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Síndrome do X-Frágil

Síndrome do X-Frágil

• Forma comum de deficiência intelectual sendo somente superado pela S. de


Down no sexo masculino

• Recém-nascidos: perímetro da cabeça maior que o normal, falta de força para


sugar (baixo tônus muscular)

• Habilidades cognitivas: muito diferenciadas em cada paciente

• Comportamentos: hiperatividade, impulsividade, baixa concentração,


ansiedade social
Síndrome do X-Frágil

1 em cada 4.000 nascimentos do sexo masculino

Nas mulheres o quadro clínico é, em geral, menos


grave provavelmente pela compensação do
segundo cromossomo X
Síndrome do X-Frágil
X-Frágil
Síndrome do X-Frágil
Síndrome do X-Frágil

Falha na porção subterminal


Sítio frágil
Xq27.3

silenciando a expressão
da proteína FMRP
(Fragile Mental Retardation Protein)

Qual a relação desta proteína com os sintomas?


Qual a causa do silenciamento?
Expansão de Trincas
Síndrome do X-Frágil
Proteína de ligação ao RNA e
desempenha um papel importante na
regulação da tradução
Síndrome de Tremor/Ataxia Associada ao X Frágil
Síndrome de Tremor/Ataxia Associada ao X Frágil
SILENCIAMENTO
DO GENE FMR1
FMRP FMRP

controla a tradução
local de proteínas nos
dendritos neuronais

Abundância de
proteínas nos
dendritos reduz a
estabilidade sináptica
DIAGNÓSTICO
Sintomas comuns a
SUBDIAGNÓSTICO
outras condições

✓ Uso de checklist de
sintomas clínicos na
triagem de pacientes
IMPORTÂNCIA para exames mais
específicos
✓ Histórico familiar de
deficiência intelectual
Quadro 1. Questionário empregado na avaliação clínica.
UERJ - SERVGEN - Ambulatório de Genética Clínica
Estudo Clínico e molecular da Síndrome do X-Frágil
Nome ________________________ Reg _________DN ___/___/____
Nome do Pai ____________________________________________
Nome da Mãe ___________________________________________
Endereço _____________________________Tel.________________
Data da Avaliação ___/___/____
Origem _________________ Médico Avaliador ________________
# Hist. Familiar de Retardo Mental ( ) Sim ( ) Não
# Heredograma
# Exame Clínico #Anormalidades Neurológicas
( ) Per. cefálico
aumentado __ percentil ( ) Convulsões
( ) Face alongada ( ) hiperatividade
( ) Orelhas grandes ( ) contato ocular pobre
( ) Fronte proeminente ( ) defensivo ao tato
( ) Mandíbula proeminente ( ) mov estereotipado mãos
( ) Pectus excavatum ( ) dist. psiquiátrico ___________
( ) Flacidez ligamentar ( ) fala rápida/repetitiva
( ) Macroorquidismo ( ) atraso na fala
( ) Prega única palmar
( ) Pés planos
( ) Outros ______________________________________________
DNA Data ___/___/__ Fragmento CGG __________________
GTG Data ___/__/___ ________________________________
Diagnóstico
• Análise Citogenética

• Análise de DNA:
- Identifica tanto portadores de pré-mutação e mutação completa;
através das contagens das repetições,

• Diagnóstico pré-natal: o estudo do DNA das células das vilosidades


coriônicas, permite o diagnóstico de fetos portadores da mutação
completa no primeiro trimestre de gestação.
Mulher com déficit cognitivo (QI 65),
ansiedade, alterações de humor, TDAH
TRATAMENTO
ESTÃO EM ALTA...
... Estudos que investigam a diminuição de receptores da proteína
mGluR5, que acredita-se ser responsável descontrole desta síntese
protéica, o que resulta num excesso de atividade no cérebro. O gene
FMR1 do cromossomo X é responsável pela produção da proteína que
desacelera a síntese protéica em algumas áreas do cérebro.
▪ Os pesquisadores observaram que, ao reduzir em 50% a quantidade do
receptor mGluR5 nos camundongos, os sintomas eram aliviados.
▪ No primeiro grupo, os cientistas colocaram cobaias com ausência do gene
FMR1, e no segundo, os pesquisadores realizaram uma mutação dupla, ao
criar camundongos que, além de não terem o FMR1, também tinham 50%
menos mGluR5.
▪ Os resultados indicaram que o segundo grupo de cobaias demonstrou
uma redução significativa nos sintomas da Síndrome do X Frágil
▪ A ausência do gene FMR1 produz um crescimento excessivo nas conexões
entre as células nervosas chamadas espinhas dendríticas, que atuam no
aprendizado, memória e cognição.
▪ Nos camundongos que tiveram a atividade dos receptores mGluR5
reduzida, a densidade das conexões permaneceu normal.

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