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LEI N. 8.

069-1990
Direitos Fundamentais
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DIREITOS FUNDAMENTAIS

Diferenças entre guarda, tutela e adoção no ECA

GUARDA (do art. 33 ao 35) TUTELA (do art. 36 ao 38) ADOÇÃO (do art. 39 ao 50)
1.Assistência material/moral/ 1.Assistência e administra- 1.Rompe-se o vínculo com a
educacional ção dos bens do tutelado. família biológica.
2.Irrevogável, mas o STF
dispõe que adoção unilate-
2.Revogável a qualquer
2.Revogável a qualquer tempo. ral poderá ser revogada em
tempo.
nome do princípio do melhor
interesse do menor.
3.Não há perda do poder fami- 3.Há perda ou suspensão do
3.Há perda do poder familiar.
5m liar. poder familiar.
4.Destina-se a regularizar a
4.Concedida para pessoa de
POSSE de fato. Poder ser 4.Atribui a condição de filho
até 18 anos de idade incom-
deferida liminarmente ou inci- ao adotado.
pletos.
dentalmente.
5.Há direitos previdenciários
5.Todos os direitos garan-
10m
garantidos.
5.Todos os direitos. tidos, inclusive os direitos
ECA e Lei n. 8.213/91 (discus-
sucessórios.
são acerca desses direitos).
6.Há alteração no sobre-
6.Não há alteração do nome/ 6.Não há alteração do nome
nome e poderá ocorrer alte-
sobrenome. e sobrenome.
ração no nome.
7.Nacional ou internacional;
7.Guardas de fato; 7.Testamentária;
unilateral ou bilateral;
de direito; legítima;
à brasileira (crime);
provisório; (art. 33, §2º) dativa.
póstuma;
permanente; (§1º) A doutrina ainda entende
homoparental (Informativo n.
15m compartilhada (do direito civil). pela guarda compartilhada.
567 do STJ).

Guarda de direito: guarda legal.


Guarda compartilhada: referente ao poder familiar (a regra).
20m Tutela testamentária: o pai ou a mãe em comum acordo antes de falecer, resolveram
deixar um testamento contendo uma cláusula referente ao tutor.
ANOTAÇÕES

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LEI N. 8.069-1990
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Tutela legítima: aquela formada pelo formada pelo parente mais próximo e que possui
mais afinidade com a criança ou adolescente.
Tutela dativa: aquela nomeada pelo juiz.
Adoção: (o que mais cai em prova)
• Internacional: é aquela feita pelo estrangeiro, mas também feita pelo brasileiro resi-
dente no exterior. O estrangeiro só pode adotar, não pode exercer nem guarda e nem
tutela de criança brasileira.
• Unilateral: uma pessoa a partir dos 18 anos de idade já pode adotar uma criança.
25m • Bilateral ou conjunta: só é possível se for casado civilmente ou vivendo em união está-
vel, mas a jurisprudência do STJ, em nome do princípio do melhor interesse da criança,
permitiu a adoção bilateral feito por dois irmãos (não da criança), solteiros.
• À brasileira: art 242 do Código Penal: registrar o filho de outrem como se fosse seu, ou
dar parto alheio como próprio (é crime). Mas, se foi por gesto de nobreza, é isento de
pena.
• Póstuma (pós-morte/nuncupativa): supondo que um casal estivesse no meio do pro-
cesso de adoção de uma criança, e esse casal vem a falecer. Com isso, a adoção irá
continuar, o juiz irá nomear um tutor e a criança passa a ser herdeira dessa família.
30m
• Homoparental: adoção feita por casal homoafetivo. Informativo n. 567, STJ.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Adriane Sousa.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.

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