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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

DM HbA1c > ou =6,5%; GJ > ou = 126; TOTG - Metformina (Glifage®): age reduzindo a A meta ideal do tto para pessoas adultas
> ou = 200 na segunda hora; glicemia ao produção hepática de glicose; dose máxima é ao redor de 7% de HbA1c
acaso em paciente com sintomas de 2g; efeito colateral mais comum é
hiperglicêmicos > 200 diarreia; efeito mais grave é a acidose
(exceto no TOTG e na hiperglicemia láctica; não pode ser usada se TFG < 30;
não faz hipoglicemia; pode promover
comprovada, um segundo teste é
discreta perda de peso
necessário para firmar o dx) - Sulfonilureia (gliclazida - Diamicron®,
glibenclamida, glimepirida): ação
VR: secretagoga de insulina; associadas a
HbA1c < 5,7 ganho de peso e hipoglicemia. Gliclazida é
GJ < 100 a que tem maior segurança CV.
TOTG < 140 - Pioglitazona (Actos®, Piotaz®): diminui a Em idosos: meta de 7,5 até 8% de HbA1c
resistência à insulina em tecidos alvos
Após o dx, deve-se procurar por LOA: (aumenta a sensibilidade do músculo, tecido Obs.: 1 mL = 1000 UI de insulina
fundoscopia; PU; Cr; relação Alb/Cr; gorduroso e fígado); baixo risco de 1 frasco = 10 mL = 1000 UI
exame neurológico (avaliação de hipoglicemia; pode provocar ganho de peso;
risco de edema, IC e fx; usado para
sensibilidade em especial); exame CV
esteatose hepática
(ECG no mínimo) - Acarbose: retarda a absorção de
carboidratos; pode provocar inchaço,
flatulência e diarreia (3 tomadas diárias)
- iSGLT-2 (dapaglifozina - Forxiga®,
empaglifozina - Jardiance®, canaglifozina -
Invokana®): reduzem a absorção renal de
glicose. Reduz HbA1c, peso (2-3 kg) e PA
(4-6 mmHg). Proteção CV.
- iDDP-IV (ex.: linagliptina, vildagliptina) e
agonistas GLP-1 (liraglutida - Victoza®):
atuam através das incretinas, que levam a
Durante o ajuste do tto, recomendam-se 6
um aumento da secreção de insulina,
aferições diárias da glicemia.
redução da produção de glucagon e
sensação de saciedade. Perda de peso. Os
agonistas de GLP-1 são injetáveis (SC).
- Insulina NPH: aspecto turvo (devido a
protamina) - lembrar de homogeneizar. Se
usar regular também, aspirar primeiro a
regular. Em geral, inicia com essa em
esquema bedtime (10UI ou 0,2 Ui/kg)
- Insulina regular: aspecto límpido

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

HAS PA > ou = 130/80 (pela ACC-AHA) 1) MEV: atividade física (150 min/
Exames de rotina: PU, potássio, GJ e semana); dieta hipossódica (máximo
HbA1c, Cr e calcular TFG, CT, HDL, TAG, de 2g por dia); dieta rica em cálcio,
LDL, ácido úrico, ECG cereais e potássio (dieta DASH);
moderação do consumo de álcool
2) Medicações: iECA/BRA; BCC; DIU
3) HAS resistente: acrescentar
espironolactona. Se ainda não
resolver, a quinta droga em geral é um
beta bloqueador

ALVO: PA < 130/80 mmHg

Pseudocrise hipertensiva Pcte cronicamente hipertenso ou que está Não há necessidade de baixar a PA
com aumento da PA secundária a outra rapidamente. Observar. Colocar em
causa ambiente tranquilo.

Urgência hipertensiva PAD > 120 mmHg; ausência de LOA Clonidina (0,100 mg). Evitar nifedipino - Acompanhamento ambulatorial precoce
baixa muito rapidamente a PA e pode (em torno de 7 dias)
fazer isquemia cerebral.

Emergência hipertensiva PA > ou = 180/120 + LOA Nitroprussiato de sódio (0,25 mcg/kg/min, AVEi: 220/120 ou 185/110 (se trombólise)
LOA: podendo ser aumentado a cada 2 min). AVEh: 160/110 (para o lobar)
- EAP Manutenção com hidralazina 10-20 mg Dissecção: 120/80 mmHg rapidamente,
- IAM EV (droga de escolha na gestante). Não em cerca de 20 min (pode associar
- Encefalopatia hipertensiva fazer nitroprussiato no IAM (redução a nitroprussiato a metoprolol)
- AVEh pós-carga e reduz o fluxo coronariano); Tem risco iminente de morte. Deve ir para
- Dissecção aórtica preferir nitroglicerina!!! UTI
- LRA Reduzir 20-25% PAM na primeira hora,
- Eclâmpsia chegando a 180 mmHg nas primeiras 24h

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Dislipidemia - Depende da estratificação do risco CV • Risco muito alto: indivíduos que


do paciente apresentem doença aterosclerótica
- Lembrar sempre das causas significativa (coronária, cerebrovascular,
secundárias: vascular periférica), com ou sem eventos
- Síndrome nefrótica clínicos, ou obstrução > ou = 50% em
- Colestase qualquer território arterial; histórico de
- Hipotireoidismo eventos vasculares
- Aumento de cortisol • Alto risco:
- Medicamentos - olanzapina, ○ Portadores de aterosclerose na
isotretionina, ACO forma subclínica documentada por
metodologia diagnóstica: US de carótidas
com presença de placa; ITB < 0,9; escore
de cálcio > 10 ou presença de placas
aterosclerótics na antioTC de coronárias
○ Aneurisma de AA
○ DRC com TFG < 60
○ LDL > ou = 190
○ DM tipo 1 ou 2 e
presença de estratificadores de risco (ER)
ou doença aterosclerótica subclínica
(DASC)
§ ER: idade > ou = 48
anos no homem e > ou = 54 anos na
mulher; dx de DM há mais de 10 anos; HF
de parente de primeiro grau com DCV
prematura; tabagismo (pelo menos um
cigarro no último mês); HAS; síndrome
metabólica; presença de albuminúria >
30mg/g de creatinina e/ou retinopatia;
TFG < 60
§ DASC: US de carótidas
com presença de placa > 1,5 mm; ITB <
0,9; escore de CAC >100; presença de
placas ateroscleróticas na antioTC de
coronárias
ERG > 20% para homens e 10% para
mulheres e LDL entre 70 e 189 mg/dL

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IC Exames: ECG; rx de tórax (ver a área


cardíaca e circulação pulmonar);
ecocardio (função ventricular); dosagem
de peptídeos natriuréticos (BNP --> sua
concentração tem relação com o aumento
da pressão intraventricular; usado para
avaliar a evolução e px); ecocardio serve
para ver a FE, importante para classificar

Taquicardia supraventricular Sem onda P aparente, QRS estreito, RR Manobra vagal (valsalva, massagem Relembrando os critérios de instabilidade:
regular carotídea - pode tentar 2x) congestão pulmonar, dor torácica,
Adenosina 6 mg EV bôlus (seguida de 20 rebaixamento do nível de consciência,
mL de SF e elevar membro) —> 12 mg -> hipotensão
12 mg
Se não responder: metoprolol; verapamil
Se instável —> cardioversão elétrica
(50-100 J monofásico)
Terapia definitiva —> ablação por
radiofrequência

Flutter atrial Frequência atrial > 250; ausência de uma Se existir instabilidade: cardioversão Beta bloq: metoprolol 5 mg EV 1-2 min,
linha isoelétrica; QRS estreito elétrica emergencial com 50J de início repetir a cada 5 minutos até a dose
Pctes estáveis, mas sintomáticos: tto com máxima de 15 mg
inibidores do nó AV (ex.: beta bloq). Se
agudo

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FA Irregularidade do intervalo RR; ausência a. Instável: cardioversão elétrica imediata


de onda P; QRS estreito - após analgesia e sedação, o choque
inicial deve ter carga de 100-200J e deve
ser sincronizado com a onda R do QRS
b. Estável: 2 possibilidades: cardioversão
eletiva ou controle da FC (beta bloq);
instituir anticoagulação

ANTICOAGULAÇÃO POR 3 semanas


antes da cardioversão e por mais 4
semanas após

Torsades de pointes Infusão de sulfato de Mg 1-2g EV em 10 Hipocalemia e hipomagnesemia são


minutos predisponentes, assim como um QT longo
Marcapasso transvenoso Principal risco é que pode degenerar em
FV

