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sumário

03 Introdução

Personalização e autoestima: como


05 qualificar a experiência de
aprendizagem dos estudantes?

Trilhando uma nova forma de


10 aprender: como despertar a prática
e a consciência afetiva nos estudantes?

Aumento de resultado da escola:


13 abordagens teóricas e práticas

Educação Bilíngue: muito além do


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ensino de outro idioma

18 Depoimentos
Introdução

2ª Jornada Criativa: uma


nova janela para a evolução
do ensino brasileiro
A Rhyzos Educação promoveu no final de outubro sua 2ª Jornada
CriAtiva. Repetindo o sucesso da primeira edição, o evento reuniu
professores, diretores, pesquisadores e representantes de edtechs que
compartilharam experiências com o objetivo de aprimorar a prática
docente e a gestão escolar, somando quase 1.400 inscritos para as três
noites de evento.

A Jornada CriAtiva é indispensável para pôr em prática os valores


e a missão da Rhyzos. Nosso compromisso é com a educação. Por
esse motivo, encorajamos e apoiamos iniciativas que garantam maior
inovação e aprendizagem na escola. Acreditamos que uma nova cultura
educacional pode transformar o Brasil – para melhor – e construir
um futuro mais promissor. E esse trabalho já começou! Quem diz 03
isso não sou eu, mas os participantes da 2ª Jornada CriAtiva, que
compartilharam conosco suas impressões:

“ “O evento trouxe novas


ideias práticas que
“ “O encontro foi
maravilhoso! O tema
comecei a usar nas [dos afetos] é muito
minhas aulas nesta pertinente e, ao mesmo
mesma semana. Eu estava tempo, complexo, mas foi
em busca de dicas atuais abordado de forma clara,
para chamar a atenção fundamentado pelas
dos alunos e incentivar palestrantes e posso
o aprendizado bilíngue dizer que foi até poético!”
e saí do evento bastante
satisfeita. Todos os
assuntos apresentados Elaine Leick
foram pertinentes e
enriquecedoras.”

Giuliana Milene
da Silva Lima
Introdução

“ “As falas dos palestrantes


contribuíram bastante
“ “A Rhyzos proporcionou
conhecimento de qualidade
para a minha formação com profissionais
e me forneceram mais altamente capacitados,
ideias de práticas dando aos educadores
pedagógicas dentro e uma nova visão sobre
fora da sala de aula, de educação, competências
forma mais coletiva e socioemocionais e
dinâmica.” postura do professor. Foi
bem agregador ao meu
desenvolvimento e, sem
Claudia Denise dúvidas, indicarei aos meus
Sacur Marques contatos.”

Gabriela Fernandes
de Almeida

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Para nós, da Rhyzos, ler depoimentos como esses é motivo de orgulho e
combustível para seguir em frente em nossa missão. Estamos sempre de olho
na jornada do educador, seja ela presencial ou remota. E assim seguiremos.

Professores, gestores, pesquisadores, estudantes: a quem chegar este e-book,


eu os convido a seguir em frente. Nas próximas páginas, você terá acesso
a cobertura completa da 2ª Jornada CriAtiva. Também convido vocês a
conhecerem a Academia Rhyzos, onde você encontra os melhores cursos
para aperfeiçoar sua experiência em sala de aula. Você vai se surpreender.

Boa leitura!

Maria Cláudia Amaro


CEO da Rhyzos Educação
Personalização
e autonomia:
como qualificar
a experiência de
aprendizagem
dos estudantes?

Mediação
Thuinie Daros
diretora de planejamento
acadêmico na Vitru Educação

Convidados
Danilo Yoneshige
co-fundador da Layers Education

Debora Noemi
diretora de tecnologias
educacionais na Happy

Clique aqui e assista o debate completo


no YouTube da Rhyzos Educação.
O
objetivo do professor
em sala de aula deve
ser o de oferecer a
melhor experiência
ao estudante. Um
dos caminhos para isso é o conceito
conhecido como personalização da
aprendizagem – isto é, a adaptação do
ensino para que faça sentido à realidade
de cada aluno. O tema sempre foi
importante e ganhou (ainda mais) fôlego
depois da pandemia à medida que a
adesão das ferramentas tecnológicas
cresceu no ensino básico.

