceamento
165
ALOCAÇÃO DO TRABALHO
166
83
EXEMPLO BOLO
167
BALANCEAMENTO
168
84
ALTERNATIVAS – ARRANJO DOS ESTÁGIOS
Arranjo longo e
fino (série)
Exemplo
Uma tarefa de 60
minutos com um
tempo de ciclo de 15
minutos.
Como arrumar os
estágios no layout? Arranjo curto e
grosso (paralelo)
169
AULA 8
PROJETO DA REDE
170
85
ESTRUTURA E ESCOPO DA REDE
171
EXEMPLO DE ESTRUTURA
172
86
EXEMPLO DE ESTRUTURA/ESCOPO
173
ESTRUTURA - 3 DECISÕES
• Como a rede deverá ser configurada?
• Que capacidade física deverá ter cada parte da rede
(a decisão de capacidade de longo prazo)?
• Onde deverá ficar localizada cada parte da rede (a
decisão de local)
174
87
ESCOPO - 2 DECISÕES
• A extensão e a natureza da integração vertical
da operação.
• A natureza e o grau de terceirização que ela
adota.
175
176
88
CAPACIDADE PRODUTIVA
177
HOSPITAL
178
89
ECONOMIAS E “DESECONOMIAS” DE ESCALA
Hospital de Hospital de
250 leitos 750 leitos
(dólares por paciente)
Hospital de
Custo unitário médio
500 leitos
Economias Deseconomias
de escala de escala
179
ESTRATÉGIAS DE CAPACIDADE
Previsão da
capacidade
necessária
Capacidade
Tempo
180
90
ESTRATÉGIAS DE CAPACIDADE
Capacidade Previsão da
não utilizada capacidade
planejada necessária
Capacidade
Incremento de
capacidade
Intervalo entre os
incrementos
Tempo
181
ESTRATÉGIAS DE CAPACIDADE
Uso planejado Previsão da
de opções de capacidade
curto prazo necessária
Capacidade
Incremento de
capacidade
Intervalo
entre os
incrementos
Tempo
182
91
GESTÃO DE CAPACIDADE: TAMANHO DOS
INCREMENTOS
Capacidade Capacidade
Demanda Demanda
183
184
92
LOCALIZAÇÃO
185
186
93
CD ANGELONI – PORTO BELO/SC
187
INTEGRAÇÃO VERTICAL
188
94
189
190
95
INDUSTRIA AUTOMOTIVA – VW RESENDE/RJ
191
192
96
INDÚSTRIA TEXTIL
193
TERCEIRIZO?
¡ Custo
194
97
QUANDO MAKE? QUANDO BUY?
Competência tecnológica
Dominada Desconhecida
Gera diferenciação
Comprar, mas
Sim
Comprar Comprar
195
EM RESUMO (1)...
O que significa “estrutura” e “escopo” das redes de suprimento da produção?
¡ “Estrutura” da rede de suprimento de uma operação refere-se ao formato da rede.
¡ “Escopo” da rede de suprimento de uma operação diz respeito à decisão entre realizar as
atividades da rede por si só ou solicitar que um fornecedor as realize.
¡ A estrutura e o escopo da rede de suprimento da produção são importantes, pois ajudam na
compreensão da competitividade, ajudam a identificar conexões significativas na rede e a focar em
aspectos de longo prazo.
Que configuração uma rede de suprimento deverá ter?
¡ Mesmo quando uma operação não possui diretamente outras operações em sua rede, ela ainda
pode querer mudar o formato da rede reconfigurando-a de modo a mudar a natureza das relações.
Mudar o formato da rede de suprimento pode implicar reduzir o número de fornecedores da
operação (desenvolver relacionamentos próximos ou desintermediar as operações).
¡ Pode-se também usar a ideia de complementadores, que permite que seus produtos ou serviços
sejam mais valorizados pelos clientes, visto que também podem ter os produtos ou serviços do
complementador.
¡ Uma ideia bastante relacionada à de coopetição nas redes de suprimento é a de “ecossistema
empresarial”, definido como: “Uma comunidade econômica apoiada por uma base de
organizações e indivíduos que interagem.”
196
98
EM RESUMO (II)...
”Quanta capacidade deve ter um plano de produção?
¡ O montante de capacidade que uma organização terá depende de sua visão da
demanda atual e futura. Essa questão torna-se importante quando sua visão sobre a
demanda futura é diferente da demanda atual.
¡ Quando uma organização precisa lidar com a demanda variável, várias decisões sobre
capacidade precisam ser tomadas. Isso compreende escolher a capacidade ótima para
cada local, equilibrar os diversos níveis de capacidade das operações na rede e
programar as alterações da capacidade de cada parte da rede.
¡ Influências importantes sobre essas decisões são os conceitos de economia e
deseconomia de escala.
Onde uma operação deve estar localizada?
¡ Quando a produção muda de local, supõe-se que os benefícios em potencial de um
novo local superam qualquer custo ou interrupção envolvidos na mudança de local.
Quando a produção muda, isso normalmente deve-se às mudanças na demanda e/ou
na oferta.