Taquicardia ventricular Cardioversão, se instável Critérios de instabilidade: rebaixamento


Desfibrilação se parada NC, dor anginosa, hipotensão, congestão
Se estável: amiodarona, em infusão lenta pulmonar
(150 mg EV em 10 min; depois 1mg/min
por 6 h e 0,5 mg/min por mais 18h)

BAV Atropina 0,5 mg (até 6 doses) —> não


funcionou --> dopamina --> não funcionou
marcapasso

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IAM/dor torácica IAMCST: Monitorizar; Analgesia; oxigênio;


beta-bloq; estatina
+
Abertura química ou mecânica
- Química: fibrinolíticos. Recomenda-se
uso com tempo menor que 3h (ideal 30
min após a chegada). Utilizados:
estreptoquinase, alteplase e
tenecteplase (aos dois últimos, deve-se
associar heparina)
- Mecânica: CAT (tempo porta-balão de
até 120 min - se transferência. Senão,
90 min)
ANTICOAGULAR - HNF ou enoxaparina

IAMSST: repouso, O2, nitroglicerina, beta


bloq, iECA, estatina
4As: AAS, antagonista ADP (ticagrelor),
anticoagulante (enoxaparina), angiografia
coronária (CAT)

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Espirometria - Preparação para o exame:


○ Aguardar pelo menos 3
semanas após cura de infecções
respiratórias
§ Vírus faz muita
broncoconstrição porque libera Ach
§ Suspender bronco de curta por
4h e longa duração 12h
§ Evitar chá ou café nas últimas
6h do exame
§ Não fumar nas últimas 2h
§ Descansar de 5-10 min

DPOC VEF1/CVF (pós broncodilatador) < ou = Seguimento: BODE (IMC, obstrução, Lembrar sempre que pacientes com
70%, somada ou não à redução de dispneia, capacidade de exercício); rx de DPOC tem risco aumentado para
VEF1 < 80% tórax, espirometria, avaliação do IMC, doenças CV, osteoporose, infecções
teste da caminhada em 6 minutos respiratórias, ansiedade e depressão,
- Vacina anti-influenza e DM, CA de pulmão
antipneumocócica
- Anticolinérgicos isolados ou associados
a beta-2-agonistas são preferíveis
- O2 domiciliar se PaO2 < ou = 55 ou
Sat < ou = 88%

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Exacerbação DPOC Dx é clínico: piora da dispneia, alteração - Critérios para internamento: dispneia - O maior preditor de exacerbação é a
da quantidade do escarro, alteração do grave, taquipneia, queda da SatO2, exacerbação prévia;
padrão do escarro, piora da tosse. rebaixamento NC, insuficiência - 70-80% são por infecções virais e
ESPIRO e ECOCARDIO não devem ser respiratória aguda, refratariedade ao tto bacterianas;
realizados na exacerbação. inicial, pacientes com múltiplas - Febre não é comum;
Outros exames: rx de tórax, ecg, gaso, comorbidades - Critério de alta: melhora clínica e PaO2
metabólico (glicemia, sódio), HMG, PCR - Beta 2 de curta (Berotec - 5 a 8 gotas) estável > 60 mmHg por no mín. 12h
associado ou não a anticolinérgico de - Apenas 70-80% dos casos são
curta (Atrovent - 30 gotas), 2/2h infecciosos, sendo os principais
- Prednisona 40 mg/dia por 5 dias VO envolvidos Rhinovirus, H. influenzae, S.
- ATB (clavulin; claritromicina) - 5 a 7 pneumoniae
dias
- Suporte de oxigênio se Sat < 90%

Asma Quadro clínico compatível e obstrução ao Corticoides inalatórios + Intermitente


Persistente*
Leve
Persistente*
Moderada
Persistente*
Grave
fluxo aéreo reversível broncodilatadores de longa duração Sintomas:*falta*
de*ar,*aperto*no*
<1*vez/semana
**>1*vez/semana*e***** Diários********************** Diários**************
peito,*chiado*e* <1*vez/dia mas$não$contínuos$$$$$$$$$$$ contínuos
Na espiro: Resposta ao broncodilatador: tosse**********
Prejudicadas******
Limitação*diária*****
VEF1>7% do obtido (12% do previsto) Em*geral*normais*
Limitação*para*
grandes*esforçosF*
Atividades*****************************************************************
Falta$ocasional$ao$
faltas*ocasionais*ao*
Algumas$faltas$ao$
trabalho$ou$escola.$
Sintomas$com$exercício$
Falta$freqüente$ao$
trabalho$ou$escola.$
trabalho$ou$à$escola Sintomas$com$exercício$
e > 200 mL absoluto trabalho*ou*à*escola moderado$(subir$
escadas)
leve$(andar$no$plano)

Freqüentes******** Freqüentes*S*graves*

CVF > 350 mL absoluto Crises*


Ocasionais*(leves)*
Controladas$com$
broncodilatadores,$sem$
Infreqüentes******
Algumas$requerendo$
curso$de$corticóide
Algumas$com$ida$à$
emergência,$uso$de$
Necessidade$de$
corticóide$sistêmico,$
corticóides$sistêmicos$ou$ internação$ou$com$risco$
ida$à$emergência
internação de$vida
Ocasionais******************
Sintomas* Raros************************ Comuns************************
Quase*diários**************
>2$vezes/mês$e$$$$$$$$$$$$$$$$
noturnos** <2$vezes/mês >1$vez/semana >2$vezes/semana
<1$vez/semana
Broncodilatador* >2*vezes/semana*e******
<1*vez/semana <2*vezes/semana *>2*vezes/dia
para*alívio <2*vezes/dia
PFE*ou*VEF1****** PréSbeta2*>80%* PréSbeta2*>80%* PréSbeta2*60%S80%* PréSbeta2*<60%*
nas*consultas* previsto previsto previsto previsto
*$Pacientes$com$crises$infreqüentes,$mas$que$coloquem$a$vida$em$risco,$devem$ser$classificados$como$portadores$de$asma$persistente$grave.$$$$$
**$Despertar$noturno$regular$com$chiado$ou$tosse$é$um$sintoma$grave.

Doenças restritivas pulmonares Redução da CPT; VEF1/CVF normal;


CVF e VEF1 diminuídos; prova
broncodilatadora negativa

Distúrbios mistos Pensar quando CPT diminuída e VR


aumentado, com VEF, CVF, VEF/CVF e
FEF 25-75% reduzidos. Outro
indicativo é quando a diferença entre
VEF1 e CVF for < 12%

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

DRGE Sintomas típicos e atípicos - Teste terapêutico pode ser realizado Complicação final é o esôfago de Barret e
Endoscopia é o exame inicial em pacientes < 40 anos, sem sinais de o CA de esôfago
Sinais de alerta: perda de peso, alerta —> IBP por 4 semanas
sangramento TGI, anemia ferropriva, - Medidas comportamentais: perda de
vômitos persistentes, dificuldade para peso, elevação da cabeceira, parar
engolir, massa epigástrica tabagismo, reduzir ingestão de gordura,
reduzir ingestão de álcool e cafeína

Gastrites A causa mais comum de gastrite aguda


são os AINEs. Já a principal causa de
gastrite crônica é o Helicobacter pylori.