Contudo, é preciso lembrar, antes


de mais nada, que tecnologia
e personalização não são
necessariamente sinônimas. “A
tecnologia veio por emergência e não
com o objetivo de preencher lacunas e
personalizar”, explicou o co-fundador da
Layers Education, Danilo Yoneshige,
durante a 2ª edição da Jornada
No livro “Jardim de Infância para a
Vida Toda”, o pesquisador Mitchel
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CriAtiva Rhyzos Educação.  Resnick, do Instituto de Tecnologia
de Massachusetts (MIT, na sigla em
Para inovar na educação, segundo inglês), resumiu bem: personalizar é dar
Yoneshige, é preciso ir além da mais opções para os alunos durante
tecnologia. “Nem sempre os recursos o processo de aprendizagem. Com
tecnológicos estarão disponíveis. trilhas de ensino diferentes, o professor
Estratégias como utilizar avaliações aumenta a inclusão e estimula os
tradicionais para medir a aprendizagem alunos a exercitar a autonomia – uma
ou o uso de metodologias ativas, importante competência para o
como sala de aula invertida, também século 21.
contribuem à personalização”,
defendeu.
Metodologias ativas
Entre as maneiras mais promissoras
de personalizar o ensino e
desenvolver a autonomia dos alunos
está o uso de metodologias ativas.
Tratam-se de estratégias que colocam
o estudante como protagonista do
próprio aprendizado, em um processo
de construção de conhecimentos. Em
busca de soluções para atividades
propostas pelo professor, os alunos
assumem o controle das ações —
pesquisam, refletem, conversam,
colaboram, criam, arriscam,
decidem, erram, avaliam, descobrem,
aprendem. É uma nova forma de
aprender, que exige novos métodos
de ensinar.

Um desses métodos é a
aprendizagem baseada em
projetos. Também conhecida pelas
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siglas ABP e PBL (do inglês project
based learning). A aprendizagem
baseada em projetos é uma
metodologia ativa que preza por
unir a teoria e a prática. Nela, o ato
mecânico de anotar e decorar a aula
expositiva do professor dá lugar
à investigação prática, pois a PBL
concede aos alunos a oportunidade
de identificar problemas e agir de
maneira colaborativa em busca
de uma solução. Ao fim da etapa,
os alunos são estimulados a
criar um projeto (a solução do
problema), o que certamente torna
a aprendizagem mais significativa,
com personalização e alto nível de
autonomia.
A diretora de tecnologias educacionais da Happy, Débora Inouye, também
mencionou as metodologias ativas como ferramentas de personalização
da aprendizagem, tornando-a mais significativa e memorável. Certa vez, os
estudantes foram desafiados a encontrar maneiras de solucionar problemas de
higiene bucal a convite da empresa P&G. A proposta era que eles identificassem
maneiras de levar informações para pessoas que não escovam seus dentes. As
propostas variaram muito – e partiram do próprio interesse dos educandos.

“É importante que os alunos sejam estimulados a encontrar soluções reais


para problemas reais, conectando-se com o seu entorno”, explica Debora. “A
personalização, nesse caso, se dá porque existem diferentes papéis dentro de
um projeto e eles podem ser revezados ao longo do ano. Então, se um estudante
gosta de artes, pode se responsabilizar pelo layout de um aplicativo, enquanto
aquele mais voltado à tecnologia faz a parte da programação, por exemplo.”