¡ Os fatores que determinam um local são coisas como custo de mão de obra,
terreno, energia, água, a imagem do local, sua conveniência para os clientes e a
adequação da própria instalação.
197
EM RESUMO (III).
Como deve ser a integração vertical de uma rede de produção?
¡ O escopo no qual uma operação controla sua rede de suprimento é a extensão na qual ela realiza as
coisas por si só ou conta com outras operações para fazê-lo. Isso geralmente é conhecido como
“integração vertical”.
¡ A estratégia de integração vertical de uma organização pode ser definida em termos da direção da
integração, a extensão da integração e o equilíbrio entre as etapas verticalmente integradas.
¡ A decisão sobre a integração vertical é, em grande parte, uma questão de equilíbrio empresarial
entre as vantagens e desvantagens aplicadas ao processo.
Como a produção decide o que fazer internamente e o que terceirizar?
¡ Terceirização é “um arranjo em que uma empresa oferece, para outra empresa, serviços que
também poderiam ser ou normalmente são providenciados internamente”.
¡ A diferença entre integração vertical e terceirização é, em grande parte, uma questão de escala e
direção.
¡ Assim como a decisão de integração vertical, geralmente, a terceirização é uma questão de
equilibrar vantagens e desvantagens sobre circunstâncias particulares.
¡ Avaliar a conveniência da terceirização deve incluir consideração sobre a importância
estratégica da atividade e o desempenho relativo da operação.
198
99
AULA 9
ARRANJO FÍSICO/TECNOLOGIA DO PROCESSO
199
200
100
“LINHA DE MONTAGEM” - CENTRO CIRÚRGICO
201
202
101
TIPOS DE ARRANJO FÍSICO OU LAYOUT
203
204
102
ESTÁGIOS DA VARIAÇÃO DOS PROCESSOS
Aspecto Contínuos de variação dos processos
205
Processo
por tarefa
Impossível
ou inviável
Processos
intermediários
Impossível
ou inviável
Processos em
fluxo contínuo
206
103
MATRIZ PRODUTO – PROCESSO (FABRIL)
Volumes baixos, Volumes altos,
baixa padronização, alta padronização,
alta variedade baixa variedade
Processo
por tarefa
Projeto
Jobbing
Jobbing
Em lotes
Processos (batch)
intermediários
Em massa
Processos em Contínuo
fluxo contínuo
207
Processo
por tarefa
Serviços
profissionais
Processos Loja de
intermediários serviço
Serviços de
massa
Processos em
fluxo contínuo
208
104
TIPO DE PROCESSO
209
ESCOLHA DO PROCESSO
210
105
OS PROCESSOS...
Aspecto Contínuos de variação dos processos
21
1
Processos Processos Processos em
por tarefa intermediários fluxo contínuo
211
Lote Massa
Projeto
Primeiro Produto
212
106
SELEÇÃO DO ARRANJO FÍSICO
213
214
107
SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO
215
VANTAGENS E DESVANTAGENS
216
108
MUDANÇAS NO ARRANJO FÍSICO
217
218
109
DO FUNCIONAL PARA O CELULAR...
219
DIAGRAMA DO ESPAGUETE
220
110
DICAS PARA ELABORAR O ARRANJO FÍSICO
221
TECNOLOGIA
222
111
TECNOLOGIA VOLUME VARIEDADE
223
POTENCIAL DE APRENDIZAGEM
224
112
POR QUE INVESTIR EM TECNOLOGIA?
225
AULA 10
PROJETO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
226
113
POR QUÊ PROJETAR E MEDIR O
TRABALHO???
227
228
114
CHARLIE CHAPLIN
TEMPOS MODERNOS - 1936
229
PROJETO DO TRABALHO
230
115
ELEMENTOS DO PROJETO DO TRABALHO
231
¡ Divisão do trabalho
¡ Administração científica
¡ Estudo do método
¡ Medição do trabalho
¡ Ergonomia
¡ Abordagens comportamentais
¡ Rotação, alargamento e enriquecimento de tarefas,
empowerment, trabalho em equipe e trabalho flexível
(trabalho remoto)
232
116
Adam Smith
233
Vantagens 👍 Desvantagens 👎
¡ Maior rapidez na ¡ Monotonia
aprendizagem ¡ Lesão física
¡ Automação fica ¡ Baixa flexibilidade
mais fácil
¡ Baixa robustez (falha)
¡ Redução do trabalho
não produtivo
234
117
ADMINISTRAÇÃO “CIENTÍFICA”
235
PECADO DE TAYLOR
236
118
DICA DE DOCUMENTÁRIO
237
238
119
DADOS ANTROPOMÉTRICOS
239
240
120
MEDIÇÃO DO TRABALHO
241
ASSENTAMENTO DO TIJOLO
242
121
ESTUDO DO TEMPO
243
ERGONOMIA
Adaptação do homem
trabalhoao
aotrabalho
homem!
244
122
CARGA FÍSICA E MENTAL
245
ABORDAGENS COMPORTAMENTAIS
246
123
EMPOWERMENT
Como?
247
DELEGAÇÃO
248
124
TRABALHO EM EQUIPE
249
EQUIPES EFETIVAS
250
125
TRABALHO REMOTO
251
126