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DOENÇA CELÍACA

ESPRU TROPICAL

NUTRIÇÃO CLÍNICA

DOCE N T E: M S C . A LE XS A N D RO A RA Ú J O
O QUE VEREMOS?
❑ Definição;
❑ Espru Tropical
❑ Doença celíaca;
❑ Diagnósticos;
❑ Causa;
❑ Tratamento;
❑ Recomendações Nutricionais.
ESPRUE TROPICAL
ESPRU TROPICAL
É uma doença de má absorção TIPICAMENTE REGISTRADA
ESPRU EM REGIÕES TROPICAIS, caracterizada por aplanamento
TROPICAL anormal das vilosidades e inflamação da mucosa intestinal.

Uma doença ADQUIRIDA rara, provavelmente de etiologia


infecciosa, caracterizada por má ABSORÇÃO e ANEMIA
MEGALOBLÁSTICA.
ESPRU TROPICAL
ETIOLOGIA

✓O espru tropical ocorre principalmente na região do Caribe, no sul da Índia e no sudeste da Ásia,
afetando tanto nativos quanto visitantes

✓Embora não tenha etiologia definida, acredita-se que seja secundária À INFECÇÃO CRÔNICA DO
INTESTINO DELGADO POR CEPAS TOXIGÊNICAS DE COLIFORMES BACTERIANOS. A má absorção de
vitamina B9 (folato) e de vitamina B12 (cobalamina) causa anemia megaloblástica.

✓Incidência mundial diminuiu nas últimas décadas, talvez por causa do uso crescente de
antibióticos
ESPRU TROPICAL
SINTOMAS
✓Diarreia

✓Esteatorreia (fezes oleosas e odores)

✓Indigestão

✓Cólicas

✓Perda de peso e desnutrição

✓Fadiga
ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS
Edema dos vilos com infiltrado inflamatório crônico de
células inflamatórias no epitélio.
A N E M I A M E G A LO B L Á S T I C A
É um tipo de anemia caracterizado pelo tamanho anormal dos glóbulos vermelhos
e diminuição dos glóbulos brancos e plaquetas, provocado pela baixa ingestão de
vitamina B12.

COMO TRATAR:
ingestão de alimentos com vitamina B12 ou uso de suplementos.
ESPRU TROPICAL
COMPLICAÇÕES
Se não tratada, a doença pode levar a deficiências de vitaminas e nutrientes.

Deficiência de Vitamina A: hiperqueratose ou descamação da pele


Deficiência de Vitamina B12 e Ácido Fólico (B9): anemia
Deficiência de Vitamina D e Cálcio: espasmos, parestesia (formigamento e dormência)
Deficiência de Vitamina K: deficiência de coagulação, formação de hematomas
ESPRU TROPICAL
TRATAMENTO
❑Antibióticos
tetraciclina ou cotrimoxazol (3 a 6 meses )
❑Suplementação
vitamina B12 e Ácido Fólico (para corrigir a anemia e outros transtornos potenciais).
Obs. Intramuscular

Prognóstico

O prognóstico para o esprú tropical é excelente. Geralmente não recorrem em pacientes que contraem a doença
durante viagens a regiões afetadas. A taxa de recidiva em nativos destas regiões é de cerca de 20%.
ESPRU TROPICAL
DIAGNÓSTICO

✓Endoscopia com biópsia do intestino delgado;


✓Exames de sangue para procurar as consequências da má absorção;
✓ Anamnese: investigação pessoas que moram ou têm visitado áreas onde a doença é
endêmica;
✓Anemia megaloblástica.

Ao contrário da doença celíaca, anticorpos antitransglutaminase tecidual (tTG) e


anticorpos antiendomísio (EMA) são negativos em pacientes com espru tropical.
TRATAMENTO
DOENÇA CELÍACA
✓É uma doença autoimune, ou seja, as próprias células de defesa imunológica
agridem as células do organismo, causando um processo inflamatório.
✓A inflamação é provocada pelo glúten, proteína presente no TRIGO, CEVADA,
CENTEIO E AVEIA. Esse processo inflamatório, que no caso ocorre na parede interna
do intestino delgado, leva à atrofia das vilosidades intestinais, gerando diminuição da
absorção dos nutrientes.
✓Não há cura para a doença celíaca.
✓O melhor tratamento ainda é retirar da dieta os alimentos que contenham glúten,
responsável por desencadear a inflamação.
DOENÇA CELÍACA
Estima-se que 1% da população mundial tenha doença celíaca, inclusive levando
a óbito cerca de 42 mil crianças por ano. No Brasil, são 2 milhões de pessoas
afetadas.
DOENÇA CELÍACA-SINTOMAS
– Distensão abdominal
– Gases
– Náuseas
– Diarreia
– Irritabilidade
– Perda de peso
– Lesões na pele
– Queda de cabelo
DOENÇA CELÍACA-DIAGNOSTICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO

Não existem medicamentos ou procedimentos específicos para tratar a doença celíaca. A única
maneira de se livrar dos transtornos intestinais e evitar complicações é eliminar todos os
produtos com glúten do cardápio.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
CUPPARI, Lilian. Nutrição Clínica no Adulto. 4ª ed. São Paulo, 2019.

MAHAN, L. K. et al. Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 13ª ed. São Paulo: Rocca, 2013.
OBRIGADO E BONS ESTUDOS!

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