Âncora: a PBL bem fundamentada

Qualquer construção precisa de fundações firmes para se manter


em pé. Também é assim com a aprendizagem baseada em 08
projetos. Um embasamento de qualidade é o que vai sensibilizar o
aluno e atrair seu interesse. Gerar envolvimento com o problema
é, inclusive, ponto central no sucesso da metodologia. O ideal é
abordar um problema que faça parte do cotidiano do alunado.
Esse problema pode ser apresentado por meio de narrativas
simples de um a dois parágrafos, trechos de uma notícia ou de
um vídeo. Outra possibilidade é trazer o debate levantado por um
membro da sociedade (um representante da comunidade,
por exemplo).

Leia mais: Como planejar uma boa âncora


para a Aprendizagem Baseada em Projetos
Tecnologia para
personalizar

A
lém das metodologias É por isso que Danilo Yoneshige,
ativas (ou junto com da Layers, ofereceu uma visão
elas), a tecnologia é realista sobre as possibilidades
outra forte aliada da de personalização na 2ª Jornada
personalização do CriAtiva: “Nem sempre será
ensino. A educadora Debora Inouye, possível utilizar tecnologias. Mas
por exemplo, costuma lançar mão da as estratégias podem iniciar pelos
chamada gamificação – a estratégia que métodos tradicionais, como a própria
aplica a mecânica e a estética dos jogos avaliação. É ela que mostrará quais os
digitais para aprimorar o aprendizado. pontos fracos e fortes dos alunos em
Segundo ela, a metodologia não só determinado conteúdo. Dessa forma, o
aproxima os alunos do conteúdo da professor pode começar a avaliar novas
aula como também permite observar o formas de apresentar os assuntos
desenvolvimento pessoal de cada um. previstos no plano de aula”.
Como consequência, torna-se mais fácil
identificar o que precisa ser revisado ou 09
aprofundado.

Assim como a PBL, a gamificação


tem ganhado espaço crescente nas
escolas, especialmente as da rede
privada. O ensino público enfrenta
mais resistência não necessariamente
pela falta de interesse, mas em razão
da escassez de recursos. Para se ter
ideia, uma pesquisa realizada pelo
Centro Regional de Estudos para o
Desenvolvimento da Sociedade da
Informação constatou que 93% das
instituições públicas municipais,
estaduais e federais tiveram dificuldade
para manter as atividades remotas
durante a pandemia.
Trilhando uma
nova forma de
aprender: como
despertar a prática e
a consciência afetiva
nos estudantes?

Mediação
Karina Tomelin
diretora de inovação
e qualidade da B42

Convidados
Catarina Gonçalves
professora da UFPE

Carolina Campos
fundadora da Vozes da Educação

Clique aqui e assista a íntegra do encontro.


O
psicanalista inglês Donald Winnicott (1896 – 1971) trabalhou com
crianças e adolescentes – e sua experiência foi posteriormente
transformada em livros, como “O Brincar e a Realidade”. Em suas
observações, Winnicott pontuou que o ser humano se desenvolve
a partir dos seus vínculos. O primeiro deles, com a mãe/família,
é pautado pela dependência total. Já a independência – ou, em outras palavras, a
autonomia – é alcançada em espaços coletivos como a escola. Ao mesmo tempo que
promove uma integração maior com o mundo, a escola ajuda a criança a estabelecer
a diferença e o respeito entre o “eu” e o “outro”.