Úlcera péptica Endoscopia Para o H. pylori: IBP dose plena (ex.: - Toda lesão ulcerosa gástrica deve fazer
Para o dx de H. pylori: teste da urease, lansoprazol 30 mg 12/12h), claritromicina dx diferencial com CA gástrico. Dai
histologia, teste respiratório, pesquisa do 500 mg 12/12h por 14 dias, amoxicilina 1g advém a necessidade de biopsiar
Ag nas fezes 12/12h por 14 dias. - Deve-se fazer controle endoscópico
após o tto (4-8 semanas)

Doença de Crohn Exame de fezes - Remissão: anti-TNF ou prednisona Reto geralmente poupado; padrão
Colonoscopia - Manutenção: azatioprina, anti-TNF segmentar; úlceras aftosas; fístulas;
HMG, VHS/PCR eritema nodoso e pioderma gangrenoso;
EnteroRM uveíte; artrites; sacroileíte
TC
*** ASCA + 70%

Doença celíaca Diarreia crônica, desnutrição, anemia - Dieta sem glúten Lembrar que pode cursar com aftas orais,
Sorologias: anti-EMA (endomísio) e anti- - recuperação nutricional (vitaminas) déficit pondero-estatural, anemia
transglutaminase ferropriva, hipogonadismo, amenorreia,
Biópsia de intestino delgado dermatite herpetiforme
Associação com DM I, tireoidopatias,
linfomas

Retocolite ulcerativa Cursa com diarreia sanguinolenta, Messalazina Limitada ao cólon e reto; atinge mucosa e
tenesmo, mucorreia, dor abdominal, Corticoides por 4-8 semanas submucosa; tem distribuição contínua
perda de peso, anorexia, náuseas Azatioprina se refratário a messalazina
Pedir exame de fezes, colonoscopia

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Síndrome do intestino irritável Critérios Roma IV: dor abdominal - Laxativos Atentar-se aos sinais de alarme: anemia,
recorrente (> ou = 1 dia/semana, em - Exercício físico leucocitose, aumento de VHS/PCR, febre,
média, nos 3 meses anteriores), com - Aumento da ingestão de líquidos enterorragia, hx de perda de peso, > 50
início > ou = 6 meses antes do dx. A dor - Desenvolver reflexo da evacuação anos, sintomas noturnos, HF de câncer
abdominal está associada a pelo menos 2 - Loperamida
sintomas: dor relacionada à defecação; - Antidepressivos
mudança na frequência das fezes; - Tegaserode (para SII com constipação)
mudança na forma das fezes - Granisetron, ondansetron (para SII com
diarreia)

Intolerância à lactose Quadro clínico de dor abdominal, Restrição do consumo de leite e Na maioria dos casos, decorre de uma
distensão, flatulência, diarreia derivados deficiência primária da lactase (não
pH fecal geralmente < 6 no exame de Se ingestão > 300 ml diários: usar persistência)
fezes produtos lácteos com baixo teor de
Teste respiratório do H2 expirado lactose, associar lactase exógena,
Teste de tolerância à lactose (menos S e probióticos
E)

Icterícia Examinar especialmente sublingual,


palma das mãos e escleras
Causas de aumento da BI: hemólise,
rifampicina, síndrome de Gilbert
Causas de aumento da BD: Dubin
Johnson, Rotor, infecções virais,
leptospitose, colestase

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Hepatite B Screening: anti-HbS, HbsAg, anti-HbC In general, for hepatitis B e antigen


(HBeAg)-positive patients with evidence of
chronic HBV disease, treatment is advised
when the HBV DNA level is at or above
20,000 IU/mL (105 copies/mL) (or, per the
EASL, >2,000 IU/mL [56] ) and when
serum ALT is elevated for 3-6 months. [2,
37, 54]

For HBeAg-negative patients with chronic


hepatitis B disease, treatment can be
administered when the HBV DNA is at or
above 2,000 IU/mL (104 copies/mL) and
the serum ALT is elevated (ALT levels >20
U/L for females; 30 U/L for males) for 3-6
months.

Tenofovir, entecavir, lamivudina

Hepatite C Anti-HCV DAAs (Direct-Acting Antiviral Agents): Os sintomas iniciais da hepatite C são
Se positivo, pedir carga viral 90-95% de resposta virológica sustentada comumente extrahepáticos, mais
OMS: recomenda o uso de regimes comumente envolvendo as articulações,
pangenotípicos: os músculos e a pele: artralgias 23%,
glecaprevir-pibrentasvir (8-12 semanas) parestesias 17%, mialgias 15%, prurido
sofosbuvir-daclatasvir (8-24 semanas) 15%
sofosbuvir-velpatasvir (12 semanas) Cirrose se desenvolve em 20 a 50% dos
pacientes com hepatite crônica por HCV

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Cirrose - Perdem-se as estruturas, septos são LEMBRAR DO RISCO DO CHILD A - 5 a 6


criados, aproximação do espaço porta da HEPATOCARCINOMA!! B-7a9
veia centrolobular, irregularidade do US de abdomen superior + alfa C - 10 a 15
parênquima. Ocorre uma capilarização do fetoproteína a cada 6 meses
sinusoide, passando de vaso virtual para
canal. No exame físico: icterícia, aranha
vascular, telangiectasias, baqueteamento
digital, asterixis, eritema palmar, perda da
pilificação, circulação colateral,
ginecomastia, edema de mmii.
- US: irregularidade de bordos, borda
romba, redução da área hepática,
fígado nodular e heterogêneo,
hipertrofia do lobo caudado, aumento
da veia porta
- Elastometria
- Fibrotest, fibrometer
- Biópsia hepática
Ascite Aumento do volume abdominal, ganho de Dieta hipossódica (2g/dia) A principal causa é a hipertensão portal
peso, dor, dispneia Espironolactona GASA (gradiente albumina soro-ascite):
Na anamnese é importante: FR para Furosemida se > ou = 1,1 pensar em hipertensão
hepatites virais, uso de álcool e/ou outras Controle do sódio urinário portal
drogas, doenças prévias (tumores), Suspeitar de PBE quando febre e piora do
presença de obesidade, cirurgias prévias, Refratariedade: estado geral; dx pelo líquido da
ICC, doenças renais, hipotireoidismo TIPS paracentese (> 250 PMN); não deve
- Fazer paracentese e análise do líquido Transplante esperar cultura para tratar (ceftriaxona);
ascítico Paracentese de repetição germe mais comum: enterobactérias
- Coletar albumina sérica e da ascite
- Contagem diferencial de células —>
PBE
- Cultura

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Encefalopatia hepática - Afeta o sono (inversão sono-vigília) e a Evitar constipação - lactulona Papel central da amônia
cognição; fala arrastada; raciocínio Repor potássio
lento; flapping; fector hepaticus Tratar infecções
- Fatores precipitantes: constipação, L-ornitina L-aspartato
infecção, medicação, hipocalemia,
sangramento
- Flicker test

Endocardite infecciosa 2 critérios maiores OU 1 maior e 3 6 semanas de duração


menores OU 5 menores Valva nativa: penicilina G e gentamicina
Os dois exames complementares Valva protética: vanco + gentamicina
principais são: ecocardio Linezolida e daptomicina também são
(especialmente TE) e hemoculturas opções

Se estafiloco: oxacilina (MSSA) ou vanco


(MRSA) + gentamicina

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Pneumonia Tríade: tosse, febre, infiltrado pulmonar TTO ambulatorial de PAC:


no rx de tórax Jovem, sem comorbidades: azitromicina
500mg VO no primeiro dia, seguido de
250 mg por mais 4 dias (no Brasil,
contudo, pneumococo resistente a
macrolídeos é uma realidade)
Pacientes com comorbidades:
fluoroquinolonas - levofloxacino 750 mg/
dia VO por 5 dias ou moxifloxacino 400
mg/dia VO por 5-7 dias
TTO internado para PAC:
Ceftriaxona 2g EV por 7-10 dias +
azitromicina 500 mg (VO ou EV) ou
claritromicina 500 mg 2x/dia por 3-5 dias
Moxifloxacino 400 mg EV 1x/dia por 5 (até
7 dias) OU levofloxacino 750 mg EV/dia

Osteoartrose Clínica + raio-X - Perda de peso - Lembrar da relação com a obesidade


Dor ao movimento, limitação da amplitude - Calor local - Nas mãos: nódulos de Bouchard
dos movimentos, instabilidade, aumento - Exercícios (proximal) e Heberden (distal)
do volume articular, crepitações - Órteses - Joelhos, quadril, coluna, mãos
Afilamento e fibrilação da cartilagem, - Analgesia
perda do espaço articular, formação de
osteófitos, esclerose do osso subcondral,
cistos subcondrais e deformidade articular

AR FR (positivo em 70%) Objetivo do tto é a remissão (TREAT TO Afeta principalmente mulheres na faixa de
anti-CCP (mais específico) TARGET) 40-70 anos
Clínica: simétrica, aditiva, bilateral, poupa Deve SEMPRE envolver um DMARD Um dos principais FR é o tabagismo
IFD, rigidez matutina, squeeze test + Primeira escolha é o MTX Acompanhamento via DAS-28, CDAI
US e RM demonstram as lesões mais Pode associar outros sintéticos:
precocemente leflunomida, sulfassalazina
Imunobiológicos

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

LES FAN + em 95-100% dos casos Hidroxicloroquina


Anti-Sm: mais específico Corticosteroides
Anti-DNAds: marcador renal
Anti-Ro: associado ao lúpus neonatal,
associado ao rash, associado ao lupus
cutâneo subagudo, ao lupus FAN
negativo
No acompanhamento: HMG, VHS, C3/C4,
anti-DNAds, Cr