A escola como espaço de socialização


e desenvolvimento de competências
cuidados com a saúde mental em sala
de aula.
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socioemocionais foi um dos temas do
segundo encontro da Jornada CriAtiva A Organização Mundial da Saúde
de 2022. Para a pedagoga e professora (OMS) compreende o conceito de
da Universidade Federal de Pernambuco “saúde” como um “estado de completo
(UFPE), Catarina Gonçalves, as tão bem-estar físico, mental e social”.
faladas soft skills estão diretamente Ou seja, além de manter um corpo
relacionadas a “interações sociais e saudável, é necessário cuidar da
individuais nas perspectivas cognitiva, mente e das relações com o outro e
emocional e comportamental”. com o mundo. “A saúde se dá em três
eixos: físico, social e emocional. Se um
Para que as relações sociais sejam aluno está com fome ou mentalmente
construídas de forma saudável e, adoecido, isso vai atrapalhar sua
desse modo, contribuam para o aprendizagem. É necessário dar atenção
desenvolvimento dos estudantes, é a isso antes de prosseguir com o
importante que a escola seja um local conteúdo”, afirmou Carolina Campos,
de acolhimento. Por esse motivo, surge fundadora da consultoria de inteligência
o debate sobre como promover os educacional Vozes Educação.
7 caminhos para criar um ambiente escolar saudável

A liderança, a gestão e os projetos precisam evidenciar


a preocupação da escola com a saúde mental do seu
1 ecossistema (incluindo alunos, professores e demais
funcionários);  

Uma vez que a escola é um ambiente plural, deve


2 promover os valores de respeito e diversidade;  

É necessária uma ação precoce e um suporte direcionado


3 em questões de saúde mental e bem-estar, contando
com o apoio da rede de proteção da escola; 

Assuntos como bem-estar e saúde mental precisam fazer


parte do currículo escolar – e, além disso, os professores
4 e funcionários devem receber formação continuada sobre
o assunto; 
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É importante promover a aprendizagem e o bem-estar


5 dos educadores;  

Os alunos precisam ter voz e ser convidados a participar


6 das decisões escolares, como em um conselho escolar; 

Todo um ecossistema pode e deve estar relacionado à


7 escola: pais, comunidade escolar e rede de proteção. 
Aumento de
resultado da escola:
abordagens teóricas
e práticas

Mediação
Marina Cordaro Camargo
sócia da Corus Consultores

Convidados
Fernando Barão
sócio-consultor da Corus Consultores

Mario Gomide
gestor do Colégio Radial

Clique aqui para assistir a gravação


completa do evento no canal da Rhyzos.
E
m maio de 2021,
em meio à
pandemia, as
escolas privadas
haviam perdido
cerca de um terço dos seus alunos.
Os dados apurados por
consultorias especializadas
também indicaram que as
instituições de pequeno e médio
porte estavam entre as mais
afetadas. Os motivos para a grande
evasão incluíram principalmente as
dificuldades econômicas
ocasionadas no período – que
impediam o pagamento dos
valores das mensalidades.

Reverter essa tendência se tornou


um desafio e tanto para os
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gestores escolares de todo o país.
Felizmente, o cenário escolar foi se
recuperando ao longo de 2022.
está mudando na maioria das
instituições: “A inadimplência já
está voltando aos níveis anteriores
à pandemia e o número de
matrículas está crescendo. Se a
situação está diferente na sua
escola, é necessário olhar para
dentro, identificar os problemas e
encontrar soluções”, afirmou
Fernando Barão, sócio da Corus
Consultores, no último dia da
2ª Jornada CriAtiva Rhyzos
Educação.
De acordo com o especialista, em consideração que o público-alvo
diferentemente do que ocorre da instituição (estudantes a partir do
em outros produtos e serviços, a 5º ano do Ensino Fundamental) são
competição no setor educacional nativos digitais e isso tornaria o ensino
está mais relacionada à qualidade do mais atrativo para eles; 
que ao preço. Por isso, a recuperação
econômica deve levar em consideração Gestão de recursos: para manter
o investimento em melhorias. “Em um o modelo de negócios rentável,
mercado tão pulverizado, é sempre a Gomide reorganizou o investimento de
diferenciação que traz destaque a um recursos. Assim, manteve os custos
negócio. No pós-pandemia, isso se semelhantes aos que já existiam antes
tornou ainda mais evidente. de implementar as melhorias;  