Classicamente, 4 de 11 (não precisam ser


simultâneos)
LES induzido por droga: procainamida,
hidralazina. Classicamente tem o Ac anti-
histonas positivo, não afeta rins ou SNC

Gota Os ataques agudos são caracterizados AINEs // esteroides // colchicina Na maioria das vezes, o problema está na
por dor, sensibilidade, febre, progressão Não se deve abaixar o ácido úrico durante secreção do ácido úrico
dolorosa à noite a crise (mas se já tiver usando alopurinol, Relação com dieta rica em purinas (carne,
Local mais comum de acometimento é o não retirar) álcool); pílulas para emagrecer
hálux Para profilaxia: alopurinol, rasburicase (off
Na gota avançada, podem surgir erosões label)
em saca bocado e tofos Melhorar a dieta
Dx é baseado no exame físico, HF, Perda de peso
dosagem de ácido úrico (pode estar Alvo em geral é 6, mas em pctes com
normal na crise), artrocentese (líquido tofos o alvo é 5
sinovial com cristais com forte
birrefrigência negativa)

Fibromialgia Clínico Atividade física aeróbica Dor crônica generalizada e à palpação


IDG (índice de dor generalizada) TCC Classicamente cursa também com
EGS (escala de gravidade dos sintomas) Pregabalina e gabapentina distúrbios do sono, fadiga, sintomas
Duloxetina cognitivos e somáticos (SII, enxaqueca,
Analgesia com tramadol dismenorreia)
Pelo menos 3 meses de duração

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Síndrome do túnel do carpo Clínica: amortecimento noturno ou Tala noturna Compressão do n. mediano
quando acorda; chacoalhar as mãos à Infiltração
noite Cirurgia
- Sinal de Tinnel
- Sinal de Phalen
- Verificar se não tem atrofia na região
tenar
- Verificar força de pinça
Síndrome do manguito rotador Clínica Anti-inflamatórios Músculos do manguito rotador:
USG FST supraespinhal, infraespinhal,
RNM Infiltração subescapular e redondo menor
Cirurgia Testes:
- Apley: screening
- Neer
- Hawkings
- Jobe
- Yokum
- Patte (infra)
- Cancela (infra)
- Gerber (subescapular)
Tendinite bicipital Clínica
Manobra de speed (palm up test)

SPIKES

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Espondiloartrites EA: homens; 20-40 anos; dor lombar AINE Processo inflamatório no eixo axial.
inflamatória; artrite periférica envolvendo Anti-TNFs (após 2 AINEs) Associação com HLA-B27; artrite axial;
grandes articulações; é definida pelo sacroileíte; artrite periférica assimétrica;
critério radiológico (sacroileíte) + 1 critério entesites; uveítes
clínico —> lombalgia e rigidez articular
por mais de 3 meses, que melhoram com
o exercício; limitação da mobilidade da
coluna lombar; limitação da
expansibilidade torácica. Pode fazer o
teste de Schoeber

GECA Quando iniciar ATB? Febre OU mais de 6 TTO ambulatorial: ciprofloxacino 500 mg
evacuações diarreicas por mais de 48h VO 12/12h por 3-5 dias (em
OU presença de muco, pus ou sangue imunodeprimidos por 7 dias);
nas fezes TTO internado: ceftriaxona 2g EV 1x/dia
ou ciprofloxacino 400 mg EV 12/12h

DRC Albuminúria > ou = 30mg/dia e/ou TFG <


60 por um período > ou = 3 meses
Cursa clinicamente com: hipercalemia,
hiponatremia, hipervolemia, acidose
metabólica, HAS, hiperparatireoidismo,
anemia, deficiência vitamina D, acúmulo
de toxinas nitrogenadas

Síndrome urêmica Acúmulo de toxinas nitrogenadas


dialisáveis
Retenção de líquido
Hipercalemia, hipermagnesemia
Acidose metabólica
Deficiência de EPO e vit. D
Hiperparatireoidismo secundário ou
terciário

Lesão renal aguda Aumento da Cr sérica > ou = 0,3 mg/dL Depende da causa Pré renal
dentro de 48h OU aumento da Cr sérica Renal
1,5x o valor basal nos ultimos 7 dias OU Pós renal
débito urinário < 0,5 ml/kg/h por mais de
6h

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Litíase renal Atividade clínica, radiológica e BQ - Dieta: hidratação, dieta pobre em Exames para investigação: pH,
Método de imagem padrão ouro é a TC oxalato bicarbonato, Cr, Na, K, Ca, ácido úrico,
- Restrição de sal e pts de origem animal fósforo, Ur, PTH
- Não deve restringir cálcio o! Baixo& risco:& episódio& único;& primeiro& episódio& SEM& HF,&
doença& GI,& gota,& ITU& de& repetição,& nefrocalcinose,& DM& 2& e&
- Tiazídico obesidade&
- No caso de cálculo de ácido úrico: o! Alto&risco:&recorrentes;&ativos;&crianças&ou&adolescentes;&rim&
único;& primeiro& episódio& COM& HF,& doença& GI,& gota,& ITU& de&
citrato de potássio repetição,&nefrocalcinose&(calcificação&no&parênquima&renal),&
DM&2&e&obesidade&
&

Colecistite aguda Clínica: dor em HD, náuseas, vômitos, Colecistectomia


febre
USG é o padrão ouro —> espessamento
da parede da VB
Pedir HMG, bilirrubinas, transminases,
FA, amilase

Hiponatremia Na < 135 DIFERENCIAR AGUDA DE CRÔNICA Hipovolêmica:


DEVIDO A VELOCIDADE DE - com Na urinario baixo: vômitos,
CORREÇÃO diarreia, hemorragias
- com Na urinário alto: tiazídicos, CSWS,
hipoaldosteronismo
Hipervolêmica: ICC, cirrose, insuf. renal
Normovolêmica: SIAD, hipotireoidismo

Hipernatremia Na > 145 Reposição de água livre VO ou EV


Baixar a natremia a uma taxa máxima de
10 mEq/L em 24h (discutível)

Hipocalemia Clinica: arritmias, parestesias, Reposição de KCl (VO se possível) Ligada à alcalose
hiporreflexia, fraqueza muscular, fadiga, 40-80 mEq/dia
dispneia, cãimbras, hipodinâmica
respiratória
No ECG: onda T aplainada e aumento do
intervalo QT, aumento da onda U, onda U
proeminente, onda P apiculada e alta

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Hipercalemia ECG: onda T alta e apiculada; Reposição de cálcio para proteção das Ligada à acidose
aplainamento da onda P e alargamento fibras (gluconato de cálcio 10% 10 mL EV
QRS; desaparecimento da onda P; ritmo em 2-3 min); insulina regular 10U +
sinoventricular glicose 50% 100 mL; NaHCO3 e beta 2
agonista inalatório
Manutenção com diurético de alça e
resinas de troca

Obesidade Indicação de bariátrica: IMC > ou = 40 ou


> ou = 35 com comorbidades

Osteoporose Clínica: dor, perda de estatura, fraturas, Medidas não medicamentosas: parar - Causas de osteoporose secundária:
cifose, diminuição da performance motora tabagismo, reduzir cafeína, sol, atividade hipertireoidismo, hipogonadismo,
Na anamnese: HF, identificar presença de física, aumento da ingestão de cálcio Cushing, nutricional, induzida por
causas secundárias, FR, fx prévias (1000-1200 mg de Ca e 1000-12000 UI drogas (glicocorticoides,
Densitometria óssea: de vitamina D) imunossupressão, anticonvulsivantes),
-1 a -2,5: osteopenia Bifosfonatos imobilização prolongada, AR, DM,
abaixo de -2,5: osteoporose (se tumores
associada a fx é severa) - FR: sexo feminino, idade, raça asiática
Pedir também: HMG, VHS, cálcio, FA, Cr, ou caucasiana, HF, fx prévia,
eletroforese de proteínas (> 50 anos), insuficiência hormonal, uso prolongado
fósforo de corticoides, AR, tabagismo,
Específicos: PTH, 25OHD, função sedentarismo, insuficiência de cálcio e
hepática, cortisol livre urinário, TSH, T4 vitamina D, IMC < 19,quedas
livre frequentes
- Em quem pedir densitometria? Acima
dos 65 anos; pacientes na
perimenopausa com FR