A exigência dos clientes aumentou Distribuição de bolsas de


e oferecer soluções criativas é estudo: ao invés de realizar provas
fundamental”, explicou. para a oferta de bolsas de estudo,
é realizada uma entrevista com o
Com a consultoria de Barão, o gestor aluno. Primeiro, para que o estudante
escolar Mario Gomide implantou conheça o perfil da escola e, segundo,
iniciativas criativas no Colégio Radial, para que a instituição o conheça. A
localizado na capital paulista. E, escolha é baseada na empatia, em que
agora, está colhendo os frutos desse a família e o colégio compreendem as 15
investimento. necessidades de ambos; 

Gomide avalia que, durante os últimos Benefícios para quem


quatro anos, a instituição não apenas paga o valor integral: as
reverteu a perda de rentabilidade como famílias que conseguirem pagar
aumentou os lucros. Para obter esse integralmente as mensalidades são
resultado, delimitou quais seriam os abonadas dos valores das atividades
objetivos e fez um estudo analítico extracurriculares. Dessa forma, os
sobre tudo que era oferecido no estudantes podem se inscrever
mercado. Tanto a concorrência quanto gratuitamente em quantas desejarem;  
instituições no exterior entraram no
estudo. Foi a partir desse mapeamento Diferenciais: para manter a escola
que o Colégio Radial criou soluções competitiva e atrativa para novos
diferenciadas, que incluem: estudantes, o Colégio Radial oferece
viagens internacionais aos estudantes
Investimento em tecnologia: o e a possibilidade de estarem em
Colégio Radial substituiu os contato direto com a língua inglesa
materiais pedagógicos físicos por para além do período dedicado
ferramentas digitais. A escolha levou à disciplina.
Educação Bilíngue:
muito além do
ensino de outro
idioma

Mediação
Lígia Gomes do Valle
doutora em Letras e CEO da DGA Acadêmico

Convidados
Caroline Siqueira
coordenadora pedagógica do Jardim
Escola Balãozinho Mágico

Vicente Vieira
co-fundador da Manifesto Games
e da Plataforma Geppetto

Clique aqui para assistir ao vídeo do debate.


D
e acordo com a alunos em contato com o inglês na
Base Nacional maior parte do currículo, de forma
Comum Curricular interdisciplinar. Ou seja, aprendendo
(BNCC), o ensino inglês por meio de matérias como
da língua inglesa é matemática, geografia ou educação
obrigatório a partir dos anos finais física. Em síntese, essa é a premissa
do ensino fundamental. Ou seja, a dos sistemas de ensino bilíngue.
partir do 6° ano, todas as escolas
brasileiras devem ter o inglês na Para Lígia Gomes do Valle,
grade curricular. Mas percebendo mediadora de um dos encontros
que os pais buscam colocar os filhos ocorridos na 2ª Jornada CriAtiva
em instituições onde as crianças Rhyzos Educação, a fórmula
são treinadas para viver em uma “tradicional” no ensino de idiomas já
sociedade globalizada e desenvolver não faz mais sentido. “Não adianta
diferenciais competitivos para o trabalhar de forma engessada.
mercado de trabalho, o inglês tem É necessário usar ferramentas
deixado de ocupar uma única aula. diferentes. Afinal, o aluno precisa
ter motivação, interagir com o outro
Em vez do ensino restrito como e conquistar a autonomia nesse
disciplina, um número crescente de processo de aprendizado”, explica.
escolas tem optado por colocar os