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Hipotireoidismo TSH e T4 livre Levotiroxina - no adulto em geral inicia Causa mais comum é a tireoidite de
Ac contra tireoperoxidase e/ou com 50 mcg hashimoto
tireoglobulina
USG tireoide

Hipertireoidismo TSH, T4 livre, T3 total Tapazol 20-40 mg dose única pela manhã Doença de Graves (TRAb positivo)
PTU 8/8h 300-600 mg/dia

Crise tireotóxica - Suspeitar em todos os pctes com sinais Metimazol (monitorar hepatotoxicidade e Exacerbação súbita das manifestações
de hipertireoidismo leucograma - risco de agranulocitose) ou clínicas do hipertireoidismo
- quatro características principais: febre, PTU em alta dose Eventos precipitantes: IAM, cirurgias,
taquicardia, disfunção SNC, sintomas Iodeto de potássio infecções
TGI (diarreia, náuseas, vômitos) Dexametasona ou hidrocortisona (inibição
- EXAMES: TSH, T4 livre da conversão periférica de T4 em T3)
Colestiramina
Fazer controle da FC
TTO da hipertermia com paracetamol

TB RIPE (rifampicina, isoniazida, RIP - hepatotóxicas


pirazinamida, etambutol) - 2 meses; RI - 4 Etambutol - toxicidade ocular
meses
Para TB latente:

Leucemias HMG Varia de acordo com o subtipo


Aspirado de MO

HDA História e EF Omeprazol 40 mg 2x/dia Causas: úlcera gástrica ou duodenal;


EDA Para varizes esofágicas: balão de varizes esofágicas; esofagite severa;
HMG, coagulograma, função hepática, Sengstake-Blakemore; ligadura elástica gastrite severa; angiodisplasia; síndrome
BQ, tipagem de Mallory-Weiss

HDB História e EF (incluindo toque retal)


Excluir HDA
Colonoscopia

Manejo de dor

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Sepse qSOFA (2 ou +): FR > ou =22 irpm, ATB na primeira hora


alteração do estado mental, PAS < ou =
100 mmHg

Alteração NC Vascular
Infecção
Trauma
Alcool / abstinência
Metabólico
Intoxicação
Neoplasias
Anemia grave
Somatização
Convulsão

Demências ♣ Exames cognitivos (testes Degenerativas: Alzheimer, corpos de


neuropsicológicos) Lewy, fronto-temporais, Parkinson,
• MEEM Huntington
• Teste do desenho do relógio Vasculares: multi-infarto, doença
• Escala de Avaliação Clínica da cerebrovascular isquêmica, vasculites
Demência (primárias, secundárias)
♣ Exames laboratoriais: Lesionais: tumor cerebral, hematoma
• HMG, BQ, vit. B12 subdural
• Função renal, hepática e Tóxicas: demência alcoólica, anóxia,
tireoidiana metais pesados
• VDRL, sorologia HIV Metabólicas: hipotireoidismo, deficiências
♣ TC ou RNM (para o Alzheimer é Vitamínicas
com o objetivo de afastar outras causas) Infecciosas: sífilis, AIDS, cisticercose,
♣ EEG, ECG, LCR encefalites
Traumáticas: demência pugilística, TCE

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Prescrição 1) orientações: dieta, controle de dados


vitais, FST, oxigênio
2) terapêuticos
3) sintomáticos
4) uso crônico
5) profilaxias
Sinusite Usar ATB quando:
- mais de 10 dias de sintomas OU
- início de sintomas graves ou febre alta
(> 39 oC) e > ou = 3 dias consecutivos
de descarga nasal purulenta
- início da piora dos sintomas após um
quadro típico de infecção viral que
inicialmente estava melhorando

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

AVEi TC + clínica Hiperagudo: menos de 3h de evolução; Fazer aspirina 325 mg


Critérios de inclusão para uso de rtPA: Controlar PA
AVC isquêmico em qualquer território
encefálico; Possibilidade de se iniciar a
infusão do rtPA dentro de 4h e 30 min do
início dos sintomas; TC sem evidência de
hemorragia; Idade superior a 18 anos
Critérios de exclusão:
Uso de anticoagulantes orais com TP >
15s (RNI > 1,5); Uso de heparina nas
últimas 48h com TTPA elevado; AVCi ou
TCE grave nos últimos 3 meses; História
pregressa de hemorragia intracraniana ou
de malformação vascular cerebral; TC de
crânio com hipodensidade precoce > 1/3
do território da ACM; PAS > ou = 185
mmHg ou PAD > ou = 110 mmHg (em 3
ocasiões, com 10 min de intervalo)
refratária ao tto antihipertensivo; Déficits
neurológicos leves (sem repercussão
funcional significativa); Cirurgia de grande
porte ou procedimento invasivo nos
últimos 14 dias; Hemorragia genitourinária
ou GI nos últimos 21 dias, ou hx de
varizes esofágicas; Punção arterial em
local não compressível na última semana;
Coagulopatia com TP prolongado (RNI >
1,5), TTPA elevado ou plaquetas <100 mil
Glicemia < 50 mg/dL com reversão dos
sintomas após a correção; Evidência de
endocardite ou êmbolo séptico, gravidez;
IAM recente (3 meses); Suspeita clínica
de HSA ou dissecção aguda de aorta
Protocolo: Iniciar a infusão de rtPA EV
0,9 mg/Kg administrando 10% em bolo
em 1 minuto e o restante em 1 hora. Não
exceder a dose máxima de 90 mg;
OUTRA OPÇÃO É TROMBECTOMIA
ENDOVASCULAR

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

AVEh TC + clínica Anticonvulsivante


Anthipertensivo (labetalol, hidralazina.
Evitar nitroprussiato, pois eleva a PIC)
Diuréticos osmóticos
Elevar a cabeceira a 30 graus

Parkinson Bradicinesia (movimentos lentos, de fisioterapia Sinais preditivos: perda do olfato (cerca
pequena amplitude) —> blink rate (taxa fonoterapia (método de Lee Silverman) de 10 anos antes); obstipação intestinal
média de 24; no Parkinson em torno de dieta rica em fibras, manejo da (bulbo); depressão (ponte); distúrbio
12); fácies; finger tapping (no Parkinson constipação comportamental do sono REM (perde a
ocorre decremento; pelo menos 20s), uso de iMAO atonia; sonhos vívidos)
pode ser realizado com o calcanhar uso de agonistas dopaminérgicos:
também; pedir para o paciente se pramipexole, rotigotina, apomorfina
levantar; movimentação dos ombros; uso de levodopa
observar movimento dos braços durante a uso de iCOMT
marcha; Amantadina —> para discinesias
Mais um segundo sinal: Neurocx:
rigidez muscular palidotomia
espasticidade é hipertonia velocidade DBS
dependente —> piora com o movimento
mais rápido
rigidez não tem relação com a velocidade
Tremor de repouso (em especial se
pronação-supinação)
Instabilidade postural foi retirada dos
critérios —> mais de 2 passos para trás
ou queda é positivo

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Cefaleia Outros tipos menos comuns: Enxaqueca sem alodínia: triptanos Sinais de alerta: padrão thunderclap;
- cefaleia em salvas: homens; dura Com alodínia: ergotamínicos perda de peso; cefaleia que acorda o
15-180 min; manifestações Para migrânea refratária, estado de mal paciente durante a noite;
autonômicas ipsilaterais à dor; tto com migranoso e migrânea crônica: imunodeprimido; febre; alteração
oxigenioterapia, bloqueio do gânglio Cetocorolaco 30 mg/1 ml EV correr em cognitiva; cefaleia que inicia após os
esfenopalatino. Para casa: prednisona bôlus lentamente 55 anos; dor que mudou de padrão;
- hemicrânica paroxística: mulher; 2 a 30 Próximo passo: clorpromazina (expolia dor que não responde a analgésicos
minutos; indometacina! dopamina) 5 ml/ 25 mg diluído em SSI
- Cursam com sintomas autonômicos 0,9% em 30 min —> cuidado com
hipotensão
Próximo passo: dexametasona 4 mg/EV
Para casa: Celebra® 200 mg 12/12h por
2 dias + 1 cp por 2 dias pela manhã

Cistites/pielonefrites Disúria + leucocitúria + ausência dos Cistite: fosfomicina 3g dose única; Dx diferencial de disúria:
sintomas acima: tto de cistite (dispensa nitrofurantoína 100 mg 6/6h por 5 dias Corrimento ou prurido vaginal —>
urocultura) Pielonefrite: TTO ambulatorial - cipro vulvovaginite (candidíase);
PU 500mg VO 12/12h por 7 dias; levo 750mg Vesículas ou úlceras genitais —> herpes
Urocultura VO por 5 dias; cefuroxima 500mg VO 2x/ genital;
Antibiograma dia por 7 dias Exposição sexual recente de risco —>
Pielonefrite aguda (diferencial para TTO hospitalar: cipro 400mg EV 12/12h uretrite;
cistite): febre, dor lombar, sinal de ou ceftriaxona 2g EV/dia. Descalonar para Febre e/ou dor lombar/ flanco —>
Giordano; deve sempre pedir urocultura; VO quando sinais de sepse estiverem pielonefrite aguda
controlados

Herpes zoster Dx clínico: Erupção vesicular aguda que Aciclovir 30 mg/kg/dia ou 800 mg 5x/dia
ocorre seguindo um dermátomo causado por 7-10 dias; Valaciclovir 1000 mg VO
pelo vírus da varicella zoster. Tem um 3x/dia por 7-10 dias; fanciclovir 500 mg
pródromo de dor. Apresenta vesículas 3x/dia.
agrupadas em um dermátomo Para neuralgia pós herpética: AMT,
(principalmente torácico). Vesículas clomipramina, doxepina, capsaicina
maiores que a herpes simples e é mais
comum lesão necro-hemorrágica. Ex.
complementares: Tzank, se dúvida pedir
biópsia de pele.

Celulite/erisipela Clínica e swab para cultura Cefadroxil 500 mg a 1g 12/12h ou Streptococcus pyogenes e
cefalexina 500 mg 6/6h —> cefalosporina Staphylococcus aureus;
de primeira geração;
Internamento hospitalar: cefazolina EV

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Hipoglicemia Leve: tremores, palpitações, sudorese, Leve: 10-15g de carboidratos VO


fome excessiva Moderada: igual + repetição em 20 min
Moderada: cefaleia, irritabilidade, Grave: glucagon IM 1 frasco OU, se no
dificuldade de concentracão hospital, 10-25g glicose EV diluída
Grave: irresponsividade, inconsciência,
convulsões

Coma hiperosmolar Glicose tipicamente muito elevada 1) Reposição de líquidos Lembrar especialmente em idosos com
(600-1200); Osm elevada; pH > 7,3 2) Insulina regular 5-10 UI EV fatores predisponentes: infecções, AVC,
Sintomas/sinais: poliúria, desidratação IAM, trauma,medicações
profunda, taquicardia, hipotensão, letargia
a coma

Cetoacidose diabética Hiperglicemia (glicemia > 250); pH < 7,3 e 1) REPOSIÇÃO DE LÍQUIDOS
cetose. 2) INSULINA (mas primeiro verificar
Complicação característica do DM1 (rara potássio) - 10 UI de insulina regular
no DM2) por hora
Sintomas de náuseas/vômitos, dor 3) NaHCO3 apenas se pH < 7 ou HCO2
abdominal, rebaixamento NC, respiração < 5 mEq/L ou K > 6,5
alterada (respiração de Kussmaul),
taquicardia, coma
ACIDOSE COM ÂNION-GAP ELEVADO

TEP AngioTC Enoxaparina 1 mg/kg 12/12h (se acima Quando continuar anticoagulação para
D-dímero (alto VPN se probabilidade pré dos 75 anos, 75% da dose) vida? Evento prévio, trombofilia
teste baixa) Para casa: rivaroxabana 15 mg 12/12h TEP maciço —> instabilidade
por 21 dias, depois 20 mg/dia hemodinâmica
OU TEP submaciço —> disfunção aguda de
warfarina 15-20 mg/semana, com RNI VD, aumento de troponina, aumento de
alvo 2-3 (lembrar de iniciar a warfarina BNP
ainda em vigência da enoxa)
6 meses anticoagulado

TVP Ecodoppler de mmii Enoxaparina 1 mg/kg 12/12h Dx diferencial: cisto de Baker


Edema assimétrico 3 meses anticoagulado

Anticoagulação com DOACs Edoxabana e Dabigatrana - precisam de


5 dias prévios de HBPM

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

RCP Ritmos de parada: FV, TV, AESP, - Ritmos chocáveis: FV/TV


assistolia. - Para todos os ritmos de parada, a
primeira droga é a adrenalina
- Causas tratáveis (5Hs e 5Ts):
- Hipóxia, hipotermia, acidose,
hipovolemia, hipo/hipercalemia
- Pneumotórax, tamponamento cardíaco,
TEP, SCA, tóxicos

Lombociatalgia Quando pedir exame de imagem (RNM)? Analgesia Red flags: febre, perda de peso,
Persistência da dor após 4 semanas sem Massoterapia hipertensão, massa abdominal pulsátil,
radiculopatia; evolução para déficit Acupuntura déficit neurológico, retenção urinária,
neurológico grave ou trauma recente; Orientação postural idade, história de neoplasia
suspeita de condição clínica grave; antes Reforço da musculatura (principalmente próstata, ovário, mama,
de cirurgia Relaxantes musculares tireoide), trauma prévio, alterações
laboratoriais, dor piora ao repouso, dor
noturna, dor intratável

Urticária Clínico Suspensão da causa


Anti-histamínicos (os de primeira geração
são mais efetivos, o problema é a
sedação). Administrar por, no mínimo, 3
semanas
Corticoides
Adrenalina (agudo)

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Síncope Perda transitória e súbita, autolimitada, da


consciência
Avaliação inicial: hx e EF, ECG, PA em
posição supina e ortostática —>
estratificação de risco

Dermatite de contato Irritação primária (aguda): dor, ardor, Orientação Reações inflamatórias agudas ou
eritema, formação de bolhas. Identificação do agente causal crônicas a substâncias sensíveis, os
Irritação primária (crônica): liquenificação, Fase aguda: compressas frias com SF, contactantes. Sintoma constante é o
fissura e prurido. corticoides tópicos (ex.: betametasona), prurido. Pode ser por irritação primária ou
Alérgica: placas eritemato-descamativas corticoides sistêmicos, anti-histamínicos alérgica
sem bordos bem delimitados. Crônica: corticoides tópicos, corticoides
HISTÓRIA E TESTE DE CONTATO sistêmicos, anti-histamínicos

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Acne Clínica ○ I: uso de sabonetes a base de enxofre e ○ Grau I: acne comedônica


ácido salicílico ou com triclosano. ○ Grau II: papulopusulosa
Preferência por retinoides tópicos, como a ○ Grau III: nódulo-cística
tretinoína e isotretionina (aplicar a noite e ○ Grau IV: acne conglobata
retirar pela manhã). Outra opção é o ○ Grau V: acne fulminans --> IV +
ácido azelaico. TTO por 4 semanas vasculite, febre, leucocitose, poliartralgia
○ II: terapia tópica; 3 meses para melhora.
Peróxido de benzoila + ATB tópico. Se
necessário tto sistêmico, pode-se optar
pela tetraciclina 500 mg 2-4x/dia que
também tem ação anti-inflamatória
○ III e IV:
§ Isotretinoína oral (Roacutan®) -->
reservada para casos refratários após
3-6 meses; tto por pelo menos 5 meses
□ Efeitos adversos: secura labial
e queilite, eritema facial, prurido, mialgias,
hipertensão intracraniana benigna,
hepatite, hipercolesterolemia,
hipertrigliceridemia
§ ATB sistêmico + terapia hormonal com
etinilestradiol + ciproterona (Não pode
engravidar!!!)