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Caroline Siqueira, do Jardim Escola o assunto, consegue ter uma melhor
Balãozinho Mágico, utiliza o sistema dimensão quando o mesmo tema é
TWICE para promover o ensino abordado também nas aulas de inglês,
bilíngue desde a Educação Infantil por exemplo.  
até o final do Ensino Fundamental
I. “Consigo ver muitos resultados Aqui, a tecnologia também pode
positivos. A interação entre professor e se fazer presente. É o que reforçou
aluno melhora, assim como a resposta Vicente Vieira, da plataforma
dos educandos aos estímulos e aos Geppetto. “Paulo Freire comentava
conteúdos”, avalia a professora. muito sobre a importância de o
ensino passar necessariamente
Conforme Caroline, a introdução pelo reconhecimento da identidade
ao bilinguismo deve ser realizada dos alunos. Hoje, essa identidade
o quanto antes no processo de tem como uma das facetas
escolarização. “Antes dos 7 anos de o relacionamento digital e as
idade, o cérebro da criança está muito tecnologias”, disse.
mais apto à neuroplastia, muito mais
ativo. Isso auxilia muito na aquisição
de idiomas.”. Ela afirma que a evolução
das crianças da Balãozinho Mágico
é nítida. Apesar disso, a escola ainda
se preocupa em romper com os
receios dos pais e responsáveis. Daí a 18
realização semestral de aulas abertas
para que eles possam compreender
como funciona a metodologia. “[Os
pais] ficam encantados com a forma
lúdica com a qual os assuntos são
abordados, utilizando diferentes
recursos para abranger as diversas
maneiras de aprender”, pontua.  

Outro benefício do ensino bilíngue,


apontado por Caroline Siqueira,
está no campo da cognição. Afinal,
as disciplinas da escola não são
trabalhadas de maneira isolada, mas
integradas. Se um aluno aprendeu
sobre algo na aula de História, mas
não compreendeu completamente
Nesse sentido, o destaque vai para a já mencionada gamificação – excelente
recurso para o processo de ensino bilíngue. Trata-se da adaptação de conteúdos,
serviços e atividades para o formato de jogos – o que cria uma experiência mais
eficaz e imersiva aos estudantes. “Existem diferentes objetivos ao se utilizar
plataformas gamificadas”, continuou Vieira. Em primeiro lugar, para melhorar a
própria experiência da aula e torná-la atrativa – é o que acontece com o Kahoot,
por exemplo. “Outra possibilidade é utilizar essas ferramentas para promover
as trocas entre colegas, estimulando relações que, atualmente, já são bastante
mediadas pela tecnologia”, avaliou.

Leia mais: O avanço do ensino bilíngue no Brasil.


E os benefícios para escolas e estudantes

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Sobre a Rhyzos Educação
Fundada em 2017, a Rhyzos é uma holding do setor de educação que
se dedica à transformação positiva do ensino, a partir do estímulo à
capacitação e à adoção de novas metodologias.

A marca mantém o Portal Rhyzos (www.rhyzos.com), atualizado


permanentemente com matérias e entrevistas sobre pautas ligadas à
vanguarda do aprendizado. Outra ação de conteúdo é a newsletter
Conexão Rhyzos. O informativo mensal é assinado por Maria Cláudia
Amaro, ex-presidente do Conselho Deliberativo da TAM e fundadora da
Rhyzos. A news faz uma curadoria dos principais assuntos abordados
no mercado de educação, compilando trechos de matérias e links
instrutivos.

A qualificação dos educadores está entre as bases do trabalho da


Rhyzos. Aqui, o destaque vai para a Academia Rhyzos, uma 20
plataforma virtual de capacitação que oferece cursos ágeis para
professores e gestores. As aulas são elaboradas em parceria com
professores e especialistas, apresentando temas que nem
sempre são tratados na formação tradicional.

Além disso, a Rhyzos engloba o Twice, um sistema


de ensino bilíngue. Estruturada como uma rede de
franquias, a marca disponibiliza às escolas uma
abordagem completa para o aprendizado da língua
inglesa. A metodologia inclui treinamento dos professores,
material didático, recursos lúdicos e pedagógicos. O
suporte também contempla a implantação do sistema e
das rotinas de operação.
Tel: 55 11 5032-1033
E-mail: faleconosco@rhyzos.com

rhyzos.com

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