Vertigem posicional paroxística Fazer o teste de Romberg Manobra de Epley Principal dx diferencial: Síndrome
benigna Lembrar do nistagmo vertiginosa irritativa periférica (Síndrome
Manobra de Dix-Hallpike —> testa a de Meniérè)—> pode ser causada por
presença de nistagmo. A manobra é vírus. Atinge tanto o nervo coclear quanto
positiva tanto na VPPB quanto na o vestibular, prejudicando a audição. O
Síndrome vertiginosa irritativa periférica. tratamento é com corticoides. Dura horas.
O nistagmo pode ser horizontal (lesão
vestibular) ou vertical (outro tipo de lesão,
como cerebelar ou do tegmento). Há um
nistagmo que pode ser fisiológico em
pessoas com estrabismo (menor que 3s);

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Epicondilites Lateral (cotovelo do tenista): doença da Cinta


musculatura extensora; teste de Cozen Infiltração
(extensão do punho contra resistência) e
Mill
Medial (golfista): mm. flexores

Meningites # Quadro clínico Corticoide - Dexametasona (15-20 min Principais agentes no adulto: S.
Febre, cefaleia, rigidez de nuca, alteração antes do ATB): meningite bacteriana - S. pneumoniae, N. meningitidis
do nível de consciência, vômitos, fotofobia pneumoniae
# Exames complementares ATB SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEOS:
Hemoculturas (2 pares) - Ceftriaxona (empírico) Kernig e Brudzinski
Hemograma (plaquetopenia? - Fungo - anfotericina B/fluconazol
leucocitose?) - TB - RIPE, na neuroTB vale a pena
Função renal fazer corticoide
Eletrólitos - Sífilis - penicilina cristalina (a benzatina
Glicemia não atravessa a BHE)
# Punção lombar: exame diagnóstico; - Vírus - Aciclovir (VZV, HSV), Ganciclovir
deve ser realizado rapidamente; exceção: (CMV)
risco de herniação cerebral pela punção
Fatores de risco (levar para a TC):
imunossuprimido, doença prévia do SNC,
convulsão de início recente (últimos 7
dias), papiledema, rebaixamento do nível
de consciência, déficit neurológico focal

Síndrome da veia cava superior Conjunto de sinais (dilatação das veias do Medidas como elevação da cabeça, A principal etiologia é neoplásica
pescoço, pletora facial, edema de repouso, controle do volume administrado Trombose, compressão extrínseca,
membros superiores, cianose) e sintomas e suplementação de oxigênio são invasão direta
(cefaléia, dispnéia, tosse, edema de alternativas válidas até que o diagnóstico
membro superior, ortopnéia e disfagia, seja feito e o tratamento definitivo seja
entre outros) iniciado.
A maioria dos pacientes com SVCS
secundária a neoplasias malignas é
tratada sem necessidade de cirurgia,
através de radioterapia ou quimioterapia
ou através da colocação de stents
endoluminais.

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Síndrome de Stevens-Johnson § Um estágio prodrômico de 1-14 dias é Hidratação Principais: Sulfonamidas, penicilinas,
encontrado em metade dos pacientes, TTO em unidade para queimados quinolonas, cefalosporinas,
caracterizando-se por febre, mal-estar, Profilaxias anticonvulsivantes, alopurinol, AINE
cefaleia, coriza, angina, mialgias,
artralgias
§ Começa com uma erupção eritematosa
maculopapulas, por vezes, morbiliforme,
aparecendo no tronco e na face e
progredindo centrifugamente para as
extremidades
§ As lesões são dolorosas e tendem à
confluência
§ Bolhas, ocasionalmente hemorrágicas
§ Sinal de Nikolsky positivo:
descolamento da epiderme após tração
manual
As lesões mucosas são fundamentais
para a definição clínica da síndrome.
Costumam ser extensas e muito
sintomáticas

Esclerose lateral amiotrófica Degeneração dos neurônios motores (não Riluzol Mais prevalente 55-75 anos
faz alteração sensitiva) Suporte ventilatório
Fraqueza e atrofia, fasciculações e
cãimbras, espasticidade, disartria,
disfagia, dispneia, labilidade emocional
Exames complementares: RM crânio,
eletroneuromiografia, HMG, função renal
e hepática

Síndrome de Guillan-Barre Fraqueza muscular progressiva Ig EV Doença paralítica inflamatória aguda


Arreflexia profunda Plasmaférese causada pela agressão imunomediada do
Variável perda sensitiva SNP
Sintomas motores e sensitivos começam Doença infecciosa aguda precedendo 1-4
nas extremidades dos mmii e ascendem semanas
de maneira simétrica Campilobacter, herpes
LCR com dissociação proteinocitológica Lembrar da poliomielite, que é um dx
Eletroneuromiografia diferencial: déficit motor puro, assimétrico
e com predomínio proximal, LCR com
pleocitose

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Artrite séptica Febre alta Penicilina G, oxacilina, ceftriaxona EV Via hematogênica é a mais comum
Calafrios (3-4 semanas) Local mais comum é o joelho
Flogose articular
Impotência funcional
Líquido sinovial: turvo ou purulento;
leucocitose; diminui glicose
Pedir também hemocultura, cultura do
líquido sinovial

Paracentese Técnica: terço médio da linha entre a


cicatriz umbilical e a EIAS
dx de PBE: > 250 PMN; tto usualmente
com ceftriaxona e albumina

ASCOD A - causality grades for atherothrombosis


S - causality grades for small-vessel
disease
C - causality grades for cardiac pathology
O - causality grades for other causes
D - causality grades for dissection

DRESS Febre, mal-estar, linfadenopatia e Melhora gradual em 6-9 semanas, após a 2-6 semanas após a exposição à droga,
erupção cutânea morbiliforme, que pode suspensão da droga sendo mais comum com os
se tornar confluente e progredir para uma anticonvulsivantes aromáticos (fenotoína)
dermatite esfoliativa e alopurinol
Acometimento hepático em 60-80%

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Profilaxias Para TEV: idade > ou = 40 anos e


mobilidade reduzida + FR sem contra-
indicação
Para úlcera: VM > 48h, coagulopatia,
sepse/choque, IRC, insuficiência
hepática, politrauma, queimadura > 55%
da SC, hx prévia de sangramento
digestivo, uso de AINEs

Apneia obstrutiva do sono Para definir um quadro de apneia CPAP


obstrutiva do sono deve ter 5 ou mais Perda de peso
eventos por hora (mais de 30 configura Evitar uso de álcool e de medicações que
estado grave) relaxam os músculos da via aérea
[parada por 10s]

Síndrome metabólica 3 de 5:
- Circunferência abdominal (> ou = 102
no homem e 88 na mulher)
- TAG > ou = 150
- PA > ou = 130/80
- GJ > ou = 100
- HDL < 40 no homem e 50 na mulher

Gasometria arterial pH 7,35-7,45 PCO2 esperada na acidose metabólica:


pCO2 35-45 1,5 x HCO3 +8
HCO3 22-26 PCO2 esperada na alcalose metabólica:
BE -3 a +3 HCO3 + 15
AG 8-12
PaO2 80-100

Função renal Cockcroft-Gault: (140-idade) x peso / Cr


x 72 (para mulheres, x 0,85)

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

HIV TESTE RÁPIDO ESQUEMA PADRÃO: tenofovir +


ELISA lamivudina + dolutegravir
IMUNOBLOT
WESTERN BLOT

Pancreatite aguda Quadro clínico de dor epigástrica de forte Jejum oral (3-5 dias para formas leves) Etiologias: colelitíase, álcool,
intensidade, contínua, alívio com flexão Monitorização dados vitais hipertrigliceridemia
do tronco sobre a coxa, irradiação para Controle e reposição de líquidos e Mortalidade baseada nos critérios de
dorso, em faixa eletrólitos Ranson e Balthazar
90% acompanhada de náuseas e vômitos Controle da dor (morfina está
Distensão abdominal; parada ou redução contraindicada; preferir meperidina)
na eliminação de fezes e flatos. Pode ter ATB só está indicado em casos mais
dispneia (pela irritação) graves, sendo a escolha os
Febre, hipotensão, defesa muscular, carbapenêmicos
icterícia, distensão
Labs: leucocitose, hiperglicemia,
elevação de PCR, elevação de
transaminases, aumento de amilase e
lipase, redução do cálcio, TAG
Critérios dx (pelo menos 2): dor
característica; amilase ou lipase > ou = 3x
VR; TC (padrão ouro), RM ou US
compatíveis

Pancreatite crônica Amilase/lipase Abstinência alcoólica A forma mais comum é a calcificante


Enzimas hepáticas Fracionamento das refeições crônica, sendo a causa mais comum o
TC Analgesia etilismo
Teste da secretina Reposição de enzimas pancreáticas
Pesquisa de gordura fecal Suplementação de vitaminas lipossolúveis
Determinação da elastase fecal Descompressão ductal endoscópica
pancreática Pancreatectomia
CPRE, colangioRM
Bx se suspeitar de neoplasia

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Hipoparatireoidismo Cálcio baixo Crise aguda: gluconato de cálcio EV Causas: autoimune; cirurgia
PTH baixo ou indetectável Crônica: vitamina D3; calcitriol; carbonato (ex.:tireoidectomia)
Agudamente provoca sinais de de cálcio
hipocalcemia
Cronicamente: catarata, calcificacão dos
gânglios da base, descalcificação
dentária, nefrocalcinose

Hiperparatireoidismo Primário: aumento de FA, aumento de Primário: se sintomático cirurgia. Se - A forma primária é a causa mais
cálcio, redução de fósforo, aumento de assintomático, cirurgia se Ca > 1 mg/dL comum de hipercalcemia ambulatorial
PTH acima do VR, idade < 50 anos, - 89% dos hiperpara primários
Secundário: aumento de PTH com cálcio osteoporose, hipercalciúria ocorrem por adenoma único
normal ou reduzido e fosfato aumentado
(um exemplo é a doença renal)
Terciário: autonomização da hiperplasia
secundária

Psoríase Pápulas eritematoescamosas que § Tópico: formas localizadas ○ Fatores desencadeantes:


confluem formando placas □ Corticoides tópicos - § Estresse emocional
§ Placas eritematoescamosas, bem betametasona 0,05% § Medicamentos -
delimitadas, de tamanhos variados □ Calcipotriol betabloqueadores, sais de lítio, iECA
§ Escamas grandes e de tonalidade § Fototerapia - opção para a terapia da § Infecções - S. pyogenes, HIV
prateada doença moderada a grave ou refratária às Fatores físicos
§ Algumas lesões de psoríase medidas tópicas
apresentam um halo hipocrômico ao redor § Sistêmica
das lesões conhecido como halo de □ Acitretina
Woronoff □ MTX - 15mg/semana
§ Sinal de Auspitz (sinal do orvalho □ Ciclosporina 2,5-3 mg/kg/dia
sanguíneo): após curetagem e remoção § Biológicos: anti-TNF
mecânica das escamas, brotam depois de (etanercept, infliximab e adalimumab),
alguns segundos gotas de sangue da ustekinumab (IL-12 e IL-23), secukinumab
lesão (IL-17)
§ Sinal da vela: destacamento da escama É IMPORTANTE NOTAR QUE O USO DE
§ Fenômeno de Koebner: surgimento de CORTICOSTEROIDE SISTÊMICO PODE
lesões em áreas de trauma cutâneo LEVAR AO REBOTE DA PSORÍASE SE
NÃO USADO ADEQUADAMENTE,
SENDO EM GERAL EVITADO

Síndrome hepatorrenal IRA por intensa vasoconstrição das


arteríolas pré-glomerulares

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Derrame pleural Básico a pedir no líquido: proteínas totais, PMN —> derrame parapneumônico
LDH, Alb, glicose, pH, células Linfócitos —> TB, neoplasia

Esteatose hepática Causas de esteatose hepática: Abuso de Perda de peso Estágios da NAFLD:
álcool. Dieta saudável 1 - esteatose
Hepatites virais. Cessar tabagismo 2 - esteatohepatite
Diabetes. Cessar uso de álcool 3 - fibrose
Sobrepeso ou obesidade. 4 - cirrose
Alterações dos lípides, como colesterol ou
triglicérides elevados.
Drogas, como os corticoides.

Miastenia gravis Avaliação clínica Primeira linha: piridostigmina (Mestinon®) Ac contra o receptor da ACh
- Teste do gelo: 2-5 min. Se melhora > 30-60 mg 4/4h => anticolinesterásico
2mm —> significativo cuidado com crise colinérgica: fraqueza,
- Testes farmacológicos —> bradicardia, sialorreia. TTO em UTI,
anticolinesterásico de ação rápida —> retirar Mestinon®
edrofônio —> inicia com 2 mg injetável Corticosteroide (associado): prednisona
Sensibilidade: 1mg/kg (cuidado com a potencialização
forma ocular: 60-85% do efeito colinérgico)
forma generalizada: 70-95% Timectomia?
Especificidade: falsos positivos Imunossupressores (azatioprina,
- Teste de estimulação repetitiva ciclosporina, ciclofosfamida)
esgota o estoque de ACh —> redução da
amplitude (em especial até o quinto
choque)
decremento maior que 10%
- Testes imunológicos:
Forma ocular S=50-75%
Forma generalizada S=70-95%

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Crise miastênica Insuficiência respiratória associada a Plasmaférese A infecção é a causa mais


fraqueza muscular grave Imunoglobulina frequentemente identificada

Mieloma múltiplo > 10% de plasmócitos na bx de MO Lenalidomida


CRAB: hipercalcemia, rim do mieloma, Talidomida
anemia, lesões líticas
Pico monoclonal de Ig (na eletroforese de
proteínas)

Hipercalcemia Pode ser assintomática Aumento da excreção urinária:


Hipotonia, letargia, constipação, furosemida
poliúria, irritabilidade, encurtamento Diálise
intervalo QT, bloqueio AV, náuseas Diminuição da reabsorção óssea
(pamidronato, calcitonina)
Aumento da deposição de cálcio no osso:
fosfato inorgânico

Hipocalcemia Sinal de Trousseau Corrigir se sintomático ou Ca < 7,5


Sinal de Chvostek (menos específico) Gluconato de cálcio 2 amp 10-20 min EV
Aumento do intervalo QT Se não responder, dosar magnésio
Espasmos, parestesias Lembrar de corrigir a hiperfosfatemia
se presente

Úlceras de pressão

!
Métodos!de!profilaxia:!
●! Com!auxílio!de!equipamentos:!
o! Colchão!adequado!

!
o! Posição!e!inclinação!adequados:!colocar!travesseiros!entre!os!tornozelos,!!abaixo!
das! pernas! (como! protetor! de! calcanhar),! deitar! de! lado! em! ângulo! menor! que!
30°(para!evitar!pressão!no!trocanter!maior),!evitar!elevar!a!cabeceira!>!30!graus!
(evitar!deslizamento!ou!fricção),!
●! Comportamentais:!
o! Troca!de!posição!a!cada!2h!
o! Aumento!da!mobilidade!dos!pacientes!
o! Cuidados!adequados!com!a!pele:!pele!limpa,!seca,!hidratada,!etc!
o! Corrigir!desnutrição!
!

Desfiladeiro torácico Compressão do plexo braquial, a. e v. FST


subclávias Analgesia
Manobra de Adson Cirurgia

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TEMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ANOTAÇÕES

Esclerose múltipla Doença inflamatória, AI, desmielinizante Surto - corticoide - Metilprednisolona 1g Mulheres
com evidência de disseminação no IV 3-5 dia 20 anos
espaço e tempo. Imunomoduladores
Tx autótologo de células tronco

Pode pedir RNM e potencial evocado


visual
Critérios de MacDonald

Perda de peso Causas: demência, depressão, dinheiro,


doenças, crônicas, diarreia, disabsortivas,
neoplasias, infecto-contagiosas

Trombose de seio cavernoso Manobra de compressão do seio Anticoagulação


carotídeo
AngioRNM com ênfase na fase venosa

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Bupropiona para cessação do tabagismo: A terapia com bupropiona deve ser iniciada 7 a 10 dias antes de o paciente
parar de fumar, pois esse é o intervalo necessário para que os níveis terapêuticos do medicamento atinjam o estado de
equilíbrio. A posologia recomendada é 150mg/dia até o terceiro dia de tratamento, elevando a dose para 300 mg/dia (1cp
e outro 8h depois) no quarto dia, mantendo-a por 7 a 12 semanas

Posologia do adesivo de nicotina:


b.1 - Pacientes com escore do teste de Fagerström entre 8 a 10, e/ou tabagista de mais de 20 cigarros
por dia, utilizar o seguinte esquema:
Semana 1 a 4: adesivo de 21mg a cada 24 horas;
Semana 5 a 8: adesivo de 14mg a cada 24 horas;
Semana 9 a 12: adesivo de 7mg a cada 24 horas.
Duração total do tratamento: 12 semanas.
b.2 - Pacientes com escore do teste de Fagerström entre 5 a 7, e/ou tabagista de 10 a 20 cigarros por
dia e que fumam seu 1º cigarro nos primeiros 30 minutos após acordar, utilizar o seguinte esquema:
Semana 1 a 4: adesivo de 14mg a cada 24 horas;
Semana 5 a 8: adesivo de 7mg a cada 24 horas.
Duração total do tratamento: 8 semanas.

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